Na magnifica e arquétipa Rua de S. João da Praça, onde a escala e a linguagem Pombalina ainda se mantém antes de se começarem a diluir a caminho e na transição para Alfama, em frente ao muro lateral da Sé e um pouco antes do "pois Café"... encontramos o café 'Cruzes Credo' ...
Sim ... o Miguel (arquitecto que vemos na imagem ) o Gonçalo, o Tiago e a Nana ( japonesa) embora estejam empenhados através da sua capacidade de iniciativa, em demonstrar 'de facto' que acreditam na Baixa e no seu potencial futuro ... não precisam de exorcismos.
Sim ... o Miguel (arquitecto que vemos na imagem ) o Gonçalo, o Tiago e a Nana ( japonesa) embora estejam empenhados através da sua capacidade de iniciativa, em demonstrar 'de facto' que acreditam na Baixa e no seu potencial futuro ... não precisam de exorcismos.
Pelo contrário, depois do 'Traveller's Hostel" na Rua Augusta, abriram este café, que à noite veste-se ligeiramente de boémio, com boa musica ambiente 'electro smooth jazz', e animação de qualidade ...humana.
Mas além disso, a intervenção nos interiores é exemplar, e constituiu um verdadeiro restauro sem rupturas minimalistas, mas precisamente com grande cuidado revivalista das tipologias e critério de materiais ...
Não foi por acaso, que escolhi esta imagem da 'guilhotina' para acompanhar o texto ... Antes encontravam-se aqui janelas de alumínio de vidraça única e todo o interior estava alienado e 'assucatado' ...
Portanto aqui está um exemplo de empreendorismo da geração dos 'trinta' ... e de combate ao 'marasmo' e desânimo ... Força ! ... vocês não precisam de 'exorcismos' .... mas faço 'figas' para o vosso projecto de Restaurante 'à la carte' que vão abrir ao lado do café ...
Saudações de António Sérgio Rosa de Carvalho
Bem, só posso dizer que está uma maravilha!
ResponderEliminarParabéns e força aí!!
já cansa esse chavão
ResponderEliminarO que cansa?
ResponderEliminarjovens com empreendorismo, que usam o que já existe e se solidificou na cultura e sociedade e a oferecem como um produto de qualidade a portugueses e estrangeiros?
O facto de não terem precisado de destruir todo um interior de um prédio secular para dar lugar a pseudo-designs de que os centros comerciais estão cheios, e muitas ruas? Cansa-o encontrar jovens cujo objectivo na vida não passa por ter o último carro da série e trazê-lo para a cidade estacionando-o nos passeios e passadeiras, ou comprar uma vivenda nos subúrbios? Cansa ver jovens que preferem a cidade, aberta e democrática em vez de condomínios fechados ou centros comerciais? Pois é, Filipe, cansa! Cansa ver que há quem, da sua idade, não aprende com os erros dos que o precederam. Infelizmente ainda não está sozinho na nossa sociedade, oxalá estivesse!
Este sempre tem uns preços mais decentes.
ResponderEliminarEspero que o hamburger aquele preço seja no prato com batata e ovo.
Continuo a preferir tabernas com a travessa de caracois e moelas a 4€ e copo de vinho tinto a 20 centimos.
Oxalá (shaa Allaah) mantenham esse espírito.
ResponderEliminarEm relação ao comentarista Filipe Melo Sousa, quero dizer que uma das coisas boas que temos é a liberdade de se poder ser estúpido (como é o seu caso) e a liberdade de ele me poder chamar estúpido a mim. São opiniões.
O que o sr. Sousa quer dizer é que o edifício era muito melhor aproveitado se deitassem tudo abaixo, construíssem uma torre de vidro (assim como aquela no sítio do Estoril-Sol), com 2 lugares de estacionamento para cada habitante, cada um desses lugares com elevador directo para a caminha de cada um (gente chique não se pode cansar a sair do popó) e com preço mínimo de 10.000€ por metro quadrado para afastar a escumalha que acha que a cidade é para todos e que têm direito de circular (e muitos deles em autocarros e eléctricos, valha-nos deus! gente pobre é um horror!) nas mesmas ruas que a fina flor da cidade de Lisboa.
ResponderEliminarÉ pena não terem feito frente ao instalador do gás que instalou a sua "importantissima" caixa de entrada cortando a cantaria da ombreira da porta.
ResponderEliminarH. Chaves
Decoração antiquada. Não gosto.
ResponderEliminarOs interiores são um kitch pr´prio da moda e só revelam ignorância sobre a construção vernácula. NUNCA se deixava à vista a tijoleira da estrutura dos arcos,como muita gente pensa, eram SEMPRE rebocados.
ResponderEliminarBem, e junto com aquele colorido das paredes rebocadas, brrr brrr um horror ...
Se querem mostrar uma reutilização que respeita minimamente a zona histórica da Sé-Alfama, mostrem, aí mesmo ao pé, o ONDA JAZZ, por sinal de estrangeiros que GOSTAM de Portugal
Gosto muito ! O chão é muito bonito. Mais pessoas deviam seguir exemplos como este!
ResponderEliminarmuito bom. um reparo ou dois. ontem cheguei as 10.30 e nao havia bolos de pastelaria!? e o facto de ser um espaco fumador (pequeno e com servico de comida) tambem nao me agrada!
ResponderEliminaro sr. filipe é, definitivamente, um caso de psiquiatria, não pelo ridículo das opiniões, mas pela insistência provocadora
ResponderEliminaracho que deve ser eliminado do nosso convívio, desde logo par a própria saúde do cavalheiro