Abundam os cartazes de propaganda política pela nossa cidade com o slogan «nós, europeus».
Mas numa capital verdadeiramente europeia, desenvolvida e civilizada, os peões seriam respeitados e a importância do transporte individual estaria a diminuir.
Se «nós fossemos europeus», a Rua da Academia das Ciências já seria um espaço para usufruto de todos os cidadãos. Estaria livre para os peões - porque todos somos peões mas nem todos têm carro. Se esta rua fosse em Londres ou Paris, os passeios já teriam sido alargados, e bancos de jardim instalados. Já teria até um novo alinhamento de árvores no passeio sul.
Mas em Lisboa um arruamento histórico deste calibre é apenas tratado como espaço para estacionamento, gratuito, e a céu aberto.
Esta rua está, tal como grande parte do espaço público de Lisboa, ocupada/privatizada pela minoria dos munícipes que têm viatura de transporte individual (cerca de 30% da população da capital). Diariamente, é explorada até à exaustão para estacionamento como revelam as imagens tiradas ontem ao final da manhã. E para aquelas vozes que repetem o velhinho argumento do «não há lugar para estacionar», lembro que foi inaugurado no ano passado um novo parque público a poucos metros deste local (Largo de Jesus). «nós, europeus?»
Mas numa capital verdadeiramente europeia, desenvolvida e civilizada, os peões seriam respeitados e a importância do transporte individual estaria a diminuir.
Se «nós fossemos europeus», a Rua da Academia das Ciências já seria um espaço para usufruto de todos os cidadãos. Estaria livre para os peões - porque todos somos peões mas nem todos têm carro. Se esta rua fosse em Londres ou Paris, os passeios já teriam sido alargados, e bancos de jardim instalados. Já teria até um novo alinhamento de árvores no passeio sul.
Mas em Lisboa um arruamento histórico deste calibre é apenas tratado como espaço para estacionamento, gratuito, e a céu aberto.
Esta rua está, tal como grande parte do espaço público de Lisboa, ocupada/privatizada pela minoria dos munícipes que têm viatura de transporte individual (cerca de 30% da população da capital). Diariamente, é explorada até à exaustão para estacionamento como revelam as imagens tiradas ontem ao final da manhã. E para aquelas vozes que repetem o velhinho argumento do «não há lugar para estacionar», lembro que foi inaugurado no ano passado um novo parque público a poucos metros deste local (Largo de Jesus). «nós, europeus?»
só uma formiga ou minhoca poderia passar no espaço deixado por este carro.
ResponderEliminaré mesmo uma vergonha, uma ofensa ao peão
bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla
ResponderEliminar...o comentário anterior é a banda sonora das cabeças dos automobilistas que estacionam em cima dos passeios...
ResponderEliminarE aquele autocolante foi uma mais valia para a estética da viatura.
ResponderEliminarNa realidade o tipo necessitava um pontapé na chapa.
Ou uns furinhos nos pneus.
ResponderEliminarPelos vistos há aqui muita gente civilizada: criticam os alarves dos carros mas depois dão soluções do mais cilizado que conheço.
ResponderEliminarMas que grandes bestas!
a besta? a besta aqui tem 4 rodas meu amigo!
ResponderEliminarA besta é o condutor das quatro rodas.
ResponderEliminar"a besta? a besta aqui tem 4 rodas meu amigo!"
ResponderEliminar4 rodas e mais ar na cabeça que nos pneus....
Para mim as bestas são quem:
ResponderEliminar- estaciona nos passeios/passagem de peões
- não dá prioridade aos peões nas respectivas passagens
- faz riscos nos carros
- faz furos nos pneus
São todos umas bestas. É que não têm diferença nenhuma. Não venham agora cá com historietas e com o politicamente correcto.
Amigo neste país bestas somos todos nós, até os mais cultos e inteligentes porque ainda não sairam desta espelunca mal frequentada...
ResponderEliminarmal frequentada porque tu cá andas. Hades-me dizer onde é melhor?
ResponderEliminarHades-me dizer é em que escola tiveste aulas de português meu caro, para evitar matricular os meus filhos lá....
ResponderEliminarMelhor que isto na Europa não é difícil - consulta os estudos da Comissão Europeia relativos à qualidade de vida nos vários países europeus e depois diz lá em que lugar aparece aqui o restângulozito à beira mar plantado.
CONVERSAS DE TASCA...
ResponderEliminar"CONVERSAS DE TASCA..."
ResponderEliminarOra bem sumarizaste bem o que se tornou o rectângulo à beira mar plantado...
Tasca e muito mal frequentada em geral....
Os donos dos carros da foto são os principais tasqueiros.
no entretanto, enquanto durou esta conversa de "tasca", quantas pessoas tiveram de circular na faixa de rodagem na Rua da Academia das Ciencias devido a estes dois automobilistas retratados nesta imagem?
ResponderEliminar