16/09/2009

Mas não há quem ponha termo a isto?- (cont.)

"It's about time" é o tema do Experimenta Design deste ano; adapta-se bem, infelizmente todos o sabemos, à vida quotidiana no nosso país: tudo demora uma eternidade.

Há meses alertei a Junta de Freguesia de S. José para o estacionamento no alto das escadas da Rua da Mãe d'Água: os automóveis frequentemente impedem, ou dificultam, a passagem aos peões. Sugeri que se pusessem uns pilaretes no local. Os meses foram passando; fiquei a saber que o estacionamento naquele local é legal (!!!!). Mas havia a possibilidade de se alargarem os passeios, colocar sinalização ou instalar uma passagem de peões, e o Presidente de Junta de Freguesia enviou o respectivo ofício à CML (em data de 18 de Agosto). Deixando de lado o que me parece uma aberração - ser permitido estacionar naquele local - repito a pergunta que já aqui fiz: alguém me pode dizer qual o conjunto de actos necessários para pintar uma passagem de peões, por exemplo? Ou instalar um sinal de proibição de estacionar? Isto, claro, enquanto não se alarga o passeio - soluções estas que, como todos nós sabemos, são de uma eficácia todos os dias verificável na nossa cidade.

Hoje, mais de quatro meses passados, tudo continua como dantes: os carros continuam a estacionar como muito bem lhes dá na telha, os pilaretes continuam no Paris dos pilaretes e os peões continuam a ter que fazer malabarismos - os que podem - para passar ali.

Posts anteriores: I, II, III e IV.

2 comentários:

  1. como foi mencionado aqui antes, meter a JF no meio só complica e atrasa. eu consegui que a CML colocasse pilaretes junto à escola dos meus filhos em três meses. o pedido foi feito em Maio, no fim de Agosto os pilaretes estavam lá. claro que pelo meio houve vários contactos com a CML para saber como estava o processo.

    portanto, respondendo à tua pergunta. comunica directamente com a CML (municipe@cm), e de preferência também com o departamento responsável (dfcep@cm no caso de pilaretes; dsrt@cm no caso do sinal de trânsito). depois disso não deixes adormecer o assunto e periodicamente pergunta em que estado está o processo e tenta saber quem são as pessoas responsáveis.

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  2. Eu acho que se adaptava bem se vivessemos num país anglófono...

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