Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
29/07/2010
Fado
Petição Pública
. Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade
Além do mais, informo que o referido web e a campanha som um fraude para obter dados pessoais dos incautos como eu. O dia depois de "apoiar" o pedido, fiquei bomardeado com publicidade em meu e-mail.
Esperando ter a permissão dos administradores do blogue, vou reinserir este meu comentário sobre o fado:
Todos nós temos o direito de emitir opiniões. O que podemos é dizer asneiras, mas com os disparates de alguns também se pode aprender. E assim, aqui vão algumas opiniões (pessoais) sobre o fado. - Quem goste de fado deve frequentar o meio fadista (premissa fundamental). - O fado que se ouve nas “Casas de Fado”, nos teatros, nos casinos, nos salões, é um fado de carácter comercial, um fado “para consumo” ou para turistas. - Ouvir apenas fado em CD, na rádio ou na TV, é ficar muito longe da realidade (embora possa ser melhor do que nada). - Quem goste realmente de fado deve procurar os locais frequentados pelos fadistas quando saem das tais “Casas de Fado” (onde vão ganhar uns cobres). - Nessas “capelinhas”, quando se canta ou toca, é por gosto e apenas quando apetece. É então que tem significado aquela expressão “o fado acontece”. Aqueles “grandes nomes” que são lançados pelas editoras e que vemos na televisão, interpretam então o fado de uma forma diferente. E pode acontecer fado (ou não). - Quanto à questão de o fado aparecer nos meios marginais da sociedade, isso é um facto, ainda que possa incomodar alguns. Mas evidentemente que não é exclusivo desses locais (nem pouco mais ou menos). - Relativamente aos “intelectuais” do fado, a verdade é que no meio fadista poucos os levam a sério e até são um tanto “gozados”. É que ninguém os vê por cá e quando aparecem é sempre em “ocasiões especiais”, muito bem engravatados e “bem acompanhados” (sem ser à guitarra). - Quanto aos temas que são cantados, tanto podem ser de “faca e alguidar”, como podem ser belíssimos poemas de conceituados poetas (ou ainda são desconhecidos do grande público). É fado e o fado é do povo.
Além do mais, informo que o referido web e a campanha som um fraude para obter dados pessoais dos incautos como eu. O dia depois de "apoiar" o pedido, fiquei bomardeado com publicidade em meu e-mail.
ResponderEliminarO texto da petição é de uma falta de qualidade impressionante, para não dizer de uma impressionante palermice.
ResponderEliminarSe o fado é uma festa, as touradas o que são?
ResponderEliminarSão uma estupidez.
ResponderEliminarEsperando ter a permissão dos administradores do blogue, vou reinserir este meu comentário sobre o fado:
ResponderEliminarTodos nós temos o direito de emitir opiniões. O que podemos é dizer asneiras, mas com os disparates de alguns também se pode aprender.
E assim, aqui vão algumas opiniões (pessoais) sobre o fado.
- Quem goste de fado deve frequentar o meio fadista (premissa fundamental).
- O fado que se ouve nas “Casas de Fado”, nos teatros, nos casinos, nos salões, é um fado de carácter comercial, um fado “para consumo” ou para turistas.
- Ouvir apenas fado em CD, na rádio ou na TV, é ficar muito longe da realidade (embora possa ser melhor do que nada).
- Quem goste realmente de fado deve procurar os locais frequentados pelos fadistas quando saem das tais “Casas de Fado” (onde vão ganhar uns cobres).
- Nessas “capelinhas”, quando se canta ou toca, é por gosto e apenas quando apetece. É então que tem significado aquela expressão “o fado acontece”. Aqueles “grandes nomes” que são lançados pelas editoras e que vemos na televisão, interpretam então o fado de uma forma diferente. E pode acontecer fado (ou não).
- Quanto à questão de o fado aparecer nos meios marginais da sociedade, isso é um facto, ainda que possa incomodar alguns. Mas evidentemente que não é exclusivo desses locais (nem pouco mais ou menos).
- Relativamente aos “intelectuais” do fado, a verdade é que no meio fadista poucos os levam a sério e até são um tanto “gozados”. É que ninguém os vê por cá e quando aparecem é sempre em “ocasiões especiais”, muito bem engravatados e “bem acompanhados” (sem ser à guitarra).
- Quanto aos temas que são cantados, tanto podem ser de “faca e alguidar”, como podem ser belíssimos poemas de conceituados poetas (ou ainda são desconhecidos do grande público). É fado e o fado é do povo.