Que balanço faz deste ano de mandato?
Tentámos montar a estrutura e pôr a Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa (AMTL) em velocidade de cruzeiro. Desde 2004 a autoridade esteve moribunda.
Em relação ao financiamento do sistema de transportes, já se falou na criação de taxas de mobilidade e em portagens urbanas. É esse o caminho?
Na Área Metropolitana de Lisboa temos um gap de financiamento que ronda os 100 milhões de euros anuais. É uma situação que vem agravando o défice, sobretudo das empresas públicas de transportes, e que é insustentável. Temos de garantir fontes de financiamento alternativas às receitas de tarifário, indemnizações compensatórias ou dotações de capital que são asseguradas pelo Estado e que não são suficientes.
Que fontes podem ser essas?
Haverá um mix de soluções, com receitas directas e indirectas. O tarifário não chega. Haverá receitas de estacionamento e das portagens, que podem não ser as portagens urbanas, podem ser as que já existem e uma parte pode ir para o sistema de transportes. Há ainda o imposto sobre produtos petrolíferos e o imposto único de circulação. Nas auto-estradas, as concessionárias estão obrigadas a aumentar, a partir de um determinado nível de tráfego diário, a capacidade das vias, o que é uma incoerência. Por um lado, queremos captar pessoas para o transporte público, e simultaneamente estamos a aumentar a capacidade para o transporte individual. Temos de reequacionar este sistema e eventualmente desobrigar as concessionárias desta obrigação, compensando isso, por exemplo, com receitas que poderiam ir para o sistema de transportes.
E quanto às receitas indirectas?
Temos em estudo a questão da taxa municipal de transportes. Do género daquela que existe em Paris, onde se obriga as empresas com determinada dimensão a comprar títulos de transporte mensais para os funcionários. Depois haverá questões relacionadas com as mais-valias imobiliárias. Uma infra-estrutura de transporte gera mais-valias sobre os imóveis servidos por essa infra-estrutura. Portanto, as mais-valias não devem ficar só na mão dos promotores. Outra solução é os grandes geradores de tráfego contribuírem para o sistema de transportes, uma vez que estes servem de acessibilidade directa. Por exemplo: o El Corte Inglés [em Lisboa] praticamente tem uma estação de metro lá dentro. Com essa vantagem competitiva - dada por um bem público - não deverá contribuir para o financiamento do sistema de transportes?
Por que é que apesar do investimento avultado não tem havido um retorno na captação de passageiros?
Tem havido políticas não-coerentes e acções não-integradas e por vezes erráticas ao nível da administração central e local e decisões gestionárias das empresas de transportes. São praticamente 20 anos de um sistema que tem vindo a ser cada vez mais desestruturado. Por exemplo, o tarifário. Convivemos com mais de 500 títulos de transporte. Os utilizadores têm uma dificuldade tremenda.
É um sistema muito complexo.
É um sistema complexo e a partir do Decreto-Lei 8/93, que passa a responsabilidade da criação e dissolução dos títulos de transportes para os operadores. A única coisa que o Estado faz é ver se os operadores cumprem os prazos legais a que estão obrigados. Temos esta situação completamente ingerível. Também não tem havido integração de políticas de ordenamento e de ocupação do território com os transportes e isto tem sido um elemento decisivo na perda da quota dos transportes.
E como é que isso se muda?
Integrando políticas. E o que é que a AMTL traz de novo? Na AMTL estão representados a administração central e local.
Há críticas em relação ao peso da administração central, fala-se em governamentalização.
O que é importante é a integração administrativa proporcionada pela AMTL, a lógica de cooperação e de co-responsabilização entre administração central e local. Assistimos sistematicamente à localização de grandes pólos geradores de deslocações completamente desinseridos do sistema de transportes e até a loteamentos que obrigam à utilização do automóvel. E o sistema de transportes públicos tem muita dificuldade em dar resposta porque com uma ocupação muito dispersa é impossível responder. Basta vermos o maior centro comercial da Europa [o Dolce Vita Tejo, no concelho da Amadora], recentemente construído. Não tem um modo de transporte pesado que lhe dê acesso e, segundo dizem, tem o maior parque de estacionamento da Europa. Fizemos investimentos brutais no sistema rodoviário, a taxa de motorização das pessoas cresceu muito e o transporte público ainda é encarado como a alternativa dos pobres. Há esse estigma cultural e quem utiliza o transporte individual desconhece o transporte público. Falam do sistema de há dez anos, quando o deixaram.
Tem de se melhorar a imagem do transporte público ou, além disso, dificultar a vida do transporte individual?
Tem de se fazer as duas coisas.
Encarecendo o estacionamento nas cidades?
Encarecendo e limitando o número de lugares. Dificultando os percursos, obrigando o transporte individual a fazer um circuito muito mais longo, eventualmente criando zonas residenciais, as zonas 30, no fundo penalizando a velocidade do transporte individual. E criando faixas bus, aumentando a competitividade, a regularidade, a fiabilidade do transporte público. Este conjunto de acções é, para já, mais importante do que pensarmos em portagens urbanas. Temos feito muito investimento no hardware do transporte colectivo: é a terceira travessia do Tejo, o sistema da alta velocidade... Está na altura de olharmos também para o software: como melhorar a integração dos transportes, a sua integração física, tarifária, de horários. É preciso pôr todos os operadores a falar uns com os outros e repensar o próprio sistema e os operadores têm de perceber que o concorrente do transporte público não é o outro operador, é o transporte individual.
Há resistências a essa visão?
Há operadores que têm uma visão restritiva ou errada do que é uma empresa de transporte público e encaram-na como uma empresa de gestão de frotas. E portanto a preocupação tem a ver com os consumos de combustível, de pneus, com os autocarros e acessoriamente com as pessoas. E essa lógica tem de ser invertida. Depois há questões que dificultam a coordenação do transporte colectivo e que têm a ver com a desactualização. Basta ver que o sistema é regulado por aquilo que nós conhecemos como regulamento do transporte automóvel, que data de 1948 e que estabelece direitos de exclusividade aos operadores. São os operadores que fazem o seu planeamento de transportes. O Estado demitiu-se.
Como é que está a ser pensado o sistema de contratualização?
Estamos a prever uma contratualização por um período transitório de cinco anos, extensível a sete anos com os operadores que estão no terreno. No final desses cinco anos ou desses sete anos todas as concessões caem e fazemos concursos públicos internacionais. Vamos definir exactamente a rede que queremos que os operadores façam e contratualizá-la.
Voltando ao sistema tarifário... é uma das prioridades?
Sim.
Vai ficar resolvido em 2010?
O nosso objectivo é até ao final deste ano ter uma proposta de reestruturação.
No tempo da comissão instaladora da AMTL foi apresentado um tarifário que previa um único cartão. Agora a ideia é também essa ou continuará a haver o Lisboa Viva e o Viva Viagens?
A ideia é que existam os dois. No Andante [o cartão usado no Metro do Porto, STCP e CP] também há esse sistema. A questão é que [no Porto] chamam Andante a tudo. [Em Lisboa] optou-se por dois nomes distintos e os dois sistemas terão de coexistir. Ainda que tenha a certeza que num prazo que não será tão longo quanto isso tudo isto vá dar um salto tecnológico e evoluir para os telemóveis ou através do cartão bancário. O que a comissão instaladora da autoridade fez é uma das componentes do sistema tarifário, o zonamento. Em 2003, no tempo da Direcção-Geral dos Transportes Terrestres, foi feito um estudo sobre a reestruturação do tarifário que envolvia três soluções específicas. A primeira tinha a ver com a manutenção do sistema das coroas, no fundo era o alargamento para abranger a totalidade da Área Metropolitana de Lisboa. Um segundo sistema tinha a ver com as coroas-sectores. Isto é, a este sistema de coroas era interposto um sistema de sectores que basicamente corresponde aos corredores tradicionais de entrada em Lisboa. E um outro sistema, que é dos favos, no fundo à semelhança do que existe no Porto. A comissão instaladora tomou a opção de desenvolver o sistema dos favos.
Essa opção vai manter-se?
Este sistema tem dois tipos de problemas. Primeiro, as soluções tecnológicas implementadas na Área Metropolitana de Lisboa dificilmente são compagináveis com o sistema dos favos. Segundo aspecto, acho que é um sistema demasiadamente complexo para as pessoas. E se tiver a experiência quando for ao Porto de utilização do Andante, o sistema é muito complexo para a utilização das pessoas.
Estive no Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres e recebíamos muitas reclamações sobre a complexidade do sistema dos favos. Tem algumas vantagens. Tem alguma justiça relativamente à utilização, as pessoas pagam efectivamente aquilo que utilizam, não estão a pagar disponibilidade de transporte que não utilizam. E portanto estamos a estudar o alargamento de coroas e a interposição dos tais sectores. Não estamos a ir pelos favos. Este é um trabalho fundamental e ainda que não consigamos durante 2011 implementar este tarifário, quando chegarmos à contratualização o que vamos pôr a concurso é um modelo de rede com um tarifário definido que os concorrentes terão de cumprir. Estamos a dar pequenos passos em simultâneo. Estamos a repensar em conjunto com a CP o seu tarifário, estamos a trabalhar com a Fertagus e a tentar também estabelecer um zonamento e queremos ver também relativamente ao Metro Sul do Tejo se conseguimos melhorar a integração no passe intermodal.
Parece tudo muito longínquo. Só vamos ter resultados daqui a vários anos?
Duvido que alguém tenha uma varinha mágica, a não ser que traga muito dinheiro para o sistema e consiga resolver num ano as ineficiências e o sistema demasiadamente complexo que andaram a criar nos últimos 30 anos.
In Público
Curioso que com os 500 titulos de transportes existentes, não haja nem um que sirva as minhas necessidades.
ResponderEliminarTenho de comprar dois passes, ao dobro do preço de um passe social que compre o dobro da área!
O L1 não te dá? É por causa da Vimeca? Não há passe combinado Vimeca-CP-Carris?
ResponderEliminarNão concordo nada com essa entrevista. Dificultar o transporte individual é estupidez. Há que melhorar o transporte publico, mas não se pode obrigar ninguem a nada. Transporte pesado para o Dolce Vita Tejo é uma estupidez, não há fluxo de passageiros para isso.
Ou seja, ao fim de um ano, volta tudo ao princípio, de onde nem praticamente se tinha saído.
ResponderEliminarIsto vai bem...
"Não concordo nada com essa entrevista. Dificultar o transporte individual é estupidez"
ResponderEliminarPor isso é que ele é um especialista em transportes e tu és um zé-ninguém
Zé ninguem é a puta que te pariu.
ResponderEliminarGrande coisa não és se não percebes que os carros têm, sim, que ser impedidos de entrar na cidade e que as pessoas têm que abandonar o novo-riquismo de irem à casa de banho de carro individual. Que bando de atrasados que preferem passar horas no carro, a fritar ou a congelar, com certeza com o dedo enfiado no nariz - porque tempo há para isso e muito mais - em vez de apanharem um metro, um comboio, mais rápido e mais confiável que as estradas à hora de ponta. E depois espetam com o carro em cima dos passeios e nas passadeiras! Já chega!!
ResponderEliminarNem vale a pena responder, a tanta conversa feita. Se ainda falasses de factos concretos dos transportes publicos e dos transportes privados e soluções exequíveis...
ResponderEliminarMas se não consegues perceber, eu tambem não vou ensinar. Tou farto de conversa da treta.
Tenho muito gosto em falar de transportes com quem não se limite a arrotar postas de pescada e apresente soluções com pés e cabeça.
Pra tu ensinares alguma coisa a alguém ainda tens que comer muita sopinha.
ResponderEliminarNão Xico, não há nenhum Vimeca-CP-Carris. Tenho optado por comprar um CP e um Vimeca+Carris. Fica mais caro que um L12, sendo que estes passes apenas me dão até ao final da coroa 1 e não dá para mais de metade dos percursos.
ResponderEliminarÉ que nem um CP+Carris existe até ao final da coroa 1. Existe um CP+Metro, mas CP+Carris não existe alegadamente pela existência das carreiras 15 e 76 como já me foi explicado por quem de direito na Carris.
E é assim que andam a pensar na poupança e na qualidade do serviço...
Essa teoria de não haver CP-Carris é ridicula!
ResponderEliminarEntão e a quantidade de gente que faz a ligação da CP de Algés à Cª 750!!! Ou das 723 e 729 ás universidades da Ajuda!
Ou da estação do Cais Sodré à Cª 758!
Ou da estação de Benfica às carreiras de Alfragide...
Ou de Sete Rios ás carreiras de Campolide, Amoreiras e Campo de Ourique...
Inventam todo o tipo de passe e mais algum e não inventam este combinado...
Mas pelo que eu me apercebi, quem tem inventado estes combinados são as empresas privadas para conseguirem ganhar dinheiro, pelo menos são só eles que os vendem, e deste modo não têm que ficar apenas sujeitas ás esmolas dos passes sociais.
A haver CP-metro e não haver CP-Carris, é porque o metro soube fazer um acordo com pés e cabeça. Pena a CP não ter ganho embalo e ter proposto o mesmo à Carris!
...mas quando há o paisinho Estado por trás para cobrir o buraco financeiro eles querem lá saber.
ResponderEliminarInteressante. Se estiverem a seguir o que dizem estão num bom caminho. Nao se pode esperar que o serviço mude do dia para a noite e isso é comprehensivel. Quem já criou uma empresa de raiz sabe que há uma altura em que parece que falta tudo, que ainda está tudo em papel. Mas quando finalmente se consegue reforçar a ideia e trazer do papel essa ideia então tem-se algo em condições. Força nisso.
ResponderEliminar"Dificultar o transporte individual é estupidez."
ResponderEliminarLá vêm os auto-esclerosados que querem ser subsidiados para andar de lata individual...
Quanto dinheiro dos nossos impostos é enterrado anualmente em condições para o automóvel particular?Porque tenho eu que ser obrigado a pagar uma forma de transporte ineficiente e que degrada as cidades e rouba riqueza ao país. Curem-se da auto-esclerose!
"Transporte pesado para o Dolce Vita Tejo é uma estupidez"
ResponderEliminarO que é uma estupidez é o Dolce Vita Tejo e todos esses caixotes para consumo adaptado ao transporte individual automóvel. Cidades vivas e com qualidade de vida têm comércio no centro no formato com sucesso nos últimos 2000 anos e que é sustentável.
É uma questão de falta de cultura e educação dos cidadãos, manipulados de forma cada vez mais fácil pelas grandes empresas e meios de comunicação social - quando tudo estiver standartizado e consumirmos todos os mesmos bens fabricados por cada vez menos empresas, se calhar não estaremos muito longe da realidade de sistemas políticos que cairam em desuso, teremos é muitas etiquetas para as mesmas coisas e sentiremo-nos com grande liberdade de escolha por isso...
Abram os olhos e curem a auto-esclerose antes que ela acabe com a nossa sociedade....
Anónimo disse...
ResponderEliminar"Dificultar o transporte individual é estupidez."
Lá vêm os auto-esclerosados que querem ser subsidiados para andar de lata individual...
Quanto dinheiro dos nossos impostos é enterrado anualmente em condições para o automóvel particular?Porque tenho eu que ser obrigado a pagar uma forma de transporte ineficiente e que degrada as cidades e rouba riqueza ao país. Curem-se da auto-esclerose!
9:57 AM
Fodace, que és mais calhau que o Telmo do Big Brother!
Quem é que aqui disse ser a favor de subsidios!!!
As lojas de rua continuam a existir, se as pessoas não vão lá é porque não querem, logo a tua teoria cai já aqui por terra. Quanto aos transportes para o Delce Vita nem falaste deles, que era precisamente a unica coisa de util que podias ter dito!
ResponderEliminarAlém disso as pessoas há muitas décadas que não vivem no centro das cidades, quem é que está para andar que se farta ao centro de Lisboa, se tem lojas mais perto de casa?
O Dolce Vita está estrategicamente colocado no centro duma zona onde não imperam lojas com excepção a supermercados, cafés e stands, logo faz imensa falta a quem vive em redor.
Basta ver que imediatamente a Norte fica o maior gueto do concelho da Amadora, o Casal da Mira, onde foram arrumados cerca de 1300 agregados familiares de origem africana que viviam nas barracas da Azinhaga dos Besouros e Quinta da Laje, e que nas proximidades do ghetto apenas tinham um Lidl.
O Dolce Vita tem a função social de desguetizar toda a zona do Casal da Mira, Presa, Casal de Cambra, Casal do Rato, Vale Grande, Santo Eloi, Casal do Bispo, Casal da Silveira, A da Beja, Brandoa, Moinhos da Funcheira, etc; criando um centro de convivio e emprego.
Mas tinha que vir um brugeço qualquer do centro de Lisboa que deve pensar que Lisboa acaba em Carnide, criticar o que se faz na terra dos outros!!!
Não gostas, não vás lá, agora não critiques o que a muitos é muito util.
A maioria da população dos suburbios não se revê na centralidade de Lisboa.
"Fodace, que és mais calhau que o Telmo do Big Brother!"
ResponderEliminarLOLLLLL bem me parecia que esras um fruto desse magnífico veículo cultural que é a TV!!
Para que me conheças melhor digo-te que além do carro outro utensílio para o qual não tenho utlidade e que deixei de ter em casa é a TV - o principal factor que tem levado à estupidificação em massa da sociedade portuguesa e à sua auto-esclerose em estado avançado....
A maioria da população dos subúrbios nem tem dinheiro para o básico quanto mais para ir pedir crédito para comprar as bugigangas standartizadas das lojas dos centros do tio Belmiro!
Por isso é que tens taxas de endividamento superiores à totalidade do rendimento gerado num ano no país inteiro.... Receita para a tragédia e falência do país, mas é claro que o pessoal com cérebro amolecido pela tv e anúncios incessantes não percebe isso!
Felizes seguem os tontos a caminho do precepício, mas alegra-te que ainda tens tempo para perceber a realidade, basta curares a auto-esclerose. As melhoras!
Ou seja, és um anormal!
ResponderEliminarTens grande parte da vida comprometida por não teres meio de transporte próprio, caso não sintas falta é porque não aproveitas tudo da vida, vais apenas aos locais que os transortes publicos te deixam ir. Eu tenho liberdade de ir a qualquer sitio da Terra e já fui a muitos.
Quanto ao não teres tv, mostra o anormal que és em pleno seculo XXI! Eu vejo tv e não me sinto estupido, ate me considero culto e bem informado o que é diferente de saber tudo.
Quanto ás lojas do tio Belmiro, são precisamente as que vendem os produtos mais baratos. Por acaso grande parte das compras da minha familia são feitas no Continente e na Worten, mas só por acaso o Dolce Vita não é da Sonae!!
Logo tu que és tão culto e inteligente e não sabes isto!!!
Eu por acaso nunca na vida em 26 anos contraí um crédito, mas é provavel que venha a contrair. Não critico quem o faz, cada um sabe de si, desde que o façam em consciencia, mesmo que não o façam cada um é responsavel pelos seus actos.
Se não fossem os creditos a economia nacional não se tinha desenvolvido.
Felizmente vivemos numa economia de mercado onde há liberdade de escolha.
Agora que já sabes o meu ponto de vista escusas de me vir pregar doutrina comunista, que eu rejeito. Talvez na Sibéria ela seja mais util, ou provavelmente nem aí.
Concordo contigo Xico mas o que é facto, e está é a questão fulcral é que o Dolce Vita Tejo Não tem outra forma de acesso que não o automóvel. A própria circundante é inibidora do transito pedonal: rotundas umas atras das outras, como tem vindo a ser habito em tudo quanto é terrinha. Também penso não ser um local muito apropriado para quanquer tipo de transito que não o dito automóvel. Afinal situa-se literalmente num buraco. Seria bastante dificil transportar bens dali para fora sem ser de carro.
ResponderEliminarPS: o verbo no imperativo seria 'foda-se' e não 'fodace' mas quem sou eu para dar aulas de portugues xD
Ao Anonimo das 3.07, fique sabendo que eu sou 'fruto' desse tempo de televisão portuguesa e nem por isso sou menos que a sua pessoa. Tenho tanto direito a ter um sistema de transportes decente como os que têm a mania que são donos e senhores d'um país so porque vivem na capital que recebe rios de dinheiro do Estado (de todos nós) para alimentar as suas fantasias umbiguistas como Carris e Metro EM Lisboa. Fique também sabendo que, por opção propria não tenho carro, não vejo televisão (salvo raras exepções) e vivo na Area Metropolitana de Lisboa, portanto suburbio. E não é por viver no suburbio que não tenho dinheiro para o básico. Aliás, a zona de Oeiras, Cascais, Vila Franca, Loures etc, provam que ha bastante gente que não precisa de ter dividas pelo telhado para viver uma vida confortavel.
Falha-me se existe algum estudo que relaciona a população frequentadora do Dolce VITA Tejo com com a taxa de endividamento das familias contudo a opinião geral (nacional) é exactamente a oposta: as pessoas com vidas aparentemente mais luxuosas (que se acham muito xiques para andar de transportes publicos ou comprar coisas em cadeias com Dolce Vita) são as que mais dividas contraem.
Assim sendo, apenas posso colcluir que isso é um estériotipo Lisboeta de quem não conhece mais que a sua ruazinha e o caminho para o emprego, sem se dar conta da imensidão de gente que é constatemente negligenciada por capricho que uma cidade que teima como um burro com palas a resignar o seu trono suberano.
Felicidades para uma busca interior e abertura de espirito!
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ResponderEliminarMas por acaso os meus pais em 1989 meteram-se nos autgrupos, o sistema de credito da altura. Compraram um Peugeot 205 porque o Morris Mini de 1977 comprado em segunda mão, estava a dar o berro. Sempre pagámos as prestações e ainda hoje mantenho o carro já pago.
ResponderEliminarPor acaso foi tambem o recurso ao credito que fez os meus primos recem casados e com uma filha bebé na altura mudarem-se dum T1 arrendado por 400€ para um T2 deles e aí tiveram as condições necessárias para terem outra filha. Daqui a uns anos poderá ser o recurso ao credito novamente que os vai permitir ir morar para uma vivenda, onde terão mais espaço.
Foi tambem o recurso ao credito que fez os meus tios comprarem mobilias novas que precisavam, e fo tambem o recurso ao credito que permitiu o meu tio pagar parte do casamento do filho.
O crédito desenvolve qualidade de vida. Quem não tem condições de manter um credito apenas fica sem os bens que adquiriu a credito, como não tinha adquirido caso não houvesse credito; logo as pessoas nunca perdem nada com o credito.
Entre nunca ter um bem, ou poder ter com recurso ao credito, mais vale a segunda opção.
Mesmo quando se vai ás contas de quem pouc ou nada tem, pelo menos enquanto usufruiu do credito teve momentos de felicidade.
O Dolce Vita Tejo é acessivel atraves de varias carreiras de autocarro da Lisboa Transportes, Rodoviaria de Lisboa e ainda varias carreiras de autocarros feitas pelo centro comercial, gratuitas para os clientes, em regime de aluguer a empresas de autocarros.
ResponderEliminarVocês precisam é de umas aulas de economia mas a sério...E de ir além da educação de almanaque televisivo.
ResponderEliminarA cultura do crédito e do endividamento fácil o que provocou foi um desfasamento completo entre o preço dos bens, principalmente os duradouros e os ordenados das famílias - antigamente poupava-se antes para comprar e por isso um imóvel não custava uma vida inteira de ordenados a pagar, se duvidam perguntrem aos vossos pais ou avós!
Quanto à qualidade de vida associada ao consumo em centros comerciaos não vejo onde esteja, porque são lugares artificiais e em que quem lá trabalha é explorado ao máximo por um ordenado mínimo ao fim do mês...Sim porque a vossa qualidade de vida de preços baixos é boa mas é para os Chineses que produzem esses bens e para quem os vende em massa - os Tios Belmiros, não para quem trabalha nas lojas nem para as famílias dos comerciantes tradicionais que vão à falência...
Redes de transportes para chegar a esses sítios desenhados para papalvos que papam TV o dia inteiro e andam enlatados?? São subsídiadas pelos impostos as estradas - o estado não me faz uma estrada para a minha padaria se eu a quiser por no meio do nada então acham justo que faça para o dono do centro comercial? Sofrem de auto-esclerose vocês volto a frisar os meus desejos de melhoras e espero que o banco vos dê crédito para o consumo nos centros comerciais porque o petróleo vai a caminho dos 100 novamente...
Ah e já agora não perco qualidade de vida por não andar de automóvel, só a ganho!! Ando de TP mas também de bicicleta que me dá a flexibilidade adicional de transporte, aliás acabo de chegar a casa das compras numa loja de comércio tradicional, e fui de bicicleta...Desenlatem-se caros concidadãos! Vivam uma vida de proximidade e vizinhança, ou seja uma vida humana, baseda em princípios com 2000 anos de provas dadas de sustentabilidade!
ResponderEliminarA vida do sex. XX teve tudo a ver com o Mundo de à dois mil anos
ResponderEliminar...no Afeganistão, tá claro=) lol
Antigamente não se demorava uma vida inteira a pagar uma casa?
ResponderEliminarPois não, ninguem tinha dinheiro para a comprar a pronto!
Os meus pais e avós não eram proprietários. Quando o meu pai se tornou proprietário, já eu tinha 12 anos e comprou a casa ao senhorio por dez mil contos por ser uma renda antiga.
Já eu não posso ter a qualidade de vida de andar de bicicleta em Lisboa porque só este ano já me roubaram duas (à vez), e das duas vezes rebentaram-me as correntes! Maneira que como já somo 500€ de prejuizo não vou comprar mais nenhuma. Vivemos na bandalheira, o governo legalizou os crimes, quem rouba é condecorado e não é punido, quem faz merda nos transportes publicos nada lhe acontece, é tudo uma alegria, daí muita gente ter deixado de os usar.
Viva a merdocracia que o 25 de abril arranjou!
Comércio tradicional são aquelas lojas que estão fechadas quando se precisa de ir ás compras? Ah pois, na minha zona nem sequer há disso, só há pingo doce e brevemente vai abrir o LIDL, mas tambem tenho tão perto os continentes do Colombo e Telheiras para fazer as compras grandes, e eles até me vão levar a casa e tudo.
Quando não estou para ir ao Continente faço as compras pela net, que é o que tem acontecido mais nos ultimos tempos.
Os trabalhadores do "comércio tradicional" não são explorados tambem queres ver? Aliás gostava de saber quem é que em Portugal não é explorado?!!! Só os politicos, que são precisamente quem explora!
Por acaso as lojas de roupa onde eu faço as minhas compras a baixo preço não são chinesas, são espanholas: Pull and Beer, Springfield, Zara, Bershka...
Os comerciantes tradicionais vão à falencia? Olha os carroceiros de antigamente tambem foram à falencia quando surgiu a modernice dos autocarros e camiões!!! Rais parta a tecnologia, foi acabar com um meio de transporte tão sustentavel como é um burro a puxar uma carroça!
Por acaso estes sitios têm uma rede de transortes antiquissima. Já nos anos 60 a Arboricultora tinha carreiras equivalentes às 210, 224 e 236 da Rodoviária a ligar Caneças a Lisboa via Casal de Cambra e Pontinha, ve lá tu!
Se ao menos te informasses das coisas antes de estrabuxar!!!! Que eu saiba uma loja dum centro comercial tem tanto de tradicional como uma a dar para a rua. Aliás muitas das ruas que dão para a rua são precisamente as mesmas que há nos cengtros comerciais.
*ultimo paragrafo: muitas das lojas que dão para a rua.
ResponderEliminarOs chineses não são gente? Tu é que precisas de lições de economia global.
ResponderEliminarEstás a levar ao colo sabe-se lá porquê os lojistas do "comércio tradicional" quando os chineses produzem legitimamente para o comércio tradicional e tambem são lojistas no comércio tradicional. Ainda a semana passada fui aos chineses comprar uma ferramenta que precisava. Haveria de ir aonde? Aqui ao pe da minha casa não há lojas de ferragens. Nos bairros velhos é que há disso.
É precisamente por estarem a apertar ao maximo com os creditos que temos crise instalada. Não se vendem casas, vendem-se menos carros, a produção tem que parar e reduzir e manda-se mais gente para o desemprego! Vários imobiliarias fecharam nos ultimos tempos, etc...
ResponderEliminarIsto é que é bom para a economia segundo o "anónimo". Ou chamo-lhe Nuno?
Ó Xico os créditos são um simples esquema de Ponzi, são baseados em nada - thin air...
ResponderEliminarO baralho de cartas montado em cima do pressuposto do petróleo barato e ilimitado está a desmanchar-se...Tu e mais uma série de auto-escleróticos deste país é que ainda não acordaram para a realidade. O comércio tradicional está provado promove melhor equidade na distribuição de riqueza e logo uma sociedade mais equilibrada, mas como a ti só te ensinaram que cada um deve só pensar em si mesmo e não no bem comum, defendes a teoria da mão invisível que acaba por ser na realidade um pé não só no teu traseiro mas no de todos os outros teus concidadãos...
Não me chames Nuno chama-me antes cidadão consciente e inteligente!
E não sou masoquista tenho uma qualidade de vida excelente e uma conta bancária recheada graças às minhas opções de vida, e até já fui a 38 países no Estrangeiro onde pude constatar que os mais evoluídos são os que menos usam o carro, menos são dependentres de pão e circo (leia-se futebol e TV) e mais têm cidades vivas e com comércio tradicional.
Ainda estás num modernismo provinciano e desadequado aos tempos que correm.Quanto ao 25 de Abril ele foi bom mas não se pode passar de uma ditadura para um liberalismo extremo e desregrado em que se governa por sondagens a um povo cada vez mais inculto e burro...
Ah e já agora não tenho nada contra os Chineses mas garanto-te que uns milhares de desempregados em Portgal e respectivas famílias terão... Dou-te uma dica, são famílias do Norte e trabalhavam nuns sítios grandes chamados fábricas. Agora não fazem nada nem o Tio Belmiro se lhes dá trabalho nos magníficos centros comerciais porque nos franchisings não se admitem pessoas feias ou gordas ou com grandes defeitos porque tem que ser tudo standard e by the franchising book... E aproveita para ver as etiquetas da roupa que compras nesses produtores de uniformes dos franchisings que frequentas para ver em que ncontinente foram fabricadas. E comunistas são vocês que querem uma sociedade em que todos vivem de acordo com uma ditadura de preços, sem qualquer valor adicional que se sobreponha ao preço dos bens! O modelo económico actual está esgotado e as sociedades que não se adaptarem a uma nova realidade terão sérias dificuldades de sobrevivência, espero é que desapareçam sozinhas e não levem todos de arrasto...
ResponderEliminarQuando os argumentos se esgotam perante as evidências, a conversa muda o rumo! lol
ResponderEliminarA opinião da população local (que é o que intressa) quanto ao Dolce Vita é bastante positiva, e isso é que interessa, não é a opinião de quem mora longe e não o frequenta:
ResponderEliminarhttp://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Lisboa&Concelho=Amadora&Option=Interior&content_id=1219734
Pois realmente é um modelo a seguir o modelo das Amadoras, Brandoas, Buracas e afins, um verdadeiro modelo de desenvolvimento, cultura e qualidade de vida.
ResponderEliminarToda a gente no mundo sabe que na Buraca é que se têm habitantes cultos e com savoir-vivre, qual Estocolmo ou Amsterdão qual carapuça!!!
Vivó purgueresso dread!!! Yoooo
Que bons modelos arranjas...LOLLLL
O quê que a Buraca tem a ver com isto?
ResponderEliminarQual a alternativa de não existirem casas na Amadora? Cabia toda a gente em Lisboa?!!! DAH
Culpa antes quem não desenvolveu o meio rural e ocasionou a fuga para as cidades do litoral, principalmente para Lisboa.
Tivessem feito casas com tamanhos decentes e com preços que se possa pagar em Lisboa e muita gente não tinha ido para as urbanizações clandestinas da periferia. Mas como nunca ninguem ligou ás migrações que iam acontecendo nem fiscalizaram o território, quando as autoridades descobriram os suburbios, já lá havia milhares instalados.
Se os suburbios existem a culpa é do Estado.
Quem teve que fazer pela vida para sobreviver e melhorar o nivel de vida não teve outra oportunidade senão instalar-se onde se instalou.
Realmente comparar um suburbio com uma cidade principal como Amestredão ou Estocolmo é de inteligente! Ao menos dá como exemplos suburbios dessas cidades.
Comparar alhos com bugalhos nunca deu muito resultado!
Cliquei no link, e vi que não ficou a noticia que selecionei:
ResponderEliminarAqui a exponho:
Dolce Vita entusiasma Casal da Mira
2009-05-03
A maioria dos moradores do Casal da Mira, no concelho da Amadora, está expectante com a abertura do maior centro comercial de Portugal, em plena freguesia da Brandoa, que outrora constituía o maior bairro clandestino da Europa.
A localização, que tem suscitado polémica, é saudada pelos moradores do bairro problemático, que esperam ter no Dolce Vita Tejo o passaporte para a integração social plena.
Maria Ribeiro partiu de Évora para Lisboa há mais de 30 anos, numa viagem sem retorno, que mais tarde a conduziu à Azinhaga dos Besouros, Pontinha, e daí ao realojamento no Casal da Mira.
A inexistência de lojas, cafés ou mercearias nas proximidades desperta na sexagenária alguma saudade do tempo em que viveu numa barraca.
"Embora falassem mal do bairro, tinha lá as minhas vizinhas, pessoas que conheci toda a minha vida. Aqui se quero ir a um café demoro muito tempo a lá chegar", afirma à Lusa.
Do oito ao oitenta, é assim que Maria Ribeiro descreve a abertura, dentro de poucos dias, do centro comercial Dolce Vita Tejo, com as suas 297 lojas, 11 cinemas e um hipermercado. "Para um bairro que a única coisa que tem é uma farmácia, penso que é bom um centro comercial. Assim os mais jovens já têm o que fazer".
Outros moradores realojados no Casal da Mira, a maioria do quais proveniente de bairros da Amadora, reconhecem que preferiam morar nos seus locais de origem, lamentando a falta de comércio e a perda das referências sociais.
O presidente da Junta da Brandoa, Armando Domingos, está entusiasmado. Considera "uma mais-valia para a freguesia" receber aquele que vai ser um dos maiores centros comerciais da Europa. "Todo o desenvolvimento que traz ao concelho - e em especial à freguesia - é importante para atenuar este estigma".
"Estamos no bom caminho. A população do bairro Casal da Mira já tem o Dolce Vita no coração, porque este centro comercial vai dar-lhe a oportunidade de arranjar um emprego", acrescentou.
Anónimo disse...
ResponderEliminarPois realmente é um modelo a seguir o modelo das Amadoras, Brandoas, Buracas e afins, um verdadeiro modelo de desenvolvimento, cultura e qualidade de vida.
Toda a gente no mundo sabe que na Buraca é que se têm habitantes cultos e com savoir-vivre, qual Estocolmo ou Amsterdão qual carapuça!!!
Vivó purgueresso dread!!! Yoooo
Que bons modelos arranjas...LOLLLL
8:34 PM
Podias ter o BOM SENSO de não estar a fazer juizos de valor sobre quem NÃO CONHECES! Duas pessoas já aqui disseram que residem na periferia, por acaso sabes se o Filipe e o Maxwell são cultos ou não? Secalhar até são bastante mais cultos que tu, pelo menos em transportes são de certeza já que não mandas uma para a caixa!!!
Os teus posts são uma merda do principio ao fim.
Se alguem está em minoria são os habitantes de Lisboa vs Periferia: menos de quinhentos mil e com tendencia a diminuir contra cerca de dois milhões e meio em aumento continuo!!!
Secalhar o que está mal é o comercio da Baixa, precisamente num local onde não vive quase ninguem. Volto a afirmar, o Dolce Vita tem uma importância vital à região onde se insere!
Secalhar se fosses uma pessoa normal e visses televisão sabias mais do mundo, já que aparentas não teres olhos na cara para ver o que te rodeia!
Desisto de continuar uma conversa com alguem que só tem frases feitas que ouviu dum bronco qq e acha que fazem muito sentido, quando não fazem nenhum.
"Desisto de continuar uma conversa com alguem que só tem frases feitas que ouviu dum bronco qq e acha que fazem muito sentido, quando não fazem nenhum."
ResponderEliminarEm relação a isso estamos de acordo mas quem anda a papar frases feitas és tu e os suburbanos que ficam plasmados a ver tv em vez de ir ver a realidade dos países mais desenvolvidos - é um ciclo vicioso aquele em que vocês caíram e afundam-se cada vez mais na porcaria...Enfim, desde que se mudem todos para esses guettos e fiquem as pessoas cultas no centro menos mal. Boa estadia na porcaria dado que não querem acordar para a realidade...
A proxima vez pondero, sento-me no sofá a ver televisão antes do jantar ou vou a um país desenvolvido num instantinho?
ResponderEliminarComo se o centro de Lisboa não tivesse porcaria que chegue! A Baixa é só gente esquisita, Intendente e Mouraria prefiro nem dizer nada, Alcantara ui! Bairro Alto... Cais Sodré é o que resta do putedo doutras decadas, Conde Redondo é a evolução duma cidade, substitui-se travestis portugueses por brazukas...
Enfim, és o campeão da frase feita, afundas-te em porcaria e sabes lá o que dizes... Não conseguiste ter uma frase de jeito para discussão de transportes publicos!
O que mostra que não tens nada de culto nem desenvolvido.
Pois. O problema é que o Anonimo encarna uma grande parte da população ainda residente em lisboa: o snob com a mania que é grande e que a sua cidade é maior que qualquer outra.
ResponderEliminarO ciclo vicioso em portugal é o do ignorante da capital que teima em olhar para o seu umbigo em vez de olhar para o resto do pais que definha à merce do caprichos dos lisboetas. Pois bem senhor anonimo, let me break it to you: o estado do país é culpa SUA. Sua e dos decisores que centralizam o poder numa terra alienada da realidade.
Não me surprehende em nada essa actitude prepotente de quém tem o rei na barriga porque um lisboeta é isso mesmo. Acha-se melhor a qualquer habitante de uma cidade agora na periferia ignorando que talvez que essa cidade seja tão velha e com uma historia tão rica como lisboa, muito antes de existir o conceito de suburbio. É impossivel argumentar com alguem com uma visão tão reduzida da realidade de um pais e ainda se atreva a comparar portugal com paises desenvolvidos, como se estivessem em pé de igualdade. Há pelo menos 30 anos que portugal entrou em decadencia e isso não é culpa da televisão meu caro.
Quem se afunda cada vez mais na merda é lisboa e os seus habitantes com uma das maiores dividas (se não a maior) da camara municipal.
Mas é assim, lisboa e os lisboetas têm o que merecem e os concelhos da periferia têm mais é que se distanciar dessa aldeiazinha de gente hipocrita e mediocre.
Maxwell, esta teoria estupida que este anónimo vomita, não é a ideia da maioria dos lisboetas. Qualquer pessoa NÃO ESTUPIDA sabe que ninguem é mais ou menos culto pelo lugar onde vive.
ResponderEliminarA maioria dos lisboetas não tem complexos de superioridade com os habitantes da periferia até porque a maioria da população tem familiares a residir nos suburbios. É normal e cada vez é mais comum. A maioria dos jovens de Lisboa quando se tornarem independentes vão viver para a periferia porque os preços e condições das casas de Lisboa não prestam.
Para os Xicos Maxwells e suburbanos deste mundo papadores de tv e com o cérebro semi-parado em torno da auto-esclerose aqui vai um bom exemplo do que falo http://en.wikipedia.org/wiki/Vauban,_Freiburg
ResponderEliminarConsultem-no e aprendam alguma coisa...
sentado na varanda do hotel de paris onde estou e depois de ter viajado no Métro (os de peneus e o de carris) e no RER vindo do Aeroporto CDG te digo: quem dera a Lisboa ter a organisação dos transportes de paris.
ResponderEliminarLisboa tem condições para os ter. Se derem mais autonomia ás empresas e o Estado deixar de intervir a toda a hora e funcionar apenas como observador e actuar quando as concessões não são cumpridas.
ResponderEliminarA Vimeca tem potencial para ser muito melhor do que é. Acabavam os passes sociais, a policia passava a intervir imediatamente sempre que solicitada, punha-se fiscalizações acompanhadas do corpo de intervenção com mais frequência, e ganhava muita margem de manobra para aumentar a frequência das várias carreiras.
A Vimeca tem problemas de falta de estacionamento em parque próprio mas pode sempre deixar uns quantos autocarros a pernoitar em terminais de autocarros como por exemplo Amadora Este, Colegio Militar, Monte Abrãao, Oeiras, e na casa dos motoristas quando há espaço, conforme faz com alguns autocarros que pernoitam na Brandoa, Almargem do Bispo, Belas, etc..