Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
Eu metia ali sobreiros:-)), depois tirava a cortiça e metia a apelação de origem controlada Terreiro do Paço, seria a cortiça mais cara e mais chic de Portugal.LOL:-))))).
Mas por alma de quem é que árvores ali no Terreiro do Paço fazem perder leitura e imponência? Pelas fotografias e na minha modesta opinião, acho que até ficavam muito bem, melhor do que agora está.
Perdia leitura e imponência, isso sim, era quando servia de parque de automóveis.
Pouco tempo depois de Salazar subir ao poder, foi ordenado o ABATE das árvores da Praça do Comércio. A primeira República acarinhou as árvores, o Estado Novo destrui-as! A praça é tão monumental que aguenta muito bem um alinhamento de árvores, dispostas em U aberto sobre o Tejo.
E agora o governo quer instalar tendas para "ensombramento"! Árvores ou tendas? Estas imagens são convincentes e falam por si.
Só se forem sobreiros ou azinheiras, que com as tais alterações climáticas nada mais se aguenta ali senão com muita, mas muita rega. E isso se calhar não será lá muito "verde"...
Terreiro do Paço recebe 45 "jardins portáteis"O Terreiro do Paço vai acolher 45 “jardins-portáteis” de oliveiras concebidos pelo artista plástico Leonel Moura, adquiridos pela Câmara de Lisboa por cerca de 70 mil euros.
um bocadito de verde não faz mal nenhum numa praça tão grande
ou não me digam que, para não estragar a monumentalidade da praça, em vez de árvores fica melhor umas tendas e toldos manhosos e carrinhas das farturas, sem abrigo nas arcadas e carros dos ministros á porta?
E depois, à semelhança do que já se pratica agora aos domingos, aqueles carros da CML com plataformas elevatórias podem poisar os cidadãos que assim o pretenderem em cima das árvores.
Parabéns ao Paulo Ferrero pela publicação das fotos - são bem representativas daquilo para que serve uma praça: é um local de encontro das pessoas; de convívio colectivo; de ajuntamento em dias especiais para actividades que são o reflexo da nossa cultura, da nossa civilidade; ou apenas local de mero passeio e encontro casuístico. Ou seja: é um espaço para ser utilizado pelas pessoas. E para poder ser efectivamente utilizado tem que ser acolhedor, não pode ser um local árido nos termos em que foi transformado tal como o conhecemos. Que lhe falta? o conforto e a sombra que é dada pelas árvores. Tal como se vê na última foto, as pessoas estão aí, junto às árvores, num dia comum. Os nossos vizinhos Espanhóis fazem uma enorme utilização da praça, com muito mais convívio, com mais cultura. Têm muitas: não é por acaso. Quase todas elas têm árvores e não perdem a escala, nem a monumentalidade: propiciam a comunhão humana desses espaços, dão-lhe carácter e capacidade de utilização nos termos para que são construidas as praças. Com grande simplicidade. A primeira função das praças não é servir para fazer postais e mostrar monumentalidade - servem para a sua utilização colectiva pelas pessoas - devem ser o local de encontro e favorecer principalmente esse aspecto. Espero que esta nova tentativa de dar alma à nossa praça - a principal do país - não fique pela proposta, mas também não venha com complexidades mirabulantes para fazer apenas postais: que dê a possibilidade ao povo de a frequentar; que crie condições para isso e seja simples como a forma geométrica que define esta praça. E não vejo melhor proposta que a arborização envolvente, do tipo da que já lá esteve e que liberta o núcleo central para concentrações à escala da praça. Não estragam muito dinheiro e motivam a sua frequência, dão-lhe vida.
Se não plantarem árvores, a Vodafone, a Seat, a Coca Cola e outras que tais irão plantar a sua presença inconveniente na Praça do Comércio. Será por isso que poucos estão interessados em plantar árvores?
Eu acho que a praça é tão inóspita que aguenta perfeitamente as árvores que teriam era de ser aparadas como acontece na antiga place Royale, (mais tarde des Vosges em paris...mas que davam frecura à Praça davam!
Eu gosto muito de arvores, mas na minha opinião a praça com as arvores perde leitura e Imponência
ResponderEliminarainda bem que alguem as tirou....
Eu gosto muito de arvores, mas na minha opinião a praça com as arvores perde leitura e Imponência
ResponderEliminarainda bem que alguem as tirou....
Uma coisa é serem (ou não) republicaanas.
ResponderEliminarOutra, completamente diversa, é aquela praça ficar «melhor» (ou não) com as árvores lá plantadas.
acho que as árvores ficavam muito bem.
ResponderEliminarse for um espécie de pequeno porte ficam muito bem.
ou então, uma oliveiras em vasos, que não tirariam nenhuma visão á praça
Eu metia ali sobreiros:-)), depois tirava a cortiça e metia a apelação de origem controlada Terreiro do Paço, seria a cortiça mais cara e mais chic de Portugal.LOL:-))))).
ResponderEliminarMas por alma de quem é que árvores ali no Terreiro do Paço fazem perder leitura e imponência? Pelas fotografias e na minha modesta opinião, acho que até ficavam muito bem, melhor do que agora está.
ResponderEliminarPerdia leitura e imponência, isso sim, era quando servia de parque de automóveis.
Tem razão Júlia...
ResponderEliminarGostei.
ResponderEliminarPouco tempo depois de Salazar subir ao poder, foi ordenado o ABATE das árvores da Praça do Comércio. A primeira República acarinhou as árvores, o Estado Novo destrui-as! A praça é tão monumental que aguenta muito bem um alinhamento de árvores, dispostas em U aberto sobre o Tejo.
ResponderEliminarE agora o governo quer instalar tendas para "ensombramento"! Árvores ou tendas? Estas imagens são convincentes e falam por si.
ficam mesmo muitoo bem!!
ResponderEliminare com as alterações climáticas bem precisamos de sombra lá!
Só se forem sobreiros ou azinheiras, que com as tais alterações climáticas nada mais se aguenta ali senão com muita, mas muita rega. E isso se calhar não será lá muito "verde"...
ResponderEliminarSó faltava mesmo termos a primeira e unica grande praça de Europa rodeada de arvores.
ResponderEliminarTerreiro do Paço recebe 45 "jardins portáteis"O Terreiro do Paço vai acolher 45 “jardins-portáteis” de oliveiras concebidos pelo artista plástico Leonel Moura, adquiridos pela Câmara de Lisboa por cerca de 70 mil euros.
ResponderEliminarhttp://www.destak.pt/artigos.php?art=27242
ou isso.
ResponderEliminarum bocadito de verde não faz mal nenhum numa praça tão grande
ou não me digam que, para não estragar a monumentalidade da praça, em vez de árvores fica melhor umas tendas e toldos manhosos e carrinhas das farturas, sem abrigo nas arcadas e carros dos ministros á porta?
E depois, à semelhança do que já se pratica agora aos domingos, aqueles carros da CML com plataformas elevatórias podem poisar os cidadãos que assim o pretenderem em cima das árvores.
ResponderEliminarUm must para qualquer visitante.
Venham as árvores!
ResponderEliminarParabéns ao Paulo Ferrero pela publicação das fotos - são bem representativas daquilo para que serve uma praça: é um local de encontro das pessoas; de convívio colectivo; de ajuntamento em dias especiais para actividades que são o reflexo da nossa cultura, da nossa civilidade; ou apenas local de mero passeio e encontro casuístico.
ResponderEliminarOu seja: é um espaço para ser utilizado pelas pessoas.
E para poder ser efectivamente utilizado tem que ser acolhedor, não pode ser um local árido nos termos em que foi transformado tal como o conhecemos.
Que lhe falta? o conforto e a sombra que é dada pelas árvores. Tal como se vê na última foto, as pessoas estão aí, junto às árvores, num dia comum.
Os nossos vizinhos Espanhóis fazem uma enorme utilização da praça, com muito mais convívio, com mais cultura. Têm muitas: não é por acaso.
Quase todas elas têm árvores e não perdem a escala, nem a monumentalidade: propiciam a comunhão humana desses espaços, dão-lhe carácter e capacidade de utilização nos termos para que são construidas as praças.
Com grande simplicidade.
A primeira função das praças não é servir para fazer postais e mostrar monumentalidade - servem para a sua utilização colectiva pelas pessoas - devem ser o local de encontro e favorecer principalmente esse aspecto.
Espero que esta nova tentativa de dar alma à nossa praça - a principal do país - não fique pela proposta, mas também não venha com complexidades mirabulantes para fazer apenas postais: que dê a possibilidade ao povo de a frequentar; que crie condições para isso e seja simples como a forma geométrica que define esta praça.
E não vejo melhor proposta que a arborização envolvente, do tipo da que já lá esteve e que liberta o núcleo central para concentrações à escala da praça. Não estragam muito dinheiro e motivam a sua frequência, dão-lhe vida.
o que se devia de palnat eram couves galegas na praça e tirar dali aqula estatua medonha...
ResponderEliminarSe não plantarem árvores, a Vodafone, a Seat, a Coca Cola e outras que tais irão plantar a sua presença inconveniente na Praça do Comércio. Será por isso que poucos estão interessados em plantar árvores?
ResponderEliminara câmara de lisboa é a pior "marca", pois é a que tem dado o pior exemplo na ocupação & exploração abusiva deste espaço hiper-histórico do país!
ResponderEliminarÁRVORES SIM!
ResponderEliminarEu acho que a praça é tão inóspita que aguenta perfeitamente as árvores que teriam era de ser aparadas como acontece na antiga place Royale, (mais tarde des Vosges em paris...mas que davam frecura à Praça davam!
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