13/04/2010

Arboricídio na Rua da Palma 208

Terá sido nas últimas semanas que ocorreu o abate do Jacarandá centenário da Rua da Palma 208. Em Outubro de 2009, quando se iniciaram obras ilegais, o Pelouro do Urbanismo foi alertado para o perigo em que se encontrava tanto o imóvel como o respectivo Jacarandá do pátio fronteiro. Este edifício é provávelmente um dos mais antigos da Rua da Palma dadas as características arquitectónicas ainda bastante rústicas, típicas da primeira metade do século XIX. No piso térreo, onde funcionou o antigo estabelecimento comercial de venda de sementes e plantas - Casa do Campo - foram efectuadas diversas intervenções urbanísticas que acabaram por destruir o pátio onde se vendiam plantas e flores à sombra do centenário Jacarandá. Hoje, no local onde se implantava o belo Jacarandá (ver foto de 2009), vemos várias construções abarracadas de génese ilegal. E para cúmulo da indignidade, secções do tronco do Jacarandá estão a ser usados para suportar tubagens de ventilação (de uma cozinha?). A CML já confirmou que tudo decorreu sem o seu conhecimento. Agora queremos saber o que falhou. Foi efectuada alguma fiscalização à obra no seguimento das denúncias? Serão os arboricidas punidos? Porque razão Lisboa perdeu o centenário Jacarandá da Rua da Palma?

5 comentários:

  1. Não entendo qual a paranóia com o corte de árvores. Da última vez já se pronunciaram aqui de forma imprevidente, a fazer um escandalo por causa de um corte de arvore no principe real, que afinal foi-se a ver e estava morta.

    Não percebem que as arvores crescem e pode-se plantar mais?

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  2. partilho da indignação. mas seria mesmo centenária? não que faça muita diferença mas perde-se sempre alguma legitimidade quando se chama centenário a coisas que não o são.

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  3. Se calhar o belo jacarandá destoava no meio dessas fealdades todas.

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  4. Mais uma árvore que nos vai fazer falta, já nos vamos habituando a isto.
    Não se maçe com futilidades Filipe preocupe-se antes em fazer comentários só sobre assuntos que considere verdadeiramente importantes que nós por aqui, garanto-lhe que não vamos sentir a sua falta.

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  5. Caro Filipe,

    "..., a fazer um escandalo por causa de um corte de arvore no principe real, que afinal foi-se a ver e estava morta."
    Não sei se sabe caro Filipe que essa figueira era a única árvore do Príncipe Real que estava (quase) morta, mas, paradoxalmente, não constava na planta de abate.
    E toda a gente sabia que essa árvore há anos que não 'florescia', que estava, por assim dizer, morta.
    Se se recordar as árvores foram abatidas porque supostamente estavam doentes - podres, como agora diz o nosso entendido vereador - mas a única que estava efectivamente doente não foi abatida.
    E só o foi agora porque o rídiculo também mata.

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