in "Jornal de Notícias"
2009-07-10
Os comerciantes da Baixa de Lisboa entregaram ontem um abaixo-assinado na Câmara, dirigido ao presidente, onde criticam a diminuição da afluência de pessoas e o aumento do ruído e poluição provocados pelas modificações de trânsito levadas a cabo na zona.
O aumento da poluição, barulho e confusão provocados pelas modificações de trânsito entre Santos e Santa Apolónia e entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré, onde apenas circulam transportes públicos, tem, segundo os comerciantes, afastado "cada vez mais" as pessoas. "Há uma quebra de vendas drástica", em todos os sectores, garantem.
Os 32 subscritores, que representam cerca de 80% dos comerciantes e empresários das ruas do Arsenal e Bernardino Costa, pretendem apelar ao "bom senso" do presidente e exigem que a autarquia reponha a circulação da Ribeira das Naus e restantes ruas afectadas nos moldes em que estava antes das obras na zona, consideradas "absurdas".
"Tem sido um sufoco financeiro, já não há qualidade de vida nesta zona e a culpa é da Câmara", disse à Lusa Manuel Gonçalves, de 57 anos, revelando que até já ocorreram alguns despedimentos. Os subscritores pedem uma solução urgente. Caso contrário, afirmam, "António Costa ficará na história como o coveiro que matou as pessoas e o comércio" da zona. Questionado ontem, à margem do almoço com empresários, o autarca remeteu-se ao silêncio, alegando desconhecer a existência do abaixo-assinado.
Os comerciantes da Baixa de Lisboa entregaram ontem um abaixo-assinado na Câmara, dirigido ao presidente, onde criticam a diminuição da afluência de pessoas e o aumento do ruído e poluição provocados pelas modificações de trânsito levadas a cabo na zona.
O aumento da poluição, barulho e confusão provocados pelas modificações de trânsito entre Santos e Santa Apolónia e entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré, onde apenas circulam transportes públicos, tem, segundo os comerciantes, afastado "cada vez mais" as pessoas. "Há uma quebra de vendas drástica", em todos os sectores, garantem.
Os 32 subscritores, que representam cerca de 80% dos comerciantes e empresários das ruas do Arsenal e Bernardino Costa, pretendem apelar ao "bom senso" do presidente e exigem que a autarquia reponha a circulação da Ribeira das Naus e restantes ruas afectadas nos moldes em que estava antes das obras na zona, consideradas "absurdas".
"Tem sido um sufoco financeiro, já não há qualidade de vida nesta zona e a culpa é da Câmara", disse à Lusa Manuel Gonçalves, de 57 anos, revelando que até já ocorreram alguns despedimentos. Os subscritores pedem uma solução urgente. Caso contrário, afirmam, "António Costa ficará na história como o coveiro que matou as pessoas e o comércio" da zona. Questionado ontem, à margem do almoço com empresários, o autarca remeteu-se ao silêncio, alegando desconhecer a existência do abaixo-assinado.
Já aqui tenho referido que não faz o menor sentido que duas avenidas de escoamento do tráfego, como a 24 de Julho e Infante D. Henrique, tenham ficado separadas por um gargalo que só provoca stress, confusão, circular por vias que não são alternativa, uma irracionalidade perfeita.
ResponderEliminarEspero que quem fôr para a CML gaste o nosso dinheiro outra vez para racionalizar a perfeita idiotice posta em prática por este executivo municipal.
despedimentos têm havido muitos em zonas que não têm nada a ver com Lisboa, por isso estar a associar os despedimentos à mudança no tráfico é demagogia.
ResponderEliminarPois é, vai-se a ver e a culpada daquilo ali é situação na Qimonda.
ResponderEliminarTambém concordo.
ResponderEliminarHá pessoas que têm a mania de achar que a limitação à circulação automóvel afasta as pessoas das lojas.
Nada mais disparatado ...
Luís Alexandre
Ui, está uma maravilha andar a pé na Rua do Arsenal.
ResponderEliminarAté deviam cobrar bilhetes.
Andar a pé na rua do Arsenal seria bastante melhor se não tivesse carros assim como qualquer parte da cidade.
ResponderEliminarPreconiza, por ventura, o anónimo das 2:14 que passe a circulação exclusiva de carros as ruas que não são bonitas para assim não se ver nada? Em poucos anos, e pela evolução que leva Lisboa não haveria ruas de circulação pedestre!
Que coisa tão masoquista dos comerciantes de achar que é o carro que leva as pessoas às suas lojas. É, por ventura, por circular-se na Rua da Prata ou do Ouro que essas lojas têm mais clientela?
Devo depreender que a Rua Augusta é muito menos rentável que as demais da Baixa? Façam baixo-assinados para que pedonizem as vossas ruas e não o contrário. E já agora melhorem o aspecto das vossas lojas que muitas estão abarracados com placas e anúncios do pior gosto, toldos sujos e rasgados, montras em alumínio em vez de fazerem fachadas de época que atrai tanta gente. Ponham a mão na consciência senhores lojistas da Baixa que o estado em que ela está a vós também se deve.
e sobretudo façam um esforço para abrir as lojas ao fim-de-semana e fechá-las mais tarde durante a semana.
ResponderEliminarVivo perto da Baixa e defendo o comércio tradicional (e não tenho carro), mas confesso que tenho dificuldades em conciliar o meu horário de trabalho com os horários das lojas. E o que dizer daqueles que fecham durante a hora de almoço - altura em que a maioria tem mais tempo para fazer compras?
Escrever no título (da notícia) "comerciantes DA BAIXA contra cortes" é no mínimo abusivo quando estão apenas em causa duas ruas bem específicas da Baixa.
ResponderEliminarFinalmente!
ResponderEliminarCom a estupidez das bandeiras oportunistas e demagógicas de cortar e restringir o trânsito conseguiram afogar mais ainda a Baixa - teimosos, estupidos, tecnocratas, fundamentalistas. Vão cortar e restringir o trânsito junto ao Colombo, corte inglês ou Vasco da Gama, para ver o que seria. Cambada de parôlos, a vossa sorte é esta organização não ter poder caso contrario vocês nem brincavam.
E depois dizem que ACP-Carlos Barbosa não tinha razão.
Senhores comerciantes, nada mais apropriado que este video:
ResponderEliminarhttp://www.streetfilms.org/archives/jaime-lerner-on-making-curitibas-first-pedestrian-street/
Passa-se no brasil mas também poderia ser cá se assim o dexassem.
É certo que não concordo com a falta de planeamento e logistica da situação na Baixa de Lisboa mas também acho que isso não serve de desculpa para varrer para a câmara a degradação das vossas lojas.
Gostaria de saber como é que o ruído e poluição aumentaram naquela zona em específico se se diminui grandemente as suas fontes (automóveis). Naquelas ruas o barulho e poluição dos carros certamente que foram reduzidos. O único sítio onde poderá ter aumentado é na Ribeira das Naus mas lá não existem lojas.
ResponderEliminarEstas afirmações revelam má fé e é incrível as vistas curtas que os nossos comerciantes têm. Bastava olharem para a Rua Augusta (que é pedonal) para perceberem que a medida só os vai beneficiar.
Ricardo P.: A maior parte do transporte público foi desviado para a Rua do Arsenal, e o barulho do motor de um autocarro é bastante mais incómodo que o de uma viatura ligeira. Será que é tão difícil perceber a diferença entre uma rua pedonal e um corredor BUS ou estão tão dominados pelo ódio que passe a valer qualquer substituto, mesmo que em número e com motor.
ResponderEliminarFilipa, desculpe mas se fosse esse o caso a solução passaria por pedir para se substituir os autocarros que circulam na zona por versões mais silenciosas até porque os autocarros mais modernos da Carris são bem silenciosos. Também reparei que não mencionou as críticas de poluição. Também vai tentar convencer-nos que um veículo com 40 pessoas lá dentro polui mais que os equivalentes 40 veículos cada um com 1 pessoa??? Ainda por cima considerando que agora os veículos circulam bem enquanto antes (com os carros todos) havia transito sempre ali). A poluição diminuiu nessa artéria. E se fosse esse o caso também era questão de se pedir por mais eléctricos ou autocarros menos poluentes (como os há).
ResponderEliminarNo entanto é de notar que não é isso que é pedido. Nem lhes passou pela cabeça. Ora se esse problema efectivamente fosse verídico e fosse o cerne da questão seria obrigatoriamente o que os comerciantes teriam pedido logo em primeiro lugar antes de tudo o mais.
Mas não pedem. O que indica que o problema deles é outro. Pede-se o retorno do popó. Isso sim é que é bom pelos vistos. Depois queixam-se que não têm clientes. Ora com a quantidade de carros ali, muitos colados ao passeio tornando a vida dificil aos peões, estão á espera do quê??
Gosto da polémica... Mais achas para a fogueira: ainda não percebi porque é que fizeram o funil ao chegar ao Terreiro do Paço; bem podiam ter deixado as duas vias de cada lado entre Santa Apolónia e o Cais do Sodré, mesmo sem as viragens para a Baixa...
ResponderEliminarQualquer autocarro com o AC ligado faz uma barulheira enorme. Principalmente os de 7000 centimetros cubicos de motor. Com motor de corta-relva que nem tem força para andar quanto mais para o AC. É uma barulheira ao ralenti e sente-se tudo a chocalhar lá dentro. E estes autocarros são de 2006, não são de todo velhos.
ResponderEliminarMas os melhores autocarros da Carris da actualidade que sao os MAN 18-310 têm ainda um rugido mais forte e nem precisam de ter o AC ligado. Autocarros mais silenciosos só se forem electricos, mas esse é um conceito falhado, as empresas que os adquiriram praticamente todas já os abateram.
Ou seja, se não querem ouvir o barulho da rua metam tampões nos ouvidos ou algodão.
O que se vai seguir à petição contra os autocarros? Uma petição contra o barulho que os cauteleiros fazem a apregoar a lotaria?!!!!!!!!!
Cidadania LX igual a si mesmo, aquela base!
mas quem é que falou em petição contra os autocarros? O post diz respeito à petição dos comerciantes da Baixa...
ResponderEliminarE porque confunde os comentadores com o próprio blog? Para depois vir atirar críticas gerais. Se o xico 205 também gosta de vir para aqui comentar acaba por se estar a auto-criticar. É mesmo só para deitar abaixo..
Os idiotas dos comerciantes destas ruas revelam uma falta de visao tao grande que creio que nao havera salvacao para as suas lojas.Alias basta passar nestas ruas para ver quao mediocre e desinteressante e o comercio ali instalado.
ResponderEliminaré só velhos queria o quê? Contam-se pelos dedos os velhos que estão actualizados e não dizem que no tempo deles é que era bom!
ResponderEliminarTemos que esperar que os velhos morram, ou que se reformem e voltem para a terra e deixem as lojas para novos investidores.
Desculpe Sr. J. Ricardo.
ResponderEliminarContinuarão certas pessoas a pensar, que o facto de se levar o "pópó" até á porta dos estabelecimentos comerciais, cria alguma mais valia económica económica para o comércio?
ResponderEliminarÉ que, se o problema aqui levantado pelos comerciantes, fôr o excessivo tempo das obras na Baixa e já lá vão para cima de 11 anos, com as inerentes consequências nefastas que daí advêm, então estamos todos de acordo.
Se o problema passa por repôr os automóveis a circular no seu centro, então vou ali e já venho com a brilhante ideia...
A Baixa deverá ser recolocada para uso das pessoas e não dos automóveis.
Com isso todos temos a ganhar e até e muito, o comércio...
Resta saber quantos estão dispostos a ir á Baixa ao comercio e andar a pe! Quando há sitios muito mais praticos e mais perto, uma vez que a população diminui da periferia para o centro.
ResponderEliminarEstou com os comerciantes! Não pelo comércio mas pelo facto dos transportes públicos demorarem mais tempo naquelas voltas apertadas e com o monte de semáforos que têm de vencer.
ResponderEliminar8 minutos de média Cais do Sodré-Sul e Sueste e 11 Cais do Sodré-Santa Apolónia.
Horrível, sofrível, stressante e vergonhoso.
Reponham o antigo esquema, ou um esquema que dê fluidez ao tráfego dos transportes públicos, mesmo que isso implique mexer na via dos eléctricos.
Quanto ao barulho dos autocarros, o xico205 tem toda a razão. Quando arranca um 18-310, os melhores da Carris, de uma paragem com abrigo o barulho lá dentro é algo incomodativo. Se os melhores também fazem barulho...como serão os outros? A ser assim, comecem a comprar algodão!
Deixem os automóveis todos passar na baixa, sem restrições.
ResponderEliminarDeixem as lojas manterem-se como estão, presas no seculo passado.
Depois.
è só esperar que a poluição e o barulho se torne insuportável;
que os lisboetas voltem a passar na baixa, mesmo que não vão para lá, ao invés de contornar
deixem que as lojas das cadeias internacionais saiam de lá
deixem os carros estacionar nos passeios todos;
deixem que os transportes públicoa andem a caracol devido ao excesso de transito individual.
assim os comerciantes da baixa ficam contentes.
Se os senhores comerciantes querem mais clientes que comecem dar ás lojas um aspecto atractivo, ou acham que alguém vê uma loja com carradas de autocolantes sobrepostos e descolorados, camadas de poluição na fachada, com os toldo sujo e rasgado,com os metais enferrujados e com toalhas de papel coladas na montra a fazer de menu e não deseja entrar num pingo doce, ou num McDonald's?
ResponderEliminarPodem eventualmente contactar a carris para que esta reduza o numero das carreiras que passam na rua aumentando a fluidez de tráfego e reduzindo os arranques e travagens, mas trazer o carros de volta não trás mais 1 cliente que seja
...mas levar pessoas para a Baixa, de transportes publicos, não quer dizer, levar as pessoas para dentro das lojas nos mesmos...
ResponderEliminarAnónimo das 4;56PM, nunca viu uma faixa bus?!!
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