11/07/2010

Falta de tempo - II



O sinal que o flash "encadeou" é um sinal de paragem proibida. Foi lá colocado porque há um ano (e três meses, para ser preciso) eu alertei a CML para o facto de os automóveis estacionados no topo das escadas da rua da Mãe d'Água impedirem frequentemente a passagem de peões.

A CML (que luta, como disse no post anterior, com uma terrível falta de recursos humanos - só tem 12,000 funcionários) levou aproximadamente sete meses para colocar um sinal vertical.

Foi uma boa solução - todos nós sabemos quão respeitada é a sinalização vertical (e horizontal, claro) em Lisboa.

Desde aí, a CML ainda não teve oportunidade de colocar impedimentos físicos para que as pessoas possam passar sem exercícios de circo. Os automóveis, esses, continuam a ali parar alegremente - como aliás se pode ver por esta fotografia:


(Devo dizer que esta situação é rara - normalmente a praça está cheia de carros. O automobilista da fotografia achou mais prático estacionar num sítio onde o piso é bom. Ou então quando chegou a praça estava cheia e ele vai daí não viu o sinal, coitado).

1 comentário:

  1. Isto é semelhante à situação no cruzamento da calçada do Monte com a Damasceno Monteiro. Apesar do cruzamento ser um pequeno largo, o passeio da calçada é ali muito estreito, depois de algumas reclamações para se alargar o passeio (havendo espaço para o fazer e manter o estacionamento em espinha)a CML colocou um sinal de paragem proibida.
    O passeio continua estreito e os moradores continuam a estacionar.

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