In Diário de Notícias Online
por P.S.T.
«Apontado como um modelode urbanismo para o futuro, o Parque das Nações, em Lisboa, parece sofrer dos mesmos velhos problemas que afectam muitas áreas urbanas do País. A expansão do betão - em prédios de habitação, escritórios, zonas comerciais e de lazer e sedes de grandes empresas - continua a não ter correspondência ao nível de alguns equipamentos sociais básicos.
Desde a realização da "Expo" de 1998, segundo estimou ao DN José Moreno, da Associação de Moradores e Comerciantes do parque das Nações, a zona terá crescido para cerca de "24 mil residentes" a que se soma "a população itinerante de trabalhadores, que já está acima dos 15 mil".Todos "com direito", nomeadamente, a inscreverem os filhos em escolas ainda por construir (ver texto principal), apesar de haver "terrenos atribuídos" e compromissos assumidos.
Mas o problema, contou, não se esgota na oferta escolar. Até há algum tempo, os moradores católicos tiveram de se desenvencilhar com uma "igreja" a funcionar no espaço de uma loja. Por "acção da associação" foi entretanto encontrada uma solução "mais aceitável, num edifício pré-fabricado", mas o prometido templo definitivo continua por construir no terreno que lhe foi atribuído.
"Outra das nossas preocupações é o Centro de Saúde, que nos faz muita falta e também já tem localização prevista", lamentou José Moreno. Para já, a única cobertura próxima em termos de cuidados de saúde na zona é assegurada por um privado: o Hospital Cuf das Descobertas.»
resta saber se existe espaço livre no parque das nações para equipamentos sociais ou culturais e se já não estão prometidos a construtoras.
ResponderEliminarbem, sempre se pode tirar mais fatias ao parque do trancão ou ao parque do cabeço das rolas, como tem acontecido.
ou fazer em cima do tejo...
ou por cima das avenidas, como o feira nova da bela vista. quem é que se lembou de fazer um hipermercado em cima de uma avenida, quando existe espaço livre em volta?
lembra-me também a estação de entrecampos, por cima da avenida da república, cortando o eixo visual, quando ela poderia ter sido feita da avenida 5 de outubro até ao rego...
Ora alguém sabe onde são esses 'espaços atribuídos'? Suponho que devam ser n'algum jardim?
ResponderEliminarE casas de banho públicas? E bebedouros? N'isso também não se pensa.
É uma zona que adoro. O único defeito é que fica em Portugal e, como tal, segue a mesma mentalidade tacanha. Muito me admira como foi construída em primeiro lugar--
Moradores, juntem-se e fassam pressão nos orgãos dirigentes. Vocês TÊM esse DIREITO.