Mais um exemplo de dificuldades que esta cidade tem para oferecer ao peão, que vão muito para lá da falta de fiscalização do estacionamento irregular e desrespeito das passadeiras. O mobiliário urbano aliado aos nano-passeios tornam esta cidade mais desumana. E não é apenas nas ruas estreitas, é também onde a falta de espaço não é um problema.
Exterior do Jardim da Gulbenkian, numa rua com pouco trânsito. O automóvel tem 16m, o peão 0,6. (roubada aqui) Campo Pequeno, numa rua também com pouco trânsito, o automóvel tem 18m, o peão tem 0,7. (roubada aqui)
Avenida da República. Para lá de 5 faixas no subsolo, o automóvel é rei à superfície. O peão tem aqui apenas 1,20 nesta avenida com 60m de largura. (roubada aqui)Mobiliário a atrapalhar o automóvel é sempre notícia de prime time. Quando atrapalha o peão, nem o próprio peão nota. O que acharão as candidaturas do espaço roubado ao peão pelo mobiliário urbano?
não se percebe.. o curioso é que ninguém promete "aumento da largura dos passeios"..
ResponderEliminarao menos prometem tunéis para o povo ficar feliz
Conheço o caso do passeio junto à Gulbenkian. É preciso fazer um autêntico ziguezague quando lá se passa, e então com alguém a vir em sentido contrário...
ResponderEliminarMais passeios e menos carros. Era um bom mote para uma campanha.
ResponderEliminarprimeiro anónimo, engana-se!
ResponderEliminartanto o BE como o Unir Lisboa têm o alargamento dos passeios no programa
http://lisboa09.pt.to/
Tenho muito contacto com a Suécia e volta e meia tenho por cá alguns amigos (no próximo dia 28 vou ter por cá três casais suecos). Já imaginaram as vergonhas que passo? São os passeios, são os buracos, é a degradação dos prédios, é o estacionamento, é a porcaria no chão, são os bêbados. ( e diz-se que eles têm por lá mais bêbados, o que é mentira; falam 31 anos de Suécia, com a respectiva naturalização)
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