Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
São 39 páginas. Tanta capacidade de fazer asneira e tão diminuta a capacidade de sintetizar. Não é dos maiores e é essencial para a Cidade a sua leitura e a nossa apreciação...mas que custa, custa.
O folheto que me puseram na caixa do correio é completamente ilegível por um cidadão comum (o meu caso), vêm lá uma série de «abstractidades» e absolutamente nada que se entenda de concreto.
Quem pariu aquilo não se enxerga manifestamente nem anda no meio do Povo.
sou da mesma opiniao sobre o folheto que encontrei na caixa do correio. muito bacoco. que conclusoes esperam tirar da sondagem, se e' que se pode chamar assim? que os lisboetas concordam com coisas obvias?
E apenas se formos às págs. 10 a 17 do relatório (de 39 páginas) é que conseguimos perceber um pouco melhor o que diz respeito a cada componente do folheto.
O papelucho da Consulta Pública é de uma completa e radical inutilidade.
Nenhum cidadão no seu juízo irá perder tempos infinitos a ver se percebe aquilo e a responder a um conjunto de banalidades sem quaisquer exemplos de medidas concretas e que se percebam.
O PLH é na realidade um conjunto de medidas transversais, diria mesmo de La Palice, não contém novidades. E apenas um condensar de diagramas mais ou menos cientifico/futurista para justificar as atrocidades cometidas por alguns técnicos, o tal "acervo", para continuarem manterem a seus poleiros. Estes agentes que cometeram várias atrocidades urbanas têm nome, foram eles que lançaram estas estratégias habitacionais, planos absurdos, envergaram uma muito conveniente bandeira marxista para daí conseguirem encomendas e projectos, fizeram trocas de consultorias entre Madrid e Lisboa, Barcelona e Lisboa, alienaram e promoveram um urbanismo retrógado, do século passado, com as graves consequências sociais tal como conhecemos e comprometeram o futuro e um saudável desenvolvimento, que hoje verificamos, caso contrario não seria necessário fazer o dito programa RE-HABITAR. Enquanto estes técnicos não forem afastados deste processo Lisboa não irá recuperar habitantes. Os exemplos são óbvios, na franja da cidade, de Chelas ao Parque das Nações, da Alta do Lumiar a Telheiras e daí a Benfica, estes técnicos oportunistas são hoje suplantados por jovens com mais conhecimento e menos dogmas, são menos comprometidos e mais solidários mais democratas, mais livres nas suas contribuições a Cidade.
Exemplo: «Operacionalizar o conceito de sustentabilidade, promovendo a utilização criteriosa de recursos, através da redução de consumos energéticos na habitação, transportes e espaço público, da concertação de horários na cidade e da generalização do acesso à banda larga e promovendo o conceito de "cabaz urbano" (soma das despesas familiares mensais com habitação, transportes, educação e outros serviços de proximidade)».
Se isto não é um catálogo de intenções banalíssimas e em que uma única MEDIDA CONCRETA fica por apresentar, eu sou o Pai-Natal.
Anónimo das 3h51 PM: o problema é, precisamente esse, é que o folheto não adianta nada e ainda complica!
Para além de que, depois, apenas no documento do PLH, é que especificam as medidas concretas que pretendem tomar (no caso que referiu, na pág. 14 em particular)... algumas delas, verdadeiramente, utópicas.
No meu caso, o folheto teve apenas o condão de me irritar.
Como o exemplo que citei, o papelito contém 8, de uma linguagem pretensiosa e mencionando objectivos vagos, banais, abstractos, uma pura conversa da treta.
E depois disso quero lá saber do PLH, já me deram cabo de qualquer desejo de participação.
Quem concebeu aquela irrelevância e a distribuíu por milhares e milhares de caixas do correio devia ser sujeito a tratamento médico por não estar manifestamente a regular bem da cabeça e andar a desperdiçar dinheiro e recursos e pensar que há muita gente que se disponha a preencher aquela não digo o termo.
O conceito "sustentabilidade" a palavra serve para tudo e todos, a palavra da moda. O significado desta palavra é: a condição do que é sustentável. E o que é sustentável é no fundo aquilo que se pode sustentar ou defender. Ora o PLH RE-HABITAR pode-se defender e por este motivo é sustentável? O que não é sustentável, são as condições e o mau planeamento dos lisboetas, o que não é sustentavel são as assimetrias sociais, a exclusão social e isso não são programas destes que resolvem. São boas práticas e pegar no acervo e jogar no lixo. Cambada de parasitas.
Vou responder que DISCORDO em TODOS os programas. Porque
De um modo geral, o palavroso e hermético documento incide sobre a reabilitação, um perigoso conceito do lóbi português do betão, que inclui desde a total destruição de interioes até ao acrescento de pisos, que se traduz na maioria das intervenções na EXPULSÃO dos moradores e no repovoamento com novos-ricos para condomínios fechados e para edifícios tipo frakenstein. Prevê ABATE (termo modernaço) e demolições, sucessiva e insistentemente (5A7, 7A9, 7A16, 10A12,10A13) (o que é um fogo irrecuperável? é como a moradia dos azulejos do Almada? serão a maioria dos fogos da zona histórica ? ) E só refere zonas históricas 1 VEZ. Está mesmo a ver-se porquê ...
E embora se incluam muitas medidas de consenso, para encher e enganar,incluem-se outras que irão conduzir a confusão e ao agravar de problemas como o Recria para inquilinos (?)
E muitas das medidas positivas são o oposto da prática deste executivo da CML: - nova ponte aprovada, com mais 200 000 carros por dia e a desestruturação do trânsito e parquemento, além de mais poluição. - suspensão das obras no M. Moniz de apartamentos para jovens - Cais de Alfama, retirando estacionamento aos moradores etc etc
O documento é uma armadilha que visa a descaracterização de Lisboa e a destruição da vivência urbana.
São 39 páginas. Tanta capacidade de fazer asneira e tão diminuta a capacidade de sintetizar. Não é dos maiores e é essencial para a Cidade a sua leitura e a nossa apreciação...mas que custa, custa.
ResponderEliminarO folheto que me puseram na caixa do correio é completamente ilegível por um cidadão comum (o meu caso), vêm lá uma série de «abstractidades» e absolutamente nada que se entenda de concreto.
ResponderEliminarQuem pariu aquilo não se enxerga manifestamente nem anda no meio do Povo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCal petissã?
ResponderEliminarsou da mesma opiniao sobre o folheto que encontrei na caixa do correio. muito bacoco. que conclusoes esperam tirar da sondagem, se e' que se pode chamar assim? que os lisboetas concordam com coisas obvias?
ResponderEliminarSem dúvida!...
ResponderEliminarE apenas se formos às págs. 10 a 17 do relatório (de 39 páginas) é que conseguimos perceber um pouco melhor o que diz respeito a cada componente do folheto.
O papelucho da Consulta Pública é de uma completa e radical inutilidade.
ResponderEliminarNenhum cidadão no seu juízo irá perder tempos infinitos a ver se percebe aquilo e a responder a um conjunto de banalidades sem quaisquer exemplos de medidas concretas e que se percebam.
O PLH é na realidade um conjunto de medidas transversais, diria mesmo de La Palice, não contém novidades. E apenas um condensar de diagramas mais ou menos cientifico/futurista para justificar as atrocidades cometidas por alguns técnicos, o tal "acervo", para continuarem manterem a seus poleiros.
ResponderEliminarEstes agentes que cometeram várias atrocidades urbanas têm nome, foram eles que lançaram estas estratégias habitacionais, planos absurdos, envergaram uma muito conveniente bandeira marxista para daí conseguirem encomendas e projectos, fizeram trocas de consultorias entre Madrid e Lisboa, Barcelona e Lisboa, alienaram e promoveram um urbanismo retrógado, do século passado, com as graves consequências sociais tal como conhecemos e comprometeram o futuro e um saudável desenvolvimento, que hoje verificamos, caso contrario não seria necessário fazer o dito programa RE-HABITAR.
Enquanto estes técnicos não forem afastados deste processo Lisboa não irá recuperar habitantes.
Os exemplos são óbvios, na franja da cidade, de Chelas ao Parque das Nações, da Alta do Lumiar a Telheiras e daí a Benfica, estes técnicos oportunistas são hoje suplantados por jovens com mais conhecimento e menos dogmas, são menos comprometidos e mais solidários mais democratas, mais livres nas suas contribuições a Cidade.
A mim pareceu uma leitura bastante acessível.
ResponderEliminarMuio acessível.
ResponderEliminarExemplo: «Operacionalizar o conceito de sustentabilidade, promovendo a utilização criteriosa de recursos, através da redução de consumos energéticos na habitação, transportes e espaço público, da concertação de horários na cidade e da generalização do acesso à banda larga e promovendo o conceito de "cabaz urbano" (soma das despesas familiares mensais com habitação, transportes, educação e outros serviços de proximidade)».
Se isto não é um catálogo de intenções banalíssimas e em que uma única MEDIDA CONCRETA fica por apresentar, eu sou o Pai-Natal.
Anónimo das 3h51 PM: o problema é, precisamente esse, é que o folheto não adianta nada e ainda complica!
ResponderEliminarPara além de que, depois, apenas no documento do PLH, é que especificam as medidas concretas que pretendem tomar (no caso que referiu, na pág. 14 em particular)... algumas delas, verdadeiramente, utópicas.
No meu caso, o folheto teve apenas o condão de me irritar.
ResponderEliminarComo o exemplo que citei, o papelito contém 8, de uma linguagem pretensiosa e mencionando objectivos vagos, banais, abstractos, uma pura conversa da treta.
E depois disso quero lá saber do PLH, já me deram cabo de qualquer desejo de participação.
Quem concebeu aquela irrelevância e a distribuíu por milhares e milhares de caixas do correio devia ser sujeito a tratamento médico por não estar manifestamente a regular bem da cabeça e andar a desperdiçar dinheiro e recursos e pensar que há muita gente que se disponha a preencher aquela não digo o termo.
O conceito "sustentabilidade" a palavra serve para tudo e todos, a palavra da moda.
ResponderEliminarO significado desta palavra é: a condição do que é sustentável. E o que é sustentável é no fundo aquilo que se pode sustentar ou defender. Ora o PLH RE-HABITAR pode-se defender e por este motivo é sustentável?
O que não é sustentável, são as condições e o mau planeamento dos lisboetas, o que não é sustentavel são as assimetrias sociais, a exclusão social e isso não são programas destes que resolvem.
São boas práticas e pegar no acervo e jogar no lixo.
Cambada de parasitas.
Péssimo. Faltam coisas essenciais e grande parte é palha sem conteúdo. Vou ver se tenho tempo de escrever sobre isto.
ResponderEliminarVou responder que DISCORDO em TODOS os programas. Porque
ResponderEliminarDe um modo geral, o palavroso e hermético documento incide sobre a reabilitação, um perigoso conceito do lóbi português do betão, que inclui desde a total destruição de interioes até ao acrescento de pisos, que se traduz na maioria das intervenções na EXPULSÃO dos moradores e no repovoamento com novos-ricos para condomínios fechados e para edifícios tipo frakenstein.
Prevê ABATE (termo modernaço) e demolições, sucessiva e insistentemente (5A7, 7A9, 7A16, 10A12,10A13)
(o que é um fogo irrecuperável? é como a moradia dos azulejos do Almada? serão a maioria dos fogos da zona histórica ? )
E só refere zonas históricas 1 VEZ.
Está mesmo a ver-se porquê ...
E embora se incluam muitas medidas de consenso, para encher e enganar,incluem-se outras que irão conduzir a confusão e ao agravar de problemas como o Recria para inquilinos (?)
E muitas das medidas positivas são o oposto da prática deste executivo da CML:
- nova ponte aprovada, com mais 200 000 carros por dia e a desestruturação do trânsito e parquemento, além de mais poluição.
- suspensão das obras no M. Moniz de apartamentos para jovens
- Cais de Alfama, retirando estacionamento aos moradores
etc etc
O documento é uma armadilha que visa a descaracterização de Lisboa e a destruição da vivência urbana.
DISCORDO