31.07.2009 - 09h03 Inês Boaventura
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1394068&idCanal=59
O Metropolitano de Lisboa prepara-se para anunciar no fim de Agosto ou princípio de Setembro o seu plano de expansão no concelho de Lisboa, que incluirá o prolongamento da Linha Vermelha até Campo de Ourique a partir de São Sebastião. O plano ainda está a ser alvo de negociações com a autarquia, e poderá incluir a extensão da Linha Verde a Carnide e da Linha Amarela à Estrela, estando também em cima da mesa a criação de uma nova ligação entre as duas últimas linhas.
"Há ligações dentro da cidade de Lisboa que estão a ser desenvolvidas e planeadas juntamente com os técnicos da Câmara de Lisboa", disse ontem a secretária de Estado dos Transportes durante a apresentação da extensão do metro ao Hospital Amadora-Sintra, recusando dizer quais. Ana Paula Vitorino disse que o anúncio poderá ser feito "dentro de semanas, quando a câmara o entender", e explicou que as obras em causa vão permitir "consolidar o miolo urbano" do metro.
O PÚBLICO apurou que o prolongamento da Linha Vermelha entre São Sebastião e Campo de Ourique, com passagem por Campolide e Amoreiras, é um dos projectos a desenvolver. No site do Metropolitano de Lisboa diz-se, aliás, que a ligação a São Sebastião, cuja inauguração deverá ocorrer em breve, "constitui a primeira fase da estratégia de uma nova circularidade interna, que sirva micromercados importantes da cidade, nomeadamente Campolide, Amoreiras e Campo de Ourique".
Em equação, num plano que o vereador do Urbanismo e Planeamento Estratégico da Câmara de Lisboa sublinhou ao PÚBLICO estar ainda a ser alvo de "acertos", estão também o crescimento da Linha Verde de Telheiras a Carnide e da Amarela pelo menos entre o Rato e a Estrela, zona que no site do metro se define "com densidade habitacional elevada, mal servida de transportes públicos e com poucos lugares de estacionamento". O vereador Manuel Salgado adiantou que está também em estudo a possibilidade de se criar uma nova ligação entre as linhas Verde e Amarela, para "funcionarem como uma circular e servirem melhor o centro da cidade", mas não quis explicar onde.
Ligações essenciais
O especialista em transportes e urbanismo Nunes da Silva considera que "a prioridade das prioridades" deve ser levar o metro às Amoreiras e Campo de Ourique. "É imprescindível", defende, explicando que "é preciso dar ligações transversais" ao sistema de transportes pesados, que "continua a ser fortemente radial".
Nunes da Silva lembra que a zona das Amoreiras, "com o que existe, o que está em curso e o que está previsto" se vai tornar "uma nova centralidade" ao nível do sector terciário e também da habitação. Se a isto juntarmos o futuro campus universitário de Campolide, encontramos "pólos geradores de tráfego extremamente importantes", que o professor catedrático do Instituto Superior Técnico não tem dúvidas de que justificam uma extensão do metro.
O técnico, que integra as listas de António Costa à presidência da Câmara de Lisboa, defende ainda a importância da extensão da Linha Amarela à Estrela e Alcântara, mas admite uma outra hipótese: estender antes esta linha por São Bento e Santos e uni-la nesse ponto à Linha Verde, a partir do Cais do Sodré.
É caso para dizer: finalmente! Na minha opinião, antes de expandir o metropolitano para a periferia, deveria desenvolver-se uma verdadeira malha dentro da cidade de Lisboa.
parece-me que estão a fazer paralelamente.
ResponderEliminarparece-me bem
Concordo contigo Pedro.
ResponderEliminarEu concordo com tudo isso e acho que ainda se deve fazer mais. Metro para Belém é essencial.
ResponderEliminarEssencialissimo!
ResponderEliminarNão vão os pasteis arrefecer até chegarem a casa!!!
Parece-me que estão a fazer anúncios antes das eleicões e mais nada.
ResponderEliminarO metro pesado acredito que seja verdade, o resto sim, é proprio da época eleitoral.
ResponderEliminarPorquê, o Xico205 só vai a Belém pelos pastéis? Experimente morar na linha de Sintra para ver as voltas que tem de dar para chegar a alguns locais em Lisboa. Se querem tirar os carros de Lisboa têm que aumentar a oferta de transportes.
ResponderEliminarDá assim tanto trabalho sair do comboio em Campolide e apanhar o bus 751? Ou na Amadora e tem algumas carreiras da Vimeca.
ResponderEliminarJustifica-se um investimento de milhões com mais obras por todo o lado quando Belém já tem comboio e inumeras carreiras da Carris e Vimeca a servir a zona?
Não me parece que o metro para Belém seja uma necessidade.
A linha de Sintra até a distribui por Lisboa, com ligações directas a Benfica, Campolide, Rossio, à linha de cintura e até à linha da Azambuja!
ResponderEliminarPara onde vai o comboio não é novidade para mim. O que eu acho é que devia haver um complemento ao mesmo e inclusive alternativa. Mas se essa é a sua opinião tudo bem, então não vale a pena mexer nos tranportes, se está tudo tão perfeito. Vamos antes aumentar a ic19.
ResponderEliminarJá foi aumentad o IC19 e está em construção o segundo troço do IC16.
ResponderEliminarHá muito a fazer nos transportes, mas a zona de Belém está bem servida na actualidade.
Lisboa
ResponderEliminarMetropolitano estuda linha para Miraflores
O Metropolitano de Lisboa está a estudar a hipótese de criar uma linha de metro ligeiro de superfície que ligará Lisboa a Miraflores. Ao que a Transportes em Revista apurou, a Secretaria de Estado dos Transportes ainda não deu um parecer final sobre a construção da linha e sobre o modo de transporte a utilizar, estando ainda em aberto a opção subterrânea. No entanto, é praticamente um dado adquirido que este será um dos projectos a ser apresentado brevemente pelo Metropolitano de Lisboa. Em declarações à Transportes em Revista, durante a apresentação do projecto de extensão da Linha Azul, entre a Reboleira e o Hospital Amadora/Sintra, Joaquim Reis, presidente do Metro, não confirmou a ligação a Miraflores referindo apenas que «a seu tempo os projectos irão ser apresentados publicamente». Para além desta nova linha, o Metropolitano e a Secretaria de Estado dos Transportes preparam-se para anunciar uma nova extensão na Linha Vermelha, entre S. Sebastião e Campo de Ourique, com paragens intermédias em Campolide e Amoreiras.
in transportes em revista online
Escreveu muito e disse pouco!
ResponderEliminarO prolongamento até ao hospital Amadora-Sintra já toda a gente sabe.
A ligação a Miraflores é mera campanha eleitoral, alias não dizem nada!
Belém-Linha de Sintra:
ResponderEliminar714 para Lisboa Rossio
751 para Campolide
729 para Benfica
113 para Amadora
144 para Queluz
149 para Monte Abraão e Cacém
Isto é estar mal servido? Tomara estar tão mal servido quanto Belém está!
Como se sabe pelos jornais, o Metro é independente da Cidade e da Câmara.
ResponderEliminarComo esta não tem um Plano,o Metro vai avançando á sua maneira,segundo os seus planos próprios,visando lucros próprios.
O mesmo sucede no resto do país com estradas e auto-estradas(entregues aos privados e respectivas portagens),sem qualquer Plano.
Assim,definir "prioridades",como aqui se fala,é surrealista.
Filipe esqueceste-te do E15 que se pode considerar uma ligação de Belem ao Rossio.
ResponderEliminarComparam autocarros e eléctricos com o metro para considerar que Belém está bem servida de transportes - uma ideia peregrina. Se é assim, e dados os elevadíssimos investimentos a que o metro obriga, porque não arranjar mais uns autocarrozitos para a Amadora e Loures, em vez de levar para aí o metro? Por essa ordem de ideias, ficavam bem servidas, se é que não estão já. Só quem não quer ver é que pode achar que a zona ocidental de Lisboa está bem servida de transportes: é só fazer contas ao tempo que se demora da Ajuda ou de Belém à zona central da cidade: mais de meia hora! E não se venha dizer que já pouca gente vive em Lisboa e que não se justifica o metro; esse reaciocínio é absurdo: quase todas as outras pessoas que vivem fora vêm para Lisboa de manhã e regressam à tarde, para trabalhar,estudar, etc.;e muitas delas continuarão a vir de carro enquanto o comboio só as conseguir despejar em Lisboa e não houver aí uma rede de metro suficientemente densa para as transportar de um lado para o outro Como volta a explicar o Nunes da Silva, o metro deve concentrar-se no transporte de pessoas dentro da cidade, articulando-se com as diversas linhas de comboio que trazem essas pessoas cá para dentro. Se no caso de Loures, isso não é possível por falta de um meio de transporte pesado, já a opção de levar o metro para a Amadora é absurda, uma vez que aí já existia um serviço de comboio, e bom com muitas frequências e várias ligações à rede de metro (Sete Rios, Entrecampos, Roma, Restauradores) - ao contrário do que sucede na linha de Cascais, que só liga no Cais do Sodré (por aqui se vendo, mais uma vez, como a zona ocidental está tão bem servida de transportes).
ResponderEliminarEu quero um metro que vá de Lisboa até Obidos, seria excelente para o turismo, LOOOOOL.
ResponderEliminarOu para a Lua ou para Marte!
ResponderEliminarAnónimo das 12:04PM, vá ao terminal rodoviário do Campo Grande em Hora de ponta (agora em Agosto não que estamos em época baixa nos transportes de Lisboa) e veja o volume de pessoas e autocarros que lá encontra! O terminal está sobrelotado e a procura cada vez é maior, é mesmo necessário avançar com o metro para um território de meio milhão de pessoas (contando já com os concelhos de Odivelas zona Oriental, Loures, Mafra, T. Vedras, Sobral, Caldas, Bombarral, Lourinhã, Peniche, Cadaval, etc...).
ResponderEliminarNão me parece que em Belém assim o seja. Como já foi dito Belém até comboio tem.
Já agora deixo um video da dificuldade que um autocarro teve desde arrancar da paragem até sair do terminal, e etse dia nem é dos piores. É engraçado ver pessoas a correr no meio a fugir dos autocarros e autocarros em todas as direcções. Até as paragens estão0 todas mal localizadas devido a falta de espaço! As paragens da Mafrense, ficam imediatamente a seguir a uma curva em cima duma passadeira!!!!!!!!!!!!
Video: (não é um dia dos piores no C.Grande, custa a acreditar como ainda nenhum peão foi atropelado com tanto autocarro em manobras, ainda dizem que o metro ñ deve sair de Lx, vejam este terminal suburbano):
http://www.youtube.com/watch?v=0rT7pOOEjuE
Belém nem será dos piores exemplos, mas só não vê que a zona ocidental da cidade está mal servida de transportes quem não a frequenta. Não conheço outro sítio em Lisboa em que se tenha que andar 15 minutos até à paragem da carris mais próxima, e não estamos a falar de carreiras com uma frequência elevada.
ResponderEliminarDepois admiram-se que se recorra ao transporte privad... enquanto demorar mais do triplo do tempo para fazer um trajecto em transportes públicos do que de carro, não tenciono mudar de transporte.
Que sitio é esse concretamente, que se anda 15mins. até à paragem da Carris?
ResponderEliminarChama-se, provavelmente, Rua do Cruzeiro...
ResponderEliminar"Como se sabe pelos jornais, o Metro é independente da Cidade e da Câmara."
ResponderEliminarVá ver os estatutos do Metro.
O Metro não é independente da cidade. è dependente das cidades onde passa (Lisboa, Amadora e Odivelas) e é dependente da autoridade metropolitana de lisboa de transportes.
E é uma empresa do sector empresarial do Estado pelo que faz o que a politica de transportes entender.
O metro não se endivida 1000 milhões de euros porque lhe apetece.
informem-se antes de mandar bocas.
e não acreditem em tudo o que lêem nos jornais.
Lisboa, 03 Ago (Lusa) - Os planos de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa, com concretização prevista até 2015, totalizam um investimento de 1.264 milhões de euros, segundo cálculos da agência Lusa.
ResponderEliminarDeste total, 485 milhões de euros dizem respeito a projectos que já estão no terreno e perto do seu fim: o prolongamento da linha Vermelha Alameda II/S.Sebastião II (210 milhões de euros), prolongamento da Vermelha Oriente/Aeroporto (220 milhões de euros) e prolongamento da linha Azul Amadora-Este/Reboleira (55 milhões de euros).
Os restantes 779 milhões de euros dizem respeito a projectos de expansão que foram anunciados pelo Metropolitano de Lisboa nas duas últimas semanas: o prolongamento da linha Azul até ao Hospital Amadora-Sintra (214 milhões de euros) e a expansão da rede até ao concelho de Loures (565 milhões de euros).
A actual rede do Metropolitano de Lisboa integra actualmente 50 estações em quatro linhas: Azul (Amadora-Este/Santa Apolónia), Amarela (Odivelas/Rato), Verde (Telheiras/Cais do Sodré) e Vermelha (Alameda/Oriente).
Com a concretização destes projectos, a rede vai passar a ter 66 estações.
Dos projectos que já estão em curso, o prolongamento da linha Vermelha Alameda II/S.Sebastião II, que permitirá a interligação entre as linhas Verde, Amarela e Azul, tem abertura prevista para o final de Agosto.
No primeiro semestre de 2009, está prevista a abertura da extensão da linha Vermelha Oriente/Aeroporto da Portela, que dotará a linha de três novas estações - Moscavide, Encarnação e Aeroporto da Portela -, bem como o prolongamento da linha Azul Amadora-Este/Reboleira, que se traduzirá na construção de uma nova estação - Reboleira.
No caso dos planos de expansão apresentados mais recentemente, o prolongamento da linha Azul até ao Hospital Amadora-Sintra, no concelho da Amadora, dotará a rede do Metropolitano com três novas estações - Atalaia, Amadora Centro e Hospital -, ao longo de uma extensão de 2,5 quilómetros. Este projecto deverá estar concluído em 2015.
Já a extensão do concelho de Loures, que vai arrancar em 2012 e deverá estar em funcionamento entre 2014 e 2015, consiste na expansão da linha Amarela no corredor Odivelas/Loures/Infantado e da linha Vermelha no corredor Moscavide/Portela/Sacavém.
Além desteS projectos, o Governo, o Metropolitano e Câmara Municipal de Lisboa estão a planear novas ligações dentro da cidade, avançou na semana passada a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.
"Há ligações dentro da cidade de Lisboa que estão a ser desenvolvidas e planeadas juntamente com os técnicos da Câmara Municipal", disse Ana Paula Vitorino na quinta-feira, durante a sessão de apresentação do projecto de expansão do Metropolitano até ao Hospital Amadora-Sintra, escusando-se, contudo, a avançar pormenores.
Em causa poderão estar o prolongamento da linha Amarela Rato/Estrela que, de acordo com o Metro, "constitui a primeira fase de ligação da Linha Amarela à linha de comboio de Cascais, em Alcântara", bem como o prolongamento S.Sebastião/Campolide, a "primeira fase da estratégia de desenvolvimento de uma nova circularidade interna" destinada a servir "Campolide, Amoreiras e Campo de Ourique".
Mais uma vez vão fazer o prolongamento duma linha de metro ás mijinhas! Porque não fazer até Alcantara duma vez! Muito gosta esta gente de obras. Acaba uma e começa logo outra!
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminarChama-se, provavelmente, Rua do Cruzeiro...
3:35 AM
De facto há um troço dessa rua que é de sentido unico e não comporta autocarros por ser estreita.
Mas a descer 3 minutos a pé tem na esquina com a Rua da Aliança Operária: E18, 60 e 742. Ou já no cimo dessa rua num local denominado: Sítio, novamente os autocarros 60 e 742.
Logo a culpa é da malha orgânica da cidade e não da Carris. Mas aí tambem ninguem lhe iria pôr uma estação de metro!
Quanto muito poderia-se anular o estacionamento dum lado da rua, que já de si é pouco devido às muitas travessas e becos que não comportam carros e pôr uma carreira local de autocarro a circular na Ajuda. Mas tinha que se arranjar uma alternativa ao estacionamento que não me parece haver, sem construir mais um parque subterraneo.
A Rua do Cruzeiro tem cerca de 800 metros. Tem no seu topo norte as paragens do 60 e do 742 e a sul, no topo da Rua Aliança Operária paragens dos mesmos autocarros e do 18. Quem estiver no centro da rua (e há ainda todos uma serie de arruamentos paralelos) pode fazer os 400 metros para cada uma da pontas ou fazer a mesma distância no percurso pedonal até ao largo do Rio Seco.
ResponderEliminar400 metros em três minutos?
400 metros é uma distância aceitavel para uma estação de metro mas inaceitavel para um transporte urbano de proximidade ainda para mais numa zona de população maioritariamente idosa (e lá também não há o porta-a-porta).
O facto da rua ter apenas um sentido não é desculpa,não seria a primeira vez que uma carreira teria percursos distintos pontuais consoante o sentido. Tanto o 60 como o 742 têm o mesmo percurso entre a Aliança Operária e a Rua do Sítio, qualquer um deles poderia ser desviado fazendo a rua do cruzeiro no sentido ascendente e a rua Eduardo Bairrada no sentido descendente. Não só servia a rua do Cruzeiro como diminuia o tempo da viagem para o Campus universitário e para toda a zona residencial do alto da Ajuda.
"...e não comporta autocarros por ser estreita."
ResponderEliminarJá tinha sido respondido.
As soluções tambem foram apresentadas.
Não veio acrescentar nada de novo.
É melhor ir lá medir a largura da rua só para ter a certeza ao cm...
ResponderEliminarMas se cabem dois carros na via em paralelo e tendo esta só um sentido é seguro dizer que cabe lá um autocarro se se proibir o estacionamento (o que também não é grave pois há bastante oferta nas ruas adjacentes).
Eu diria mais ao mm...LOOOOOOL
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