In Jornal de Notícias (9/6/2010)
«A Câmara de Lisboa aprovou, segunda-feira, a alienação em hasta pública dos palácios do Machadinho, na Madragoa, e Pancas Palha, em Santa Apolónia, destinados "exclusivamente ao uso de unidade hoteleira".
Segundo informação da autarquia, a proposta de alienação do palácio do Machadinho mereceu as abstenções do PSD e a do palácio Pancas Palha, também conhecido por Van Zeller, recebeu as abstenções do PCP e do CDS-PP.
A alienação dos dois imóveis -- sugerida pelo PS, que também liderava o executivo no mandato anterior - foi inviabilizada no ano passado pela assembleia municipal, quando a bancada do PSD, principal partido da oposição, era maioritária.
Ambas as propostas mantêm os preços base de licitação (3,4 milhões de euros no caso do Machadinho e quatro milhões no caso do Pancas Palha) e apontam a necessidade de os processos serem autorizados pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR).
A intenção de alienar os imóveis, em avançado estado de degradação, surgiu com a iniciativa "Lisboa, capital do charme", lançada pela autarquia para transformar cinco edifícios históricos em hotéis de charme, apesar de um estudo de viabilidade de uma consultora externa ter considerado no ano passado que a localização do palácio Pancas Palha era pouco atractiva para a hotelaria. [...]»
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Se alguém garantisse, jurando a pés juntos, que o dinheiro proveniente da venda das "jóias da casa" vai direitinho para reabilitação urbana, ainda vá que não vá, caso contrário é puro pontapé para a frente.
Para a reabilitação urbana ou alternativamente para redução de passivo. Qualquer outra finalidade será pura má gestão.
ResponderEliminarLuís Alexandre
LOBO VILLA
ResponderEliminarToda esta operação dita de "charme", de venda dos palácios camarários,é uma mera operação de "venda dos anéis",por tesura,por má gestão da CML.
Acompanhei,por profissão, a recuperação do Pancas-Palha-van Zeller, recuperado com dinheiros públicos,agora á venda: havia uma acordo escrito com esta família e um projecto aprovado,para salvaguardar esta situação.
Há um protocolo escrito mas nada se cumpriu.
O Estado,a CML,não são pessoas de bem, pelo contrário,são as "pessoas" menos confiáveis deste país.
Concordo, investiguem quem está por trás dos hotéis de charme e deste interesse específico da CML e do Presidente.
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