Ora cá está um "péssimo" exemplo de manutenção de património; um velho e bafiento edifício recuperado:
Daqueles que deveriam ter sido inexorávelmente demolidos. Sem dó nem piedade.
Vejam lá só se a moda de os recuperar, tinha pegado ás uns anos atrás; que horror que esta cidade tinha ficado!!!
É mesmo. O que seria desta cidade se o chupismo da lei das rendas congeladas não tivesse existido!
ResponderEliminarO que deitou os prédios abaixo não foi o chupismo do congelamento da lei das rendas mas antes os chupistas dos especuladores imobiliários.
ResponderEliminarPor isso, chupismo por chupismo, sempre prefiro o do congelamento das rendas.
você:
ResponderEliminar1) é livre de ser um promotor imobiliário e fazer preços mais atraentes, não o permitindo "chupar tanto"
2) não é livre, sendo proprietário de despejar um inquilino que não paga, nem é livre de faze-lo pagar rendas. se é que chama 2€ uma renda.
só para esclarecer o anonimo que não tem noçao das coisas
Filipe e Xico,
ResponderEliminarEstou inteiramente de acordo com o que referiram.
Foi o congelamento das rendas e todas as outras facilidades concedidas directa e indirectamente aos construtores, promotores e outros horrores, para construirem casas que deveriam ser baratas, mas ficaram caras e mal paridas, em zonas sem plano de urbanização ou em leito de cheia, à laia de mais dinheiro para os cofres estaduais, municipais e de outros mais.
À muito que o reconheço como uma pessoa de bom senso Luís Alexandre. Os seus comentarios comprovam-no.
ResponderEliminarDescobri este blog há muito pouco tempo mas tenho-o seguido com muito interesse.
ResponderEliminarEm relação a este artigo em particular, fiquei curioso se o autor estava a ser irónico ou se na sua opinião deviamos mesmo demolir as Avenidas Novas ?
Fico curioso acerca da sua opinião acerca da Almirante Reis e restante área circundante.
Manuel, claro que foi com ironia que comentei a foto e na sequência do post anterior.
ResponderEliminarIsto serve também como resposta áqueles que advogam aqui a destruição deste tipo de edificado, justificando-o com o congelamento das rendas, com o poder dos proprietários e outro tipo de argumentação do género.
Em primeiro lugar, a verdade é que a cidade não pode ser transformada ao gosto dos interesses especulativos/particulares.
Em segundo lugar, este edifício recuperado, é a prova provada que os custos da compra de uma habitação, num prédio destes, ainda consegue ser menor do que se fosse num prédio novo.
E não será porventura isso, que não interessa a muito especulador?
Não, um predio degradado ia custar mais que um novo a extrear!!
ResponderEliminarMas duma pessoa que assina a profissão antes do nome não seria de esperar uma resposta com pes e cabeça.
Já que tambem sou licenciado começo a ponderar se passo a meter DR. antes do nome! Como no exercito fui até ao posto de Tenente, secalhar o melhor é começar a assinar Dr. Tenente Xico nas minhas mensgens!
..."secalhar" tirou o curso via RSF
ResponderEliminarQuanto às causas para o estado actual do edificado de Lisboa, penso que bastará fazer uma breve pesquisa histórica para perceber a marcha dos acontecimentos e tudo o que se fez de errado em termos de urbanismo e planeamento levando à desertificação dos centros urbanos, à destruição do mercado do arrendamento e ao desleixo em termos de reabilitação do edificado.
ResponderEliminarMedidas que deveriam ter sido tomadas na devida altura exigiam visão estratégica e de longo prazo, mas o país e os seus governantes sucumbiram ao facilitismo.
Não basta atribuir a destruição do património imobiliário aos especuladores (sem rosto) é preciso perceber como e porque é que deitaram as mãos a tantos prédios.
Perceber as motivações de cada um dos antigos proprietários, os tais que durante 40 anos tiveram as rendas congeladas e viram o seu património transformar-se em dor de cabeça, despesas e chatisses.
Conheço "n" proprietários que a renda que recebem num ano por um andar em Lisboa, não paga actualmente 1 mês de quotas do condomínio respectivo.
Luís Alexandre
Precisamente Luis Alexandre, basta ter olhos na cara e ver o desenrolar dos acontecimentos ao longo da segunda metade do século XX.
ResponderEliminarE ASSIM ME DESPEÇO.
A minha intervenção neste blog acabou.
Anda aí alguem a divertir-se a escrever porcaria a passar-se por mim. Tudo o que continuar escrito com a asinatura "Xico", não fui eu.
Estamos a falar de prédios devolutos e que podem ser recuperados e posteriormente vendidos?
ResponderEliminarSó para finalizar, "dados da Associação Nacional de Proprietários (ANP) indicam que há cerca de 500 000 casas à venda no país (metade novas e metade usadas), 45 000 fogos para arrendar, 800 000 contratos de arrendamento, dos quais 390 000 (cerca de 50 por cento) com rendas anteriores a 1990.
ResponderEliminarDas 390 000 rendas antigas, mais de metade (60 por cento) são inferiores a 50 euros e cerca de 20 por cento (78 000) inferiores a 15 euros.
“Há consultórios a pagar 60 euros, menos do valor de uma consulta médica”, afirmou, para sublinhar a dificuldade de atualização com o NRAU, que “limita o aumento de renda, mas não limita o aumento do Imposto Municipal Sobre Imóveis, que dispara com a nova avaliação fiscal”.
A ANP estima que no final de 2009 estivessem pendentes cerca de 14 000 ações de despejo por falta de pagamento de renda, uma situação que abrange mais de 20 mil inquilinos, cuja dívida deverá ascender a 40 milhões de euros."
Luís Alexandre
É o caso do prédio da fotografia? Esse prédio estava devoluto e foi reabilitado e vendido mntendo a sua traça original (apesar dos aparelhos de ar-condicionado) ou ele estava habitado e os moradores fizeram a obra de reabilitação.
ResponderEliminarÉ que entre um caso e outro vai uma grande diferênça.
Luís Alexandre
O que criou esse meio milhão de casas em Portugal, foi culpa exclusiva da construção nova e desenfreada que houve. Não se legislou no sentido da recuperação do parque habitacional e da alteração da Lei das Rendas, sabe porquê?
ResponderEliminarPorque foi e continua a ser muito mais rentável para construtores, que esse panorama se mantenha, continuando fácilmente, a culpar o estado de há mais de setenta anos atrás:
É que assim, num espaço onde existiam dez habitações, passou a poder construir-se trinta.
E sabe o que chamo a isto? Destruição do território e das infraestruturas, destruição da escala da cidade e pura especulação imobiliária!
A Lei das Rendas é injusta?
Claro que é!
Mas sabe que mais?
Vai continuar a sê-lo!
E porquê?
Porque enquanto houverem prédios antigos, em zonas apetecíveis para especular á vontade, o lobby da construção não vai permitir que os proprietários velhinhos e pobrezinhos, recebam o justo valor pelos seus imóveis e muito menos que a Lei seja modificada.
Tenho um apartamento, num prédio com mais de cem anos e que, após ter sido recuperado, foi vendido: Tive essa sorte.
ResponderEliminarPara além de ter ficado com uma bonita casa (é a minha opinião, claro), paguei uma média de cinquenta mil € a menos do que pagaria por um apartamento novo, com área idêntica e na mesma zona. Isto diz tudo ou, pelo menos, muita coisa.
E passou-se a construir 30 habitações onde antes haviam 10, porque os pequenos proprietários deixaram de conseguir suportar os enacargos e chatisses que esse edificado lhes dava.
ResponderEliminarSe as casas estivessem ocupadas, se houvesse gente em Lisboa, não estavam agora na mão de meia dúzia de construtores.
Lá voltámos nós à questão do congelamento de rendas.
Luís Alexandre
E lá volto eu ao prédio onde vivo:
ResponderEliminarNesse prédio, haviam dois apartamentos ocupados. O construtor que o comprou, negociou um valor com os inquilinos, recuperou esses dois apartamentos e vendeu-os aos seus ocupantes.
O restante prédio, foi todo recuperado e vendido, ao preço de mercado.
Ou seja, esse senhor construtor, não foi um "comilão"; quis o que era justo, ganhou o seu dinheiro e todos ficámos contentes.
A isto, chamo negócio:
Tudo o mais é especulação e que, ainda por cima, está a destruir o património da cidade de Lisboa, mesmo aquele que está desocupado e onde não há Lei das Rendas nem a justificar nem a entravar nada.
pronto, se o sr "arq" concorda com esta lei que destrói o património, nao se poderá queixar do actual estado das coisas
ResponderEliminarCaro Arq.º Luís Silva:
ResponderEliminarPermita-me repetir aqui um comentário meu no post anterior.
Lendo as suas palavras "sendo que cada um dos novos fogos, é valorizado pelo dobro do preço relativamente ao preço de um antigo", fico com a ideia que não percebe o que significa viver numa economia de mercado.
Quro eu dizer que o seu papão, os especuladores imobiliários são apenas um veículo, quem valoriza "pelo dobro do preço" um imóvel novo, é o "mercado" ou seja o cliente final, pessoas como eu e você (mas com gostos diferentes)!
Esta questão não é (somente) uma questão urbanística, é acima de tudo uma questão cultural. Em Portugal, uma grande maioria das pessoas valoriza o NOVO em detrimento do VELHO, e o mercado, na ausência de regulamentos protecionistas, reflete essa vontade. Como tal esta tendência só pode ser invertida pelas entidades responsáveis pela regulamentação.
f.
Ora ai está meu Caro "f." (desculpe chama-lo assim), não podia estar mais de acordo consigo quanto ao que referiu no 2º e 3ºs parágrafos dos seu comentário.
ResponderEliminarLuís Alexandre
Caro f ou luis Alexandre:
ResponderEliminarEu sei muito bem o que é viver numa economia de mercado. E até sei o que é viver noutras economias de mercado.
Economias essas onde o mercado é livre, mas sujeito a regras.
E é a existência dessas regras que diferenciam precisamente, uma economia de mercado de uma economia de especulação e terceiro mundista.
Em Paris, em Londres, em Berlim, em Viena, tudo capitais de economias de mercado, preserva-se o património. Em Lisboa não
e porquê?
Porque nesses paises criaram-se os mecanismos próprios, para que houvesse um justo equilíbrio entre a recuperação do património e as mais valias, que uma economia de mercado deve proporcionar aos investidores.
Portanto, isto é mesmo assim:
Há quem queira uma especulação de mercado para tudo ganhar, querendo lá saber da cidade, da sua escala e da sua memória.
Por outro lado há quem, defendendo o mercado livre, entenda que devem existir mecanismos que lhe confiram um justo equilíbrio, por forma a possibilitar a manutenção de um património que é da cidade.
Torno a dizer que esta legislação não muda porque há lobbys de pressão para que isso não aconteça e, esses lobbys, não são o dos desgraçadinhos dos proprietários dos prédios antigos e devolutos, com toda a certeza.
ps
ResponderEliminarResta-me chamar-lhe a atenção para o seu último parágrafo onde, apesar da diferença de ideias nas causas, acaba por dizer o mesmo que eu:
É necessário mudar a legislação!
Caro Arq.º Luís Silva:
ResponderEliminarNão duvide que estamos do mesmo lado da barricada, eu sou por uma cidade que não cresça apenas por substituição do edificado.
Só discordo, e em absoluto, com a visão maniqueísta de culpabilizar os promotores.
Cidades como Paris, Londres, Berlim ou Viena, têm a mais de Lisboa habitantes esclarecidos que "Valorizam" a recuperação e estão dispostos a pagá-la, e bem!
Quando houver em Lisboa, clientes dispostos a pagar bem por edificios recuperados com cuidado e reponsabilidade, os "especuladores" serão os primeiros a satisfazer-lhes os desejos.
cumps.
f.
Interessante seria, em vez de recuperar, demolir para construir um silo para criar mais lugares de estacionamento. Isso sim, era visão.
ResponderEliminarXico:
ResponderEliminarOlhe que o seu comentário, embora sarcástico, remete para uma questão importante. Porque será que em Lisboa há infinitamebnte menos silos de estaciomento em altura do que noutras cidades de dimensão semelhante?
Porque nós por cá, encaramos o estacionamento como um "direito", e não como uma "obrigação" de quem adquire um automóvel. Em casos limite, como em Tóquio, a compra de um automóvel está limitada a quem puder prover que tem um local de recolha para ele.
Esta é outra questão cultural que teremos de resolver, e um dia os Lisboetas (residentes e utilizadores) terão de perceber que quer para estacionar pontualmente quer para adquirir um Lugar de Estacionamento é preciso pagar.
E se o sacrifício de alguns destes edifícios para Silo automóvel permitisse a viabilização de outros seus vizinhos, sem terem de ser esventrados para construção de caves de estacionamento, a mim parece-me um mal menor.
cumps.
f.
Caro f
ResponderEliminarEu entendo-o mas não consigo concordar com as suas ideias, subjacentes ao problema.
O grave problema da destruição do edificado dos séculos XIX e XX de Lisboa não está, a meu ver, no facto dos lisboetas não estarem dispostos a pagar por apartamentos situados em edifícios recuperados:
Pagam muito mais para viveram em apartamentos novos e que remédio (veja o caso do edifício "Campo Pequeno", antigo CPP).
O mercado ajusta-se àquilo que a legislação e as necessidades do mercado impõem:
Se o Plano Director Municipal ou os planos imediatamente abaixo, impusessem legalmente, uma politica de recuperação do edificado, válida, coerente e justa para todas as partes interessadas, ao mesmo tempo que salvaguardava o património edificado, á semelhança do que se passa noutras capitais europeias, o mercado em Lisboa, ajustava-se a essa realidade e Lisboa seria em tudo semelhante a essas grandes cidades.
Porque razão há tão grande apetência por viver nos bairros tradicionais?
Aí, a recuperação é palavra de ordem e as populações fixam-se, dinamizando os bairros.
Porque não se destrói o antigo e se constrói de novo, nesses mesmos bairros?
Porque a manutenção dessas zonas, nos parâmetros edificados tradicionais é uma mais valia económica, capitalizada para a cidade e para as populações; é a história a fazer a cidade e é disso que a maioria das pessoas gosta.
Isto lá fora, já foi entendido pelos decisores políticos e pelos empreendedores particulares; ao invés, por cá ainda não.
E continuo a afirmar, sem sombra de dúvida, que o panorama não altera enquanto não houver contenção legal para a especulação desenfreada e por outro lado, continuarmos a assistir á promiscuidade existente entre politica e interesses económicos, sob várias formas, nem que seja sob a forma de integrar “normal e democraticamente” algumas comissões de honra e de apoio a determinadas candidaturas.
São os lobbys a funcionar…
que nem toda a gente consegue ter uma casa espaçosa no centro, toda a gente percebe. o ilustre "arq" defende o quê, subsídios e casas municipais? se forem tantos os contribuintes a descontar impostos para esses subsídios e benesses como os que se candidatam aos mesmos, continuamos na mesma, lógica da batata, certo. resta saber quem serão os pagadores e quem serão os beneficiários. e eu respondo:
ResponderEliminaros do SEU lobby senhor arq
Costuma-se dizer que o óptimo é inimigo do bom.
ResponderEliminarNós por cá, nem óptimo, nem bom!
Luís Alexandre
Caro Arq.º Luís Silva:
ResponderEliminarDo seu comentário, com o qual estou genéricamente de acordo, resalvo uma passagem em que nas suas palavras, leio o opsto do que defende:
"O grave problema da destruição do edificado dos séculos XIX e XX de Lisboa não está, a meu ver, no facto dos lisboetas não estarem dispostos a pagar por apartamentos situados em edifícios recuperados:
Pagam muito mais para viveram em apartamentos novos (...)"
A isto se chama o mercado "valorizar" mais o NOVO sobre o VELHO. De facto a generalidade dos compradores prefere pagar mais por uma construção nova e em caso de igualdade de preços a construção recuperada será maioritariamente preterida.
Aliás a grande maioria das pessoas que conheço (com a excepção de meia duzia de arquitectos e artistas), preferiram afastar-se do centro de Lisboa a comprar casas antigas (anteriores ao betão armado, no dizer típico "prédio de placa").
E isto só se resolve de duas maneiras em coordenação: Legislação (como bem defende) e Formação (no sentido de educar os gostos). E assim os especuladores estarão a trabalhar para o "bem".
cumps.
f.
Caro f (gostava de o tratar por outro nome):
ResponderEliminarDe facto há pessoas a pagar muito mais por apartamentos novos do que pelos antigos (bem recuperados entenda-se), não porque assim o prefiram mas tão sómente, porque são os que estão á disposição para venda. Ou quer fazer-me acreditar que ( e vamos falar de um nível social elevado), qualquer pesssoa com capacidade económica, não preferia pagar por um belo apartamento do início do sec XX, na Av de República, todo devidamente recuperado e bem restaurado do que ir enfiar-se no "Campo Pequeno"? Os gostos dos lisboetas serão tão diferentes dos gostos dos vienenses, parisienses ou outros "enses" quaisquer?...
Ao ilustre engº Filipe Sousa:
ResponderEliminarAinda não percebeu que está descontextualizado?
Que foi o único a falar de subsídios?
Quer soluções? Para isso e em primeiro lugar, precisa de estudar esta matéria e saber do que está a falar...
E eu meu caro sr engº, não pertenço a lobby nenhum, portanto tenha tento na linguagem:
É que colegas de liceu e de blog, ainda vá, mas tomar chá consigo, que me lembre, nunca o tomei.
custa ver os seus argumentos desfeitos. custa mostrarem-lhe a carapuça, n custa?
ResponderEliminarLá o que me custa ou não, a si não lhe diz respeito.
ResponderEliminarAqui, o que interessa, são as opiniões (mesmo aquelas que como as suas, só servem outros propósitos, que não esclarecer); adjectivações pessoais, fá-las-á com pessoas que estejam dispostas a isso.
caro sr arq,
ResponderEliminarsó pode estar a gozar com certeza ao dizer que as suas intervenções aqui são esclarecedoras. pelo contrário, as suas "opiniões" aqui apenas pretendem distrair o leitor das verdadeiras causas da ruína do património urbano. você demonstra uma falta de sensibilidade extrema para com quem é injustamente expropriado durante anos, e ainda culpa a vítima pelos danos que os outros lhe causaram. haja moralidade!
Eu já esclareci isso lá atrás, sr engº.
ResponderEliminarÉ claro como água, que a Lei conforme está, não serve.
E não serve nem proprietários dos imóveis, nem inquilinos dos mesmos, nem a cidade; porque esta vê-se espoliada de edifícios que deviam ser preservados.
Portanto, estamos de acordo!!!
Eu quero manter a minha cidade, com a dignidade histórica que ela ainda tem ; agora se devemos alterar a lei, (da mesma forma que foi alterada para os bairros históricos, onde haviam os mesmos problemas de rendas), aí disso não tenho dúvidas.
Há é que legislar rápidamente nesse sentido e deixar, de uma vez por todas, de argumentar sempre com a história, velha e gasta de mais de meio século, que a culpa é das rendas:
Num prédio desocupado, é fácil a sua recuperação por um investidor e depois, é vendê-lo ao preço justo de mercado, assim a Lei o permitisse...