Depois de na semana passada ter anunciado um investimento de 565 milhões de euros para levar o metro ao concelho de Loures, através das linhas Vermelha e Amarela, a secretária de Estado dos Transportes vai apresentar na quinta-feira uma nova expansão, desta vez no interior do município da Amadora.
Actualmente a Linha Azul une Santa Apolónia à Amadora-Este (Falagueira), mas já estão em curso as obras de ligação à Reboleira, com conclusão prevista para 2011. A partir daí, o metropolitano seguirá em direcção à Atalaia, cuja estação ficará junto à Clínica de Santo António, à Amadora-Centro, cuja estação será erguida em frente à nova Biblioteca Piteira Santos e à Academia Militar, e finalmente ao Hospital Amadora-Sintra.
O vereador dos Transportes da Câmara da Amadora acredita que a obra poderá estar concluída em 2014 e sustenta que, com ela, os municípes poderão passar a utilizar o metro não só como meio de transporte para chegar a Lisboa, mas também para ir de um ponto ao outro dentro do próprio concelho.
Segundo Gabriel Oliveira, junto ao Hospital Amadora-Sintra, à beira do IC 19, onde a autarquia possui um terreno com 22 hectares, está prevista a criação de "um grande interface de transportes", com um terminal de autocarros e parque de estacionamento. A intenção é que os munícipes de Sintra cheguem ao local de transporte particular ou público, apanhando depois o metro para Lisboa.
(...)
Com este prolongamento, anunciado a poucos meses das eleições, e com a chegada à Reboleira prevista para 2011, a Amadora passará a ter seis estações de metro.
In Publico
O Metropolitano de Lisboa (ML) prevê sair do "vermelho" em termos de resultados financeiros operacionais já daqui a três anos. Segundo o relatório e contas desta transportadora pública, a que o Diário Económico teve acesso, prevê-se atingir o ‘break-even' ao nível do ‘cash--flow‘ operacional em 2012, usando uma base contabilística uniformizada. Segundo as palavras de Joaquim Reis, presidente do ML, este é "um dos objectivos defendidos pelo Metropolitano junto dos organismos internacionais de ‘rating'".
In Diario EconomicoChegar à zona ocidental de Lisboa é que 'tá quieto!
É simples, Lisboa cada vez tem menos gente logo cada vez menos necessita de metro. Por outro lado a periferia cada vez tem mais gente logo o metro é uma aposta de futuro.
ResponderEliminarDepois ocorre o facto da CM-Amadora e da CM-Loures saberem mexer-se coisa que a camara de Lisboa não faz.
Estas políticas revelam uma certa ignorância do que são as actuais políticas de transporte colectivo nas grandes cidades. O Metro deveria investir muito mais em densificar a rede dentro da cidade de Lisboa. Isso seria uma maneira de reduzir a excessiva importância do transporte individual (basta ver os vergonhosos eventos a decorrer em Campo de Ourique) e assim repovoar o centro da cidade.
ResponderEliminaro metro na periferia é necessário. evita que entrem mais carros na cidade.
ResponderEliminarpor outro lado consolida as cidades suburbanas, criando movimento pendulares internos e não em direcção a lisboa.
lisboa não é só o que está dentro das suas fronteiras administrativas.
lisboa hoje é um conttínuo urbano até cascais, cacém, loures ou alverca.
as cidades suburbanas são na verdade bairros da cidade, e há quem se desloque de loures a odivelas, como quem se desloca de alvalade á baixa.
esta estratégia de estender o metro fora da cidade pode ser um primeiro passo de estancar a entrada de carros na cidade, para depois densificar o centro da cidade.
aliás, basta pensar que loures é o unico concelho da AML que apenas depende de autocarros, não tendo electricos, metro ou comboio.
a amadoira é a terceira cidade do país e a unica dfiferença de benfica é o limite administrativo do concelho.
a zona ocidental de lisboa já é servida por um electrico e por comboio e tem mesnos população que a amadora ou loures.
Não faz sentido esse prolongamento enquanto a linhas dentro da cidade não estiverem concluídas.
ResponderEliminarEste prolongamento da linha azul para o Hospital da Amadora e da amarela para Loures (!) apenas serve para premiar a especulação imobiliária e o desordenamento do território.
estes prolongamentos ocorrem em zonas suburbanas consolidades, chegando as ultimas estações a zonas pouco urbanizadas, pois é o unico sitio onde ha espaço para fazer interfaces regionais.
ResponderEliminaracresce que as zonas suburbanas de lisboa não têm avenidas como lisboa, tornando ainda mais dificil fazer metro de superficie ou linhas de comboio, pois, simplesmente, não há espaço.
a solução nmais racional, rapida e baratra seria metro de superfice.
mas no centro da amadora,odivelas ou loures, é impossível econtrar canal disponível...
Exacto.
ResponderEliminarO metro de superficie servirá para ligar os centros suburbanos da cidade, como amadora a odivelas, ou amadora a alges.
Mas no centro, a única hipotese será mesmo metro subterrâneo, ainda que seja prolongamento do metro de lisboa.
Hoje em dia, amadora é tão lisboa como Benfica...
Lisboa é hoje a região e não os limites do concelho. Não fazem sentido.
Abençoados anónimos que vêm dizer coisas com sentido.
ResponderEliminarUm dos anónimos só disse umas coisas erradas. Lisboa não acaba no Cacém, senão estava a deixar de fora as maiores freguesias urbanas da Europa (Algueirão-Mem Martins e Rio de Mouro). Para Norte a Grande Lisboa acaba no Carregado e não em Alverca.
ResponderEliminarNuno Santos Silva, desordenamento do território aonde? Na Quinta do Lago? Se os construtores desse local ainda praticamente não conseguiram vender nada do que construiram, não me parece que vão construir novo. Não me parece que essa urbanização esteja desordenada. Apenas faltam espaços verdes, mas isso é normal nas urbanizações portuguesas.
Depois não queira comparar os poucos milhares que vivem em Alcantara, Ajuda e Restelo com as muitas centenas de milhar que vivem nas localidades periféricas servidas pelas novas linhas.
Há um conceito qualquer de ordenamento do território que lhe está a faltar!
Eu não disse que lisboa acaba no cacém ou em alverca.
ResponderEliminarDisse que o contínuo urbano e massiço até aí, porque na verdade, os limites de lisboa podem considerar-se cascais, sintra, loures, carregado e setúbal, ou seja, toda a AML.
Caro Xico,
ResponderEliminaro desordenamento do território é evidente em zonas como Massamá, Queluz ou Cacém, tudo áreas em que as "urbanizações" foram construídas sem pensar nos acessos rodoviários (as ligações ao IC-19 são feitas pelos mesmos percursos que existiam há 20 anos) e ferroviários (a maioria da população mora longe das estações de comboios).
Quanto ao mais, é verdade que cada vez mora menos gente em Lisboa, o que resulta também do facto de se "apostar" em grandes vias de acesso para fora da cidade, em vez de se consolidar as ligações dentro de Lisboa.
FACTOS:
ResponderEliminar-Na zona Ocidental da cidade não vive o mesmo número de pessoas que vive na zona onde o metropolitano agora quer chegar. Nem de perto nem de longe.
-A zona Ocidental da cidade de Lisboa conta com um serviço de comboios bastante frequente e com uma grande abrangência dentro da cidade e com duas carreiras da Carris de grande capacidade: 15 para Pedrouços e 28 para o Restelo
-Em termos suburbanos, a zona Ocidental de Lisboa é servida pelos autocarros da TST e Vimeca, comboios da CP e Fertagus e
serviço da TT para Trafaria e Porto Brandão.
-As confusões de trânsito são bem maiores na Amadora do que na zona Ocidental da cidade de Lisboa.
Quer comparar esta realidade com a Amadora?
Mas acho que os governantes não deviam esperar por 2014 para garantir uma ligação do Hospital à estação de comboios da Reboleira.
Deviam, a partir de amanhã, pressionar a Vimeca para melhorar as suas conexões entre a estação da Reboleira e o Hospital que apenas conta com uma carreira de autocarros e com frequências que não convidam a utilizar.
Pelo menos, de 15 em 15 minutos ao longo do dia e de 30 em 30 no período nocturno com ligação aos comboios para Lisboa (Rossio, Campolide, Sete Rios e Entrecampos)e para o concelho de Sintra. Isso, sim, é um serviço eficaz de transporte público.
Anónimo disse...
ResponderEliminarEu não disse que lisboa acaba no cacém ou em alverca.
Disse que o contínuo urbano e massiço até aí, porque na verdade, os limites de lisboa podem considerar-se cascais, sintra, loures, carregado e setúbal, ou seja, toda a AML.
3:16 PM
O que eu quis dizer é que o massiço continuo vai até aos referidos locais. Até porque o Carregado não pertence à AML, uma vez que está no concelho de Alenquer.
Nuno Santos Silva disse...
ResponderEliminarNão faz sentido esse prolongamento enquanto a linhas dentro da cidade não estiverem concluídas.
Este prolongamento da linha azul para o Hospital da Amadora e da amarela para Loures (!) apenas serve para premiar a especulação imobiliária e o desordenamento do território.
11:01 AM
Se me diz "premiar a especulação imobiliária" entende-se que esta seja num futuro próximo, não em Massamá, Queluz e Cacém que não estão muito diferentes do que já eram em inicios de 90,s!
O Filipe que é um entendido em transportes e meu colega de forum no Transportes XXI, mais uma vez tem toda a razão.
ResponderEliminarFilipe,
ResponderEliminarjá tentou apanhar um autocarro (por exemplo)da Lisboa Transportes em Lisboa e sair em Lisboa?
Não pode fazê-lo, pois não?... Pois, porque as companhias suburbanas não podem fazer transporte de passageiros dentro de Lisboa.
Ou seja, o seu fraco argumento cai por terra...
para isso é que foi criada a autoridade metropolitana de transportes.
ResponderEliminaré só dar tempo ao tempo.
e podem sim. a carris tem o exclusivo, mas as outras transportadores podem entrar na cidade, desde que não sejam carreiras com percurso exclusivo dentro da cidade.
Algumas carreiras da Rodoviaria de Lisboa deixam sair passageiros dentro de Lisboa.
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminarFilipe,
já tentou apanhar um autocarro (por exemplo)da Lisboa Transportes em Lisboa e sair em Lisboa?
Não pode fazê-lo, pois não?... Pois, porque as companhias suburbanas não podem fazer transporte de passageiros dentro de Lisboa.
Ou seja, o seu fraco argumento cai por terra...
11:05 AM
O que o Filipe quis dizer é que quem utiliza essas empresas e esses percursos, por exemplo da TST e TT fica logo na zona ocidental.
Nunca percebem nada!
Eu gostava de saber os automobilistas de Campo de Ourique - que estão agora de braços no ar e muito ocupadas a fazer petições - se alguma vez pensaram em lançar uma petição ao governo e câmara para que a linha do metro que agora pára no Rato fosse prolongada até Campo de Ourique? Ou já alguma vez pediram mais autocarros ou alargamento dos horários dos que já passam em Campo de Ourique?
ResponderEliminarComo é costume num país pobre em civismo, estão todos muito unidos na manutenção de modelos de vida insustentáveis e egoístas MAS a dormir e apáticos no que toca a reflectir no futuro da mobilidade nas cidades!
A ideia de que a zona ocidental é (suficientemente) servida pelo comboio é tão verdadadeira como dizer que a Amadora também já é suficientemente servida pelo comboio (e com um serviço muito melhor!). Do Cais do Sodré a Pedrouços há 4 ou 5 estações ao longo do rio, onde pára um comboio de 20 em 20 minutos ou de meia em meia hora. E o resto da área, distante do comboio: Ajuda, Estrela, Campo de Ourique, etc? Vive lá pouca gente? São centenas de milhares, e são muitos mais os que por lá passam para trabalhar todos os dias. O metro não deveria ter por função principal o transporte dentro da cidade, aproximando em termos de tempo os diversos pontos da cidade? Não faria mais sentido ligar os diversos pontos da Amadora à linha de comboio, em vez de estar a investir num novo traçado de transporte pesado, para competir com o comboio?
ResponderEliminaro novo traçado não compete com a linha de comboio.
ResponderEliminaro novo traçado é perpendicular e serve as zonas da amadora afastadas do comboio.
o mesmo será necessário na zona ocicental, servindo a ajuda, alvito e restelo.
mas neste momento, a amadora tem mais população que a zona ocidental de lisboa, pelo que me parece prioritário...
Toda a razão anónimo das 6:50PM.
ResponderEliminarFazer primeiro o metro na zona ocidental de Lisboa tem tanto de lógico, como mandar pastilhas para a azia para um campo de refugiados dum país em guerra!
Sandra, a linha Amarela vai-se estender para a Estrela, Infante Santo e Alcantara.
Para Campo de Ourique vai a linha vermelha. Daqui a uns tempos quando a linha vermelha chegar a S. Sebastião e taparem os buracos à superficies, espera-se uns dois a tres meses para voltar a abrir os buracos todos, para voltar a pôr a toneladora a escavar até Campolide. Depois inaugura-se e passado uns tempos volta-se a abrir um buraco para prolongar às Amoreiras e Campo de Ourique.
Não é portuguesa? Não sabe que em Portugal as obras publicas se fazem às mijinhas?!!!
Quando se fala em estender o metro à zona ocidental de Lisboa não podemos falar só de Alcântara, Ajuda, Belém e Restelo. Alges, Linda-a-Velha, Carnaxide também estão muito mal servidas em termos de transportes públicos pesados.
ResponderEliminarJá quanto a dizer que a zona ocidental está bem servida pelo comboio é algo que só pode ser dito por um não residente na área. A estação de Belém serve basicamente os estudantes que moram na linha e estudam no alto da Ajuda e na Lusíada. Devido à estupidez da CP não aceitar o Lisboa Viva nos percursos urbanos basicamente nenhum lisboeta usa o comboio até ao cais do sodré (ou a linha de cintura). E não se pode comparar o 15 ou o 28 com o metro. Cada 28 leva tanto quanto uma unica carruagem e o 15 demora uma eternidade porque tem o dobro das paragens que devia...
Quem disse que a zona ocidental está bem servida vive em Algés! LOL
ResponderEliminarNa CP aceitam o Lisboa Viva sim senhor, em qualquer linha da Unidade de suburbanos da Grande Lisboa.
Esqueci-me de referir que é no Alto de Algés e não junto ao comboio.
ResponderEliminarIsto só para dizer que quem fez as afirmações é um entendido em transportes e fez o comentário de forma imparcial.
O combinado carris/metro urbano (o antigo L) não é aceite nos percursos dentro de Lisboa da CP. Para poder usar essas linhas um lisboeta tem que pagar mais...
ResponderEliminarEntendido em transportes?
ResponderEliminarClaro que um combinado Carris/metro, não dá para a CP, assim como um combinado CP/Metro não dá para a Carris, e um combinado Vimeca/Carris não dá para o Metro! Qual a duvida?!!
ResponderEliminarMetro
ResponderEliminarNovas ligações dentro de Lisboa em estudo - Sec. de Estado dos Transportes
2009-07-30, 15h35
Lisboa, 30 Jul (Lusa) - A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, disse hoje que estão a ser planeadas novas ligações do Metropolitano de Lisboa dentro da cidade, escusando a avançar mais pormenores.
"Há ligações dentro da cidade de Lisboa que estão a ser desenvolvidas e planeadas juntamente com os técnicos da Câmara Municipal", disse Ana Paula Vitorino, durante a sua intervenção na sessão de apresentação do projecto de expansão da linha azul do Metropolitano de Lisboa ao Hospital Amadora-Sintra.
No final da sessão, questionada pelos jornalistas sobre as ligações que estão em estudo, a secretária de Estado escusou-se a avançar detalhes.
"Dessas [novas ligações dentro da cidade de Lisboa] não vou falar hoje. É uma matéria que falarei juntamente com a Câmara [Municipal de Lisboa]", disse.
Questionada sobre se as novas ligações serão anunciadas brevemente, a secretária de Estado afirmou: "Quando a Câmara o entender".
Ana Paula Vitorino e o presidente do Metropolitano de Lisboa, Joaquim Reis, apresentaram hoje o plano de expansão da linha azul até ao Hospital Amadora-Sintra, no concelho da Amadora, num investimento de 214 milhões de euros.
O anúncio feito hoje surge duas semanas depois de ter sido anunciada a expansão do Metropolitano de Lisboa ao concelho de Loures, um investimento de 565 milhões de euros que deverá estar concluído entre 2014 e 2015.
Em curso estão as obras de prolongamento da linha vermelha Alameda II/S.Sebastião II (que estará concluída no final de Agosto), o prolongamento da vermelha Oriente/Aeroporto (com abertura prevista no primeiro semestre de 2011) e o prolongamento da linha azul Amadora-Este - Reboleira (conclusão prevista para o primeiro semestre de 2011).
A rede actual do Metropolitano de Lisboa é composta por quatro linhas - amarela, azul, verde e vermelha -, com 38 quilómetros de extensão e 50 estações.
Fonte: Agência LUSA
Queria só chegar ao comentário 30, bom esta feito, lol.
ResponderEliminarPena o comentário 30 não trazer nada de util!
ResponderEliminarAlges, Linda-a-Velha, Carnaxide COM METRO?
ResponderEliminarSE DEFENDE A VIDA NAS PRIFERIAS NEM DEVIA ENTRAR NESTE BLOGUE..
O QUE QUEREMOS É VIDA PRA CIDADE E NAO VIDA PROS ARREDORES QUE JA A TÊM..
SE QUEREM TRANSPORTES E QUALIDADE DE VIDA ISSO SÓ PODE HAVER EM LISBOA? OU QUEREM ALÉM DAS CASAS MAIS BARATAS ESSAS MORDOMIAS?
Tanta mesquinhez neste ultimo comentário!
ResponderEliminarAgradeço o teu apoio Xico205. É que neste blogue, por vezes cai-se na tentação de mostrar tudo ao pormenor aos leitores, mas geralmente eles só gostam de ler a primeira frase.
ResponderEliminarPrimeiro:
A quem me diz que na Vimeca não se pode andar dentro de Lisboa. Pura das verdades. Mas não percebo onde é que eu disse isso. Aliás, até no início coloquei "em termos suburbanos", i.é., pessoas que vem de Sintra e Oeiras na Vimeca e desejam chegar a Belém, tal como pessoas que vem de Almada e ficam em Alcântara.
Segundo:
Não morando na zona Ocidental da cidade de Lisboa, moro na zona Oriental do concelho de Oeiras e com vista para o concelho de Lisboa. Se for andando a pé, tenho a estação de Algés a 20 minutos, onde a cada 5 minutos passa um comboio para Lisboa na hora de ponta e a cada 10 no corpo do dia.
Terceiro:
A crítica do comboio de 20 a 20 minutos é totalmente inválida, até porque os horários nos comboios são cumpridos em mais de 95% das vezes e estao disponíveis ao público em geral com informação paragem-a-paragem. No Alto de Santo Amaro, para onde me dirijo diariamente na carreira 18 da Carris, tenho frequências semelhantes às do comboio em Belém: 20 em 20 minutos no corpo do dia e de 17 a 17 minutos na hora de ponta. Só que por vezes ficam-se 40 minutos à espera de um eléctrico, porque o anterior foi encurtado/desviado/suprimido! Coisa que na CP não me lembro nunca de ter acontecido.
Quarto:
A CP aceita o passe Lisboa Viva. Óbvio está que não aceita o passe por si mesmo. É necessário estar carregado com um título de transporte válido.
E é obvio que um Carris-Metro não dê para a CP! De tal modo que um Carris-Vimeca não serve para o Metropolitano. Andamos aqui a brincar ou quê?
Quinto:
O 15 leva 200 pessoas por veículo e o 28 leva 150 nas horas de maior procura. Estar a especular que uma carruagem do comboio leva mais pessoas é o mesmo que eu me ir queixar à Rede Nacional de Expressos porque o autocarro Expresso de Lisboa ao Porto só leva 50 passageiros enquanto o Intercidades de Lisboa ao Porto leva 500.
Sexto:
A CP em Lisboa tem paragens em Cais do Sodré (interface e no Centro da Cidade), Santos (ligação a zonas de escritórios e serviços), Alcântara (centro de estudos, interface, escritórios e serviços), Belém (centro de estudos, ligação com serviço fluvial e autocarros suburbanos e zona de lazer).
É óbvio que quem está na Ajuda ou em (pasme-se com quem disse isto!) Campo de Ourique tira alguma vantagem na utilização do comboio. Do Cais do Sodré, Santos, Alcântara ou Belém para a Ajuda existe a alternativa Carris através das carreiras 18, 60, 727, 729 e 742. Do Cais do Sodré, Santos ou Alcântara para Belém existem outras alternativas da Carris e de Belém para o Campo de Ourique, o comboio, o eléctrico ou o autocarro para Alcântara seguido de transbordo para a carreira 12, ou em Santos para o 25 para os mais preguiçosos (digo-o com todo o carinho) servem perfeitamente.
Sétimo:
O eléctrico/autocarro no corredor Algés-Cais do Sodré não é requisito obrigatório ser ultra-rápido parando na metade dos sítios onde hoje pára, mas interessa que seja abrangente. Para ser rápido, já existe o comboio que liga os principais destinos deste corredor.
COMBOIO - Serviço Rapido entre os principais destinos.
ELECTRICO - Serviço Abrangente e de rebatimento ao comboio nos casos em que se afigura positivo.
Tempos
Algés-Cais do Sodré - Comboio: de 9 a 11 minutos.
Algés-Cais do Sodré - Eléctrico: média de 26 minutos.
Agora, meus amigos, querem mesmo gastar um balurdio num meio de transporte caríssimo para servir não sei quantos gatos pingados que aqui vivemos nesta zona Oeste?
Metam esse dinheiro a melhorar o serviço que já existe das operadoras que servem Ajuda, Belém, Restelo e Pedrouços.
Se bem que no Restelo, o metropolitano deveria ser ponderado. No resto já existe o comboio, incrementem-se as suas frequências, melhore-se o serviço do 15 e do 28 e leve-se o ML onde é realmente PRECISO!
Filipe o teu comentário está bem redigido, mas por maior que seja o nosso esforço parece que falamos chinês neste blog. Vais ver que ainda vão surgir duvidas que já foram respondidas!!!!
ResponderEliminarNada no longo antepenúltimo comentário responde às objecções fundamentais que têm vindo a ser formuladas nos comentários a este post. A zona ocidental de Lisboa é mal servida por transportes públicos, pois os autocarros e os eléctricos que por lá passam são lentos e pouco fiáveis em termos de pontualidade. Esses mesmos problemas afectam o eléctrico 15 na zona ribeirinha. Quanto ao comboio, ele não foi pensado para o transporte dentro da cidade, e isso é manifesto nos seus horários, que no que respeita às estações de Pedrouços, Belém e Santos são mesmo de 20 em 20 minutos durante o dia. A proposta de quem está em Campo de Ourique ou na Estrela descer até Alcântara ou Santos para apanhar o comboio para o cais do Sodré e daí o metro para o centro da cidade é simplesmente ridícula. Tal como é ridículo afirmar que vivem meia dúzia de gatos pingados na zona, pois, para além de não corresponder à verdade (basta ver o n.º de eleitores recenseados nas freguesias em questão)foge ao ponto essencial: os transportes públicos não se destinam apenas aos residentes, mas a qualquer pessoa que trabalhe ou estude ou por qualquer razão se desloque para a zona por eles servida - se não fosse assim, que sentido teria tido levar o metro à baixa e ao cais do sodré, se quase ninguém aí vive? O que acho estranho é que o raciocínio que é defendido pelo Filipe e pelo Xico2005 não seja aplicado também à Amadora: se já existe aí comboio (e também, daqui a pouco, absurdamente, metro), porque não arranjar uns autocarros para as respectivas estações? Certamente seria mais prático e racional do que sugerir que se apanhe um autocarro ou um eléctrico com uma velocidade média próxima dos 10 km/h (coisa que não sucederá fora de Lisboa)de Campo de Ourique ou da Estrela para chegar a Alcântara e daí de comboio ao Cais do Sodré e finalmente apanhar o metro para o Saldanha ou para Alvalade.
ResponderEliminarO prolongamento do metro na Amadora está-se mesmo a ver que tem a finalidade de a seguir o estender para Oeiras. Vai já ficar embicado para Sul.
ResponderEliminarO metro na Amadora faz falta embora não com o percurso que vão fazer que vai andar "aos esses"!!! A estação do comboio não serve toda a Amadora, que é um concelho com 24kms2. O hospital Amadora-Sintra tem muitos milhares de utentes diários que necessitam de um transporte pesado. OP concelho da Amadora está sobrelotado de transito rodoviário necessita de uma alternativa de transporte publico pesado. A Vimeca dificilmente consegue aumentar a oferta se os autocarros ficam parados no meio do transito!
Os acessos de Belém ao centro da cidade são sempre acompanhados de faixa bus, seja na Rua da Junqueira, na Av. 24 de Julho como no Largo do Calvário e na Rua de Alcântara.
Mais que isto acho que não dá para explicar!!!!
Acho que cheguei ao meu limite de mostrar factos reais, quem não conseguir compreender isto, assumo que a culpa já não é de eu não me conseguir fazer explicar.
Filipe eu acho que isto já só vai com um convite ao P.F. para aqui vir LOOOL
Mas ele já desistiu de falar sobre transportes com passageiros!!!
Esqueci-me de referir que os transportes da Carris e CP que servem Belém não estão nem de longe no máximo da capacidade. Devido ao facto de agora os passageiros passarem o titulo de transporte na máquina chegou-se à conclusão que uma certa chapa da 751 carregava mais que as outras pelo que passou a ser feita com autocarro articulado. Se os passageiros passarem sempre o titulo de transporte no validador o sistema automaticamente dá o horário que a carreira deve ter face à procura. O serviço da Carris tem melhorado muito ultimamente devido a esta inovação. Tirou-se autocarros onde havia excesso de oferta e os mesmos foram colocados onde havia pouca oferta face à procura.
ResponderEliminarOutro exemplo é o serviço nocturno da cª 727 que era feita com veiculos de tipologia mini e passou a ser feito com tipologia standard porque a procura aumentou e passou a justificar-se.
Muitas carreiras levaram com aumento de chapas reduzindo-se assim a cadência.
O comentário anterior com os "factos" que demonstram a maravilha dos transportes públicos na zona de Belém é surreal. "Faixas bus até ao centro da cidade". Até onde? Entrecampos?
ResponderEliminar"Os acessos de Belém ao centro da cidade são sempre acompanhados de faixa bus, seja na Rua da Junqueira, na Av. 24 de Julho como no Largo do Calvário e na Rua de Alcântara."
ResponderEliminarContra a iletracia marchar marchaaaaar!
Amigo tenho que lhe oferecer um mapa, para ver que o Cais Sodré fica no centro da cidade.
De Belém até Entrecampos pelas 727 apenas não tem faixa bus da Pampulha até ao Rato. Uma pequena parte do percurso.
ResponderEliminarSe o seu mapa indica o Cais do Sodré como centro da cidade, é porque não está bem feito, ou então é do século XVIII. O centro geográfico de Lisboa não é no Cais do Sodré, que não fica sequer hoje na zona central da cidade. A ausência de faixa bus desde Alcântara, passando pelas Janelas Verdes e Rua de São Bento até ao Rato não é uma pequena parte do percurso, é metade. Em vez de nos brindar com fantasias sobre aumento de chapas e supostas melhorias do serviço da Carris naquela zona, sugiro-lhe que, em Setembro, quando recomeçar a confusão, apanhe o 727 à hora de ponta em Belém e saia no Rato, e depois nos diga quanto tempo demorou. Se houvesse metro até Belém, de certeza que seria menos de 10 minutos; no 727 o próprio site da Carris prevê 33 minutos (sim, trinta e três minutos) entre estes dois pontos (e 48 entre Belém e Entrecampos), e isto sem contar com o tempo de espera pelo autocarro, que dada a frequência da carreria (10/11 minutos na hora de ponta, Horário de Inverno) e a fraca fiabilidade devido ao trânsito intenso, pode implicar um tempo de viagem muito superior. Ah, e é só até Às 21h30, depois acabou-se. Portanto, pelo menos, segundo a própria Carris, pelo menos o triplo do tempo, mas mais provavelmente o quádruplo ou até mais, para chegar de Belém ao Rato.
ResponderEliminar"Se houvesse metro até Belém, de certeza que seria menos de 10 minutos"
ResponderEliminarNão tenha ilusões, obvio que o tempo iria ser superior.
Já agora sugira-me que linha faria para fazer o metro chegar a Belém?
"Ah, e é só até Às 21h30, depois acabou-se."
Mais uma vez está errado! A 727 funciona até À uma e tal da madrugada, com prolongamento a Caselas a partir das 21:30. O site da Carris tem alguns erros, mas nas paragens a informação está lá.
Aqui tem o horário nocturno:
ResponderEliminarhttp://www.carris.pt/pt/autocarro/727/ascendente/a-partir-das-22h20/
Não ligue aos tempos de percurso que são muito mais rápidos.
Isto é caso o motorista vá a pisar ovos, o que não costuma acontecer. À noite ninguem demora 11 minutos para descer a Rua de São Bento. O percurso é recto desde Santos até Belem (com excepção ao cruzamento de Alcântara) e não se pára na maioria das paragens pelo que é feita em alta velocidade. A carreira chega a demorar 20 minutos por viagem do M. Pombal a Caselas (15 mins. até Belém).
Não me diga que o percurso na hora de ponta é mais rápido. Volto a dizer-lhe, nada como fazer a experiência; com menos sorte, muito provavelmente o tempo de percurso será bastante superior aos 33 minutos. Já cheguei a demorar quase 50 minutos de Alcântara ao Marquês nessa carreira (percurso antigo, com menos trânsito). O grande problema nos autocarros é a sua faibilidade, fruto de não circularem em canal dedidcado (que as faixas bus, mesmo quando existem, não são). E com essa falta de fiabilidade dificilmente se contraria a preferência pelo transporte individual, para além de todos os outros custos que acarreta.
ResponderEliminarA linha de metro do Rato a Belém poderia ser : Rato-Estrela-Infante-Santo- Alcântara-Junqueira-Belém, 6 estações (5 percursos)ao todo. Não é mais de 10 minutos. Do Marquês à Cidade Universitária também são 6, como de Telheiras à Alameda.
O percurso antigo do 27 continua a ser mantido pelo 713, poderá apanhá-lo.
ResponderEliminarO metro não consegue fazer um raio de curvatura tão acentuado em descida, como esse que sugere. O metro não se pode transformar numa montanha russa porque nem todos gostam de sentir adrenalina!
Mesmo que isso fosse feito não imagina o desgaste que ia haver nas rodas e carris do metro. As curvas têm que ser abertas.
Não se esqueça que a zona ribeirinha assenta em lodo e água! A Av. de Ceuta está toda ela em cima de água, e na zona de Alcântara muito mais, porque aí confinam muitas ribeiras. Não é de todo uma zona favorável a construção, ainda para mais subterrânea!
Maneira que volto a pedir bom senso nas soluções apresentadas.
ResponderEliminarA expansão do metro a Alcântara já foi estudada e está nos projectos de expansão que constam do site do ML. Ninguém pôs ainda em causa a possibilidade da sua construção. Nem há dificuldade técnica de maior; qdo o declive é maior, a estação fica mais enterrada, como acontece no Parque. Quanto a curvaturas e leitos de cheia, a extensão até Santa Apolónia via Terreiro do Paço mostrou que é perfeitamente possível construir nesses locais e dessa forma, desde que tomados os devidos cuidados.
ResponderEliminarLOOOOL
ResponderEliminarNota-se que as obras estão bem feitas, não há infiltrações nem nada!
Alias na actualidade não é normal Alcantara inudar nem nada, quando chove e há maré cheia no Tejo!!!!
A estação de Alcântara foi estudada, pois foi, mas ainda em nenhum projecto vi que a estação ia ficar com a orientação Oriente-Ocidente. Essa estação terá que ser terminal. E claro que essas estações da Estrela, Infante Santo, e Alcântara terão que ser muito fundas, dada a topografia do terreno e para não serem afectadas pelas raízes das árvores centenárias do jardim da Estrela.
Se soubessem os custos altíssimos que isto vai implicar! Gostava de saber donde vem o dinheiro, já que em 2013 se vão acabar os quadros económicos europeus de apoio, e como é sabido o Estado tem uma despesa muito superior ás receitas!
Se fosse no Dubai, não me espantava porque lá há dinheiro para todas as aberrações e mais algumas.
Desde que Portugal entrou na UE que o metro de Lisboa só teve duas vezes expansões que não fossem a conta gotas, foram as linhas amarela do Cp. Grande a Odievelas e a totalidade da Linha Vermelha.
ResponderEliminarDe resto foi tudo ás pingas de uma ou dias estações!
Agora que os fundos comunitários se vão acabar é que prometem mundos e fundos! É preciso ser algo ingénuo para acreditar no que os políticos dizem!
Ver para crer meus caros.
O dinheiro EU foi para a pança de alguns políticos corruptos e sobretudo para as estradas tugas, de resto o que era mais importante só vão fazelo quando não haver mais dinheiro EU, e depois o país fica na dívida pelo menos uns 300 anos,LOOOOOOOOOOL.
ResponderEliminar