Câmara de Lisboa lançou concurso para abertura de seis quiosques de comida na Avenida da Liberdade, um em Telheiras e um restaurante em Monsanto.
A Câmara de Lisboa está à procura de interessados em explorar um conjunto de seis quiosques na Avenida da Liberdade, um quiosque no Jardim Mahatma Gandhi, em Telheiras, e o restaurante do Miradouro de Montes Claros, em Monsanto. A expectativa do vereador do Espaço Público e Espaços Verdes é que todos estes estabelecimentos abram até ao próximo Verão.
No caso da Avenida da Liberdade o concurso está a decorrer, e o prazo de entrega de propostas termina a 30 de Agosto. Este é já o terceiro concurso a ser lançado. Os anteriores, segundo o vereador Sá Fernandes, tiveram concorrentes, mas acabaram por ser anulados para introduzir melhorias no caderno de encargos e "eliminar a subjectividade toda". Por causa destes atrasos, os seis novos quiosques com esplanada a instalar ao longo daquela artéria (três em cada um dos lados da avenida) só deverão abrir "na próxima Primavera", admite Sá Fernandes. A proposta da autarquia é entregar a uma só entidade a exploração de todos os estabelecimentos, dois dos quais ficarão junto à Rua Alexandre Herculano, outros dois perto da Rua das Pretas e os dois últimos já à chegada aos Restauradores.
No programa do concurso é também definido que produtos deverão ser "preferencialmente" comercializados em cada um dos espaços: no primeiro chocolates, gelados, crepes, chás e cafés, no segundo saladas, frutas e sumos naturais, no terceiro vinhos, queijos e enchidos, no quarto cervejas e petiscos, no quinto tapas e o sexto tem "tema livre". Por esta concessão, que terá uma duração limite de 16 anos, o valor mínimo mensal a pagar à Câmara de Lisboa será de 3000 euros e o máximo de 12.000 euros.
Também em curso está a recepção de propostas para a concessão de um quiosque no Jardim Mahatma Gandhi, em Telheiras, e do restaurante do Miradouro de Montes Claros, em Monsanto. Neste último caso houve um concurso anterior, mas, segundo o vereador, "os interessados não respondiam ao caderno de encargos" na medida em que não asseguravam o necessário "rigor na requalificação" do espaço, que consta do Inventário Municipal de Património.
No Parque Oeste (Alta de Lisboa), Vale do Silêncio (Olivais) e Mata de Alvalade estão já montados novos quiosques em madeira, mas a autarquia ainda não encontrou quem os queira explorar.
Nos últimos dois anos, de acordo com o assessor de imprensa do vereador Sá Fernandes, a autarquia abriu "mais de 20 quiosques", maioritariamente novos e nalguns casos depois de restaurar equipamentos antigos.
se for como as conquilhas e os robalos no tejo...
ResponderEliminar"No programa do concurso é também definido que produtos deverão ser "preferencialmente" comercializados em cada um dos espaços: no primeiro chocolates, gelados, crepes, chás e cafés, no segundo saladas, frutas e sumos naturais, no terceiro vinhos, queijos e enchidos, no quarto cervejas e petiscos, no quinto tapas e o sexto tem "tema livre". Por esta concessão, que terá uma duração limite de 16 anos, o valor mínimo mensal a pagar à Câmara de Lisboa será de 3000 euros e o máximo de 12.000 euros.
ResponderEliminar"
Se uma pessoa então quiser um gelado e o seu colega de passeio quiser uma cerveja, o 1.º vai ao 1.º espaço e o 2.º tem que ir ao 4.º
Ui, com a qualidade do ar que há na Avenida da Liberdade, eu ali nem que seja tudo oferecido...
ResponderEliminarEntretanto, quantos quiosques há pela cidade em estado de sucata, abandonados e quantos já pura e simplesmente desapareceram?
ResponderEliminarSenhores,
ResponderEliminaresta é uma boa iniciativa, temos de concordar. Mesmo que os valores das rendas em causa me pareçam muito ambiciosos, pelo menos enquanto não há uma consolidação dos negócios - e é isso que mata a maioria dos negócios em Lisboa.
Que tal a concessão ser menos onerosa ainda que mais fiscalizada para certificar que os padrões de qualidade essenciais naquela avenida são escrupulosamente mantidos?
EM TELHEIRAS DEMOLIRAM O ANTIGO QUIOSQUE. ANTIGO, CLÁSSICO, TRADICIONAL, VERDE. Foi substituído por uma "caixa" cinzenta que alberga agora cartazes de publicidade.
ResponderEliminarQUERO AINDA PERGUNTAR PARA QUÊ MAIS UM LOCAL DE COMIDA EM TELHEIRAS SE HA TANTOS ESPAÇOS COMERCIAIS POR ABRIR (MAU PLANEAMENTO DA EPUL, QUE DEPOIS DE TANTOS ESPAÇOS VAGOS CONTINUA A CONSTRUIR EMPREENDIMENTOS COM ESPAÇOS COMERCIAIS EM BAIXO, PORQUE NÃO T1 A PREÇOS ACESSIVEIS NO ESPAÇO DESSES ESPAÇOS VAGOS??)E OUTRAOS TANTOS A IR À FALENCIA.
façam mais restaurantes lá, façam! pode ser que esse quisoque leve à falencia os restaurantes de bairro que restam!
Estou farto de mau planeamento!
Anónimo, aqui ninguem é surdo!
ResponderEliminars ó e s p e r o q u e o s h o r r i v e i s e s t a b e l e c i m e n t o s d a a v e n i d a j u n t o a o s r e s t a u r ad o r e s f e c h e m d e f i n i t i v a m e n t e
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