Por: Lusa
A rede de alta velocidade ferroviária, o lançamento do concurso para o novo aeroporto, a cobrança de portagens nas SCUT e a introdução de 'chips' nas matrículas nos automóveis são alguns dos projectos que serão decididos pelo novo Governo.
O tema da alta velocidade ferroviária (TGV) marcou o arranque da campanha para as eleições legislativas e acentuou a diferenças entre PS e PSD em matéria de investimentos públicos.
A líder do PSD garantiu que suspenderia a construção da rede de alta velocidade se vencesse as eleições, argumentando que Espanha é que tem interesse no projecto, o que levou o PS a acusar Manuela Ferreira Leite de "isolacionismo".
Mas será o novo Executivo a tomar as próximas decisões sobre o projecto português de alta velocidade ferroviária, avaliado em 8,9 mil milhões de euros.
Dos seis concursos previstos (cinco para a construção e manutenção da infra-estrutura e um para os sistemas se sinalização e telecomunicações), dois já foram lançados, mas a assinatura dos contratos de concessão só acontecerá nesta legislatura.
O lançamento dos restantes três concursos, dois para a linha Lisboa-Porto e um para o sistema de sinalização e telecomunicações, terá de ser decidido pelo novo Executivo.
Será também o novo Governo a decidir a data de lançamento do concurso para a construção e exploração do novo aeroporto, com um investimento previsto de 4,9 mil milhões de euros e actualmente em fase de estudo de impacto ambiental.
Ao concurso para o novo aeroporto, que será construído na zona do Campo de Tiro de Alcochete, o anterior Governo associou a privatização da ANA, empresa gestora dos aeroportos nacionais.
Mas para que esta operação avance, será necessário definir o perímetro de privatização e a percentagem de capital da gestora dos aeroportos nacionais que será entregue a privados, o que ainda não aconteceu.
O novo Executivo terá também de tomar decisões ao nível das concessões rodoviárias, outro dos temas que marcou a campanha eleitoral.
À concessão Auto-Estradas do Centro, para a qual a Estradas de Portugal (EP) vai abrir um novo concurso, juntam-se as concessões Alto Alentejo (que nunca foi lançada) e a concessão do Pinha Interior (em fase de apreciação das propostas finais).
Além destas três concessões, o anterior Governo mandatou a EP a lançar quatro novas concessões rodoviárias - Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo -, em regime de parceria público privada (PPP), até ao final do primeiro semestre de 2010.
A introdução de portagens em três (Costa da Prata, Grande Porto e Norte Litoral) das sete auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT), uma medida anunciada em 2006 e que gerou várias iniciativas de contestação popular, transitará também para o novo Executivo.
As dificuldades na construção de praças de portagem levaram à opção pela instalação do Dispositivo Electrónico de Matrícula (DEM), vulgarmente designado por "chip", destinado à cobrança de portagens nas SCUT e nas novas concessões rodoviárias.
No entanto, a portaria que estabelece a data para a instalação dos "chips", bem como as suas especificidades técnicas, ainda não foi publicada.
O tema da alta velocidade ferroviária (TGV) marcou o arranque da campanha para as eleições legislativas e acentuou a diferenças entre PS e PSD em matéria de investimentos públicos.
A líder do PSD garantiu que suspenderia a construção da rede de alta velocidade se vencesse as eleições, argumentando que Espanha é que tem interesse no projecto, o que levou o PS a acusar Manuela Ferreira Leite de "isolacionismo".
Mas será o novo Executivo a tomar as próximas decisões sobre o projecto português de alta velocidade ferroviária, avaliado em 8,9 mil milhões de euros.
Dos seis concursos previstos (cinco para a construção e manutenção da infra-estrutura e um para os sistemas se sinalização e telecomunicações), dois já foram lançados, mas a assinatura dos contratos de concessão só acontecerá nesta legislatura.
O lançamento dos restantes três concursos, dois para a linha Lisboa-Porto e um para o sistema de sinalização e telecomunicações, terá de ser decidido pelo novo Executivo.
Será também o novo Governo a decidir a data de lançamento do concurso para a construção e exploração do novo aeroporto, com um investimento previsto de 4,9 mil milhões de euros e actualmente em fase de estudo de impacto ambiental.
Ao concurso para o novo aeroporto, que será construído na zona do Campo de Tiro de Alcochete, o anterior Governo associou a privatização da ANA, empresa gestora dos aeroportos nacionais.
Mas para que esta operação avance, será necessário definir o perímetro de privatização e a percentagem de capital da gestora dos aeroportos nacionais que será entregue a privados, o que ainda não aconteceu.
O novo Executivo terá também de tomar decisões ao nível das concessões rodoviárias, outro dos temas que marcou a campanha eleitoral.
À concessão Auto-Estradas do Centro, para a qual a Estradas de Portugal (EP) vai abrir um novo concurso, juntam-se as concessões Alto Alentejo (que nunca foi lançada) e a concessão do Pinha Interior (em fase de apreciação das propostas finais).
Além destas três concessões, o anterior Governo mandatou a EP a lançar quatro novas concessões rodoviárias - Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo -, em regime de parceria público privada (PPP), até ao final do primeiro semestre de 2010.
A introdução de portagens em três (Costa da Prata, Grande Porto e Norte Litoral) das sete auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT), uma medida anunciada em 2006 e que gerou várias iniciativas de contestação popular, transitará também para o novo Executivo.
As dificuldades na construção de praças de portagem levaram à opção pela instalação do Dispositivo Electrónico de Matrícula (DEM), vulgarmente designado por "chip", destinado à cobrança de portagens nas SCUT e nas novas concessões rodoviárias.
No entanto, a portaria que estabelece a data para a instalação dos "chips", bem como as suas especificidades técnicas, ainda não foi publicada.
Muito dinheiro atirado ao lixo.. que os jovens de agora vão ter que pagar no futuro...
ResponderEliminarE quanto aos "chips", ridículo, quere-se fazer algo que é inútil, não vejo nenhuma vantagem nisso, a não ser o propósito de controlar e controlar...
O agente do governo colocado em Lisboa com um exercito de galacticos a avalizar os projectos contra a cidade contra os lisboetas...triste
ResponderEliminarHaviam de estar nas mãos de quem? Do Pápa secalhar?!!!!
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