In Público (9/3/2010)
«A Câmara de Lisboa discute amanhã a recondução do Conselho de Administração da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL), liderado por Júlio de Almeida.
A proposta, subscrita pelo vereador da Mobilidade, Infra-estruturas e Obras Municipais, Nunes da Silva, propõe a recondução do presidente do conselho de administração e dos dois vogais - Tiago Farias e Rogério Pacheco -, sublinhando a "capacidade revelada" no cumprimento das funções. Júlio de Almeida ocupa o cargo de presidente da EMEL há cerca de um ano e o primeiro plano de actividades da empresa que apresentou à autarquia traduziu-se num aumento do passivo (de 24,3 para 25,1 milhões) e do resultado líquido (45.825 para 66.949 mil euros).
De acordo com o orçamento de exploração do plano de actividades de 2009, prevê-se que os custos com pessoal voltem a subir mais de um milhão de euros. A EMEL também prevê subir os proveitos operacionais de 19,1 para 20,9 milhões de euros, uma boa parte à custa do crescimento de 12,9 para 15,6 milhões de euros previsto nas receitas com os parquímetros. O projecto mais emblemático da empresa para este ano é o do Mercado do Chão de Loureiro, entre a Baixa pombalina e a encosta do Castelo, que, de acordo com o plano de actividades de 2009, implica um investimento de 4,2 milhões de euros.
A transformação do mercado vai acabar por custar mais um milhão de euros do que o previsto, uma vez que o contrato de empreitada assina- do em Novembro de 2006 entre a EMEL e a Soares da Costa previa que a obra custasse 2,6 milhões de euros (mais IVA). A EMEL pretende expandir a sua actividade para a zona da Expo, com a instalação de 60 parquímetros»
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O problema da EMEL não é (esta) administração mas tão somente a própria EMEL.
Pela primeira vez vi este blogger dizer algo com sentido!
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