Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
Onde se roda a foto, para conseguir ver a cara dos turistas, que eu só os vejo de costas e nada me diz que são turistas e que estão ou não satisfeitos?
Nunca o Orwell me havia batido com tanta força. The big brother is (really) watching you.
Eu que até sou um frequentador relativamente assíduo aqui do Cidadania LX ainda não tinha visto esta posta. Então não é que um amigo me envia o link et voilá. Epá, é que o tipo de chapéu na foto sou eu (mais malta da família à frente e atrás - aliás, na foto não se vê bem mas do lado esquerdo, junto da mota, está uma adorável criança de 2 anos).
Bom, desiludam-se os comentadores prévios. Não só não sou turista, como sou morador da zona (100m do local da foto). E apesar deste cenário dantesco amo intensamente o sítio em que moro - Lisboa em geral e Alfama em particular. E é esta a visão de Lisboa que vendo aos múltiplos amigos estrangeiros que me visitam.
Agora, o perante o estacionamento selvagem que pulula abundantemente por Lisboa (a uns 200m do local desta foto está um dos exemplares mais ilustres desta selvajaria, a Rua Voz do Operário), o que fazer? Podemos lamentar-nos discretamente por blogues, maldizer os responsáveis autárquicos que pouco ou nada fazem, a polícia... E poderíamos continuar com o choradinho indefinidamente. Mas podemos também investir em ser e gerar a mudança necessária. Podemos ser os actores dessa mesma mudança. Por exemplo, a foto ilustra um local crónico de estacionamento selvagem. Repetidas vezes os autocolantes do Passeio Livre - http://passeiolivre.blogspot.com/ - tem sido usados em carros estacionados nesse local específico. Infelizmente o resultado tem sido insuficiente. Este seria um caso que se resolveria com enorme simplicidade com a colocação de 1 ou 2 pilaretes (sobretudo porque já existem vários nesta mesma rua). É um dos projectos que tenho em mente, o da colocação de pilaretes em casos como o ilustrado em cima. Mas de facto privilegio a lógica do Passeio livre, assente na pedagogia, na interacção, na educação, no diálogo e na ideia que as mudanças se fazem com as pessoas, não contra as pessoas.
E porque estas mudanças têm que ser estruturais - mudanças de paradigma portanto -, porque não apostar na mobilidade sustentável no lugar de combater apenas o estacionamento selvagem. Podemos começar já hoje participando na bicicletada - http://www.massacriticapt.net/ - de logo à tarde.
O que mais me revoltou nesta fotografia, foi ver uma criança ter que ir para a estrada para seguir o seu pacifico caminho! Hoje pela mão da sua mãe...amanhã sozinha !?
Um país que não olha pelo melhor dos mais pequenos...está a hipotecar o seu futuro.
Infelizmente vivo a 3700 km do Marquês....senão lá estaria !!!!
Xico eles não eram turistas mas podiam ser. De qualquer forma a pergunta é: que raio estão ali a fazer aqueles automóveis? Xico concentre-se no essencial, este blogue pode ter falhas mas é importante. Os dirigentes até deveriam ficar contentes porque as criticas ajudam a melhorar. Começo a pensar que o Xico preferia que não se contestasse nada, olhe que somos todos portugueses, tão poucos, não temos de ser inimigos, percebe Xico? Não concordar não quer dizer que se é mentiroso, embora desse mais jeito quando não se quer reconhecer o erro; só queremos viver melhor e era útil que todos cooperassem e quem manda se importasse com isso.
A responsabilidade não é só de quem manda, mas de quem estaciona; colocar pilaretes por todo o lado incomoda, então as pessoas não sabem como agir?
É pena, se calhar o Xico gosta de estacionar nestes sítios? Ou já estacionou?
Não dá para todos termos automóvel, não é? Ou não dá para todos os usarmos ao mesmo tempo. Há o colectivo, mas o egoísmo de cada um tende a prevalecer.
Há que ser coerente de modo às ruas darem para todos. Os carros ali não afectam, as pessoas passam à mesma. Se os carros não passassem ali estavam a afectar a circulação de electricos.
Condenar unica e exclusivamente o automovel é uma falta de coerência. Sabemos lá se o carro não é dum cidadão deficiente que precisa mesmo do carro? E mesmo que não seja deficiente, pode necessitar dele e tem todo o direito de ter um carro desde que pague a carga de impostos a ele associado.
Corre tantos riscos como o filho do meu pai corre e sempre correu! Quando se anda na rua tem-se cuidado com o transito, foi o que me ensinaram no infantário onde andei entre os 4 e os 6 anos.
Além disso os miudos hoje têm aulas de prevenção rodoviaria.
Os moradores gostam de viver ali, gostam muito mesmo. Isso não significa que gostem por causa do estacionamento selvagem. Se ler o que está escrito verá que os moradores ali retratados estão de acordo com o que escreve o autor do post, não o contrário.
Mais, os moradores gostam de viver ali, gostam intensamente mesmo. O que não significa que gostem de pisar dejectos de animais domésticos quando andam pelas ruas.
Sim, os moradores gostam de viver ali, gostam tanto que não pensam sair. O que não significa que aceitem o que está mal só porque sim. Sobretudo porque o Xico acha que sim.
É que há quem bata com a cabeça na parede e não saiba fazer mais nada a não ser continuar a bater com a cabeça na parede. Há quem bata com a cabeça na parede e pretenda aprender e melhorar. O amigo Xico entretém-se a achar que tudo está, e sempre estará, bem. É uma postura extraordinariamente triste porque deveras limitada e conformista.
"Naquele local sempre existiram carros assim e as pessoas sempre conviveram com eles."
Parte da África subsariana sempre viveu sem água potável, porque é que havemos de nos preocupar em mudar a situação?
Ou, os homens sempre bateram nas mulheres, porque é que havemos de nos incomodar com esse facto?
Ou ainda, os cães sempre defecaram na via pública, porque é que havemos de nos chatear com isso?
Ou talvez, os portugueses sempre foram miseráveis, porque é que isso é um problema?
É, de facto, incompreensível. Que raio de gente esta que achas que os problemas são para ser resolvidos, em vez de engolidos a seco. Malditos, esses que andam para aí tentar melhorar a vida de todos.
É que este é um exercício com piada, parece que pode continuar indefinidamente:
- Porque é que nos preocupamos com educação e literacia se sempre houve gente a viver mesmo antes de existirem escolas?
- Porque é que tendo havido escravatura durante tanto tempo (calculo que na altura dissessem que existia desde sempre), não continuamos com tão salutar prática?
- Porque é que nos preocupamos com carros que sempre estiveram nos passeios?
A Carolina conseguirá ajudar-me nestas minhas inquietações?
Eu cá não fui para o infantário, logo não sou puto serial, deve ser por isso que vejo a defesa deste tipo de estacionamento mais do que um acto de desespero, uma manifestação de pouco civismo. Acho que sim, xico e carolina juntaram-se os dois à esquina... A cidade está feita para vocês, parabéns! A creche fez bem à cabeça do Xico, logo de pequenino a achar que era normal fazer tudo o que os outros fazem e ao mesmo tempo. Também brinquei muito neste sítio, e não me lembro nada de ver automóveis estacionados, era para peões, as pessoas vinham com carrinhos e a minha mãe em vez de me pôr no infantário levava-me a passear pela Baixa. É assim, uns aprendem a qualidade outros não.
O Xico e a Carolina são o tipo de pessoas que levam este país à estagnação total. A estarmos constantemente na cauda da Europa contentes com a nossa mediocridade. São os pequeninos do "Portugal dos Pequeninos". Os que acham que desprezar o próximo até se compreende porque não há lugares para estacionar. Aqueles portugas que são personagens dos Gatos Fedorentos - todos roubam keka gente hade fazer?!
"Há que ser coerente de modo às ruas darem para todos."
E quando as ruas não dão para todos por serem estreitas ou antigas? Como resolvemos o problema? Quem escolhemos como utilizadores prioritários do pouco espaço da rua? Peões? Eléctricos? Circulação automóvel particular? Estacionamento?
Eu escolheria Peões e Eléctricos. Posso explicar porquê a quem não ache claro o motivo da escolha.
"Os carros ali não afectam, as pessoas passam à mesma." LOL! Esta só pode ser a brincar ou para provocar :-D Então não se nota que os peões passam à mesma? Está bem claro na fotografia que quatro pessoas se conseguem esgueirar à egípcio no espacinho de um lancil generosamente deixado livre pelo automobilista. Nem sei o porquê de tanto escarcéu.
"Se os carros não passassem ali estavam a afectar a circulação de electricos."
Juro que tentei, mas não percebi esta frase.
"E mesmo que não seja deficiente, pode necessitar dele e tem todo o direito de ter um carro desde que pague a carga de impostos a ele associado."
( http://www.invicta.com.pt/pdf/codigo_estrada.pdf ) Artigo 17.o do Código da Estrada Bermas e passeios 1- Os veículos só podem utilizar as bermas ou os passeios desde que o acesso aos prédios o exija, salvo as excepções previstas em regulamento local. 2 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de € 60 a € 300.
....defendam lá isto !
Ora, ora, está na cara que aqueles turistas estão a gostar e que vão regressar a Lisboa na primeira oportunidade.
ResponderEliminarOnde se roda a foto, para conseguir ver a cara dos turistas, que eu só os vejo de costas e nada me diz que são turistas e que estão ou não satisfeitos?
ResponderEliminarBons dias!
ResponderEliminarCaríssimos,
Nunca o Orwell me havia batido com tanta força. The big brother is (really) watching you.
Eu que até sou um frequentador relativamente assíduo aqui do Cidadania LX ainda não tinha visto esta posta. Então não é que um amigo me envia o link et voilá. Epá, é que o tipo de chapéu na foto sou eu (mais malta da família à frente e atrás - aliás, na foto não se vê bem mas do lado esquerdo, junto da mota, está uma adorável criança de 2 anos).
Bom, desiludam-se os comentadores prévios. Não só não sou turista, como sou morador da zona (100m do local da foto). E apesar deste cenário dantesco amo intensamente o sítio em que moro - Lisboa em geral e Alfama em particular. E é esta a visão de Lisboa que vendo aos múltiplos amigos estrangeiros que me visitam.
Agora, o perante o estacionamento selvagem que pulula abundantemente por Lisboa (a uns 200m do local desta foto está um dos exemplares mais ilustres desta selvajaria, a Rua Voz do Operário), o que fazer? Podemos lamentar-nos discretamente por blogues, maldizer os responsáveis autárquicos que pouco ou nada fazem, a polícia... E poderíamos continuar com o choradinho indefinidamente. Mas podemos também investir em ser e gerar a mudança necessária. Podemos ser os actores dessa mesma mudança. Por exemplo, a foto ilustra um local crónico de estacionamento selvagem. Repetidas vezes os autocolantes do Passeio Livre - http://passeiolivre.blogspot.com/ - tem sido usados em carros estacionados nesse local específico. Infelizmente o resultado tem sido insuficiente. Este seria um caso que se resolveria com enorme simplicidade com a colocação de 1 ou 2 pilaretes (sobretudo porque já existem vários nesta mesma rua). É um dos projectos que tenho em mente, o da colocação de pilaretes em casos como o ilustrado em cima. Mas de facto privilegio a lógica do Passeio livre, assente na pedagogia, na interacção, na educação, no diálogo e na ideia que as mudanças se fazem com as pessoas, não contra as pessoas.
E porque estas mudanças têm que ser estruturais - mudanças de paradigma portanto -, porque não apostar na mobilidade sustentável no lugar de combater apenas o estacionamento selvagem. Podemos começar já hoje participando na bicicletada - http://www.massacriticapt.net/ - de logo à tarde.
Encontramo-nos às 18h30 no Marquês?
Abraços e beijinhos,
rui
Caro Rui Costa (rico nome ;-) !!
ResponderEliminarO que mais me revoltou nesta fotografia, foi ver uma criança ter que ir para a estrada para seguir o seu pacifico caminho! Hoje pela mão da sua mãe...amanhã sozinha !?
Um país que não olha pelo melhor dos mais pequenos...está a hipotecar o seu futuro.
Infelizmente vivo a 3700 km do Marquês....senão lá estaria !!!!
Pelos vistos, os "turistas" são moradores locais e gostam; tudo a contrariar o primeiro comentario e autor do post!
ResponderEliminarSempre a inventarem por aqui!!! E ainda querem ter credibilidade!!
Xico eles não eram turistas mas podiam ser.
ResponderEliminarDe qualquer forma a pergunta é: que raio estão ali a fazer aqueles automóveis?
Xico concentre-se no essencial, este blogue pode ter falhas mas é importante.
Os dirigentes até deveriam ficar contentes porque as criticas ajudam
a melhorar.
Começo a pensar que o Xico preferia que não se contestasse nada, olhe que somos todos portugueses, tão poucos, não temos de ser inimigos, percebe Xico?
Não concordar não quer dizer que se é mentiroso, embora desse mais jeito quando não se quer reconhecer o erro; só queremos viver melhor e era útil que todos cooperassem e quem manda se importasse com isso.
A responsabilidade não é só de quem manda, mas de quem estaciona; colocar pilaretes por todo o lado incomoda, então as pessoas não sabem como agir?
É pena, se calhar o Xico gosta de estacionar nestes sítios? Ou já estacionou?
Não dá para todos termos automóvel, não é? Ou não dá para todos os usarmos ao mesmo tempo. Há o colectivo, mas o egoísmo de cada um tende a prevalecer.
Rosa Caetano
Há que ser coerente de modo às ruas darem para todos. Os carros ali não afectam, as pessoas passam à mesma. Se os carros não passassem ali estavam a afectar a circulação de electricos.
ResponderEliminarCondenar unica e exclusivamente o automovel é uma falta de coerência. Sabemos lá se o carro não é dum cidadão deficiente que precisa mesmo do carro? E mesmo que não seja deficiente, pode necessitar dele e tem todo o direito de ter um carro desde que pague a carga de impostos a ele associado.
É pá ó Xico do Peugeot 205 um dia vai ser o teu filho a ir para a estrada depois vem com essa do darem para todos se ele levar uma bordoada dum carro.
ResponderEliminarCorre tantos riscos como o filho do meu pai corre e sempre correu!
ResponderEliminarQuando se anda na rua tem-se cuidado com o transito, foi o que me ensinaram no infantário onde andei entre os 4 e os 6 anos.
Além disso os miudos hoje têm aulas de prevenção rodoviaria.
não posso de deixar de concordar com o Xico:
ResponderEliminarNaquele local sempre existiram carros assim e as pessoas sempre conviveram com eles.
e em anos (muitos) sempre houveram crianças a pupular por ali, a brincarem com os electricos e que saiba nunca ninguém se aleijou.
ainda me lembro de miuda andar agarrada aos eléctricos subiamos e desciamos com eles em andamento.
agora os putos andam agarrados é a outra coisa: fumos, quimicos e outras merdas.
deixem-se também voces de criticar tudo e todos.
ou então fechem lisboa aos carros e vai andar tudo de bicla.
o Zé bem quer importar essa ideia, mas não para ele, claro.
ele tem o seu carrito, pago por nós, e de bicicleta só vai para a ciclovia do cais do sodré porque é a direito.
Até que enfim, alguem com bom senso!
ResponderEliminarObrigado Carolina
Caro Xico,
ResponderEliminarOs moradores gostam de viver ali, gostam muito mesmo. Isso não significa que gostem por causa do estacionamento selvagem. Se ler o que está escrito verá que os moradores ali retratados estão de acordo com o que escreve o autor do post, não o contrário.
Mais, os moradores gostam de viver ali, gostam intensamente mesmo. O que não significa que gostem de pisar dejectos de animais domésticos quando andam pelas ruas.
Sim, os moradores gostam de viver ali, gostam tanto que não pensam sair. O que não significa que aceitem o que está mal só porque sim. Sobretudo porque o Xico acha que sim.
É que há quem bata com a cabeça na parede e não saiba fazer mais nada a não ser continuar a bater com a cabeça na parede. Há quem bata com a cabeça na parede e pretenda aprender e melhorar. O amigo Xico entretém-se a achar que tudo está, e sempre estará, bem. É uma postura extraordinariamente triste porque deveras limitada e conformista.
Cumprimentos,
Rui Costa
Cara Carolina,
ResponderEliminar"Naquele local sempre existiram carros assim e as pessoas sempre conviveram com eles."
Parte da África subsariana sempre viveu sem água potável, porque é que havemos de nos preocupar em mudar a situação?
Ou, os homens sempre bateram nas mulheres, porque é que havemos de nos incomodar com esse facto?
Ou ainda, os cães sempre defecaram na via pública, porque é que havemos de nos chatear com isso?
Ou talvez, os portugueses sempre foram miseráveis, porque é que isso é um problema?
É, de facto, incompreensível. Que raio de gente esta que achas que os problemas são para ser resolvidos, em vez de engolidos a seco. Malditos, esses que andam para aí tentar melhorar a vida de todos.
É que este é um exercício com piada, parece que pode continuar indefinidamente:
- Porque é que nos preocupamos com educação e literacia se sempre houve gente a viver mesmo antes de existirem escolas?
- Porque é que tendo havido escravatura durante tanto tempo (calculo que na altura dissessem que existia desde sempre), não continuamos com tão salutar prática?
- Porque é que nos preocupamos com carros que sempre estiveram nos passeios?
A Carolina conseguirá ajudar-me nestas minhas inquietações?
Cumprimentos,
Rui Costa
O mais engraçado é que quem fotografou nem sequer lá passaria se não fosse com o propósito de fotografar! É só para mandar uma acha para a fogueira.
ResponderEliminarTendencioso até dizer chega!
Eu cá não fui para o infantário, logo não sou puto serial, deve ser por isso que vejo a defesa deste tipo de estacionamento mais do que um acto de desespero, uma manifestação de pouco civismo. Acho que sim, xico e carolina juntaram-se os dois à esquina...
ResponderEliminarA cidade está feita para vocês, parabéns! A creche fez bem à cabeça do Xico, logo de pequenino a achar que era normal fazer tudo o que os outros fazem e ao mesmo tempo.
Também brinquei muito neste sítio, e não me lembro nada de ver automóveis estacionados, era para peões, as pessoas vinham com carrinhos e a minha mãe em vez de me pôr no infantário levava-me a passear pela Baixa. É assim, uns aprendem a qualidade outros não.
Rui Alvim
O Xico e a Carolina são o tipo de pessoas que levam este país à estagnação total. A estarmos constantemente na cauda da Europa contentes com a nossa mediocridade. São os pequeninos do "Portugal dos Pequeninos". Os que acham que desprezar o próximo até se compreende porque não há lugares para estacionar. Aqueles portugas que são personagens dos Gatos Fedorentos - todos roubam keka gente hade fazer?!
ResponderEliminar"Há que ser coerente de modo às ruas darem para todos."
ResponderEliminarE quando as ruas não dão para todos por serem estreitas ou antigas? Como resolvemos o problema? Quem escolhemos como utilizadores prioritários do pouco espaço da rua? Peões? Eléctricos? Circulação automóvel particular? Estacionamento?
Eu escolheria Peões e Eléctricos. Posso explicar porquê a quem não ache claro o motivo da escolha.
"Os carros ali não afectam, as pessoas passam à mesma."
LOL! Esta só pode ser a brincar ou para provocar :-D Então não se nota que os peões passam à mesma? Está bem claro na fotografia que quatro pessoas se conseguem esgueirar à egípcio no espacinho de um lancil generosamente deixado livre pelo automobilista. Nem sei o porquê de tanto escarcéu.
"Se os carros não passassem ali estavam a afectar a circulação de electricos."
Juro que tentei, mas não percebi esta frase.
"E mesmo que não seja deficiente, pode necessitar dele e tem todo o direito de ter um carro desde que pague a carga de impostos a ele associado."
( http://www.invicta.com.pt/pdf/codigo_estrada.pdf )
Artigo 17.o do Código da Estrada
Bermas e passeios
1- Os veículos só podem utilizar as bermas ou os passeios desde que o acesso aos prédios o exija, salvo as excepções previstas em regulamento local.
2 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de € 60 a € 300.