In Público (3/3/2010)
Por Ana Henriques
«O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, declarou não confiar na administração do Metropolitano, presidida por Joaquim Reis.
Na sessão de ontem da assembleia municipal, o socialista criticou o alegado atraso do metropolitano nos arranjos à superfície na Av. Duque d"Ávila, por baixo da qual passa um novo troço da Linha Vermelha, e também na abertura de um estacionamento sobre a estação de metro do Lumiar. A resolução de qualquer um destes casos depende da colaboração entre a transportadora e o município. "No troço entre a Alameda e S. Sebastião, inaugurado com pompa em Agosto de 2009, toda a superfície continua um desastre", descreve a direcção do grupo do PSD na assembleia, "com a Alameda ocupada por um imenso estaleiro, a Duque d"Ávila cortada, a Av. da República sem iluminação". A autarquia quer condicionar o trânsito na Duque d"Ávila para que esta se destine sobretudo a peões e ciclistas, competindo à transportadora levar a cabo a respectiva obra.
Interrogado pelos deputados municipais, António Costa acabou por afirmar: "Não confio na administração do Metro" - numa referência aos prazos com que os responsáveis da transportadora se terão comprometido para solucionar estas questões. Os administradores do Metro já deram, por seu turno, a entender noutras ocasiões que nem tudo corre bem na entrega dos projectos pelos serviços camarários.
Numa altura em que o vereador da Mobilidade prepara algumas modificações ao modelo de circulação rodoviária na Baixa, a recusa de António Costa em alterar o sistema deixou a dúvida no ar: será que tenciona inviabilizar os planos do seu vereador ou queria apenas dizer que não irá ceder às sugestões do PSD na matéria?
Hoje o executivo camarário vai discutir o orçamento de 2010 e o plano de actividades. "António Costa está manietado pela burocracia", observa o vereador do PP António Carlos Monteiro, criticando o dinheiro consumido pelos salários dos mais de dez mil funcionários da autarquia. Além disso, "o orçamento prevê a abertura de mais 1631 lugares de quadro", o que significa "um acréscimo da despesa de 15 milhões de euros".»
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Disse isso e disse muito bem.
Entretanto, a circulação rodoviária entre o Cais do Sodré e o Campo das Cebolas, no centro de Lisboa, está encerrada desde a madrugada de hoje, devido à inundação da zona provocada pela chuva e subida das águas do rio Tejo.
ResponderEliminarNão é precisamente para esta zona que a competentíssima vereação que temos aprovou um estrambólico plano?
Lá vai o nosso dinheirinho Tejo abaixo...
...mas alguém confia no Metro? Ou na Carris? Ou na APL? ou na CGD? ou na Frente Tejo?
ResponderEliminarNão me digam que a vereação tinha que fazer um paredão de 5m de altura para impedir que a água viesse para a Av Ribeira das Naus!
ResponderEliminarÀs vezes podemos perder a razão. Não faltam erros por aí mas bolas!
Que culpa tem o Isaltino que o mar obrigue a fechar a marginal?!
em relação às inundações, bem esteve a CML, que mandou limpar sarjetas e esgotos.. alguém se lembra de um inverno tão pacífico a este nível e com esta quantidade de chuva, em Lisboa?
ResponderEliminarSe fosse só a Duque d' Ávila... E a Infante Dom Henrique junto ao Jardim do Tabaco? O metro por ali abriu há quase 26 meses!
ResponderEliminarSe a CML fizesse o que lhe compete em vez de estar a criticar outros!!! Quem tem telhados de vidro...
ResponderEliminarEu tambem não acredito na Câmara Municipal de Lisboa.
Comentador das 4:34, o que é que a Carris lhe fez para não acreditar?
ResponderEliminarPassado uns dias e continua sem haver resposta!! Logo vi que era só falar por falar!! É bonito difamar uma empresa e sobretudo fica bem na opinião publica, sobretudo quando se comenta em anónimo para não se ser processado judicialmente.
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