08/05/2009

«Passeio livre» na Rua da Academia das Ciências


Abundam os cartazes de propaganda política pela nossa cidade com o slogan «nós, europeus».

Mas numa capital verdadeiramente europeia, desenvolvida e civilizada, os peões seriam respeitados e a importância do transporte individual estaria a diminuir.

Se «nós fossemos europeus», a Rua da Academia das Ciências já seria um espaço para usufruto de todos os cidadãos. Estaria livre para os peões - porque todos somos peões mas nem todos têm carro. Se esta rua fosse em Londres ou Paris, os passeios já teriam sido alargados, e bancos de jardim instalados. Já teria até um novo alinhamento de árvores no passeio sul.

Mas em Lisboa um arruamento histórico deste calibre é apenas tratado como espaço para estacionamento, gratuito, e a céu aberto.

Esta rua está, tal como grande parte do espaço público de Lisboa, ocupada/privatizada pela minoria dos munícipes que têm viatura de transporte individual (cerca de 30% da população da capital). Diariamente, é explorada até à exaustão para estacionamento como revelam as imagens tiradas ontem ao final da manhã. E para aquelas vozes que repetem o velhinho argumento do «não há lugar para estacionar», lembro que foi inaugurado no ano passado um novo parque público a poucos metros deste local (Largo de Jesus). «nós, europeus?»

16 comentários:

  1. Anónimo6:27 p.m.

    só uma formiga ou minhoca poderia passar no espaço deixado por este carro.

    é mesmo uma vergonha, uma ofensa ao peão

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  2. Anónimo8:01 p.m.

    bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla

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  3. Anónimo10:31 p.m.

    ...o comentário anterior é a banda sonora das cabeças dos automobilistas que estacionam em cima dos passeios...

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  4. Anónimo7:59 a.m.

    E aquele autocolante foi uma mais valia para a estética da viatura.
    Na realidade o tipo necessitava um pontapé na chapa.

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  5. Anónimo3:09 p.m.

    Ou uns furinhos nos pneus.

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  6. Anónimo5:05 p.m.

    Pelos vistos há aqui muita gente civilizada: criticam os alarves dos carros mas depois dão soluções do mais cilizado que conheço.
    Mas que grandes bestas!

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  7. Anónimo5:04 a.m.

    a besta? a besta aqui tem 4 rodas meu amigo!

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  8. Anónimo5:32 a.m.

    A besta é o condutor das quatro rodas.

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  9. Anónimo4:25 p.m.

    "a besta? a besta aqui tem 4 rodas meu amigo!"
    4 rodas e mais ar na cabeça que nos pneus....

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  10. Anónimo5:11 p.m.

    Para mim as bestas são quem:

    - estaciona nos passeios/passagem de peões
    - não dá prioridade aos peões nas respectivas passagens
    - faz riscos nos carros
    - faz furos nos pneus

    São todos umas bestas. É que não têm diferença nenhuma. Não venham agora cá com historietas e com o politicamente correcto.

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  11. Anónimo11:42 p.m.

    Amigo neste país bestas somos todos nós, até os mais cultos e inteligentes porque ainda não sairam desta espelunca mal frequentada...

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  12. Anónimo7:51 p.m.

    mal frequentada porque tu cá andas. Hades-me dizer onde é melhor?

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  13. Anónimo3:37 a.m.

    Hades-me dizer é em que escola tiveste aulas de português meu caro, para evitar matricular os meus filhos lá....
    Melhor que isto na Europa não é difícil - consulta os estudos da Comissão Europeia relativos à qualidade de vida nos vários países europeus e depois diz lá em que lugar aparece aqui o restângulozito à beira mar plantado.

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  14. Anónimo5:54 p.m.

    CONVERSAS DE TASCA...

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  15. Anónimo12:59 p.m.

    "CONVERSAS DE TASCA..."
    Ora bem sumarizaste bem o que se tornou o rectângulo à beira mar plantado...
    Tasca e muito mal frequentada em geral....
    Os donos dos carros da foto são os principais tasqueiros.

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  16. Anónimo4:22 a.m.

    no entretanto, enquanto durou esta conversa de "tasca", quantas pessoas tiveram de circular na faixa de rodagem na Rua da Academia das Ciencias devido a estes dois automobilistas retratados nesta imagem?

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