O Jardim de Santos é um espaço que permite algum recolhimento e durante a Primavera será talvez um dos mais bonitos devido à floração das 8 Tipuanas Tipu de grande porte, árvores classificadas de interesse público no ano 2000. Do lado direito da fotografia, vê-se uma romanzeira em flor. Embora tenha procurado fotografar o espaço vazio, havia noutros recantos, pessoas de todas as idades sentadas a conversar ou simplesmente naquela disposição simpática de nada fazer. A beleza das árvores e a luz natural de fim de tarde acabam por se sobrepôr à fealdade do chão (que deveria ser alterado) e aos plásticos abandonados.
SN.
SN.
Se há motivos legais para impedir que iluminados idiotas mexam nas árvores, porque não fazer algo?
ResponderEliminarRápido, sff.
Tenho fotos das copas das árvores do jardim, tiradas também na Primavera passada, de um prédio em frente.
ResponderEliminarPosso enviá-las se o desejarem.
o melhor mesmo é nem lhe mexer, e torná-lo um viveiro de pulgas e centro de acolhiento de sem abrigo.
ResponderEliminarCaro anónimo 2:
ResponderEliminarMande as suas fotografias, têm boa definição?
QUando não se vive como uma "besta sadia", "cadáver adiado que procria" (para usar as palavras do genial Pessoa) é possível responder à beleza.
Esta Primavera, o Jardim de Santos esteve extraordinário, como estiveram todas as Tipuanas em Lisboa, certamente porque, sendo exóticas, apreciaram as contínuas variações de temperatura e explodiram em cor. Fala-se muito em ser moderno e cosmopolita como se isso fosse sinónimo de apreciar o espalhafato tecnológico, e a mínima alteração dos espaços. Quando na realidade, ser cosmopolita é ter sentido crítico, estar informado, compreender e proteger a diversidade, e sobretudo, mais do que nunca, a biodiversidade.
Um abraço!
SN