ATENÇÃO: termina hoje à meia-noite a fase de votação nos projectos seleccionados para o Orçamento Participativo 2010. Votem na proposta do Fórum Cidadania Lx - Pedonalização do Largo de São Vicente e instalação de pilaretes na Rua da Voz do Operário:
http://www.cm-lisboa.pt/?idc=618&kword=Largo+de+S%E3o+Vicente&area=0
A proposta, integrada na área "Infra-estruturas Viárias, Trânsito e Mobilidade" com o nº 392, tem a seguinte redacção:
http://www.cm-lisboa.pt/?idc=618&kword=Largo+de+S%E3o+Vicente&area=0
A proposta, integrada na área "Infra-estruturas Viárias, Trânsito e Mobilidade" com o nº 392, tem a seguinte redacção:
O conjunto urbano do Largo de S. Vicente e Rua da Voz do Operário constitui um dos piores exemplos de espaço público privatizado para estacionamento de viaturas particulares. Nos Bairros Históricos, onde há falta de jardins e espaços abertos, é inaceitável continuar a tolerar este tipo de ocupação nos arruamentos emblemáticos da capital. Todos os cidadãos têm direito a usufruir dos largos de Lisboa. O bem comum tem de ser promovido e defendido pela CML. Solicitamos a requalificação do Largo de São Vicente (pedonalização) e da Rua da Voz do Operário (instalação de pilaretes).
PARTICIPE! Ajude-nos a dignificar um dos largos mais históricos de Lisboa! OBRIGADO!
ou então no projecto para a área rio seco
ResponderEliminarhttp://www.cm-lisboa.pt/?idc=618&kword=rio+seco&area=0
Acho a vossa iniciativa louvável, mas pergunto: está acautelado o estacionamento para os moradores naquela zona da cidade? Ou seja, há alternativas de estacionamento para as pessoas que, actualmente, ocupam aquele espaço público de form abusiva?
ResponderEliminarÉ, de facto, importante "dignificar" os bairros históricos da nossa cidade, mas também é crucial assegurar qualidade de vida às pessoas que lá moram, sob pena de passarmos a ter ruas sem carros, mas também sem vida, em resultado do despovoamento desses bairros.
É prioritário evitar a entrada diária de carros na cidade, mas é também legítimo exigir que as pessoas que moram na cidade possam estacionar os seus carros nas imediações das suas residências. Isto só se consegue regulando o estacionamento e criando zonas de estacionamento condicionado.
Como se faz para votar na Red Bull Air Race LONGE de Lisboa???
ResponderEliminarA supressão de lugares de estacionamento à superfície, de que é exemplo urgente este largo, tem de ser acompanhado de um investimento nos transportes colectivos para que as pessoas não sejam dependentes do transporte individual. Mas muitas vezes a ocupação do espaço público é simplesmente mal gerida.
ResponderEliminarNeste caso concreto, há centenas de lugares disponíveis no Campo de Santa Clara e no Largo da Graça (ambos a poucos metros). O Patriarcado de Lisboa também possui um parque que durante o fim-de-semana está fechado ao público - porque não dialogar com esta instituição de modo a que os moradores que agora estacionam em frente da igreja passem a usar aquele parque?
No final, não podemos pedir à cidade histórica o impossível: que seja capaz de armazenar um carro (ou até dois) por fogo. Nem podemos exigir que o Erário Público (que somos nós todos) pague essa ambição insustentável que ainda parece existir em grande parte dos lisboetas, nomeadamente através da construção de parques subterrâneos. Tais projectos, para além de serem extremamente caros são muito nefastos para o património urbano e aqueológico dos bairros históricos.
Só com uma mudança de paradigma na mobilidade urbana é que poderemos conquistar uma cidade mais humana e justa.
Concordo com este projecto; é essêncial a humanização da cidade.
ResponderEliminarESTE PROJECTO TEM TODO O MEU APOIO! A situação em que está este largo é tão grave! Basta tentar imaginar a Praça do Comércio ainda com estacionamento em volta da estátua do D. José I!
ResponderEliminarEu votei no que interessava à minha freguesia.
ResponderEliminarCom tantos temas a votos, sociais, desordenamento urbano, pobreza, exclusão social, exclusão total de algumas freguesias lisboetas como ameixoeira e charneca, há quem se preocupe com pedonalizações e pilaretes em 20metros quadrados.
Eu não votei neste projecto porque concorre com um na minha freguesia que envolve espaços verdes. No entanto é de todo fundamental acabar com imagens como as que se vêm nas fotos, é uma vergonha.
ResponderEliminarArranjar alternativa para os moradores? Concerteza. Mas não obrigatóriamente nas imediações.
Luís Alexandre
Onde é que se vota para criar mais estacionamento para os moradores na zona?
ResponderEliminarLOOOOL
ResponderEliminarApoiado Vicent. Mas os lisboetas da Ameixoeira e Charneca são lisboetas de segunda.
F.Jorge, centenas de lugares no Lg da Graça? Onde?
Esses do Campo de Santa Clara tambem há nos dias de feira da ladra? E estão salvaguardados mais lugares para quem vai à feira da ladra?
Eu voto para que o presidente da junta dos Anjos volte a pôr os bancos no jardim, pq n foi devido a isso que os sem-abrigo se foram embora da porta da sopa dos pobres como ele queria.
De facto, esta proposta para ser coerente e construtiva teria que contemplar alternativa de estacionamento para os moradores, em conjunto com a devolução dos espaços aos peões.
ResponderEliminarUma hipótese seria, caso seja construído o parque, cada fogo ter neste o direito ao estacionamento gratuito de uma viatura.
E já agora aproveito para informar que há cercade 3 anos, aos dias de feira da ladra (Sábado e 3ª), os moradores só tinham que retirar o carro às 9.00 da manhã. Agora é às 7.00... Parece que os feirantes sabem bem mover o seu loby...
Acho bem que os peões reconquistem o seu espaço. Mas acho também essencial que cada familia tenha lugar para estacionar pelo menos 1 carro.
«...acho também essencial que cada familia tenha lugar para estacionar pelo menos 1 carro.»
ResponderEliminarEsta frase é perfeita na sua honestidade pueril.
Com ela se prova como a cidade está colonizada pelos cidadãos que «acham» - sem explicar ou justificar - que ter um carro estacionado na rua é um direito presente na Constituição da República Portuguesa!
É a lei do mais forte, é a lei do «acho que sim», é a lei do egoísmo.
Quer dizer, se os carros estão na rua é porque estão na rua, se estão na garagem é porque estão na garagem. O seu trama é com carros e não com o sitio onde estão estacionados. Provavelmente tem um trauma qualquer por nunca ter conseguido tirar a carta de condução!!!
ResponderEliminarNão está disposto a construir uma cidade para todos, apenas quer o seu modelo de cidade!!!!
Talvez por isso o grupinho que mais posta no blog apenas se refira a estacionamento e predios que foram demolidos. Lisboa não começou no seculo XVIII, foi ocupada em 1147 por D. Afonso Henriques e antes já existia cidade há mais de 2000 anos. O que resta de edificios dessa época? Se o Santo Antonio ou o Afonso Henriques voltasse a Lisboa ia conhecer alguma coisa? Não, não iam. Nem Alfama iam reconhecer e andaram por lá.
É normal com o passar dos anos as cidades alterarem-se conforme se alteram os estilos de vida.
Já sei que quando vir alguem na rua com uma peruca com caracois e a cheirar mal como tudo é deste blog e parou no seculo XVIII.
Já agora vou-me queixar que os "selvagens" que viveram no seculo XVIII não deixaram edificios da idade média, e acabaram com modas como andar com uma armadura de ferro, vestida.
vejam a camioneta da segunda imagem; se fosse eu a fazer o planeamento desta praça, contruia aí uma entrada modesta para um estacionamento subterrâneo muito fundo para se poder plantar ávores (sem ser aquelas finas, fracas e feias de crescimento rápido; metia umas iguais á do canto esquerdo) e pedonalizava a praça com um daqueles quiosques à antiga que aora se vêem por aí, até porque aqui passa o elécrtico (transporte lisboeta favorito dos turistas predadores) e porque atrás da igreja está a feira da ladra da Graça. MAS quem tem estas ideias nunca é que deve, irra! Quem me apoia? ou desapoia?
ResponderEliminarEu desapoio. É uma zona demasiado sensível para escavações dessa envergadura. Para fazer um parque subterraneo fazia-se no Campo de Santa Clara, mas nem essa solução me agrada. Por mim fica tudo na mesma.
ResponderEliminarpronto xico, eu n sabia
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