In Público (15/4/2010)
«A Câmara de Lisboa aprovou ontem a legalização de um edifício erguido sem licença pela Universidade Lusófona no Campo Grande. Os vereadores do PCP e do CDS-PP votaram contra, enquanto os do PSD e dos Cidadãos Por Lisboa se abstiveram. A proposta de Manuel Salgado, o vereador do Urbanismo que em 2007 afirmou, sobre este caso, que ninguém "está isento" de cumprir a lei em Lisboa, foi aprovada apenas com os votos do PS. "Como é óbvio, votámos contra. Tratou-se de legalizar uma ilegalidade, o que nos parece um mau princípio e abre um precedente negativo", disse comunista Ruben de Carvalho. "Causa-nos a maior repugnância porque a câmara disse com esta decisão que o crime compensa", comentou António Monteiro, do CDS, referindo que a decisão é "um incentivo a desrespeitar a lei". A vereadora Helena Roseta (Cidadãos por Lisboa) explicou a sua abstenção com "razões de natureza moral" e como "uma forma de dar um sinal à Universidade Lusófona, que tem um curso de Urbanismo e de Autarquias e tem obrigação de cumprir procedimentos". J.A.C.»
A partir de agora, foi aberta a porta do cofre para todos se poderem servir.
ResponderEliminarAfinal o crime compensa, e bem!!!
A minha simpatia para quem votou contra.
Luís Alexandre
agora a câmara ficou em maus lençois com este procedimento aberrante e éticamente deplorável.
ResponderEliminarConcordo que agora não deviam obrigar a mandar tudo abaixo, mas deviam penalizar a lusófona de alguma forma
Está ilegal, está ilegal, só há um remédio, é mandar abaixo, custe o que custar e doa a quem doer.
ResponderEliminarO desleixo, a incúria e o facilitismo levaram-nos ao estado e que estamos e com decisões destas outras tantas (passada e futuras) ficarão comprometidas. Vai fazer doutrina !!!
Luís Alexandre
"uma forma de dar um sinal à Universidade Lusófona, que tem um curso de Urbanismo e de Autarquias e tem obrigação de cumprir procedimentos"
ResponderEliminarHummm....eu diria que esta universidade não devia ter cursos nenhuns....
"A vereadora Helena Roseta (Cidadãos por Lisboa) explicou a sua abstenção com "razões de natureza moral" e como "uma forma de dar um sinal à Universidade Lusófona, que tem um curso de Urbanismo e de Autarquias e tem obrigação de cumprir procedimentos""
ResponderEliminarA lusófona deve ter ficado mesmo convencida! Eu próprio que achava que não acontecia a nada a quem violasse a lei fiquei completamente convencido do contrário!
Simplesmente lamentável...
ResponderEliminarSe esta ilegal foi embargado e mesmo assim continuaram a construção, tem de ser demolido.
É SIMPLES NÃO COMPLIQUEM