24/08/2010

Palácio Sotto Mayor

Serei eu o único a achar um "atentado" ao facto do Palácio Sotto Mayor ir ser transformado num health club do Grupo Virgin?

21 comentários:

  1. Deixo o link da notícia: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=440295

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  2. Porquê? O que é importante para as cidades é que os seus edifícios sejam utilizados e para tal têm que ser adaptados às necessidades de cada momento.

    Neste caso, nem sequer falamos do Palácio mas sim da galeria comercial, pelo que o vosso fundamentalismo ainda parece mais absurdo.

    Ainda esta semana visitei a novíssima loja da Apple em Covent Garden - uma maravilha de loja e de aproveitamento do espaço. Imagino que se fosse em Lisboa, vocês estariam na primeira linha dos contestatários.

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  3. Atentado porquê? Aquilo era um espaço comercial e ninguém lá ia... Julgo até que está fechado.

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  4. Atenção, pelo que percebo da notícia, não é o palácio propriamente dito, mas sim as galerias comerciais (que ficam abaixo da cota da Av. Fontes Pereira de Melo) que serão reconvertidas em ginásio. O Palácio propriamente dito está há relativamente pouco tempo afecto ao Barclays.

    Por outro lado, conheço outros edifícios "monumentais" com perto de 100 anos convertidos em ginásios, como a Bolsa de Valores da Costa do Pacifico, em São Franciso (EUA) - http://sanfrancisco.about.com/gi/o.htm?zi=1/XJ&zTi=1&sdn=sanfrancisco&cdn=citiestowns&tm=24&f=00&tt=33&bt=1&bts=1&zu=http%3A//www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi%3Ff%3D/c/a/2005/07/03/INGSIDFMM21.DTL

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  5. Realmente não será o uso ideal para tal espaço mas sempre é melhor do que deixá-lo ao abandono. Tomara que viessem muitos mais Grupo Virgin para todos os edifícios abandonados na Baixa!

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  6. um "atentado" ??
    sim, é o único...

    temos o país e cidade que merecemos e construímos.
    Nem mais, nem menos.
    Calculo que era um ginásio ou uma mega-store "made in china".

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  7. Penso que o post não está correcto. o que vai ser transformado em ginásio são as antigas galerias comerciais que se encontram por debaixo do palácio Sottomayor, que entretanto, tinham fechado. O palácio em si, é o private do Barclays, que, por sinal, fez um óptimo trabalho de recuperação.

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  8. Coloar hamsters que vão de carro andar em máquinas que não saem do mesmo lugar num palácio é genial!! Uma gaiola de luxo para os hamsters....

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  9. Caro Digo Moura:

    Pelo seu post parce-me que sabe ler, a noticia que tanto o choca começa assim:
    "A Galeria Comercial Palácio Sotto Mayor em Lisboa vai ser ocupada na totalidade por um “health club” da cadeia Virgin Active"

    Ora, a Galeria Comercial, é o elefante branco sub-terraneo que foi construído debaixo dos jardins do palácio. O Palácio em sí está ocupado pela Banca Premium do Barclays e pela embaixada da Argentina.

    Faça uma visita ao primeiro destes, e verá que é um destino bem digno para este imóvel.

    Ah... convém é levar o fato da foto, porque se for de calções e mangas cavas não o vão deixar entrar...!

    Cumps.
    f.

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  10. O atentado já foi cometido quando transformaram o que era no que é.

    Para quem não sabe, foi no tempo do João Soares, que declarou solenemente que ia inquirir como se tinham atrevido a deitar abaixo as árvores que havia no local.

    Até hoje.

    Tudo o que ali possam fazer mais são peanuts.

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  11. Comé?

    Mas aquilo não é um centro comercial, parte do maior ajuntamento de centros comerciais que conheço numa só avenida... (Imaviz, Residence, Atrium, Monumental, Sotto Mayor... e ainda se pode juntar o Picoas Plaza).
    Tinha ideia que eram 7, mas agora não me lembro do resto.

    Portugal, infelizmente, é assim...

    surly

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  12. Já cá faltava o comentador com cérebro de hamster a defender os hamsters das rodas de treino...Podiam era ir para uma gaiola nos subúrbios exercitar-se em vez de hipotecarem um palácio...

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  13. Na realidade foi a Câmara por muito má que seja que conseguiu que o próprio Palácio não fosse demolido. A condenação do edificio foi feita durante o mandato do Engº Abecassis e foi a CML sob a Presidencia de Jorge Sampaio que declarando que nao permitiria ali nenhuma construção que forçou a Propietária Espanhola a sentar-se e negociar. O que lá foi feito é muito mau pois destruiu um fantastico jardim mas acabou por ser um compromisso possivel já que o Estado e a Camara nao podem comprar tudo o que esta ameaçado. Neste momento com as galerias encerradas só há duas soluçoes Arrasá-las e reconstruir o jardim (ja que com as galerias ali as arvores jamais crescerao muito) ou dar-lhe uso e aí qualquer uso serve. Tudo menos a situação actual.

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  14. Se não alterar o que resta dos interiores então não acho mal. Se For para alterar o edificio então discordo.

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  15. Maxwell, o edificio é o Private Bank do Barclays. Não vai ser aletrado. Alias foi excelentemente recuperado por dentro e por fora. Serão as antigas galerias comerciais, que se encontram por debaixo do edificio, assim como um Hotel, que vão ser transformadas.

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  16. o que eu acho fantástico é que passam a vida a criticar o "travestimento" do prédio (vide esquina da Av. Républica com a João Crisóstomo), mas este que foi mantido ninguém elogia...

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  17. Bárbaro, bárbaro é deixar os edificios desocupados, a destruirem-se década após década.

    Nem todos os edificios antigos podem ser ocupados com museus ou com institutos (simplesmente não é viável).

    Desde que a sua essência seja respeitada, podem ser úteis para muitas outras actividades.

    Assim, partilha-se com privados, o ónus da sua conservação.

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  18. Se o grande Sampaio declarou que não permitiria ali nenhuma construção o hotel atrás do PSM está ilegal e deve ser demolido.

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  19. Nunca percebi o motivo da destruição do jardim e da construção em volta do palácio. Sempre achei suspeito todo esse processo. Tanto mais para se abater um jardim daqueles para em troca se construir um centro comercial que nunca teve clientes, só mesmo no momento em que a comizaina abriu, mas depressa faliu. Do edifício de escritórios e do hotel duvido que estejam melhor. O que se salvou de toda esse negócio a tresandar a negociata foi, efectivamente o palácio, que estava a cair (porque a CML e o Estado o permitiram), e que foi restaurado e bem. Depressa contudo as lojas que o palácio albergava, faliram uma após outra. Ficou-se por lá um consulado e nada mais. Mas sejamos claros: o abate do jardim foi da inteira responsabilidade da CML de João Soares, e motivou forte desavença com o Arq. Ribeiro Teles, pois tratava-se de um espaço verde que devia ser sagrado para quem governa esta cidade. Não o foi, e a contrapartida foi a recuperação o palácio. Este assunto devia ter sido investigado à lupa mas nada foi feito. Agora, a Virgin? Coitada, que venha e que fique por´cá muito tempo, ao contrário do que lhe sucedeu nas ruínas do Eden, e que agora são algo inenarrável. Mas o que devia ser feito sei eu: tudo novamente esventrado e replantado o jardim, nem que fosse para ganhar volume apenas daqui a 50 anos. Este caso é um dos piores casos por que Lisboa passou nos últimos 40 anos.

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  20. Anónimo disse...
    Coloar hamsters que vão de carro andar em máquinas que não saem do mesmo lugar num palácio é genial!! Uma gaiola de luxo para os hamsters....

    5:29 PM



    Epá ò rato de esgoto, a tua conversa já enjoa!

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