A proposta de Plano de Urbanização (PU) de Alcântara, elaborada por uma equipa liderada pelo arquitecto Manuel Fernandes de Sá, prevê a recuperação de velhas áreas industriais e ferroviárias devolutas e o reforço da relação entre os vários meios de transporte público.
Para este reforço vão contribuir os dois interfaces previstos, que correspondem às estações ferroviárias Alcântara-Terra/Mar (no subsolo) e à do Alvito, que será articulada com uma ligação a definir à rede de metropolitano, com um meio mecânico (elevador/funicular) até à Rotunda de Alcântara.
O interface do Alvito será igualmente ligado a Campo de Ourique através de uma ponte destinada a instalar um “modo de transporte sobre carris” e que permitirá igualmente a utilização por bicicletas e peões.
As condições de acessibilidade rodoviária, ferroviária e marítima da área abrangida, que integra as freguesias de Alcântara, Prazeres e Santo Contestável, são potenciadas com a ligação da Linha de Cintura à de Cascais, a entrada em funcionamento da estação do Alvito e a chegada do Metro (prolongamento da Linha Vermelha até à avenida 24 de Julho), refere a proposta.
É igualmente sugerida uma rede de “mobilidade suave” que articule e dê coerência ao tecido urbano e, para ajudar a reduzir o tráfego na Baixa Pombalina, todo o sistema rodoviário será redefinido.
O Plano propõe igualmente a extensão do Parque Florestal do Monsanto até à Avenida de Ceuta, ajudando a uma melhor integração paisagística da nova infra estrutura ferroviária que, ligando a Linha de Cascais à de Cintura, surgirá nos terrenos da ‘Fábrica da Pólvora’.
Ainda na área das acessibilidades, o PU de Alcântara dá relevo às redes de circulação (percursos pedestres e para bicicletas) que articulam a frente ribeirinha com os percursos históricos, os espaços verdes, os equipamentos e os transportes públicos.
Haverá novos conjuntos imobiliários ao longo das avenidas de Ceuta, da Índia e 24 de Julho, empreendimentos que terão uma forte ocupação terciária, prevendo-se a instalação de sedes de empresas, equipamentos e serviços, complementados por instalações hoteleiras e habitação.
Tendo em vista reduzir a falta de estacionamento para residentes na área de intervenção do PU de Alcântara, são propostos cinco parques de estacionamento para residentes (860 lugares), no Largo do Calvário, no Adro da Igreja de São Pedro de Alcântara, na Estação Intermodal do Alvito, no lote da REFER onde actualmente está a estação Alcântara-Terra, junto à nova via de ligação Ceuta/Arco do Carvalhão.
Quanto a equipamentos, o PU de Alcântara prevê um crescimento populacional entre 3000 e 3500 novos residentes e sugere a construção de duas unidades de saúde (cuidados primários e cuidados continuados), uma escola EB1+Jardim de Infância, duas creches, dois centros de dia e um lar de terceira idade.
Estão igualmente previstos um circuito de fitness no Parque Urbano do Casal Ventoso, a requalificação do Polidesportivo existente na “Quinta do Capitão”, a construção de uma nova área de apoio, a construção de um novo polidesportivo na encosta do Casal Ventoso e de um outro junto à Avenida de Ceuta, além da substituição das instalações da piscina junto à avenida de Ceuta por um complexo desportivo a ser usado por clubes, associações e federações.
O Plano prevê ainda uma estrutura ecológica contínua, que relacione o estuário com o vale de Alcântara e Monsanto, e avança com sugestões para a redução dos riscos naturais como a construção de bacias de retenção de água ao longo do vale.
Num estudo prévio elaborado pela REFER é proposto um sistema com bacias de retenção de água a construir a jusante da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), no espaço anteriormente ocupado por uma estação de serviço, junto à zona da Estação de Alcântara-Terra e junto à Estação de Alcântara-Rio (duas).
É igualmente apontada a construção de dois reservatórios enterrados (Campolide-Benfica e Avenidas Novas), previstos no Plano Geral de Drenagem de Lisboa e que deverão garantir “o controlo das cheias para o período de retorno de 10 anos”PU de Alcântara
Proposta aprovada (A favor: PS PCP, Abstenção: PSD, Contra: CDS)
Fará sentido andar a adicionar voltas ao percurso do 28?
E a mexer nos carris dos E15 e E18, com todos os custos associados, para criar mais um desvio somente para reduzir uns metros a pé entre a paragem actual e a estação de Alcântara-Mar quando sem alterações os eléctricos já têm uma paragem ao lado da estação de Santos?
Que aberração...!
ResponderEliminarUm tunel precisamente no leito da Ribeira!!! Fazem uma estação nova para ligar as linhas de Cascais e Cintura, porque os passageiros de Cascais devem ser muito finos e não podem andar 100 metros a pé! Ao mesmo tempo que fazem tuneis de 100 metros a pé, para ligar a estações de metro do Areeiro e Roma à estação da REFER Roma-Areeiro!!!!
Uma ligação em modo de transporte pesado do Alvito a Campo de Ourique!!!, quando Campo de Ourique está já ligado por autocarro à estação de Campolide, com ligação directa TAMBEM ás linhas de Sintra e Castanheira do Ribatejo, alem de Setubal. Como se houvesse passageiros que justificassem um investimento de engenharia tão dispendioso e num local tão sensivel como é a zona do Casal Ventoso e Campo de Ourique. Ainda por cima só tem ligação directa à Fertagus!!!!
Destruiram a passadeira aérea de Alcantara para agora se porem a cavar dentro da ribeira!!!!
Está mais que provado que encanar ribeiras é uma estupidez, e dá mau resultado! Já todos se esqueceram do autocarro engolido em Campolide em 2003, e que levou à demolição de grande parte do Bº da Liberdade; ou da cratera que mais recentemente engoliu um quarteirão na Guatemala!
Os socialistas enquanto não destruirem de vez Portugal não descansam!!!! Tenho muita pena do destino que Portugal vai ter!!!!
Portugal é um país com tanto potencial... e além de não se aproveitar nada, faz-se porcaria à descarada e ninguem se mostra preocupado!!!
Porquê que as ideias dadas por atrasados mentais vão todas a avante?!!!!
É a tal coisa, há que adjudicar obras publicas ás empresas dos familiares e amigos em troca de presuntos, garrafões de vinho, viagens ao Brasil, elefante branco, e casas de férias com piscina.
ResponderEliminarSe em vez de enterrar o comboio fizessem um raio de um viaduto para passar os carros... mas não, há que gastar dinheiro, que ele abunda por cá.
ResponderEliminarNa ligação ás docas?
ResponderEliminarO tunel não é para se passar a pé mas para que os comboios vindos de cascais sigam para a linha de cintura e vice-versa melhorando o fluxo de comboios e a distribuição dos passageiros pela cidade.
ResponderEliminarE até parece que a ligação Alvito - Campo de Ourique se limita mesmo a isso quando se está a falar do prolongamento do metro, sendo a estação do Alvito (para alem de correspondência com a linha da ponte) a ponta de entrada da linha vermelha para o futuro prolongamento à parte ocidental da cidade.
Estupidez, pôr comboios da linha de Cascais a ir para a Linha de Cintura.
ResponderEliminarVontade de deitar dinheiro ao lixo e de se meterem num 31 de todo o tamanho a fazer um tunel no meio dima ribeira!!!!
A linha vermelha a ir para o Alvito, faz uma falta do caraças realmente!
E por causa destas porcarias sem pés nem cabeça sobem o IVA, etc...
ResponderEliminarNa alvito a linha vermelha talvez não faça muita falta, mas faz falta em alcântara, ajuda e restelo...
ResponderEliminarE claro que é uma estupidez ao invés de descarregar os passageiros da linha de cascais no terminal da linha verde do cais do sodré, distribuí-los a meio da cidade pelas linhas azul, amarela verde e por fim na vermelha...
Tomara eu que os meus impostos pudessem contribuir ainda mais para que ande menos apertado e chegue mais rápido nos transporte públicos...
Não estive para fazer o download da coisa toda mas pela imagem no post há ali uma coisa que não bate certo. A linha do eléctrico que vem pela 24 de julho desde Santos segue pelo lado do comboio mas no projecto ela segue pelo lado oposto dando a ideia de um cruzamento um bocado estranho com as carreiras de autocarros (com as quais deveria partilhar o canal).
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminarNa alvito a linha vermelha talvez não faça muita falta, mas faz falta em alcântara, ajuda e restelo...
E claro que é uma estupidez ao invés de descarregar os passageiros da linha de cascais no terminal da linha verde do cais do sodré, distribuí-los a meio da cidade pelas linhas azul, amarela verde e por fim na vermelha...
Tomara eu que os meus impostos pudessem contribuir ainda mais para que ande menos apertado e chegue mais rápido nos transporte públicos...
11:51 PM
A linha de Cascais tem ligação directa a várias carreiras da Carris para os vários pontos da cidade. Que eu saiba o Metro não é o unico transportador da cidade de Lisboa, nem tampouco cobre toda a cidade.
Não estou a ver o metro a ir para ocidente. Em Alcantara, Ajuda e Restelo não estão previstos projectos imobiliários que necessitem do metro para vender.
Para comessar, desde sempre se planeou que seria a linha AMARELA a ir a alcantara, poque agora a mudança? Estão a tentar bloquear a amarela como fizeram à verde, que agora não tem sitio para expandir?
ResponderEliminarPois, como custa muito tirar uma ou mesmo duas das 5 faixas (quando não são 6) da Rua de Cascais para a duplicação da meia concordancia entre Ancantara T e Alcantara M vamos por o comboio subterrâneo.
Realmente o Xico tem razão, escavar ali em plena Ribeira de Alcantara vai sair qualquer coisa de especial. As obras do Terreiro do Paço para o metro foram o que foram--
Depois, com tanta coisa sem valor na zona destruir a estação de Alcantara Terra, para quê? Para os lordes estacionarem a carroça! Consevar património? Nah iso é coisa de paises de terceiro mundo como a Alemanha!
Acabarem o troço que falta da linha tá quieto! Já para não falar que a linha de Cintura/Sintra/Azambuja são de voltagem diferente da linha de cascais o que implica que a linha de cascais terá que ser renovada. Esses custos também entram no PU right???? Pois...
Em suma: lixo urbanistico, politico.
Ao porem comboios da Linha de Cascais a circular na linha de cintura, vão ter que pôr material circulante novo na linha de Cascais, capaz de circularem com duas voltagens diferentes e de bitolas diferntes. Agora que os velhinhos comboios remodelados estão em bom estado é que os vão abater!!! Ainda para mais quando os comboios novos ficarão caríssimos, porque vão ser encomendados no estrangeiro, uma vez que o Jorge Coelho do PS para receber luvas em 2000 encomnedou os comboios verdes de dois pisos da CP a uma construtora espanhola em vez de encomendar à portuguesa Sorefame que ao ficar sem encomendas acabou por encerrar!
ResponderEliminarMas que mal tem? Já em 1994 o governo opta por encomendar a construção de centenas de jipes Nissan Patrol a uma construtora espanhola, em vez de os encomendar à portuguesa UMM tal como tinha sido dito publicamente pelo governo, e esta fábrica até tinha feito obras de ampliação para responder à encomenda, e como tal não aconteceu acabou por falir! Tudo previa que os novos jipes iam ser UMM até porque a GNR já tinha algumas centenas de jipes desta marca o que facilitava a manutenção e o stock de peças além de ficr mais barato.
Em boa hora os espanhois ofereceram luvas e todos os contractos já elaborados ficaram sem efeito, par além dum grande prejuizo ao Estado português.
Mas os responsaveis por isto importaram-se? Não, antes pelo contrario, receberam milhões em dinheiroe casas de ferias com piscina e jipes...
Se eles não se importaram, são os cidadãos que se têm que importar? Se se imortasem não votavam, mas votam...
*importassem
ResponderEliminarPor acaso já tinha ouvido que as composições que circulam na linha de cascais iam mesmo ser substituidas, bem como as da linha de sintra. São as mais velhas a circular pela CP-Lisboa. A bitola, ao que sei é a mesma so muda mesmo a voltagem. Mas também, toda a gente com dois dedos de testa sabe que a linha de cascais é a Linha de Ouro da CP, é so a mais bem servida e com melhores horarios a nivel nacional
ResponderEliminarClaro que têm a mesma bitola. Só mesmo o Xico para dizer uma parvoíce destas (e acho piada ele fazer um novo comentário para corrigir um erro. Mais alguns que devia ter corrigido: contractos ; encomnedou).
ResponderEliminarE toda a infra-estrutura eléctrica já está preparada para fazer a transição para 25.000V, só falta mesmo a sub-estação, que será construída aquando da remodelação da zona de Alcântara (porque antes não é necessária).
Claro que tudo isto não irá ser feito porque o concurso para aquisição de novo material circulante (que incluiria as novas composições para a linha de Cascais e de Sintra como o Maxwell referiu) foi cancelado.
Foi tambem emitido um alerta pelo Serviço Camarário sobre a construção de tunel ferroviário em leito de cheia e zona de risco sismico, como a Xico também alertou, logo no primeiro post.
ResponderEliminarArtigo aqui: http://forumsociedadecivil.blogspot.com/2010/07/lisboa-servico-camarario-alerta-para.html
Gajo das 3:47, não percebeste mesmo que ao escrever depressa troquei a ordem das letras. Alem disso estou num portatil com teclado minusculo e não tenho espaço para dedos de homem. O teclado está gasto e há letras que não carregam à primeira.
ResponderEliminarQuanto à bitola pensei não ser a mesma, embora sem certeza pelo mesmo motivo de a voltagem ser diferente.
A Linha de Cascais foi construida por um privado que era dono da concessão até que se deu a desgraça do 25 de Abril e com a vaga de nacionalizações que se seguiram no pouco tempo em que os comunas mandaram, a linha foi ROUBADA ao seu proprietário e dada de bandeja à Refer e o material circulante à CP.
Como era independente da CP e refer tinha as infraestruturas e logistica que o proprietário escolheu.
Vão substituir o material circulante da Linha de Sintra? Para quê? Ainda estão bons, e foram remudelados à tão pouco tempo!!
Mais uma para o enterranço das contas publicas portuguesas, mais alguem a enriquecer por baixo da mesa.
Quem beneficia com isto são os sucateiros e os caminhos de ferro argentinos que compram bom material a baixo custo.
Meu menino, a CP foi nacionalizada em 1951. A Refer só foi criada nos anos 90 (1997 para ser exacto).
ResponderEliminarA linha de Cascais há muito que era propriedade do Estado, apenas estava concessionada à Sociedade Estoril (concessão que durou de 1926 até 1976, tal como o contrato previa).
Após o 25 de Abril a única coisa que mudou nos comboios portugueses foi o nome da CP, mudou de Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses para Caminhos de Ferro Portugueses e, mais tarde, Comboios de Portugal, EP)
Deixa-te de parvoíces que aqui há gente que sabe do que está a falar.
E deixaram-nos concorrer a nova concessão? Não, pois está claro. Nem houve concurso, foi direitinho para a CP. Até tinha investido do seu próprio bolso em material circulante novo em 1965 e em 1971.
ResponderEliminarEu sabia que a REFER não existia desde que há comboios mas não sabia ao certo quando tinha sido criada, por acaso ia dizer que as linhas eram da CP nos anos 70, mas tinha medo que nessa altura já houvesse Refer, apenas sabia que a refer tinha sido criada após o 25 de abril.
Mesmo bom para oferecer ao Estado o que um privado pagou do seu bolso com vista a ganhar o novo concurso que não chegou a existir.
E continuam as parvoíces...
ResponderEliminarSabes quando foi criada a lei que atribui a concessão de todas as linhas de passageiros à CP (excepto as que já tivessem atribuídas na altura)?! 1948 (repito para mostrar que não é gralha: 1948. Outra vez: 1948). Ou seja, não houve concurso para nova concessão porque a lei não o previa, tão simples quanto isso.
Sabes quando foi mudada esse lei?!
No tempo do Guterres (95-96), na mesma altura em que foi criada a REFER.
REFER essa que foi criada exactamente para separar a infra-estrutura da operação e permitir haver mais do que um operador nos serviços de passageiros e mercadorias - Fertagus e Takargo dizem-te alguma coisa?!.
A REFER teve o propósito da privatização das concesões de comboios, que na pratica se traduz em mais uma empresa do Estado para meter cunhas e dar emprego a militantes dos partidos e amigos, e para muita gente enriquecer por baixo da mesa a aceitar luvas e dar as concessões aos grupos Barraqueiro e Transdev. É só a Arriva perceber como funcionam as coisas em Portugal e tambem se torna concessionária de comboios. Eles que já tiveram para abandonar a TST por não lhes dar lucros ao principio, antes de começarem a apertar... não perceberam que em Portugal funciona a máxima "Patrão fora dia Santo na loja". A Alsa não se adaptou e optou por sair de portugal. Dá menos trabalho negociar em Marrocos e na Argélia!
ResponderEliminarAté gostava que me dissesses que concessão é que a Transdev tem no sector ferroviário. Deve ser algum comboio fantasma decerto.
ResponderEliminarEstá na altura de privatizar todas as transportadoras com excepção à Transtejo por não ser possivel pô-la lucrativa.
ResponderEliminarAs transportadoras publicas são um buraco negro nas contas do Estado.
Se privatizaram a Rodoviária Nacional fruto de roubos aos privados, não sei porque não continuaram as privatizações para a Carris, STCP, CP e Tap.
Anónimo disse...
ResponderEliminarAté gostava que me dissesses que concessão é que a Transdev tem no sector ferroviário. Deve ser algum comboio fantasma decerto.
5:07 PM
Teve o metro do Porto, desde que foi criado até ao ano de 2009, ano em que a Barraqueiro se tornou dona da concessão.
Pois, era o que eu pensava que estavas a falar.
ResponderEliminarNão tem é nada a ver com o que se estava aqui a falar, pois a REFER não ter nada a ver com essas linhas há quase uma década.
Mas no meio das bacoradas que já aqui foram ditas essa até nem é muito grave.
Ah, e no Metro do Porto não teve «desde que foi criado», teve desde 2004. Nos primeiros 2 anos de operação era a própria empresa (a Metro do Porto entenda-se) que operava a rede.
ResponderEliminarA refer não foi criada por causa da directiva da união europeia que dita que as operadoras das infraestruturas e comboios têm que ser diferente na união europeia?
ResponderEliminarConcordo com o Xico quando diz que enche os bolsos a mais alguns, ou não estariamos em Portugal mas porquê agora ir puxar o Eléctrico do Porto quando aqui se está a falar da concordância a Alcantara e do horrivel plano de urbanização?
Estando já preparada a linha de carcais para a mudança de voltagem, decerto os custos são menores mas, ainda assim, toda a remodelação da linha neste nó deveria (pelo menos teoricamente) sair do bolso de quem quer levar este PU adeante e quem o aprova. A REFER não é nenhuma batata quente (não devia).
"A refer não foi criada por causa da directiva da união europeia que dita que as operadoras das infraestruturas e comboios têm que ser diferente na união europeia?"
ResponderEliminarSim, claro que foi. Alguns é que parece que gostam de inventar histórias da carochinha na sua cabeça e depois de tantas vezes a repetirem acham que são verdades.
Essencialmente o objectivo era permitir que mais operadores entrassem no mercado.
"Estando já preparada a linha de carcais para a mudança de voltagem, decerto os custos são menores mas, "
Os custos que faltam são apenas a construção da nova subestação (obviamente que depois será necessário que se efectuem testes). Depois é preciso é arranjar comboios para lá circularem. E sem o novo concurso o máximo que a CP deve ter livres serão algumas lilis...
Pois. A REFER tem cortado em tudo o que é investimentos para dar manobra ao governo nas auto-estradas. Tanto que, do investimento que estava previsto no orçamento de estado (que era menos de 1/3 do previsto para autoestradas e vias rodoviarias) a refer vai gastar ainda menos. E a tonteira do TGV ainda vem ajudar a festa, acabando com a renovação da linha do norte (só este mes já ouve dois descarrilamentos de comboios de carga). Voltanto a lisboa, também n sei se a renovação da linha de sintra vai continuar ou ser suspensa (especulação). Quanto a CP-Lisboa, agora com os cartões Viva já deve ter mais uns valentes cobres no bolso! .5€ extra por cliente não é coisa pouca. Já deve dar para um comboio ou assim ;)
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminarPois, era o que eu pensava que estavas a falar.
Não tem é nada a ver com o que se estava aqui a falar, pois a REFER não ter nada a ver com essas linhas há quase uma década.
Mas no meio das bacoradas que já aqui foram ditas essa até nem é muito grave.
5:13 PM
Quando tu te enterras não é grave. De resto não disse bacorada nenhuma.
Alguem no seu perfeito juizo sabendo que dentro de 5 anos fica sem a sua concessão vai fazer um investimento enorme em material circulante novo, conforme aconteceu na Linha de Cascais em 1971?!!!!!!!!!!! Se fosse uma empresa publica pós 25 de Abril não era de estranhar, mas uma empresa privada NUNCA! Deves comer gelados com a testa tu!
Rica liberalização que houve nos combios de Portugal!! Dá-se a concessão a privados e se der prejuiz o Estado indemniza, e se der lucro a empresa ganha!!!!! Para esta aberação mais valia darem a Fertagus e o metro do Porto À CP. Se é para os contribuintes pagarem essas empresas através dos impostos, então ponham a bilhética a preços sociais!!! Porquê que andam os clientes da Fertagus e do metro do Porto a pagar à Barraqueiro a peso de ouro, e indirectamente ainda lhes pagam atraves dos impostos?!!!
há aqui coisas positivas mas porque será que também me cheira esturro e a seviçinhos a promotores imobilarios?Porque não se aposta de vez no metro de superficie ou eléctrico rápido que é muito mais barato?
ResponderEliminarMais barato ainda é apostar em autocarros.
ResponderEliminar"De resto não disse bacorada nenhuma."
ResponderEliminarNão, não disseste bacorada nenhuma... ainda nesse teu último comentário foram mais meia-dúzia.
Vê-se que percebes muito do que se passou e do que passa no sector ferroviários. É que vê-se mesmo.
Xico205, frequentemente estamos com a mesma opinião nos mais variados temas. Só que as concordâncias não são universais. E eis que chega um assunto em que divergimos! Com espanto, acrescento eu, pois o tema trata-se de melhorar as condições dos transportes públicos, sendo feita a obra para acabar com o maior estrangulamento de transportes existente na cidade.
ResponderEliminarAcho que essa divergência, parte de perspectivas pessoais e amadoras da coisa, é fundamentalmente devida ao nosso próprio local de residência.
Eu moro na linha de Cascais desde 1987. E desde 1987 utilizo o comboio da linha de Cascais para chegar aos mais variados sítios. Dentro de Lisboa, com o serviço directo, não posso ir muito mais longe de Belém, Alcântara, Santos e Cais do Sodré (que fica a poucos minutos a pé da Baixa). Mas, com um transbordo em Alcântara toda a linha de Cintura e a parte Sul da linha do Norte ficam à minha disposição! A ligação foi melhorada em 1991 com a construção da passagem aérea mecanizada pedonal que ligava directamente ambas as estações e com um serviço de comboios Suburbanos com terminais no Areeiro, Braço de Prata, Sacavém, Alverca, Vila Franca e, alguns, na Azambuja.
Depois, com a construção da nova estação de Campolide, a linha foi encerrada durante uns meses e reabriu apenas com comboios à hora de ponta. A malta protestou e ao final dum ano já havia comboios ao longo de todo o dia, mas aos fins de semana nem vê-los. O horário em 2000 sofreu uma profunda alteração com os comboios a saírem de Alcântara para Vila Franca a cada 30 minutos. Em 2006(?) foram prolongados à Castanheira do Ribatejo.
Já sob o mandato do Sr Costa na CML, a passagem pedonal foi retirada. Acabou-se o transbordo entre as duas estações em condições abrigadas, tendo os passageiros que recorrer às ruas, expostos aos elementos e percorrendo ruas sem passeios tendo de efectuar uma travessia por uma estrada de 3 faixas de rodagem sem passadeira. Ainda estou à espera do dia em que vou a correr para o comboio para o Areeiro e acorde no Egas Moniz.
Como conheço bem a realidade da linha de Cascais, ano após ano a perder clientes, e a da A5 pelas horas de ponta é que discordo em absoluto da tua observação: "Estupidez, pôr comboios da linha de Cascais a ir para a Linha de Cintura."
Por não encontrar nenhuma estupidez, tanto técnica como comercial, nesta ligação directa que há tanto tempo nos é prometida, gostava que falasses um pouco mais da tua opinião. Tirando o comboio, só o automóvel é mais rápido a ir de Cascais a Entrecampos ou ao Areeiro. E talvez essa discrepância se anule com a criação de ligações directas que prescindam dos habituais 8 minutos de transbordo pedonal perigoso, mais o respectivo tempo de espera entre comboios. E neste campo estamos a falar de uma putativa redução brutalmente significativa do número de veículos a cruzar o viaduto Duarte Pacheco.
Quanto aos comboios, mais uma vez o meu conhecimento quase-diário da questão permite avançar algumas perspectivas que não te são tão familiares. Nós por cá temos composições que utilizam carruagens cujo leito data de 1926 e cuja metalização da estrutura data de 1958. O material mais novo saiu da Amadora em 1979.
Em 1998 foi instalado ar condicionado nas composições, novas cabines de condução e novos assentos individuais para os passageiros. O material circulante não está para grandes corridas: foram célebres os episódios de duas unidades se separarem uma da outra em plena via, de vez em quando numa ou outra viagem caem alguns apliques do interior tal é a trepidação causada pelos arcaicos motores e pela via que já não vê uma intervenção de fundo há anos. O sistema de sinalização vai apresentando as suas falhas e as sub-estações, quase monumentos à arqueologia industrial, não têm lugar no futuro.
A janela de oportunidade para a tal obra é mais-que-perfeita. Parte da catenária está apta a receber a electrificação a 25 kV usada na estante rede, as sub-estações pedem a reforma e podem ser substituídas por uma nova que forneça corrente alterna e as composições já pedem descanso desde há algum tempo a esta parte.
ResponderEliminarAté os Urbanos de Setúbal, agora com as UQE, ultrapassaram em qualidade esta linha-modelo dos anos'80 para os Urbanos de Lisboa. Impressionante, como tudo à volta se actualizou e aqui temos ficado para trás.
Devido à descontinuidade da rede ferroviária de Lisboa, as estações terminais do Cais do Sodré e Santa Apolónia estão separadas não obstante de estarem a apenas 2 km uma da outra. A primeira carreira da Carris, se é que se pode chamar carreira, foi precisamente entre Santa Apolónia e Santos. Hoje em dia, a Ponte-Bus entre as duas estações oferece um serviço de elevada frequência 24 horas por dia. No entanto, não deixa de ser um incómodo, ter de trocar de um transporte para outro que nem sequer para ao lado e ter de adquirir novo título de transporte.
Mais, não te esqueças que a linha de Cascais tem sido a mais sacrificada delas todas ao longo destes anos:
::2004. Fim das ligações de Longo Curso do Barreiro para Sul. Se aos dias de semana temos a estupenda sorte de ter comboios de Sete Rios (paragem dos IC para o Sul) para Alcântara, ao fim de semana não os há. Como sabes melhor do que eu certamente, há dois autocarros que vão para a estação de Entrecampos: o 756 com as suas frequências in-memorizáveis e desconfortáveis de 22 minutos e o 738 que vai passando de 20 em 20 (ligeiramente coordenado com os comboios), mas que nos fins de semana de Agosto não circula!!
Resta dizer que os tempos de viagem de um ponto da linha de Cascais para o Sul do país aumentaram com o fim das ligações directas ao Barreiro dos comboios do Sul.
::2009. Remoção do passadiço de ligação entre as estações de Alcântara.
::2009. Interdição da circulação dos autocarros da CARRIS pela Avenida da Ribeira das Naus, tendo todas as carreiras da Ponte-Bus passado a circular por dentro, com o agravamento do tempo de viagem para valores absurdos, nalguns casos três vezes superior ao período anterior. Num Domingo pela tarde, já contei 16 minutos num 28 e numa hora de ponta da tarde já foi medido o simpático valor de 21 minutos entre as duas estações. Não basta o incómodo de sair do comboio, entrar no autocarro, sair do autocarro para finalmente entrar no comboio, ainda fomos presenteados com o percurso-carrosel pela Baixa.
Curioso é constatar algumas das reclamações dos utentes da linha de Sintra, quando se chateiam por esperar 9 minutos pelo comboio de ligação para a linha de Cintura ou vice-versa. Pois, esses não precisam de percorrer 700 metros expostos aos elementos, não têm comboios de 30 em 30 minutos da linha de Cintura para ligar à linha de Sintra (são de 10 em 10) nem sequer sofrem com a ausência de comboios aos fins de semana para a linha de Cintura.
Para o João Oliveira Leonardo,
então eu, oriundo da linha de Cascais, que vou para o Alto de Santo Amaro, faz algum lógica ir no comboio até Santos e só aí mudar para o 18? Actualmente o transbordo em Alcântara é chato, mas bolas, demoro menos 20 minutos do que se for a Santos e ainda tenho o 738. Qualquer dia vai-se de Lisboa ao Porto pela Guarda!
Agradeço, tal como muitos "colegas" de viagem que fazem o mesmo percurso que o 18 pare mais junto da estação. E que os autocarros façam o mesmo percurso.
E a carreira 28, a eterna sacrificada na rede de transportes de Lisboa. Estação Oriente, Baixa e agora Alcântara. Qualquer dia até o 759 se torna mais linear do que o 28. Aquele Costa deve ter algo contra o 28, de certeza absoluta.
Filipe, não sei até que ponto a CML pode 'meter a mão' na alteração dos percursos das carreiras. A propria Carris é que se tem reformulado, agora com a Rede 7.
ResponderEliminarDe resto concordo contigo. O passadiço Alcantara Terra-Mar nunca devia ter sido retirado sem alternativa já criada. O facto da ligação da Linha de Cintura e de cascais não estar a ser explorada esta a condicionar a máxima exploração das linhas de Lisboa. Ligações tipo Cascais-Oriente por exemplo que, mesmo que fosse a unica a ser criada beneficiaria toda uma população da linha da Azambuja e Cascais, passando por lisboa e ligação indirecta a Sintra.
A questão é: haverá maneira de renovar e tornar esta concordância operável? Acredito que sim mas este plano NÃO faz rigorosamente nada para facilitar a ligação.
Quanto a uma ligação (subterrânea claro esta) Rossio-Cais do Sodré seria algo bastante elaborado do ponto de vista técnico mas não impossivel. Ainda assim, a por esta ligação como possibilidade, acho que seria mais prioritaria uma ligação S. Apolónia-Cais do Sodré dado que a estação de Sta Apolónia é a menos central e com menos ligações a toda a cidade.
PS: Eu sou e sempre fui utilizador da Linha da Azambuja, na outra ponta ;)
Maxwell,
ResponderEliminarem termos de ligações todas as quatro estações centrais se encontram bem servidas. Todas têm ligação de metropolitano que as aproximam de determinadas zonas mais distantes do centro, são servidas pelas carreiras centrais da Carris, além da Ponte-Bus Santa Apolónia-Cais do Sodré com um regime de altas frequências e 24 horas por dia e ainda por um conjunto de carreiras de ligação a outras áreas de Lisboa. Repare-se que as quatro estão conectadas com Moscavide, Olivais e Parque das Nações (lado Oriental), Alcântara, Belém e Restelo (lado Ocidental) e com o eixo Central através do 36 desde o Cais do Sodré e do 745 de Santa Apolónia e Sul e Sueste, juntando-se no Rossio e partilhando caminho até Campo Grande.
Acho que em termos de ligações de e para o resto da cidade estão todas em igualdade de circunstâncias. Cais do Sodré (porta de entrada para a zona Ocidental) e Sta Apolónia (porta de entrada para a zona Oriental) estão relativamente equidistantes do Sul e Sueste e do Rossio e, logicamente, de toda a Baixa da cidade. Portanto, para esta zona, todas as linhas Urbanas servem.
O problema é de facto a descontinuidade Santa Apolónia-Cais do Sodré. Se a ligação da linha de Sintra com a do Norte é naturalmente pela Cintura (indo à Baixa são mais quilómetros a percorrer), a prioridade está em melhorar a conexão entre Norte e Cascais, embora sendo suspeito em afirmá-lo!
Fez-se o metropolitano do Rossio a Santa Apolónia...ok. Alguém tivesse pensado, na devida altura, em estabelecer um túnel desde Santos (em que a linha de Cascais começava a descer), tinha depois um apeadeiro por debaixo da estação do Cais do Sodré (que continuaria como terminal para alguns para não sobrecarregar o túnel em termos de capacidade) tendo plataformas paralelas às do ML. Depois aproveitava o túnel que vinha do Rossio para Santa Apolónia adaptado para 4 vias.
Mesmo que depois a linha de Cascais prolongada a Santa Apolónia não tivesse ligação física com o resto da rede da REFER (o ML também não a tem), a linha de Cascais ficaria ligada a Santa Apolónia, bastando para isso o cliente que vem num qualquer comboio procedente do Norte, descer umas escadas e apanhar directamente o comboio para a linha de Cascais sem estar preocupado em comprar mais um título de transporte para o autocarro da Ponte Santa Apolónia-Cais do Sodré ao qual se acresce o devido tempo dos 2 transbordos (da CP para a CARRIS em Sta Apolónia e da CARRIS para a CP no Cais do Sodré).
Se bem que novas ligações Cascais-Oriente possam matar dois coelhos de uma só cajadada: ligação directa a Cintura e aos comboios do Norte, não obstante este prolongamento da Linha Cascais que vos falo em termos utópicos, permitia aproximar a malha ortogonal da Baixa dos comboios de Cascais, bem como Alfama e mesmo a estação do Sul e Sueste de onde partem as ligações para o Barreiro (CP para Setúbal) e, brevemente, para o Seixal, poupando igualmente um transbordo a estes passageiros sempre e quando se dirigissem para os concelhos de Oeiras e Cascais.
Caro? Sem dúvida...
Beneficiava? Imenso, muita gente...
Não sei qual o benefício disto comparativamente ao seu custo, mas não tenho dados (e vontade!) para fazer estudos de rentabilidade e viabilidade do projecto!
Filipe, obrigado pelo teu comentário, de facto costumamos concordar com as ideias no que toca a transportes, embora tenhas mais conhecimentos de ferrovia do que eu. Eu especializei-me na rodovia.
ResponderEliminarPoliticamente é que divergimos, lol, mas não tem mal nenhum, cada cabeça sua sentença, amigos como sempre.
Eu sou contra o horário actual da linha de Cintura. Acho que deveria haver reforço ao fim de semana precisamente para a linha de Cascais não ficar isolada da restante rede da CP. Se a CP tem obrigação de fazer serviço publico, é precisamente nesta linha que mais se justifica! Eu era a favor da ponte pedonal que ligava as duas estações de Alcantara. Acho uma estupidez terem acabado com ela com o argumento que era mal frequentada e havia muitos assaltos. Se havia assaltos tinham que pôr policia em permanência, não é acabar com ela!!!
Prefiro a ligação pedonal com transbordo do que comboios da linha de Cascais a ir para a Linha de Cintura, precisamente pela linha de água que vai atravessar! Os prédios da Avenida de Ceuta já lá estão a mais, nunca deveriam ter sido construidos. Têm muitos problemas de infiltrações pois estão precisamente construidos no leito de cheia, juntinho ao leito normal da ribeira. Além disso a obra vai ficar caríssima e o mais provável é vir a dar problemas graves e caros de manutenção ao longo dos tempos.
Esqueceste-te do 738 do Calvário para Entrecampos.
Para quem se desloca da linha de Cascais para Entrecampos o melhor é sair em Alcantara e ir ao Calvário, tem logo no mesmo sitio os: 727, 738 e 756 directos, e ainda o 742 com transbordo na Av. da Republica. Pode tambem sair em Algés e apanhar o 750 para o Campo Grande-centro; ou sair no Cais Sodré e apanhar o 36.
Afinal a linha de Cascais está mais gasta do que o que eu pensava, mas de facto ao remodelarem as linhas de Sintra, Azambuja e Sado; salta à vista o que não foi remodelado.
ResponderEliminarQuanto à linha do Sado que tenho lá andado com alguma frequência, ficou definitivamente urbana ou suburbana.
Antigamente apanhava-se um regional para o Algarve, hoje apanha-se um intercidades, é o progresso. O meu pai conta-me que nos anos 60 chegou a fazer viagens de comboio do BRR para o Algarve em pé. Antigamente não era obrigatório ter lugar sentado. Pagava-se X pelo bilhete, e mais Y caso quisesse um lugar. Hoje qualquer bilhete vendido tem que corresponder a um lugar sentado que não os do bar. A isto chama-se progresso.
Tenho que salientar, aliás como sabes Filipe, que os comboios que partiam do Barreiro para o Algarve não tinham como propósito maior ligar o Barreiro ao sul, mas sim Lisboa. Hoje como os comboios do sul já têm a infra-estrutura necessária para ir a Lisboa deixaram de partir do BRR, apesar do BRR oferecer muitos passageiros à linha do Sul, uma vez que esta localidade foi o local escolhido para milhares de alentejanos e algarvios se radicarem ao longo de todo o século XX. Tambem é um facto que o automóvel particular roubou imensos passageiros à linha do Sul, que se mantèm bastante antiquada! O Intercidades das 18:48 de Faro para Lisboa - Oriente, chega a estar parado 40 minutos em Messines e Santa Clara - Sabóia à espera que o Alfa pendular passe para o Algarve, para depois prosseguir viagem na linha unica até à Funcheira. A linha do Sul só é decente entre Alcácer e Lisboa. A entrada e saída do Algarve é um enjoo, com tanta curva na Serra de Monchique!
Antigamente andava-se de regional, hoje anda-se no minimo de intercidades. Sinais dos tempos. Mas para os saudosistas ainda é possivel apanhar o regional em Setubal a parar nas capelinhas todas tais como Ermidas, Alvalade do Sado, Luzianes Gare, etc...
Maxwell, por mais ridiculo que possa parecer agora a CML deu-lhe para mandar bitaites sobre a organização das carreiras da Carris e sobre a frota a usar em cada uma das carreiras!
ResponderEliminarQuerem que os autocarros mais recentes circulem todos na Baixa, mas arranjar o piso está quieto!!!! Os ultimos autocarros recebidos têm cabine blindada para os motoristas finalmente terem segurança, pois a CML obriga a 44 a andar com autocarros novos, onde as cabines não fazem falta alguma, antes pelo contrário já que esta carreira farta-se de vender tarifas de bordo porque anda sempre cheia de turistas do aeroporto. Era suposto estes autocarros irem para as 106, 759 e 793!
Brevemente vão entrar ao serviço novos autocarros articulados, que seriam para a cª 753, pois tem tido um acrescimo brutal de passageiros, e a Carris quer pô-la muito mais atractiva que a concorrente Transportes Sul do Tejo, mas a CML obriga que os novos autocarros vão para as 36 e 745! Apesar da Av. da Liberdade ter tido melhorias no pavimento para a Formula 1, ainda está muito má, e a Rua Aurea nem se fala, cheia de buracos e com uma marreca ao meio para marar os amortecedores e as suspensões dos autocarros!
Assim como obrigar as carreiras a mudar de percurso para pior, e passarem a ter as paragens em sitios ridiculos.
ResponderEliminarEsta CML é a pior de sempre, conseguiram ainda ser piores que o Santana Lopes!
A CML é vista como um tacho para todos os candidatos excepto para a CDU, que é quem tem levado sempre o meu voto (só nas autarquicas).
Eu, se fosse a Carris oferecia, leram bem, OFERECIA a gerencia à CML, contando que esta também acartasse com os custos e prejuizos. Assim veriamos se a CML se atrevia a mandar bitaites. Não estou a dizer que a Carris ou o metro devam trabalhar sozinhos mas a CML apenas deve sugerir locais e alteraçãoes, cabendo à empresa decidir a rentabilidade e aplicabilidade. Eventualmente, a decisão de onde colocar as paragens e tudo mais estaria nas mãos da Autoridade Metropolitana de Transportes, responsavel pela quesão de todas as empresas transportadoras da AML. Mas isso sou eu a pensar alto de mais.
ResponderEliminarFilipe: essa hipotetica linha subterrânea de santos-cais do sodre-sta apolonia teria espaço para volta a quota 0, entre sta apolonia e Braço de Prata, onde há a ramificação da linha para as fabricas do campo das cebolas e Xabregas. As zonas mais dificeis de escavação seriam o Cais do Sodre e o Real Paço mas ambas se provaram obras possiveis com a construção do metro. Na linha azul o tunel apenas poderia ser paralelo à saida da Ribeira das Naus dado que é por ai que passa a curva de 90º do ML.
Ainda assim, não nos percamos em planos que nem sequer vão ser pensados nos proximos 50 anos.
A meu ver, existe maneira de conservar a meia-concordancia existente e a estação de Alcantara Terra que tem valor histórico e cultural. Um solução poderia passar pelo corte ao transito da rua de cascais e desnivelamento da passagem de nivel a Alcantara e à 24 de Julho, por exemplo.
O problema é a Carris ser uma empresa do Estado, e a CML estar imediatamente abaixo do Governo quando o partido é o mesmo. Se a Carris não cede, a admnistração é substituida pelo Governo.
ResponderEliminarSe fosse privada, bem que a câmara podia espernear. Conforme faz a Vimeca por exemplo quando o governo e as câmaras onde opera a mandam pôr autocarros a gás e a operarem com um trolei ou metro de superficie ou lá o que é. A Vimeca só disse, dêm-nos as infra-estruturas e ofereçam-nos o material circulante que nós operamos. Respondem-lhes: não vocês é que têm que investir!! Tá bem filho, e batatinhas fritas tambem não queres?
Claro que até hoje a Vimeca opera com gasóleo e há de continuar a operar, pois os custos de aquisição entre uma viatura a gasóleo para uma a gás natural não se comparam.
Um autocarro standard português a diesel fica pelos 180 mil euros, e um a gás custa cerca de 500 mil euros a unidade. A Vimeca manda construir os autocarros no carroçador com os preços mais baratos de Portugal, a Companhia Irmãos Mota. A qualidade não é muita, mas quando der o berro vende-se a outra empresa.
"e para muita gente enriquecer por baixo da mesa a aceitar luvas e dar as concessões aos grupos Barraqueiro e Transdev. É só a Arriva perceber como funcionam as coisas em Portugal e tambem se torna concessionária de comboios."
ResponderEliminarSe consideras que a Transdev já foi operadora de comboios, então a Arriva também já o é, exactamente no mesmo sítio: o Metro do Porto.
Em conjunto com o grupo Barraqueiro?
ResponderEliminarYep. E mais a Keolis e a Manvia (http://www.viaporto.eu/viaporto/consorcio.php)
ResponderEliminarBom era aproveitar para, de uma vez por todas, redefinir a Rua Maria Pia, nem que isso implicasse fechá-la temporariamente para pavimentar decentemente. Aquele 'piso' está a dar as últimas.
ResponderEliminarSe fosse só a R. Maria Pia! O piso em várias zonas de Lisboa está a dar as ultimas.
ResponderEliminarNa Rua de Sapadores então... e na Estrada do Forte da Ameixoeira, Rua do Lumiar, e no cruzamento da Av. D. Carlos I com o Conde Barão, qualquer rua de Lisboa onde passem autocarros, junto ás paragens e nos semáforos tem o alcatrão em ondas, pois é mais que evidente que a porem uma camada de 5cms de alcatrão em cima de areia, não aguente as 16 toneladas dum autocarros standard urbano.
Mas a CML não vê nada disso, precisa que sejam os municipes a alertar... Eles devem ser extra-terrestres, não andam na rua, não vêm o que se passa...
Outra particularidade engraçada da Rua Maria Pia, são as casas com as paredes todas tortas do lado da encosta, que estão a cair para trás! Devem ter saudades dos seus antigos moradores, qualquer dia descem a encosta e vão parar à Quinta do Loureiro.
ResponderEliminarMas na CML tambem ninguem deve ter reparado. Eu estou desconfiado que eles só lá têm a trabalhar autistas, parece-me que estão o dia todo a olhar em frente e a abanar a cabeça para a frente e para trás.
Anónimo disse...
ResponderEliminarYep. E mais a Keolis e a Manvia (http://www.viaporto.eu/viaporto/consorcio.php)
1:01 PM
Isso é só porque essas 3 empresas têm acções minoritárias no Grupo Barraqueiro. Mas quem gere os destinos do grupo é exclusivamente funcionários da barraqueiro, esses 3 apenas recebem uma baixa percentagem dos lucros correspondente à quota que possuem.
Caro Filipe,
ResponderEliminarquando a nova estação Alcântara-terra estiver concluída ela ficará justamente ao nível da actual paragem.
Façamos agora uma suposição meramente especulativa: metade dos comboios vai para a cintura e a outra metade vai para o cais do sodré. Com base nesta especulação metade dos comboios pára ao lado da paragem sem ser preciso alterar os carris. Como não costumo fazer esse percurso pergunto se tem "colegas" de viagem suficientes para justificarem, por metade das viagens, o investimento em nova linha e o agravamento do tempo de percurso para os restantes passageiros?
Outra carreira que vai sair a perder deste PU é o 12 que vai ter que ir fazer uma inversão de marcha quase ao nível da cordoaria para atravessar
*atravessar a linha
ResponderEliminarMas vai acabar a ponte das docas?
ResponderEliminarJoão Oliveira Leonardo, infelizmente não sei responder com valores absolutos. Nem eu nem ninguém porque planeamento e transportes públicos são duas palavras que nem sempre são amigas.
ResponderEliminarSei que de manhã ainda são uns quantos a sair do comboio para as escolas do Alto de Santo Amaro e que há uns quantos que vêm da linha de Cascais de automóvel porque o comodismo não os deixa andarem do comboio ao autocarro ou eléctrico. Quando chove e faz vento é realmente chato.
Só sei que o que não faz sentido é meter os autocarros dum lado e os eléctricos do outro. Fico com o 18 dum lado e o 738 do outro...ridículo.
Xico205,
Do Barreiro nem sequer saiam Regionais para o Algarve! Houve um mas acabaram com ele algures em 2000, que fazia a viagem durante toda a noite. Passou a funcionar só às Sextas feiras. Os Intercidades funcionam desde 1988 e antes deles havia outro tipo de oferta rápida, nomeadamente o comboio Sotavento que também tinha ar condicionado.
Aos fins-de-semana, da linha de Cascais para o Sul demorava-se menos tempo pelo Barreiro. Em vez dum barco apanha-se um autocarro entre os dois comboios. E, ao contrário do barco, o autocarro não está incluído no preço dos bilhetes, não aceita transporte de animais e não tem tanto espaço para as bagagens quanto o barco tem.
A mesma lenga-lenga para Lisboa. Dantes, a Baixa estava a uma distância de 20 minutos do terminal do Intercidades, sem ser necessário adquirir outros títulos de transporte e sem restrições de bagagens e animais de estimação. Hoje, está à mesma distância (paragem em Sete Rios) e, curiosamente, o tempo que se demora do Algarve a Sete Rios é o mesmo que se demorava do Algarve ao Barreiro! E era muito mais confortável a viagem de barco do que a viagem de metropolitano ou autocarro.
"Isso é só porque essas 3 empresas têm acções minoritárias no Grupo Barraqueiro."
ResponderEliminarMentira. Não fales do que não sabes e talvez deixes de fazer estas figuras.
"Isso é só porque essas 3 empresas têm acções minoritárias no Grupo Barraqueiro."
ResponderEliminarComo alguém não é nada disso, e se soubesses como funcionam os concursos públicos sabias que isso não pode ser feito assim, cada empresa tem que apresentar credenciais próprias. Qual a percentagem que cada uma tem é lá com eles, apenas se sabe que a Keolis tem 20% porque eles mesmo anunciaram.
"esses 3 apenas recebem uma baixa percentagem dos lucros correspondente à quota que possuem. "
Se 31,5% (a percentagem do grupo Barraqueiro que pertence à Arriva) é uma «baixa percentagem»...
Caro Filipe, efectivamente juntar transportes públicos e planeamento aqui ao pé do atlântico é complicado.E tem toda a razão, autocarros de um lado e eléctricos do outro é só exponenciar a parvoíce.
ResponderEliminarCaro Xico205, não vai deixar de existir mas vai ficar com uma configuração que só vai permitir o atravessamento da linha no sentido Belém-Cais do Sodré, para terra, e no sentido inverso para o rio. Estando o terminal do 12 onde está será preciso inverter o sentido para entrar no viaduto.
Filipe, saiam regionais do BRR saiam, que eu cheguei a ver os horários aqui à uns 3 anos.
ResponderEliminarA não ser que os horários na net não correspondessem à realidade.
9:34 e 10:03, apresentem fontes.
ResponderEliminar31% é baixo, é uma minoria.
Não acredito que a Arriva possua 31% do grupo Barraqueiro e os outros 20%. Então o grupo Barraqueiro é dono duma minoria de si próprio?!!
Vocês devem estar a falar da concessão do metro do Porto e não dos capitais do Grupo Barraqueiro.
João Oliv. Leonardo, quando essas alterações de transito surgirem, o mais provavel é o 12 deixar de ir ás Docas, deve voltar ao antigo terminal da Rua de Cascais, a volta gigante deixa de justificar a ida da carreira ao porto de Lisboa.
ResponderEliminarXico205, quanto ao 12 é o que eu prevejo que aconteça. E acho que não é preciso estas alterações de trânsito. Entrou alguém este ano para a Carris que adora o verbo "cortar".
ResponderEliminarQuanto aos Regionais do Barreiro (antes de 2004) havia o da manhã para a Funcheira via Beja e o da tarde para a Funcheira via Setúbal. Depois circulavam ainda mais 2, um para Vendas Novas e outro para Beja. Tudo o resto era tráfego IC e IR e o tal Regional nocturno.
Em 2006 passou a haver serviço Regional directo do Barreiro a Beja e volta.
Com as obras de electrificação, os Regionais do Algarve passaram a fazer terminal no Barreiro. Entretanto foram suprimidos, passando o terminal a Setúbal o que permitiu criar uma terceira frequência entre Setúbal e o Algarve. Contudo, são comboios Regionais, não são comboios de Longo Curso.
"31% é baixo, é uma minoria."
ResponderEliminarPois é. Mas antes tinhas dito «baixa percentagem» não «minoria» e 31,5% não é uma baixa percentagem em nenhum empresa, por muitas voltas que dês.
"Não acredito que a Arriva possua 31% do grupo Barraqueiro e os outros 20%. (...) Vocês devem estar a falar da concessão do metro do Porto e não dos capitais do Grupo Barraqueiro."
Sim os 20% da Keolis são na ViaPORTO (que é o consórcio que ganhou o concurso de exploração do Metro do Porto, antes que venhas inventar qualquer coisa), se calhar não está muito explícito no comentário mas estava a falar de coisas distintas:
1. 20% da Keolis no consórcio ViaPORTO - isto foi para provar que não era nada do que tu dizias "Isso é só porque essas 3 empresas têm acções minoritárias no Grupo Barraqueiro." que não tem absolutamente nada a ver para o caso;
2. 31,5% da Arriva no grupo Barraqueiro, por causa da referência à pequena percentagem do capital.
Vi agora que não tinha assinado.
ResponderEliminarE que também pedes fontes.
Não é que valesse a pena (sinceramente é daqueles casos que me apetecia dizer: se não acreditas azar o teu, eu sei do que estou a falar), mas como é fácil de encontrar aqui vai:
Quanto à Keolis está no site deles: http://www.keolis.com/en/business-activities/keolis-by-country/portugal.html
Da Arriva no grupo Barraqueiro também (deste tinhas dúvidas que estivesse no site, no diário da República sei que está, por causa do concurso do metro do porto, mas não ia estar agora à procura disso): http://www.arriva.co.uk/arriva/en/business_activities/transport_market_characteristics/#7
Ficou satisfeito o freguês?! Um bom fim-de-semana para o senhor.
JMN
Uma correcção: "(deste tinhas dúvidas que estivesse no site"
ResponderEliminarseria "deste tinha dúvidas"
Eu estava a falar do Grupo Barraqueiro, e não no metro do Porto.
ResponderEliminarQuando li a noticia que a Barraqueiro tinha ficado com a concessão do metro do Porto, na noticia não falava doutras empresas, pelo que desconhecia. Não li no DR, li noutro jornal qualquer e fui enganado pelo mau jornalismo.
Filipe, é possivel que eu tenha visto os horários do IR e tenha pensado em R. Posso ter feito confusão. Foi uma vez que andei a pesquisar os horários do Barreiro para Alcácer e posteriormente para Tunes.
ResponderEliminar"Eu estava a falar do Grupo Barraqueiro, e não no metro do Porto."
ResponderEliminarAh?! Mas aqui alguém falou da estrutura do Metro do Porto?! Esse é fácil: 100% do Estado.
Eu sei. O concessionário é a Barraqueiro em cerca de 50% e os outros 3.
ResponderEliminarMas os vários jornais que noticiaram apenas referiram o Grupo Barraqueiro.
O problema da ligação ferroviária ao porto de Lisboa e à linha de cascais (o que seria estupidez parece me era não o pensar em conjunto dado que as linhas se entrecruzam) é importante para Alcântara, pensar parece me sempre sensato e estupidez é não pensar. Sou o mais a favor possível de se discutirem as varias soluções vantagens e desvantagens e também de se tomarem decisoes democraticamente mas tecnicamente informadas. Pelo que me parece que a informação técnica deveria ser disponibilizada em formato legível para todos. Quanto a classificar agressivamente toda e qualquer opinião de todos os demais de - "uma estupidez" ... "ao serviço de uns quantos finórios" -, em lugar de discutir os factos, erros e virtudes, méritos e deméritos dessas opiniões, abstenho-me.
ResponderEliminarjá quanto a factos: A linha de cascais tem a mesma bitola a tensão é que é diferente - espero que não se tome a realidade pela ideologia.
Saudações democráticas!
Pedro L L
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarVm Guerr, vou providenciar uma linha de comboio só para ti, com ligação Alcântara-Tóquio-Califórnia com passadeiras rolantes e carruagens de ultima geração.
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