"Ainda não perdemos a corrida. Há hipóteses. Temos uma oportunidade extraordinária, mas não estamos a fazer o suficiente". O arquitecto Pedro Ressano Garcia tem estudado várias cidades portuárias no mundo e acredita que o porto de Lisboa pode recuperar a importância que já teve.
"Percebi que há cidades portuárias com economias pujantes porque dizem "nós precisamos deste motor", que é o porto". Entristece-o, por isso, ver que Lisboa perdeu o papel que tinha a esse nível. E atribui as culpas à "descontinuidade de políticas". Um porto "não vive de ciclos de votos, tem de haver pensamento a longo prazo".
Defende, por exemplo, que, à semelhança de Estocolmo ou Barcelona, Lisboa podia atrair muito mais cruzeiros. "Estamos a planear um novo terminal. Se calhar, não devíamos estar a planear só um. Há a possibilidade de receber muitos cruzeiros, mas também de receber muitos contentores. A actividade portuária é uma porta e isso tem a ver com o sentido e a cultura deste lugar".
Sublinha que não é um especialista em políticas portuárias, mas tem constatado que as decisões que se prendem com a passagem de mais navios por um determinado porto "são tomadas nos conselhos de administração dos grande operadores portuários mundiais e o que algumas cidades têm conseguido é criar as melhores condições para atrair esses decisores".
Em vez de se olhar o porto como algo que impede o acesso dos habitantes da cidade ao rio, a tendência hoje nas cidades portuárias é para integrar as actividades do porto na vida da cidade, encará-las como parte integrante desta. Em Hamburgo, que é visto como um caso de sucesso, "desenvolveram-se mestiçagens, misturaram-se actividades e conseguiu-se, através de um plano fora dos ciclos autárquicos, ter uma ambição a longo prazo".
"Percebi que há cidades portuárias com economias pujantes porque dizem "nós precisamos deste motor", que é o porto". Entristece-o, por isso, ver que Lisboa perdeu o papel que tinha a esse nível. E atribui as culpas à "descontinuidade de políticas". Um porto "não vive de ciclos de votos, tem de haver pensamento a longo prazo".
Defende, por exemplo, que, à semelhança de Estocolmo ou Barcelona, Lisboa podia atrair muito mais cruzeiros. "Estamos a planear um novo terminal. Se calhar, não devíamos estar a planear só um. Há a possibilidade de receber muitos cruzeiros, mas também de receber muitos contentores. A actividade portuária é uma porta e isso tem a ver com o sentido e a cultura deste lugar".
Sublinha que não é um especialista em políticas portuárias, mas tem constatado que as decisões que se prendem com a passagem de mais navios por um determinado porto "são tomadas nos conselhos de administração dos grande operadores portuários mundiais e o que algumas cidades têm conseguido é criar as melhores condições para atrair esses decisores".
Em vez de se olhar o porto como algo que impede o acesso dos habitantes da cidade ao rio, a tendência hoje nas cidades portuárias é para integrar as actividades do porto na vida da cidade, encará-las como parte integrante desta. Em Hamburgo, que é visto como um caso de sucesso, "desenvolveram-se mestiçagens, misturaram-se actividades e conseguiu-se, através de um plano fora dos ciclos autárquicos, ter uma ambição a longo prazo".
Que grande aberração! Há outras formas de aproximar a cidade ao Rio...
ResponderEliminaracho que o que se ve na foto não é projecto mas sim a ligação cidade rio em sentido figurado
ResponderEliminarSeria um mimo se fosse avante. Aquela zona envolvente ao Museu Nacional de Arte Antiga, está um pouco ao abandono. este que é considerado o primeiro museu português pelas suas colecções de grande relevância, afinal nem tão pouco está no top 3 dos mudeus mais visitados da nossa capital. Falta acessos de relevo.
ResponderEliminarCumpts.
Este gajo droga-se! Fiquei muito preocupado quando afinal o sujeito é professor da minha filha!
ResponderEliminarJá combinámos e vai pedir transferência! Chega de palhaçada!
Opps, alguem deixor cair um tapete em cima daquilo...
ResponderEliminarDeviam tirar o tapete que assim não se vâ o projecto!
Aquele pavoroso lagarto gigante fica ali horrorosamente.
ResponderEliminarGostei da manta em patchwork se calhar a Joana Vasconcelos fazia melhor em crochet! Alias vi umas almofadas no vidro de trás de um Toyota Corolla turbo verde metalizado race-tuning by Tozé igualzinho! Não é uma coincidência!
ResponderEliminarJoKa
Complexos de novo-riquismo e pato-bravismo!!
ResponderEliminarNão há nada que se faça em Portugal que não seja obrigado a levar com cimento??
Aproximar a cidade ao rio não precisa obrigatóriamente deste tipo de projectos, isto é desculpa de quem quer continuar à sombra do sistema e a "mamar" o dinheiro dos contribuintes.
Uma cidade com melhor mobilidade, melhores passeios, com estruturas verdes agradáveis, zonas de estar/repouso e melhor sinalização, aproximava muito mais ...
Esqueci de assinar o post das 1:29PM
ResponderEliminarLuís Alexandre
Diz que 1/5 dos tugas estão maluquinhos. Quem uma aberração dessas imaginou está candidato a internamento urgente.
ResponderEliminarAté acredito que uma ligação pedonal da área portuária ao jardim junto ao museu tenha utilidade, mas um módico de juízo aconselharia que se tratasse de uma estrutura que minimizasse o impacto visual, despretensiosa, barata, amiga do cidadão, que não se armasse em parva...
Trazer mais carros para a zona das Janelas Verdes nem ao careca lembrava...
ResponderEliminarque ideia mais triste para ir gastar dinheiro. este projecto é feio a valer
ResponderEliminarFinalmente Filipe, depois de tantos anos estamos de acordo
ResponderEliminarJorge Santos Silva
O Filipe está a crescer? Aprendeu a ler (porque ver já via concerteza)! Comprou livros? Tem novos amigos!
ResponderEliminarBoa Filipe finalmente estava dificil, nunca mais chegavas, e nós estavamos fartos de esperar!
Talvez não a solução ideal mas pelo menos há quem tenha ideias. Eu pensaria em linhas mais tradicionais dado a zona. Mas eu sou eu ;)
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