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19/10/2009
"Velhinho" elevador do Lavra está de volta
In Jornal de Notícias (19/10/2009)
ANA RITA JUSTO
«Após oito meses de obras, lojistas pedem mais divulgação para ascensor centenário
São poucos os que pela manhã descobrem o histórico ascensor do Lavra que reabriu na última semana ao público. Entre mortadores e comerciantes, há muito quem se queixe da falta de divulgação deste "ex-libris" da cidade.
"Já tivemos alguns grupos de turistas, mas ainda há muita gente que não sabe que o elevador abriu", diz a tripulante Fátima Rodrigues, 40 anos, guarda-freio da Carris há sete. Para Fátima há já
Com um intervalo médio de dez minutos entre viagens, a afluência é composta mais por curiosos do que pelos que já conhecem este meio de transporte. Rodney e Elaine, um casal de turistas do Reino Unido, descobriu o ascensor "por acaso". "Passámos e encontrámo-lo. Nunca tínhamos visto eléctricos tão pequenos", desabafam, sem esconder a natural admiração.
Ligando o Largo da Anunciada à Travessa do Forno do Torel, o ascensor apresenta-se como uma alternativa de caminhos. Mas não para Margarida Serraninho, 17 anos, e Luísa Figueiredo, 18, estudantes na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, situada no Campo Mártires da Pátria, perto da saída superior do velhinho ascensor. "Viemos ver se era mais próximo, mas o caminho da faculdade até ao elevador não compensa". Apesar disso, Luísa diz que a reabertura é "óptima, não só para o turismo como também para as pessoas que moram aqui".
Já Gisela Rafael, fiscal de obra da Câmara Municipal de Lisboa, subiu o ascensor no dia de reabertura, pela primeira vez, desconhecendo por completo que este estivera fechado por oito meses. Acompanhada por dois colegas, contou que achou a viagem "agradável". "Estas infra-estruturas facilitam imenso. E é daquelas coisas que a cidade não pode perder".[...]»
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Já agora, a CML podia intimar o proprietário do prédio que fez com que o elevador estivesse parado este tempo todo, prédio que está em risco iminente de ... cair, e obrigá-lo a fazer obras, ou então tomar posse administrativa do prédio e depois mandar a factura ao proprietário. Aquilo que ali está é um perigo e uma VERGONHA.
Já agora, a CML podia corrigir um deferimento mal feito, em relação ao edifício que resta da antiga central a vapor do elevador, para o qual aprovou uma demolição sem saber do que se tratava, isto porque também o IPPAR não ajudou, por também desconhecer o facto. Independentemente do valor actual o edifício, que mais não tem sido nos últimos anos do que um armazém, podia ser ali feito um espaço de memória das centrais a vapor...
E ainda, convinha que a CML começasse a pensar num "itinerário Wenceslau de Morais", que teria todo o interesse cultural em existir.
o prédio da foto foi demolido.
ResponderEliminarEssa zona é bonita, sim, mas completamente morta.
ResponderEliminarmuito boa noticia.
ResponderEliminardeviam apostar em requalificar todos os antigos elevadores e algumas linhas de electrico destes bairros historicos, que são sem duvida importantes para os moradores
Todos os antigos elevadores estão requalificados. A Carris não brinca em serviço, e até pinta os elevadores todos os anos embora não sirva de nada porque os meninos da geração morangos com açucar, adoram ir marcar território com teags.
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