Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
-EFICIÊNCIA ENERGÉTICA- está provado ser neste momento é o único meio pelo qual será possível atingir os objectivos mínimos fixados pelo protocolo de Quioto, e tem que ser desenvolvida em grande parte dos edifícios já existentes. E vamos construir de novo, AGORA, aberrações como esta? para depois ter que fazer um esforço enorme a tentar melhorar o seu desempenho??? SOMOS TODOS ESTÚPIDOS CÁ EM PORTUGAL??? O edifício tem mais de 15000,0 m2. Não tem qualquer tipo de eficiência energética aceitável. Não é ambientalista. Não vai trazer nada de novo. Vai ser um edifício extremamente caro a manter, não só pelo consumo de energia, mas também pela mão de obra que vai ser precisa para cuidar de toda aquela área (limpeza, vigilância, custos de manutenção das instalações, gestão, etc.), sem que se tire a devida rentabilidade disso. E vamos todos pagar esses custos. Não é minimamente razoável. Mas o pior mesmo é o custo ambiental de um edifício destes, quando estamos obrigados a reduzir os custos ambientais, da forma de viver a que estavamos habituados. Os parâmetros alteraram-se, e neste momento Portugal não está a cumprir a redução dos níveis de emissão de CO2 a que se obrigou. Para além das multas elevadas que vamos ter que pagar (todos), o pior é mesmo a estupidez que significa estarmo-nos a marimbar para isso e a tornar ainda pior o péssimo meio ambiente que vamos legar aos nossos descendentes.
Sr.s Políticos, a quem está legado o poder de decidir esta obra:
1.Têm a oportunidade de demonstrar ao povo que estão preocupados com o nosso futuro e dos nossos filhos, e inverter o processo.
2.Para além de outros motivos, devem chumbar esta obra por não cumprir parâmetros mínimos de EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, já que o programa não carece de um edifício com todo este volume, com uma despeza ambiental que, NESTA DATA, não é suportável pela implicações directas e indirectas de legislação comunitária (e também portuguesa).
3.São inúmeras as directivas europeias que obrigam a sistematizar as intervenções humanas numa relação benefício/custo ambiental, e explicitamente aqui não têm por onde ser justificadas.
4.A ser aprovado o projecto, proponho seja coordenada pelo "forum cidadania" uma comissão de técnicos e advogados que queiram colaborar, principalmente os que frequentamos o CEDOUA - Centro de Estudos de Direito do Ordenamento e Urbanismo da Universidade de Coimbra, para reclamar da Comunidade Europeia a penalização individual de cada um responsáveis por este atentado ao meio ambiente, numa data em que já nenhum dos intervenientes se pode alegar desconhecedor dos objectivos de redução da emissão de CO2 (Protocolo de Quioto), em resultado da intervenção humana no meio ambiente (os membros da C.M.Lisboa têm já várias deliberações sobre algumas áreas nesse sentido).
5.Isto tudo, para além do que querem fazer ao museu dos coches! Não é admissível alterar a sua localização no antigo Picadeiro! È lesa património! É uma das relíquias da nossa cultura.
6.Caso avance a aprovação, proponho também uma acção concertada a divulgar nas áreas culturais de todas as capitais Europeias, em defesa do actual museu dos coches, sobretudo com fotos e dados sobre este casamento dos coches com o picadeiro, que dura há mais de um século, e agora querem divorciar.
7.Parece-me tão ridículo termos que passar por isto, que será uma humilhação para todos nós: pelo que fazemos cá em Portugal, e por termos governantes com uma cultura patrimonial tão desprestigiante!
8.Por favor, Sr. Eng. Carmona Rodrigues: na hora da verdade, não vá à casa de banho desta vez. Não dúvido da sua votação, se estiver na reunião de câmara, tal como não tenho dúvidas que, desde o início, é assíduo leitor e toma conhecimento destes posts do cidadania LX.
9.È a passividade do povo Português em expressar o que lhe vai na alma, que tem permitido aos nossos governantes manter um nível tão baixo nas intervenções no património.
p.s.: E não digam que isto é uma questão de política, é uma questão técnica, de cultura ou melhor, de falta dela.
Espera lá… Encontrei em : http://cumprirquioto.pt/documents/List.action
Relatório sobre “Energia e Alterações Climáticas”, publicado em 2008/07/07, do Ministério da Economia e da Inovação, orgulho do Ministro António Pinho, e por si subscrito.
Vejam o capítulo 5:
"V. Eficiência Energética
Apesar da desaceleração do consumo total de energia nos últimos anos, o consumo de energia nos edifícios continua a crescer significativamente, tendo-se verificado para este sector um aumento médio de 3,9% entre 2000 e 2005. Esta tendência é em parte explicada pela aproximação dos níveis de conforto habitacional à média europeia (nomeadamente com o aumento do número de casas com aquecimento central), mas também pela ineficiência energética nos edifícios (Figura 17). … O aumento do consumo energético nos edifícios tem particular reflexo ao nível dos consumos de electricidade, uma vez que este sector é um dos principais utilizadores de energia eléctrica. De facto, se em termos de energia primária por unidade do PIB ou por crescimento, Portugal se aproxima dos níveis médios europeus, ao nível do consumo de electricidade, as taxas de crescimento verificadas nos últimos anos encontram-se entre as mais altas da Europa … Com as medidas já implementadas, o Governo veio imprimir uma alteração relevante no sentido duma trajectória de desenvolvimento sustentável. Para além disso, o Governo acaba de fixar uma nova meta a implementar até 2015, definindo medidas adicionais de redução do consumo de energia equivalentes a 10% do consumo energético (Figura 19). Nesse sentido, e a curto prazo, o Governo prevê: … Harmonizar fiscalmente o gasóleo de aquecimento com o gasóleo rodoviário, desincentivando, de forma progressiva, a utilização do primeiro para o aquecimento doméstico e permitindo, simultaneamente, financiar o Fundo Português de Carbono para cumprimento de Quioto; … Aprovar um Plano de Acção para a Eficiência Energética com o objectivo de implementar medidas de redução de consumo de energia equivalente ao consumo energético verificado entre 2000 e 2005.”
Afinal os políticos sabem o que é eficiência energética e porque se deve agir! Mas isto é só para os privados? Para o povo apertar o cinto com os encargos disto tudo? O estado está obrigado a cumprir como todos! E não devia até dar o exemplo?
Não há programa que justifique minimamente, neste caso, 15000m2 de edifício novo .
Num investimento privado sabemos muito bem que se precisamos de 1,5 e utilizamos 15, é o fracasso total.
Será preciso ensinar o b+a=ba aos nossos políticos? Ou outros valores se levantam?
Esta obra contraria estupidamente todas as decisões governamentais quanto a eficiência energética e objectivos de redução determinados pelo governo, constituindo isto, por si só, motivo mais que suficiente para que tal edifício não possa ser aprovado (para além de todos os outros restantes motivos).
Não temos que pagar do nosso bolso as asneiras de quem afirma uma coisa e faz outra!
Isto é uma anedota que nos vai sair muito cara!
É DE RECUPERAR O ACTUAL MUSEU DOS COCHES e de chumbar esta avantesma, perfeitamente ILEGAL.
Se isto fôr aprovado não se pode pedir ao Ministério Público a anulação da deliberação por falta de cumprimento regulamentar, e responsabilizar quem a aprovar?
O governo pode fazer legislação num sentido e andar a proceder em sentido perfeitamente contrário?
Isto é a anedota da gestão dos políticos em Portugal!
É correr com estes tipos do governo e da câmara para fora. Andam só a governar-se. Fazem leis para dar cabo do povo. Quando é com eles já fazem tudo ao contrário, como lhes apetece, só para dar nas vistas. Oportunistas, isto é uma obra eleitoralista, mais nada, não serve a ninguém. Queremos o museu dos coches actual.
Já é tarde de mais, as demolições já andam avançadas, o projecto em si já esta com atrasos(visto que querem inauguralo no próximo ano) e por isso têem de construir bem depressa, e que tudo já foi feito para o projecto ir avante. Essa reunião é puro folclore político.
Não pode ser "puro folclore político" uma decisão que ainda não está tomada.
E haverá assim motivos para duvidar da generalidade dos vereadores da Câmara de Lisboa?
Perante uma ilegalidade grave, directa e explícita como esta, não creio que seja possível as pessoas em causa abdicarem de todos os princípios éticos que devem nortear a gestão pública municipal.
Conforme os posts que antecedem, para além do restante, havendo decisões recentes do governo Português no sentido do desenvolvimento da eficiência energética e melhoria do desempenho dos edifícios, perante um dos maiores atentados possíveis, é impossível que fiquem de costas voltadas a tudo isso.
Ainda por cima, com a perspectiva de futuros cargos políticos, quem vai querer comprometer a respectiva carreira com tal atoarda?
É que o não cumprimento das condições do protocolo de Quioto vai ter custos muito elevados para todos nós, e quem fôr responsável, tem que pagar isso muito caro.
Ainda por cima tendo sido alertados para o erro que estão a cometer. Temos que RESPONSABILIZAR INDIVIDUALMENTE quem aprovar esta enormidade.
Eficiência energética tem que ser para os governantes aquilo que é para os privados: -não estragar, só gastar o que é indispensável; -rentabilizar toda a energia que se utiliza. E não: ESBANJAR em edifícios desproporcionados.
Se está já assumida a grande quota parte da má gestão dos edifícios na falta de controlo do dispêndio energético do país, como podem os nossos governantes estar a agravar isto ainda mais?
O maior custo deste edifício será a sua manutenção - acabará por ser uma obra a destinar à demolição, já dentro de cinco ou seis anos!
Sr. Eng Carmona Rodrigues: já que é mais desta área que alguns dos que lá estão, tendo assim mais responsabilidades nisto, tente convencer a Câmara a decidir com coerência, a reabilitar o actual museu dos coches.
Fala-se sempre de obras de manutenção, mas ninguém pensa que toda a obra que for feita por adiante, tem preciso de manutenção. Basta olhar para a CASA DA MUSICA no PORTO.
É um mito a ideia feita que os edifícios antigos requerem manutenção mais dispendiosa. É precisamente O CONTRÁRIO. Nos edifícios novos, especialmente os de arquitectura mais "de autor" a conservação é MUITÍSSIMO MAIS CARA (multiplique-se por 5 ou 10)que num prédio pombalino, por exemplo. Na maioria dos novos edifícios são constantes os problemas: coberturas com infiltrações, empenas com humidades, descasque de betão, substituição de caixilhos de alumínio por inexistência de peças, avarias graves em elevadores e portas de garagens, etc etc. Num prédio antigo, se entra água, basta reparar umas telhas. Num novo é preciso identificar a causa, substituir os isolamentos (incluindo o térmico),substituir caleiras e tubos de queda, adjudicações, fiscalização, etc. São fortunas que os condóminos têm de suportar e por vezes infindáveis processos junto dos construtores. Em Portugal, com o novo-riquismo dominante, (e controlo dos media pelas imobiliárias)as pessoas que compram novo ocultam esses factos da conversa com amigos.
-EFICIÊNCIA ENERGÉTICA- está provado ser neste momento é o único meio pelo qual será possível atingir os objectivos mínimos fixados pelo protocolo de Quioto, e tem que ser desenvolvida em grande parte dos edifícios já existentes.
ResponderEliminarE vamos construir de novo, AGORA, aberrações como esta? para depois ter que fazer um esforço enorme a tentar melhorar o seu desempenho???
SOMOS TODOS ESTÚPIDOS CÁ EM PORTUGAL???
O edifício tem mais de 15000,0 m2.
Não tem qualquer tipo de eficiência energética aceitável.
Não é ambientalista.
Não vai trazer nada de novo.
Vai ser um edifício extremamente caro a manter, não só pelo consumo de energia, mas também pela mão de obra que vai ser precisa para cuidar de toda aquela área (limpeza, vigilância, custos de manutenção das instalações, gestão, etc.), sem que se tire a devida rentabilidade disso.
E vamos todos pagar esses custos.
Não é minimamente razoável.
Mas o pior mesmo é o custo ambiental de um edifício destes, quando estamos obrigados a reduzir os custos ambientais, da forma de viver a que estavamos habituados.
Os parâmetros alteraram-se, e neste momento Portugal não está a cumprir a redução dos níveis de emissão de CO2 a que se obrigou.
Para além das multas elevadas que vamos ter que pagar (todos), o pior é mesmo a estupidez que significa estarmo-nos a marimbar para isso e a tornar ainda pior o péssimo meio ambiente que vamos legar aos nossos descendentes.
Sr.s Políticos, a quem está legado o poder de decidir esta obra:
1.Têm a oportunidade de demonstrar ao povo que estão preocupados com o nosso futuro e dos nossos filhos, e inverter o processo.
2.Para além de outros motivos, devem chumbar esta obra por não cumprir parâmetros mínimos de EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, já que o programa não carece de um edifício com todo este volume, com uma despeza ambiental que, NESTA DATA, não é suportável pela implicações directas e indirectas de legislação comunitária (e também portuguesa).
3.São inúmeras as directivas europeias que obrigam a sistematizar as intervenções humanas numa relação benefício/custo ambiental, e explicitamente aqui não têm por onde ser justificadas.
4.A ser aprovado o projecto, proponho seja coordenada pelo "forum cidadania" uma comissão de técnicos e advogados que queiram colaborar, principalmente os que frequentamos o CEDOUA - Centro de Estudos de Direito do Ordenamento e Urbanismo da Universidade de Coimbra, para reclamar da Comunidade Europeia a penalização individual de cada um responsáveis por este atentado ao meio ambiente, numa data em que já nenhum dos intervenientes se pode alegar desconhecedor dos objectivos de redução da emissão de CO2 (Protocolo de Quioto), em resultado da intervenção humana no meio ambiente (os membros da C.M.Lisboa têm já várias deliberações sobre algumas áreas nesse sentido).
5.Isto tudo, para além do que querem fazer ao museu dos coches! Não é admissível alterar a sua localização no antigo Picadeiro! È lesa património! É uma das relíquias da nossa cultura.
6.Caso avance a aprovação, proponho também uma acção concertada a divulgar nas áreas culturais de todas as capitais Europeias, em defesa do actual museu dos coches, sobretudo com fotos e dados sobre este casamento dos coches com o picadeiro, que dura há mais de um século, e agora querem divorciar.
7.Parece-me tão ridículo termos que passar por isto, que será uma humilhação para todos nós: pelo que fazemos cá em Portugal, e por termos governantes com uma cultura patrimonial tão desprestigiante!
8.Por favor, Sr. Eng. Carmona Rodrigues: na hora da verdade, não vá à casa de banho desta vez.
Não dúvido da sua votação, se estiver na reunião de câmara, tal como não tenho dúvidas que, desde o início, é assíduo leitor e toma conhecimento destes posts do cidadania LX.
9.È a passividade do povo Português em expressar o que lhe vai na alma, que tem permitido aos nossos governantes manter um nível tão baixo nas intervenções no património.
p.s.:
E não digam que isto é uma questão de política, é uma questão técnica, de cultura ou melhor, de falta dela.
Espera lá… Encontrei em :
ResponderEliminarhttp://cumprirquioto.pt/documents/List.action
Relatório sobre “Energia e Alterações Climáticas”,
publicado em 2008/07/07, do Ministério da Economia e da Inovação, orgulho do Ministro António Pinho, e por si subscrito.
Vejam o capítulo 5:
"V.
Eficiência Energética
Apesar da desaceleração do consumo total de energia nos últimos anos, o consumo de energia nos edifícios continua a crescer significativamente, tendo-se
verificado para este sector um aumento médio de 3,9% entre 2000 e 2005. Esta
tendência é em parte explicada pela aproximação dos níveis de conforto
habitacional à média europeia (nomeadamente com o aumento do número de
casas com aquecimento central), mas também pela ineficiência energética nos
edifícios (Figura 17).
…
O aumento do consumo energético nos edifícios tem particular reflexo ao nível
dos consumos de electricidade, uma vez que este sector é um dos principais
utilizadores de energia eléctrica. De facto, se em termos de energia primária por
unidade do PIB ou por crescimento, Portugal se aproxima dos níveis médios
europeus, ao nível do consumo de electricidade, as taxas de crescimento
verificadas nos últimos anos encontram-se entre as mais altas da Europa
…
Com as medidas já implementadas, o Governo veio imprimir uma alteração
relevante no sentido duma trajectória de desenvolvimento sustentável. Para além
disso, o Governo acaba de fixar uma nova meta a implementar até 2015, definindo
medidas adicionais de redução do consumo de energia equivalentes a 10% do
consumo energético (Figura 19).
Nesse sentido, e a curto prazo, o Governo prevê:
…
Harmonizar fiscalmente o gasóleo de aquecimento com o gasóleo
rodoviário, desincentivando, de forma progressiva, a utilização do
primeiro para o aquecimento doméstico e permitindo,
simultaneamente, financiar o Fundo Português de Carbono para
cumprimento de Quioto;
…
Aprovar um Plano de Acção para a Eficiência Energética com o
objectivo de implementar medidas de redução de consumo de
energia equivalente ao consumo energético verificado entre 2000 e
2005.”
Afinal os políticos sabem o que é eficiência energética e porque se deve agir!
Mas isto é só para os privados?
Para o povo apertar o cinto com os encargos disto tudo?
O estado está obrigado a cumprir como todos!
E não devia até dar o exemplo?
Não há programa que justifique minimamente, neste caso, 15000m2 de edifício novo .
Num investimento privado sabemos muito bem que se precisamos de 1,5 e utilizamos 15, é o fracasso total.
Será preciso ensinar o b+a=ba aos nossos políticos? Ou outros valores se levantam?
Esta obra contraria estupidamente todas as decisões governamentais quanto a eficiência energética e objectivos de redução determinados pelo governo, constituindo isto, por si só, motivo mais que suficiente para que tal edifício não possa ser aprovado (para além de todos os outros restantes motivos).
Não temos que pagar do nosso bolso as asneiras de quem afirma uma coisa e faz outra!
Isto é uma anedota que nos vai sair muito cara!
É DE RECUPERAR O ACTUAL MUSEU DOS COCHES e de chumbar esta avantesma, perfeitamente ILEGAL.
Se isto fôr aprovado não se pode pedir ao Ministério Público a anulação da deliberação por falta de cumprimento regulamentar, e responsabilizar quem a aprovar?
ResponderEliminarO governo pode fazer legislação num sentido e andar a proceder em sentido perfeitamente contrário?
Isto é a anedota da gestão dos políticos em Portugal!
Então eles estão a aumentar o preço do combustível para aquecimento dos edifícios, para reduzir o consumo energético...
ResponderEliminarE daí é que vai sair o dinheiro para "financiar o Fundo Português de Carbono para cumprimento de Quioto"...
Ai NÓS É QUE VAMOS PAGAR todo este despesismo dos nossos governantes?
Isto é uma pouca vergonha.
A culpa é nossa que não temos mão nas pessoas que colocamos a gerir o país.
É correr com estes tipos do governo e da câmara para fora.
ResponderEliminarAndam só a governar-se.
Fazem leis para dar cabo do povo.
Quando é com eles já fazem tudo ao contrário, como lhes apetece, só para dar nas vistas.
Oportunistas, isto é uma obra eleitoralista, mais nada, não serve a ninguém.
Queremos o museu dos coches actual.
Já é tarde de mais, as demolições já andam avançadas, o projecto em si já esta com atrasos(visto que querem inauguralo no próximo ano) e por isso têem de construir bem depressa, e que tudo já foi feito para o projecto ir avante.
ResponderEliminarEssa reunião é puro folclore político.
Não pode ser "puro folclore político" uma decisão que ainda não está tomada.
ResponderEliminarE haverá assim motivos para duvidar da generalidade dos vereadores da Câmara de Lisboa?
Perante uma ilegalidade grave, directa e explícita como esta, não creio que seja possível as pessoas em causa abdicarem de todos os princípios éticos que devem nortear a gestão pública municipal.
Conforme os posts que antecedem, para além do restante, havendo decisões recentes do governo Português no sentido do desenvolvimento da eficiência energética e melhoria do desempenho dos edifícios, perante um dos maiores atentados possíveis, é impossível que fiquem de costas voltadas a tudo isso.
Ainda por cima, com a perspectiva de futuros cargos políticos, quem vai querer comprometer a respectiva carreira com tal atoarda?
É que o não cumprimento das condições do protocolo de Quioto vai ter custos muito elevados para todos nós, e quem fôr responsável, tem que pagar isso muito caro.
Ainda por cima tendo sido alertados para o erro que estão a cometer. Temos que RESPONSABILIZAR INDIVIDUALMENTE quem aprovar esta enormidade.
Eficiência energética tem que ser para os governantes aquilo que é para os privados:
-não estragar, só gastar o que é indispensável;
-rentabilizar toda a energia que se utiliza.
E não: ESBANJAR em edifícios desproporcionados.
Se está já assumida a grande quota parte da má gestão dos edifícios na falta de controlo do dispêndio energético do país, como podem os nossos governantes estar a agravar isto ainda mais?
O maior custo deste edifício será a sua manutenção - acabará por ser uma obra a destinar à demolição, já dentro de cinco ou seis anos!
Sr. Eng Carmona Rodrigues: já que é mais desta área que alguns dos que lá estão, tendo assim mais responsabilidades nisto, tente convencer a Câmara a decidir com coerência, a reabilitar o actual museu dos coches.
E a Ordem dos Arquitectos?
ResponderEliminarOnde estão os que deviam ser os maiores responsáveis pela defesa do património e da Cultura do país?
Fala-se sempre de obras de manutenção, mas ninguém pensa que toda a obra que for feita por adiante, tem preciso de manutenção.
ResponderEliminarBasta olhar para a CASA DA MUSICA no PORTO.
É um mito a ideia feita que os edifícios antigos requerem manutenção mais dispendiosa. É precisamente O CONTRÁRIO.
ResponderEliminarNos edifícios novos, especialmente os de arquitectura mais "de autor" a conservação é MUITÍSSIMO MAIS CARA (multiplique-se por 5 ou 10)que num prédio pombalino, por exemplo.
Na maioria dos novos edifícios são constantes os problemas: coberturas com infiltrações, empenas com humidades, descasque de betão, substituição de caixilhos de alumínio por inexistência de peças, avarias graves em elevadores e portas de garagens, etc etc.
Num prédio antigo, se entra água, basta reparar umas telhas. Num novo é preciso identificar a causa, substituir os isolamentos (incluindo o térmico),substituir caleiras e tubos de queda, adjudicações, fiscalização, etc.
São fortunas que os condóminos têm de suportar e por vezes infindáveis processos junto dos construtores.
Em Portugal, com o novo-riquismo dominante, (e controlo dos media pelas imobiliárias)as pessoas que compram novo ocultam esses factos da conversa com amigos.