Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
Será que esta praça necessita assim de tanta discussão? Não seria melhor só olhar para ela com os olhos bem abertos e constatar que bastam uns pequenos retoques para manter a sua simples grandeza?
A primeira função das praças não é servirem para fazer postais, para mostrar monumentalidade. Servem fundamentalmente para a utilização colectiva pelas pessoas. São para as pessoas. Devem ser local de encontro e devem favorecer principalmente esse aspecto; de convívio colectivo; de ajuntamento em dias especiais para actividades que são o reflexo da nossa cultura, da nossa civilidade; e também local de mero passeio e encontro casuístico.
Espero que esta nova tentativa de dar alma à nossa praça - a principal do país - não fique pela proposta, mas também que não venha com complexidades mirabolantes só para fazer postais “bonitos”: que dê a possibilidade ao povo de a frequentar; que crie condições para isso e seja simples como a forma geométrica que a define. E não vejo melhor proposta que a da arborização envolvente, do tipo da que já lá esteve no início do séc. XX, e liberta de alguma forma o núcleo central, para concentrações à sua escala.
Assim, não estragam muito dinheiro e motivam a sua frequência, dão-lhe vida com grande simplicidade, dão-lhe a alma que lhe roubaram.
Os nossos vizinhos Espanhóis fazem uma enorme utilização da praça, com muito mais convívio, com mais cultura. Têm muitas: não é por acaso. Quase todas elas têm árvores e não perdem a escala, nem a monumentalidade: propiciam a comunhão humana desses espaços, dão-lhe carácter e a capacidade de utilização nos termos para que são construídas.
O comentário anterior tem toda a razão quando diz que a intervenção deve ser muito simples. O que tem que ser conseguido é a motivação e a fruição da praça pelas pessoas. Coloquem-lhe árvores, com conta peso e medida, e as pessoas vão utilizá-la como a melhor sala de estar do país. O local em si merece-o e as pessoas também. Não são precisos arabescos nem outras pelintrices.
Não sei se com tanta ideia já passearam, a pé, pelo Terreiro do Paço. Ficamos encandeados com os candeeiros encastrados no pavimento (caríssimos e de difícil manutenção)uma agressão ao transeunte. Um "projecto" de iluminação, uma "ideia" que só serve para afastar as pessoas e para gastar dinheiro. Deviam ser removidos IMEDIATAMENTE (também frente à Estação do Rossio, no monumento a D. Pedro IV e noutros locais) E o Rossio, não esquecer o Rossio, essa sim uma praça equivalente à de Salamanca ou Mayor de Madrid, continua com fraca iluminação, bancos de pedra, e sem vida depois das 20h.
Será que esta praça necessita assim de tanta discussão? Não seria melhor só olhar para ela com os olhos bem abertos e constatar que bastam uns pequenos retoques para manter a sua simples grandeza?
ResponderEliminarA primeira função das praças não é servirem para fazer postais, para mostrar monumentalidade.
ResponderEliminarServem fundamentalmente para a utilização colectiva pelas pessoas.
São para as pessoas.
Devem ser local de encontro e devem favorecer principalmente esse aspecto; de convívio colectivo; de ajuntamento em dias especiais para actividades que são o reflexo da nossa cultura, da nossa civilidade; e também local de mero passeio e encontro casuístico.
Espero que esta nova tentativa de dar alma à nossa praça - a principal do país - não fique pela proposta, mas também que não venha com complexidades mirabolantes só para fazer postais “bonitos”: que dê a possibilidade ao povo de a frequentar; que crie condições para isso e seja simples como a forma geométrica que a define.
E não vejo melhor proposta que a da arborização envolvente, do tipo da que já lá esteve no início do séc. XX, e liberta de alguma forma o núcleo central, para concentrações à sua escala.
Assim, não estragam muito dinheiro e motivam a sua frequência, dão-lhe vida com grande simplicidade, dão-lhe a alma que lhe roubaram.
Os nossos vizinhos Espanhóis fazem uma enorme utilização da praça, com muito mais convívio, com mais cultura. Têm muitas: não é por acaso.
Quase todas elas têm árvores e não perdem a escala, nem a monumentalidade: propiciam a comunhão humana desses espaços, dão-lhe carácter e a capacidade de utilização nos termos para que são construídas.
O comentário anterior tem toda a razão quando diz que a intervenção deve ser muito simples.
O que tem que ser conseguido é a motivação e a fruição da praça pelas pessoas. Coloquem-lhe árvores, com conta peso e medida, e as pessoas vão utilizá-la como a melhor sala de estar do país. O local em si merece-o e as pessoas também.
Não são precisos arabescos nem outras pelintrices.
Nem mais! Completamente de acordo.
ResponderEliminarFalta os torreões na praça do comercio!!!!!!!!!
ResponderEliminarConstrução imediatamente.
Não sei se com tanta ideia já passearam, a pé, pelo Terreiro do Paço.
ResponderEliminarFicamos encandeados com os candeeiros encastrados no pavimento (caríssimos e de difícil manutenção)uma agressão ao transeunte.
Um "projecto" de iluminação, uma "ideia" que só serve para afastar as pessoas e para gastar dinheiro. Deviam ser removidos IMEDIATAMENTE (também frente à Estação do Rossio, no monumento a D. Pedro IV e noutros locais)
E o Rossio, não esquecer o Rossio, essa sim uma praça equivalente à de Salamanca ou Mayor de Madrid, continua com fraca iluminação, bancos de pedra, e sem vida depois das 20h.