In Público (16/7/2010)
Por Ana Tavares
«Operadores do Porto de Lisboa estão preocupados com as consequências da revogação do prolongamento da concessão à Liscont
A Comunidade Portuária de Lisboa (CPL), que representa uma série de operadores do Porto de Lisboa, mostrou-se ontem preocupada com as consequências da revogação do decreto-lei que previa o prolongamento da concessão do terminal de contentores de Alcântara à Liscont, considerando que esta poderá prejudicar as actividades no porto de Lisboa.
A CPL afirma que, se a revogação daquele diploma, promulgada anteontem pelo Presidente da República, "não for rapidamente ultrapassada" poderá haver "prejuízos irreparáveis". A mesma entidade entende que esta decisão poderá ser entendida como um "sinal negativo" para a angariação de potenciais clientes do porto, pois muitos poderão interpretar este facto como um desinteresse no melhoramento e desenvolvimento do terminal.
"Seria um erro tremendo admitir que Lisboa poderá vir a prescindir de um terminal de contentores capaz de responder, eficazmente e de uma forma competitiva", à crescente procura dos navios de longo curso, refere a CPL, alegando que cada vez mais os navios de longo curso "exigem portos com fundos e terraplenos apropriados, correndo-se o risco de deixarem de demandar o porto de Lisboa se, entretanto, não forem realizados os investimentos necessários à melhoria das suas condições actuais".
A actividade gerada pelo porto é responsável por quase 14 mil postos de trabalho directos e mais de 38 mil indirectos, salienta por outro lado a CPL.
Assim que tomou conhecimento da promulgação da revogação do decreto-lei por parte de Cavaco Silva, a Mota Engil, que detém a Liscont, disse que aguardava "pela decisão da Administração do Porto de Lisboa (APL)". "Temos um aditamento ao contrato que foi assinado e a APL, face a esta promulgação, terá de fazer a sua interpretação: ou anula o contrato e nos notifica ou não anula", referiu o administrador Eduardo Pimentel.
O caso encontra-se já em tribunal, com uma acção interposta pelo Ministério Público a pedir a anulação e a nulidade do aditamento ao contrato, que previa um prolongamento da concessão, sem concurso público por mais 27 anos. com Lusa»
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Lá vêm as balelas do costume. Acredita quem quer.
A CPL deve pensar que somos todos idiotas. Ninguém quer o fim da actividade portuária em Lisboa. Não expandir o TCA não é "acabar com a actividade portuária em Lisboa".
ResponderEliminarMuito antes pelo contrário: dedicando aquela área a uma actvidade para a qual ela seria muito mais adequada do que para contentores, o nº de postos de trabalho aumenta, não diminui.
como fazer mais umas quantas marinas que nada produzem?
ResponderEliminarFicar dependente do turismo é uma atitude irresponsavel e infantil.
já há oferta que chegue apenas é preciso melhorá-la.
Querem afundar ainda mais a economia? faça-se o aumento do terminal de contentores já!
Subscrevo o comentário das 6;47PM.
ResponderEliminarEstá na altura de muitos irresponsaveis deixarem de ter ideias de esplanadas para gastarem o dinheiro que não têm. Esplanadas já há muitas e todas se queixam da crise.
O porto de Lisboa faz enriquecer Portugal e baixa o preço dos produtos tanto importados como exportados, o que é bastante positivo para a economia nacional, já para não contar que os chulos do governo voltaram a subir o IVA, o que prejudica em muito a economia nacional.
"Lá vêm as balelas do costume. Acredita quem quer. "
ResponderEliminarQue frase mais adequada aos posts neste blogue sobre o Porto de Lisboa!
Vejamos:
.Parque Escolas
.Praça do Comércio
Feitos por ajuste directo, com a miríade de ateliers de arquitectura e empresas de construção civil em Portugal!
.Ampliação Porto
Tudo à porrada só porque não se lançou concurso para a, paticamente, única empresa que se pode dedicar à exploração: a Liscont.
Estarão os senhores para o ano que vem, a escrever posts só porque não foi lançado concurso público para decidir quem exploraria a linha de Sintra totalmente renovada: a CP ou a CP.
E de acordo com os dois comentadores anteriores.
Em Portugal só há dinheiro para comprar a pronto um Renault 5, mas muitos insistem em ter o Audi A4!!! Depois queixam-se que passam fome e que têm necessidade de se prostituir!
ResponderEliminarJá a minha avó dizia: quem não tem dinheiro não tem vicios.
E já agora que não matem a pouca industria ainda presente em Portugal.