Em declarações à Lusa, Fernando Nunes da Silva explicou que a intervenção, já “acordada com as quatro juntas de freguesia” abrangidas, vai demorar sete meses a ser executada e inclui um investimento municipal de 130 000 euros para a alteração do sistema de semáforos, para a qual será lançado um concurso público.
A autarquia vai pagar também a reabilitação de um troço na Avenida Duque D’Ávila onde o Metropolitano de Lisboa não interveio, entre a Rua Alves Redol e a Alameda Afonso Henriques.
À transportadora cabe suportar a repavimentação o troço até ao Arco do Cego, o alargamento dos passeios da Duque D’Ávila e a criação das via para bicicletas.
Com estas obras, a avenida Duque D’Ávila vai passar a ter sentido único e servirá para ligar a Avenida António Augusto de Aguiar e a Alameda.
No sentido contrário, a ligação será feita pela Avenida Miguel Bombarda.
Por sua vez, a Avenida João Crisóstomo ficará com dois sentidos para servir o transporte coletivo e o trânsito local.
“O projeto está definido, estamos agora a preparar o lançamento da obra com o Metro, porque há vários desvios. Já se acertou com a Carris [serviço de autocarros] o desvio das carreiras afetadas”, explicou Nunes da Silva.
Questionado sobre as queixas de munícipes, comerciantes e juntas sobre os atrasos na requalificação das vias afetadas pelas obras de construção das estações Saldanha II e São Sebastião II, o vereador lembrou que o executivo mudou no final de 2009 e admitiu que houve “posições diferentes” no mandato anterior, mas sublinhou que o Metropolitano de Lisboa recebeu instruções para diminuir os custos.
Por isso, foram feitas algumas alterações a um primeiro projeto, como a mudança de materiais mais baratos para o pavimento das vias.
O autarca explicou que, a nível de estacionamento, a Duque D’Ávila perde 40 lugares, mas o primeiro quarteirão que lhe é transversal vai ganhar 140, pelo que o “saldo final” é de um aumento em 135 lugares.
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou na terça feira, com os votos favoráveis de toda a oposição e os votos contra do PS e dos independentes eleitos na lista do partido, uma moção que repudia os atrasos e exige que se reponha a circulação na Duque D’Ávila “até que os projetos definitivos sejam aprovados”.
In Destak (2/7/10)
-40+140=135? Mas mais conta menos conta, mais 135 lugares à superfície em pleno centro?
Já?!
ResponderEliminarAinda ontem acabaram as obras do Metro e eles já andam a tratar do assunto! Isto é que é competência, caramba!!!
e o parque pago do Arco do Cego continua sub-lotado.
ResponderEliminarEspero estar redondamente enganado mas lá se vão as árvores...
ResponderEliminarA avenida entre a Rua Alves Redol e a Alameda não é Av. Duque D'Avila mas Av. Rovisco Pais.
Deves-te estar a esquecer que foram roubados lugares de estacionamento no novo terminal da cª 713, e que terminal mais mal parido!!!
ResponderEliminarMas quem é que manda no departamento da mobilidade da CML? Um pedreiro? Um trolha? Um merceeiro?
ResponderEliminarPerde-se a oportunidade de deixar a Av Duque d'Ávila, eixo essencial no 742, carreira transversal que tem mais passageiros por dia no universo das carreiras da Carris, apenas para peões, bicicletas e transportes públicos. É que do Arco Cego a São Sebastião, a Av Duque d'Avila é um percurso a direito.
É uma Avenida Ribeira das Naus, versão 2.0. Tirar os autocarros das Avenidas directas e colocá-los nas ruas por onde tenham de dar o maior número de voltas.
Não há memória de uma CML que tratasse tão mal os transportes públicos como esta.
P*** que os pariu!!!!
Subscrevo Filipe.
ResponderEliminarMas estes tratam mal TODOS. Transportes publicos, transportes motorizados privados, ciclistas e peões!!!!
Mas os lisboetas pelos vistos gostam, caso contrario não tinham votado em quem votaram!!!