Agora que entra de novo em debate público a questão do acesso mecânico ao Castelo a partir da Baixa, seria interessante recordar um elevador já desaparecido, conhecido como "da Biblioteca", e que ligava o Largo de São Julião (hoje Praça do Município) ao Largo da Biblioteca Pública (hoje da Academia de Belas-Artes). Elevava-se 40 metros acima do solo, tinha um passadiço sobre a Calçada de São Francisco, movia-se por contra-peso de água, foi o sétimo elevador a ser construído na cidade, sob projecto de Raoul Mesnier de Ponsard. Inaugurado em 1897, esteve em actividade até 1915, sendo a estrutura desmantelada cinco anos depois.
“Quem vinha das repartições, da rua do Arsenal, da Baixa e não estava para subir a rua Nova do Almada, porque pela calçada de São Francisco raros se aventuravam, por ser íngreme combro, metia-se no ascensor”, dizia-se na revista Arquivo Nacional, de 23 de Setembro de 1932.
Construído pela iniciativa privada, acabou por falta de clientela. E hoje, não seria tão ou mais necessário? E não teria mais clientes?
“Quem vinha das repartições, da rua do Arsenal, da Baixa e não estava para subir a rua Nova do Almada, porque pela calçada de São Francisco raros se aventuravam, por ser íngreme combro, metia-se no ascensor”, dizia-se na revista Arquivo Nacional, de 23 de Setembro de 1932.
Construído pela iniciativa privada, acabou por falta de clientela. E hoje, não seria tão ou mais necessário? E não teria mais clientes?
parece-me que não.
ResponderEliminarse na época faltavam os clientes, hoje muito mais.
por outro lado, o deseho do elevador é horroroso e primário.
mas não se esqueçam que o movimento da praça do município para o largo das belas artes é diminuto, não me parecendo haver viabilidade económica.
por outro lado, a ligação entre dois pontos despovoados é claramente preterida em favor da subida da rua nova do almada, que não é muito ingreme, tem comércio e é o coração do chiado até à rua garret.
e é esse o caminho natural, para habitantes e turistas.
por outro lado, o electrico sobre essa rua, desde a rua da conceição e para no largo das belas artes.
ou seja, já há um meio mecânico de acesso.
na altura era o mesmo. por isso, talvez, fechou.
Bem, atendendo a que não há condenado nenhum que não recorra para o Tribunal da Relação, um monstro daqueles sempre tinha alguma clientela, até senhores jornalistas.
ResponderEliminarnew blog
ResponderEliminarcheck it
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mais feio era complicado
ResponderEliminarAventei da bondade do elevador (e com alguma dúvida), não da sua estética.
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