In Jornal de Notícias (9/5/2010)
«A Câmara de Lisboa vai votar na quarta-feira uma proposta do PSD com sete alterações ao trânsito na Baixa e na zona ribeirinha, entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia.
Com o documento, os seis vereadores sociais democratas querem acabar com o "caos labiríntico para quem pretende deslocar-se da Baixa para o Campo das Cebolas e vice-versa" e com o "conflito" entre o trânsito e a saída do parque de estacionamento da Praça do Município em hora de ponta.
Ao mesmo tempo, pretendem "salvaguardar o mínimo das alterações introduzidas pelo actual modelo" de circulação, "pelo que se admite preservar uma das laterais do Terreiro do Paço como espaço de uso público pedonal".
Para o PSD, as obras da Sociedade Frente Tejo na zona ribeirinha têm provocado "constrangimentos insuportáveis" que condicionam o escoamento de tráfego entre as partes oriental e ocidental da cidade e no sentido norte-sul e acabam por dificultar a circulação em várias zonas, como o Parque de Monsanto.
O documento sugere destinar à exclusiva circulação de transportes públicos uma das faixas de rodagem da frente rio, entre a Avenida Infante Dom Henrique e o Cais do Sodré, no sentido nascente-poente.
É proposto manter a circulação de autocarros nas Ruas do Arsenal e da Alfândega no sentido poente-nascente, permitir que os carros vindos da Rua da Alfândega possam aceder à Rua da Prata pelo Terreiro do Paço e autorizar o acesso dos automóveis vindos da Rua do Ouro à Rua do Arsenal, mas apenas na orientação nascente-poente.
O PSD quer também pôr uma passadeira "semaforizada de forma activa pelos peões" entre a Praça do Comércio e o rio e permitir que os autocarros que andem de nascente para poente junto ao Tejo possam entrar na lateral nascente da praça, rumo a norte, quando as carreiras obrigarem.
Por fim, os vereadores apontam uma diminuição do passeio ribeirinho na zona, de forma a deixar os autocarros e os táxis aceder à estação sul e sueste para tomada e larga de passageiros.»
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Aprovar-se esta proposta seria regredir em toda a linha naquele que deve ser o objectivo a médio-longo prazo: reduzir ao mínimo possível a circulação automóvel entre os Restauradores e o Terreiro do Paço, pese todo o oportunismo/facilitismo que esta proposta possa ter.
Não deve haver qualquer risco de ser aprovada...
ResponderEliminarnão deve haver qualquer risco de se desentupir as artérias da baixa, por teimosia dos dirigentes da CML. é ver as filas de espera e tudo entupido para se ter o terreiro do paço vazio. para nada
ResponderEliminaralguém consegue me explicar como consigo agora ir do martim moniz para o cais do sodré????
ResponderEliminarMais uma proposta de velhos do Restelo, típica de uma sociedade que se recusa a actualizar o seu modelo de mobilidade.
ResponderEliminarMartim Moniz, Praça da Figueira, Rua dos Fanqueiros, transgressão para a apanhar a rua dos eléctricos para cruzar a Baixa e subir a Calçada de S. Francisco, descer até ao Corpo Santo, e estamos (quase) no Cais do Sodré...
ResponderEliminarA pé é a direito.
O problema é esse percurso estar todo encerrado por causa do papa!
ResponderEliminarEstes meninos do PSD estão preocupados porque vão de pópó para a CML e querem sair do estacionamento onde param as latinhas com todas as mordomias!!
ResponderEliminarPorque não andam de metro como advogam para o resto das pessoas?
A hipocrisia é uma coisa feia meus senhores do PSD, usem os transportes públicos que dizem defender começando por usá-los, eu tenho direito a lugar no parque e não o uso!! Chega de mordomias!!
Se o PS se interessasse por transportes publicos não tinha feito a bosta que fez na circulação do T. do Paço.
ResponderEliminarÉ uma verdade acima de qualquer discussão que passar da Baixa para o Campo das Cebolas é uma coisa absolutamente inenarrável.
ResponderEliminarCarros, carros e carros.
ResponderEliminarNem uma única menção aos transportes públicos, nomeadamente os da ponte Santa Apolónia-Cais do Sodré que são os grandes sacrificados por isto tudo.
20 minutos do Cais do Sodré a Santa Apolónia, 20!
Isto é uma afronta à paciencia de quem utiliza os transportes públicos.