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Já os restantes projectos ficaram suspensos. É o caso das modernizações da Linha do Douro até à Régua (tinha 159 milhões de euros orçamentados até 2012), Linha de Cascais (81 milhões até 2012) e Linha do Oeste (99 milhões no mesmo intervalo).
A Linha do Norte vai continuar com uma infra-estrutura envelhecida a alternar com troços modernizados, estando apenas previstas intervenções na zona do Entroncamento, mas caindo para já a variante de Santarém e a modernização de Ovar-Gaia. Este último troço é o que está em pior estado, devendo ser sujeito a restrições de velocidade para se poder manter a segurança da circulação.
Neste momento a Refer tem sete linhas (ou troços de linhas) encerradas para obras, mas só há trabalhos a decorrer em três. Nos restantes quatro - Linhas do Tua, Tâmega, Corgo e ramal da Figueira da Foz à Pampilhosa - as obras estão paradas ou nem sequer começaram, sendo que em alguns casos já foram levantados os carris, não se perspectivando que estes voltem a ser colocados e que os comboios ali voltem a circular.
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Dos 800 milhões de euros de investimento previstos para 2010, uma terça parte era para ser aplicada em obras relacionadas com a alta velocidade, nomeadamente os acessos em Chelas e Oriente à futura terceira travessia do Tejo. Estes deverão ser prioritários para o próximo ano, descurando-se assim o investimento na rede convencional em favor do projecto do TGV.(...)
In Público
Autoestrada do centro 740 milhões de euros, TODA a rede ferroviária nacional 200 milhões de euros.
Vergonha é como se pode classificar a decisão de mais um adiamento da electrificação da ligação ate ao Marco.
ResponderEliminarE ainda mais vergonhoso todo o processo de construção do Metro Mondego, um verdadeiro atentado ao correcto aproveitamento dos recursos disponíveis.
são as prioridades do costume, para AE´s ha sempre dinheiro
ResponderEliminarQuanto à linha de cascais, quando (se) for feita a ligação em Alcantara à linha de Cintura TEM obrigatoriametne de ser modernizada, visto trabalhar a voltagem diferente do resto da linha, pelo que a ligação das duas linhas obriga a alteracoes na linha de Cascais
é para se ver o que o Estado investe na sustentabilidade do país e na democratização dos transportes e mobilidade.
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