Voos executivos defendidos por Fonseca Ferreira na apresentação do novo PROTAML
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00h30m in "JN"
TELMA ROQUE
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TELMA ROQUE
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Fonseca Ferreira, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, defende que a Portela deve manter uma pequena pista para jactos e helicópteros.
"Devia ser preservada a hipótese (de o aeroporto da Portela) manter uma pequena pista para voos executivos e helicópteros. A Portela é grande, tem 600 hectares", sublinhou o responsável durante a apresentação do novo Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROTAML), que deverá entrar em vigor a partir de Março do próximo ano.
Fonseca Ferreira sustentou que, uma área de tão grande dimensão como é a Portela, pode acolher um "parque urbano e um parque empresarial moderno", onde estaria incluída a pequena pista, ficando os voos comerciais no futuro aeroporto, a construir na área do Campo de Tiro de Alcochete. "Só com um tráfego superior a 30 milhões de passageiros/ano se justificariam dois aeroportos", explicou o responsável.
O novo PROTAML, que vem substituir actual, em vigor desde 2002, aposta no reforço da mobilidade entre as duas margens, na revitalização económica e turística e dá prioridade ao transporte ferroviário. Entre as metas traçadas, nesta área, até 2020, está o aumento da quota de mercado do modo ferroviário nas deslocações de média e longa distância para 26% (em 2003 era de apenas 11%).
O comboio de alta velocidade, a nova ponte rodo-ferroviária Chelas-Barreiro, o novo aeroporto em Alcochete, a plataforma logística do Poceirão estão entre os projectos alinhados para uma região onde vivem cerca de 2,7 milhões de habitantes.
A estes projectos, o novo PROTAML junta outros como a ampliação do cais para cruzeiros em Alcântara, a localização na Ota do pólo das indústrias aeronáuticas e a instalação de um novo terminal de contentores a sul do Tejo (Trafaria) e a sua ligação à plataforma logística, e onde Setúbal seria um dos portos nacionais associado às "auto-estradas do mar".
"São metas ambiciosas, de risco. Não nos contentámos com cenários de continuidade ou meras cosméticas", confessou Fonseca Ferreira, acrescentando que, segundo a nova visão estratégica e num horizonte de 2020, a Área Metropolitana de Lisboa transformar-se-à numa metrópole cosmopolita, preparada para uma "civilização pós-carbono", onde os transportes públicos assumem papel de relevo. A região espera estar a cumprir, em 2012, o valores limite de ruído e poluição.
Entre as metas a atingir até 2020, alinhadas no novo documento estratégico, está ainda o aumento em 10% do número de empresas ligadas às indústrias criativas e a duplicação do número de entradas e dormidas de turistas estrangeiros na região.
"Devia ser preservada a hipótese (de o aeroporto da Portela) manter uma pequena pista para voos executivos e helicópteros. A Portela é grande, tem 600 hectares", sublinhou o responsável durante a apresentação do novo Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROTAML), que deverá entrar em vigor a partir de Março do próximo ano.
Fonseca Ferreira sustentou que, uma área de tão grande dimensão como é a Portela, pode acolher um "parque urbano e um parque empresarial moderno", onde estaria incluída a pequena pista, ficando os voos comerciais no futuro aeroporto, a construir na área do Campo de Tiro de Alcochete. "Só com um tráfego superior a 30 milhões de passageiros/ano se justificariam dois aeroportos", explicou o responsável.
O novo PROTAML, que vem substituir actual, em vigor desde 2002, aposta no reforço da mobilidade entre as duas margens, na revitalização económica e turística e dá prioridade ao transporte ferroviário. Entre as metas traçadas, nesta área, até 2020, está o aumento da quota de mercado do modo ferroviário nas deslocações de média e longa distância para 26% (em 2003 era de apenas 11%).
O comboio de alta velocidade, a nova ponte rodo-ferroviária Chelas-Barreiro, o novo aeroporto em Alcochete, a plataforma logística do Poceirão estão entre os projectos alinhados para uma região onde vivem cerca de 2,7 milhões de habitantes.
A estes projectos, o novo PROTAML junta outros como a ampliação do cais para cruzeiros em Alcântara, a localização na Ota do pólo das indústrias aeronáuticas e a instalação de um novo terminal de contentores a sul do Tejo (Trafaria) e a sua ligação à plataforma logística, e onde Setúbal seria um dos portos nacionais associado às "auto-estradas do mar".
"São metas ambiciosas, de risco. Não nos contentámos com cenários de continuidade ou meras cosméticas", confessou Fonseca Ferreira, acrescentando que, segundo a nova visão estratégica e num horizonte de 2020, a Área Metropolitana de Lisboa transformar-se-à numa metrópole cosmopolita, preparada para uma "civilização pós-carbono", onde os transportes públicos assumem papel de relevo. A região espera estar a cumprir, em 2012, o valores limite de ruído e poluição.
Entre as metas a atingir até 2020, alinhadas no novo documento estratégico, está ainda o aumento em 10% do número de empresas ligadas às indústrias criativas e a duplicação do número de entradas e dormidas de turistas estrangeiros na região.
Para "voos executivos e helicópteros"?
ResponderEliminarVoos dos governantes, dos "empreendedores", se calhar dos jogadores de futebol, das vedetas que vêm dar «concertos» ou fazer fitas, nos seus jactos de executivos, deve ser isso.
E dos helicópteros? Mas que grande pista é precisa para os helicópteros...
Cheira-me mal, aliás cheira-me pessimamente.
Cheira-me que está no pensamento desta gente grande operação imobiliária. Não me cheira: tenho a certeza.
E que diz sobre isto o Presidente da Câmara de Lisboa, se é que ele existe?
ResponderEliminarProvavelmente dirá, como já o fez relativamente ao cambalacho com a Liscont, que nada tem que ver com o assunto.
Acho uma boa ideia...e uma opção que não prejudica Lisboa !?
ResponderEliminarEspera... não foi a Portela desocupada que o Costa prometeu tornar num PULMÂO DE LISBOA?
ResponderEliminarFoi, foi, que eu lembro-me perfeitamente.
Fonseca Ferreira já demonstrou ser incapaz de defender as boas praticas de ordenamento do territorio. O resultado esta a vista.
ResponderEliminarCorram com este senhor que tem vindo a promover a destruição do territorio.
Sim, o desperdício de dinheiro público anunciado em obras inúteis e a passividade do português a manifestar-se mais uma vez. O governo representar o povo? Isso era quando havia democracia, se é que alguma vez o existiu.
ResponderEliminarNão precisamos de aeroporto novo nem pontes novas. Precisamos que as boas ideias que se têm (parecendo que não, até somos bons a ter ideias) sejam postas em práctica com pés e cabeça e que as ideias de merda sejam postas de lado! Precisamos disso AGORA!
LOBO VILLA,19-08-09
ResponderEliminarA pouco e pouco vai-se esquecendo que a Portela seria o tal "Pulmão Verde" da cidade como prometeu o Dr A. Costa,entre outros.
Agora já lá pode ficar um parque empresarial com uma pequena pista para aviões de executivos...faz lembrar um do Berloq-Esq ,antes contra , agora a favor do TGV...agora que vai para Bruxelas.