Tanto o Mercado de Arroios como o do Forno do Tijolo estão sob a ameaça do cutelo, sejamos claros. O problema tem duas vertentes: há um tremendo défice de estacionamento para moradores, comerciantes e trabalhadores nas zonas respectivas; e ninguém sabe o que fazer àqueles 2 espaços, ambos meio-abandonados e estropiados (aliás, o problema dos mercados tradicionais é o mesmo das piscinas municipais...).
Independentemente do estado de conservação destes mercados, e da mudança radical de usos e costumes no que toca à compra e venda dos produtos que por lá se vendem/vendiam, é de convir que se trata de 2 peças importantes do Modernismo, tardio e "nosso", é certo, que importa preservar e não demolir, mesmo que para construção de parques para pópós, acho.
Será possível removê-los como ao templo de Abu Simbel e depois colocá-los de novo sobre os lugares de estacionamento? Um problema de difícil solução.
É um sintoma em como estamos atrasados!
ResponderEliminarNo Reino Unido, onde os merados nunca desapareceram, aparecem ainda mais.
Por lá, já ninguém fala em capacidade mínima de estacionamento em novos empreendimentos, mas sim em máxima. Alias, no centro, quantos menos lugares existirem nas novas construções mais facilmente são aprovados os projectos.
Relativamente aos mercados, não é possível deixar que sejam demolidos para fazer parques de estacionamento, ainda para mais quando estes estão outra vez a entrar na moda, veja-se o caso do Príncipe Real e do Cais do Sodré.
Que se comece a organizar já o movimento para que tal barbaridade não aconteça!
só conheço o de arroios, até estive lá à pouco tempo. está cheio de gente e não me pareceu que não houvesse clientes.
ResponderEliminaro que precisa é de normas civilizadas de estacionamento em redor e obras de conservação, também dentro e fora. Depois é atrair jovens com lojas especializadas que convivam com os tradicionais e teremos um fantástico caso de sucesso...
O problema não é tanto uma suposta falta de lugares de estacionamento mas talvez mais uma questão de mentalidades. Por exemplo: o parque subterrâneo na Alameda, um dos primeiros do género em Lisboa, está sempre com lugares vagos. O Problema é que os lisboetas estão habituados (mal) a estacionar à porta de casa e gratuitamente.
ResponderEliminarA CML quer acreditar que se construir um parque de estacionamento subterrâneo no Mercado de Arroios os moradores vão passar a lá estacionar e assim acaba com o estacionamento selvagem e etc.? Deve ser para rir!
Também não me parece que o Mercado do Forno do Tijolo esteja meio abandonado.
ResponderEliminarLuís Alexandre
O mercardo de Arroios está longe de ser um espaço meio-abandonado. Sou cliente habitual do mercado que está de boa saúde. O estacionamento em redor é realmente caótio e deve ser disciplinado.
ResponderEliminarPois, mas parece que querem demolir ambos.
ResponderEliminarParque de estacionamento em Arroios é para sacar dinheiro, mais nas eternas obras e gasto de energia do que no seu uso, só gentinha incompetente, estúpida e inconsciente é que constrói numa zona de água (arroios) um parque subterrâneo, ainda por cima à beira da maior crise mundial das últimas décadas. só não sei se são mais criminosos ou parolos?
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