In Site da RAVE
«ENQUADRAMENTO
As primeiras análises revelaram que a questão sobre a entrada em Lisboa da linha de Alta Velocidade proveniente do Porto pela margem esquerda do Tejo ou pela direita era, efectivamente, pertinente, razão pela qual o Governo, em Dezembro de 2005, incumbiu a RAVE de estudar comparativamente as duas hipóteses.
Os resultados dos estudos realizados permitiram concluir que a solução pela margem esquerda era menos vantajosa na esmagadora maioria dos critérios de análise, com especial destaque para a funcionalidade, capacidade e atractividade do sistema ferroviário. Também em termos financeiros os estudos revelaram que, quando ponderados a totalidade dos custos – não só os de construção, mas também os de operação e manutenção – bem como as receitas, a opção pela margem esquerda apresentava um resultado líquido inferior em cerca de 600 milhões de euros.
Face aos resultados obtidos, foi proposto a adopção do traçado pela margem direita do Tejo. Esta proposta foi consagrada nas Orientações Estratégicas do Sector Ferroviário, as quais foram sujeitas a consulta pública no final de 2006. [...]»
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