A propósito do post anterior:
Várias cidades da Europa, desde Londres a Atenas, estão a proceder ao abate das máquinas dos parquímetros, consideradas obsoletas. Em sua substituição implementam o pagamento via telemóvel. Esta é uma alternativa verdadeiramente mais moderna, mais barata, mais eficiente, à prova de vandalismo e sem impacto visual significativo no Ambiente Urbano.
Este sistema deveria ser explorado pela EMEL, a começar pelas zonas históricas e/ou classificadas de Lisboa, como por exemplo a Baixa e o Chiado. O sistema Pay by Phone Parking, combinado com soluções mais convencionais como o pagamento com senhas pré-compradas, constituem actualmente a maneira mais barata e eficiente para gerir o estacionamento no espaço público.
Se este sistema pode ser adoptado por cidades tão diferentes como Londres e Atenas porque razão Lisboa não o faz? O anunciado projecto de investimento da EMEL em novas máquinas parece ir contra as tendências mais desenvolvidas do resto da Europa.
Foto: sinalização vertical com as instruções da cobrança do estacionamento por telemóvel num arruamento do centro de ATENAS.
a crítica à EMEL não tem fundamento uma vez que a EMEL tem vindo a explorar isso. ver por exemplo http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=880035&main_id=
ResponderEliminarjulgo que a dificuldade está na fiscalização. quando o fiscal passa como pode verificar que o veículo está a pagar o estacionamento? enviando outro SMS?
Este tipo de sistemas só se pode por em prática se as operadoras de telemóvel estiverem dispostas a colaborar - nem sempre estão.
ResponderEliminarAs operadoras argumentam que os montantes disponíveis nos saldos dos pré-pagos, a serem utilizados para pagamentos de outros serviços, deixam de estar disponíveis para o seu negócio - o tempo de chamadas vendido.
Por alguma razão, este sistema nasceu e teve o maior sucesso na Croácia, numa altura em que não havia pré-pagos disponíveis - as operadoras limitavam-se a facturar todos os serviços e a cobrar uma comissão pelo serviço de distribuição das colectas.
Caso a TMN, a Optimus e a Vodafone aceitassem:
1. SMS gratuitos para esses números.
2. Fees simbólicas pelos pagamentos.
A coisa podia funcionar.
e se eu ficasse sem bateria não podia estacionar?
ResponderEliminarEm Milão, por exemplo, têm umas raspadinhas, como aliás cá também houve (ou ainda há) com a diferença que são o único meio de pagamento. E vendem-se em todo o lado: cafés, papelarias, incluíndo maquinas automáticas em funcionamento 24h e até... os "mitras" arrumadores bem parecidos com os nossos.
ResponderEliminarLá já tiveram máquinas de pagamento em todas as ruas como nós mas, pasme-se, elas estavam sempre avariadas e/ou vandalizadas e/ou roubadas, etc...
Um dia, sonho eu, iremos olhar para os bons exemplos dos outros, para podermos cometer erros nunca antes cometidos.
Em Singapura também só se pode pagar com o sistema das "raspadinhas". Podem ser compradas em qualquer quiosque, tabacaria ou supermercado. Funciona muito bem. É tudo uma questão de hábito. As pessoas andam sempre com um bloco de "raspadinhas" no carro ou na mala. As ruas, os passeios, estão livres desses feios obstáculos que dão pelo nome de "parquímetros" (e que no caso de Lisboa a maior parte das vezes estão avariadas ou demasiado longe).
ResponderEliminarCaro Fernando, está muito enganado.
ResponderEliminarConheço o projecto em curso e a EMEL terá 2 novos tipos de pagamento:
- através da Via Verde
- através de MultiBanco ou TeleMB
Estas opções terão uma mais valia: não poderá efectuar o pagamento por mais de 3h. afinal, é o tempo máximo.
Houve então uma mudança na orientação e estratégia da empresa porque em 2007 a presidente da EMEL anunciou o abandono do investimento no projecto do "Pay by Phone". Os jornais publicaram artigos sobre o assunto. Mas ainda bem que há da parte da EMEL uma aproximação às práticas e modelos do resto da Europa.
ResponderEliminar