16/07/2009

Assembleia aprova moção contra forma de circulação no Terreiro do Paço

In Público (16/7/2009)

«A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou anteontem uma moção manifestando "discordância" com o modelo de circulação em vigor no Terreiro do Paço e com a sua aprovação "sem estudos prévios sustentados e sem garantir a existência de alternativas viáveis de escoamento do tráfego". O Automóvel Clube de Portugal (ACP) já aplaudiu a iniciativa.
A moção foi aprovada com os votos favoráveis de PSD (autor da moção) e CDS-PP, a abstenção de PCP, PEV e BE e os votos contra do PS. "Está hoje à vista que estas alterações no Terreiro do Paço, na Ribeira das Naus e na Rua do Arsenal estão muito longe de apresentar resultados positivos que as justifiquem, mas sobretudo que justifiquem as consequências altamente negativas para a mobilidade em toda a Baixa, e mesmo em muitos outros pontos da cidade, mas também para a qualidade de vida dos moradores e para os comerciantes da zona e suas actividades económicas", argumenta-se na moção.
Já ontem, o ACP emitiu um comunicado onde se congratula com a iniciativa e critica a Câmara de Lisboa por ter "optado por tomar posições ideo-lógicas em que o automóvel é eleito como inimigo n.º 1" sem "estudar e analisar os resultados obtidos".
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou também, com a abstenção do PS e os votos favoráveis dos restantes partidos, uma recomendação à autarquia para a elaboração de um plano de contingência municipal para a gripe A H1N1. O líder da bancada do PSD, Saldanha Serra, acusou o executivo de só agora ter acordado para o problema, mas o vereador Manuel de Brito contrapôs que a autarquia está a trabalhar "há um mês" na matéria, de uma forma "discreta", para evitar "alarme". Segundo comunicado da câmara, esse plano de acção "deverá estar concluído no final do mês". »

10 comentários:

  1. Discordo.

    Não está "hoje à vista que estas alterações no Terreiro do Paço, na Ribeira das Naus e na Rua do Arsenal estão muito longe de apresentar resultados positivos que as justifiquem, mas sobretudo que justifiquem as consequências altamente negativas para a mobilidade em toda a Baixa".

    Via-se logo, mesmo antes de se implantarem as alterações na Ribeira das Naus e na Rua doo Arsenal. E até um cego via.

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  2. E agora! bonito serviço.
    Salgado é a favor; Roseta está contra; Nunes da Silva está contra; Sá Fernandes está a favor;
    Costa assim a assim; e todos os Lisboetas estão contra, excepto um minoria que vive à conta dos promotores!

    O mesmo militante do PS

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  3. José Santa Clara12:03 da tarde

    Mais uma opinião: como tudo o que se faz na vida, teve vantagens e teve desvantagens...

    Mas uma solução que deixa os (agora) "nós rodoviários" do Cais do Sodré e do Campo das Cebolas naquele caos (com meia dúzia de polícias municipais em cada um) não é certamente sustentável...

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  4. Mobilidade em automóvel particular na zona da cidade melhor servida de transportes públicos?
    Tá tudo parvo ou quê?
    Quem paga os prejuízos na saúde dos moradores e a degradação dos prédios Pombalinos?
    Por mim até podem não cortar nada mas é se puserem umas portagens à entrada da baixa - que pague 5 euros cada automóvel que por lá passar só com 1 passageiro, 2.5 eur por um automóvel particular com lotação cheia e 0 os carros dos comerciantes para entragas.
    Evoluam ou mudem para África, a começar pelo Carlos Burrosa do ACPópó....

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  5. Concordo totalmente com o Anónimo das 1:37PM.
    No meio disto tudo só me pergunto qual será a verdadeira motivação do presidente do ACP?
    Estará a posicionar-se para um tacho?
    Luís Alexandre

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  6. O presidente do ACP é membro da Assembleia Municipal de Lisboa? Essa não sabia.

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  7. É UMA PENA QUE A ASSEMBLEIA CEDA AOS INTERESSES DO ACP, QUE QUER TRANSFORMAR O PASSEIO RIBEIRINHO NUMA AUTO-ESTRADA.

    ESTA DECISAO FOI MAIS UM PASSO QUE SE DEU PARA QUE A CIDADE-RIO E PARA QUE O PASSEIO RIBEIRINHO CONTINUEM A NAO EXISTIR.

    DEVOLVAM LISBAO AOS PEOES, E NAO SE DEIXEM INFLUENCIAR PELOS MORADORES DOS ARREDORES QUE POR LHES DAR JEITO PARA ATRAVESSAR A CIDADE QUER UMA AUTO-ESTRADA À BEIRA RIO.

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  8. É uma pena que haja quem julgue que por escrever em maiúsculas tem mais razão.

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  9. Concordo totalmente com o Anónimo das 1:37PM

    Tenho automóvel e tenho de atravessar lisboa para ir trabalhar. Sinceramente estas obras afectaram-me mas abri os olhos e agora sei que tenho alternativas ao meu carro! E sou mais feliz sem ele.

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  10. o ultimo comentario parece dum alcoolico anónimo!

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