Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
13/08/2009
E agora, encalhados na Ribeira das Naus
Depois do Terreiro do Paço, eis novamente vários equívocos de base no estudo prévio da Frente Tejo para a Ribeira das Naus, que, a não serem corrigidos já, poderão descambar em custos elevados para a envolvente e para todos nós.
* Começa logo por tentar correr com a Marinha dali, o que, tendo em conta que sem ela aquilo nem existia é, no mínimo, ingrato e incompreensível (parece que MSalgado prestou até algum serviço militar na Marinha). Daí toca a ocupar todo o terreno defronte à Marinha. Ora a Frente Tejo e a CML deviam saber que as várias repartições e dependências têm porta para a rua e que não há comunicação interior em todo o edifício, por isso o logradouro é necessário e dá o perímetro de segurança indispensável a uma instalação cheia de portas e janelas para a via pública.
* Outra coisa esquisita é o "lago", que só pode ser de água doce, no lugar onde há muitos anos existiu a chamada Caldeirinha, uma doca que servia o tráfego com os navios surtos no Tejo. Um lago pífio que ficará cheio de lixo, não invocará de certeza uma memória que já só existe em velhos com mais de oitenta anos.
* Propõem ainda uma espécie de anfiteatro escavado na terra e em forma de barco, a evocar o antigo estaleiro que ali existiu na época dos Descobrimentos. Pura ignorância. Os navios eram construídos em carreiras à superfície e bem altas para os navios escorregarem para o rio. Para além de mais, os senhores arquitectos deviam saber o que se passa quando se escava numa zona sujeita à influência das marés. Curiosamente omitem a doca seca meio soterrada que ainda lá existe debaixo da avenida, essa sim, ainda activa até aos anos vinte do séc. XX quando o Arsenal era ali. Será uma memória que não interessa?
* Depois, prevêem a plantação de árvores ao longo da linha de água, que, sendo ali mais salgada que doce, rapidamente as matará se não forem de espécies adequadas.
* Finalmente, e pior, a escala do prolongamento da margem, defronte ao Corpo Santo, e defronte ao torreão poente do Terreiro do Paço, para criar a forma de "U", é tão grande que vai certamente tornar o Terreiro do Paço, desde o rio e desde o ar, num espaço acanhado, tímido e "entalado". Ora o que interessa ali é o Terreiro do Paço.
Mais uma vez são projectos desarticulados, sem preocupação de conjunto. E isso é preocupante, de tão inexplicável por se tratar da zona mais nobre da cidade.
Ah,Ah,Ah,Ah,...Eh,Eh,Eh,...Oh,Oh,Oh, Oh,... isto é para rir?,... ou..., Ih,Ih,Ih,... para..., Oh,Oh,Oh,..., chorar?...
ResponderEliminarinexplicável é o Sr. Paulo Ferrero continuar na sua senda de pseudo-arquitecto, pseudo-urbanista, pseudo-altruísta, a mandar bitaites sobre matérias para as quais demonstra, a cada comentário, não ter a minima habilitação ou qualificação técnica.
ResponderEliminarAgua salgada?????
ResponderEliminarMas ali é o tejo, não sabia que o rio tejo nascia salgado em Espanha, LOOOOOOOOOL.
Há por aqui quem não sabe o que são marés e até onde elas chegam.
ResponderEliminarEnfim, é a escola que temos.
Sim, e há por aqui quem não sabe ver as fotos dos planos em cima, na primeira foto bem se vê a altura em que estão.
ResponderEliminarMas bom deve ser que as marés façam uns 10 metros de altura é por isso que as pessoas andam de barco como em veneza,LOOOOL.
Eu desde já juro que a água do tejo é tão docinha ali que vou lá buscá-la para lavar a roupinha.
ResponderEliminarSanta ignorância, o Tejo é um estuário, os estuário são regiões de mistura de água doce com salgada o proporcionando uma elevada biodiversidade. Como já bebi muito pirolitos de água do Tejo, quando fiz vela, sei por experiência própria que é salgada.
ResponderEliminarMais, a influéncia das marés e a mistura de água ultrapassa VFXira.
Sim mas menos salgada que a própria água do mar.
ResponderEliminarVocê já bebeu água do tejo!!!
Não apanhou nenhuma gastro, olhe que decerto você bebeu mais água misturada com merda que com sal,LOOOOOL.
O "à vontade" com que Paulo Ferrero critica estes projectos é notável. Até sobre plantações de árvores à beira-rio ele vê um problema " senão forem espécies adequadas". E então, acha que os projectistas não vão pôr árvores adequadas? Já sabe que se eles tiverem dúvidas, eles vão ter com o Arquitecto Paisagista Paulo Ferrero, qual é o problema?
ResponderEliminarLOL!!! Felizmente não, é o que dá fazer vela no Tejo...
ResponderEliminarMeus amigos, ao largo de Lisboa, a água do Tejo não é nem doce, nem salgada, é SALOBRA.
ResponderEliminarSabem o que significa?
Se não sabem, aproveitem as Novas Oportunidades, tão em voga, e vão pra escolinha.
Um abraço
PS: Concluindo... Sim, é preciso ter em atenção a espécie de árvores que se vão plantar. Terão que pertencer ao grupo das Plantas Halófitas, ou seja, com mecanismos de resistência ao sal.
Caro Gonçalo, você diz que a água do Tejo não é nem doce, nem salgada, é SALOBRA.
ResponderEliminarMas a palavra SALOBRA quer dizer que tem gosto parecido com o da água do mar, água salobra.( A água salobra tem em dissolução alguns sais que lhe comunicam gosto amargo e repugnante.)
Vai aqui um exemplo de uma árvore que resiste, a mangue por exemplo.
Cá para mim, quer-me parecer que no campeonato de projectos extravagantes e inteiramente supérfluos o Costa e o Santana Lopes obtêm um honroso empate, que nem nos penaltis se resolve.
ResponderEliminarMas as árvores já lá estão, mesmo à beirinha do Tejo. São até as únicas sobreviventes do jardim construído depois das obras do metro.
ResponderEliminar* Então "Começa logo por tentar correr com a Marinha dali, o que, tendo em conta que sem ela aquilo nem existia", então aquilo não existia se não fosse a Marinha? E não existia porquê já agora? Já tinha caído se calhar não?
ResponderEliminar* "Um lago pífio que ficará cheio de lixo" e porque haveria de ser pífio? Futurologia? Já viu o estado do espelho de agua no espaço em homenagem aos que prestaram no ultramar? Vê lixo? Vê sujidade?
* "Depois, prevêem a plantação de árvores ao longo da linha de água, que, sendo ali mais salgada que doce, rapidamente as matará se não forem de espécies adequadas." Já viu bem aquelas árvores de Belém a Alcântara? Estão todas mortas né? Então as da frente da torre... Até são pequeninas e tudo. Todas a morrer. Um nojo.
"Já viu o estado do espelho de agua no espaço em homenagem aos que prestaram no ultramar? Vê lixo? Vê sujidade?"
ResponderEliminarO espalho de agua não está sujo agora porque foi limpo faz um mês (antes disso estava bastante sujo) e a homenagem aos combatentes do ultramar não tem lixo porque está guardada por dois militares.
Mas está limpo ou não está limpo? Já agora, os militares só estão no local - se não me engano - até por volta das 18h.
ResponderEliminarLOBO VILLA ,14-8-09
ResponderEliminarSr Paulo Ferrero:
A inconsistência do seu comentário não justifica a brejeririce que se lhe seguiu, a qual pode comprometer o futuro deste blogue.
Esta é uma janela para a democracia que importa manter !
Sugiro que peça ajuda para o coordenar e para tomar medidas contra estas inqualificáveis brejeirices ! Urgente !
A densidade da água do Tejo em frente ao Terreiro do Paço é de 1,025, igual à da água salgada do Atlântico - portanto água salgada e não salobra ou doce.
ResponderEliminarEste Paulo Ferrero é um completo ignorante.
ResponderEliminarLOBO VILLA 16-8-09
ResponderEliminarAgradeço ter reposto o "á aprovação" os comentários deste blogue.
Frequento-o há anos e nunca tinha visto tanto disparate como os deste post.
Não confudemos com "censura".
Bem haja .