Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
Anónimo das 2:07pm: A Plaza Mayor, além de ser fechada (ou seja, não tem carros a circular em volta), é bastante mais pequena que a do Comércio (129 m x 94m contra 180m x 200m, respectivamente); além disso, tem esplanadas no centro, coisa que, pela sua dimensão, duvido que a Praça do Comércio venha a ter (a não ser que instalem quiosques). A Praça do Comércio é um deserto de cimento, sem sombras, sem vida; passe por lá e veja onde estão as pessoas, e o que fazem... ou melhor, eu digo-lhe: estão sentadas nos degraus da estátua de D.José (do lado onde há sombra, consoante a hora do dia), a fazer... nada. O resto da Praça está vazia; é uma praça morta que, ao que parece, apenas serve de caderneta de candeeiros.
De facto a plaza Mayor de Madrid não tem árvores e tem vida ... à noite! Convém não esquecer que é substancialmente menor (130mx90m versus 200mx200m), está forrada de restaurantes, esplanadas e lojas.
Infelizmente um bocadinho diferente do nosso Terreiro que, tirando o rio, tem bancos, ministérios, transito e obras.
Basta passar durante o calor do dia no Terreiro do Paço para observar onde estão as pessoas: nas arcadas e à sombra da estátua.
Seria interessante investigar as razões aduzidas aquando da remoção destas árvores, e quando o foram. Terá sido a necessidade de ter um amplo espaço aberto que permitisse congregar as imensas multidões que eram arrebanhadas para ouvir e aplaudir o então presidente do conselho de ministros?
Exacto. A Plaza Mayor tem lojas, esplanadas, restaurantes, cafés, animadores de rua, e por ai fora... Não interessa muito a dimensão, ou se é fechada ou aberta. O grande problema da Praça do Comercio não é a falta de sombras, mas sim a falta de algo que chame as PESSOAS. Faltam esplanadas, cafés, pastelarias, gelatarias, lojas e restaurantes de qualidade. O que temos? Zero. Sem isto a Praça nunca funcionará.
Ainda bem que se fala na Plaza Mayor de Madrid. Sugiro que visitemos a página respectiva e vejamos o tipo de candeeiros que a iluminam. E já agora, fazer o mesmo em relação a Santiago de Compostela, para verificarmos o cuidado que há, não só quanto ao tipo de candeeiros, como em relação às características da luz que irradiam. Mas nem tudo está bem. Veja-se por exemplo, na Rua das Orfas em Santiago de Compostela (visita virtual), o que fizeram à fachada do prédio onde está a "Pizza Movil". Copiemos o que está bem (ou façamos ainda melhor) e aprendamos com os erros dos outros.
Locais de sombra num país com o nosso clima são fundamentais em qualquer praça com a dimensão do Teereiro do Paço, só não percebe isso quem só passa por aquele local enlatado no carro...
Sem precisar de gastar muito dinheiro a viajar, também os podem ir ver, os lampiões claro, no paredão da Costa de Caparica. Aliás, não foram só os ditos cujos, usados no Polis da Costa de Caparica; também algum do material usado no pavimento, é similar. Parece que estamos perante uma nova moda. Quanto ás árvores, é claro que faltam...
Para mim as árvores são imprescindíveis numa praça da dimensão do Terreiro do Paço e com o Sol que temos em Lisboa. Não se substituem por guarda-sois, que não é a mesma coisa.
Não vale a pena dizer que faltam esplanadas para dar vida à praça; as esplanadas já foram tentadas na placa central e nas arcadas há poucos anos; como já foi tentada a animação; saiu sempre forçada. O espaço é inóspito, ponto final.
As árvores além de sombra e de amenidade conseguem reduzir a dimensão do espaço ficando mais aconchegado.
E não tenho dúvidas que aqueles que defendem a manutenção da praça sem árvores é porque não a frequentam. Aliás, ninguém a frequenta senão turista para duas fotos e os "commuters" da Estação Fluvial.
Se calhar é melhor rever o plural/singular da última frase.
ResponderEliminarEsta conversa das árvores... A Plaza Mayor em Madrid não tem uma única árvore e tem a vida que se pode verificar...
por teimosia dos nossos politicos e intelectuais, ficaremos privados de sombra, de arvores, na praca do comercio
ResponderEliminarAnónimo das 2:07pm:
ResponderEliminarA Plaza Mayor, além de ser fechada (ou seja, não tem carros a circular em volta), é bastante mais pequena que a do Comércio (129 m x 94m contra 180m x 200m, respectivamente); além disso, tem esplanadas no centro, coisa que, pela sua dimensão, duvido que a Praça do Comércio venha a ter (a não ser que instalem quiosques). A Praça do Comércio é um deserto de cimento, sem sombras, sem vida; passe por lá e veja onde estão as pessoas, e o que fazem... ou melhor, eu digo-lhe: estão sentadas nos degraus da estátua de D.José (do lado onde há sombra, consoante a hora do dia), a fazer... nada. O resto da Praça está vazia; é uma praça morta que, ao que parece, apenas serve de caderneta de candeeiros.
Plural corrigido ;-)
ResponderEliminarDe facto a plaza Mayor de Madrid não tem árvores e tem vida ... à noite! Convém não esquecer que é substancialmente menor (130mx90m versus 200mx200m), está forrada de restaurantes, esplanadas e lojas.
Infelizmente um bocadinho diferente do nosso Terreiro que, tirando o rio, tem bancos, ministérios, transito e obras.
Basta passar durante o calor do dia no Terreiro do Paço para observar onde estão as pessoas: nas arcadas e à sombra da estátua.
Estas imagens já por cá tinham passado.
ResponderEliminarA P. Comércio é um local de estacionamento de carros caros dos ministérios e de passagem entre a Baixa e os barcos do Barreiro e do Montijo.
Seria interessante investigar as razões aduzidas aquando da remoção destas árvores, e quando o foram.
ResponderEliminarTerá sido a necessidade de ter um amplo espaço aberto que permitisse congregar as imensas multidões que eram arrebanhadas para ouvir e aplaudir o então presidente do conselho de ministros?
Exacto. A Plaza Mayor tem lojas, esplanadas, restaurantes, cafés, animadores de rua, e por ai fora... Não interessa muito a dimensão, ou se é fechada ou aberta. O grande problema da Praça do Comercio não é a falta de sombras, mas sim a falta de algo que chame as PESSOAS.
ResponderEliminarFaltam esplanadas, cafés, pastelarias, gelatarias, lojas e restaurantes de qualidade. O que temos? Zero. Sem isto a Praça nunca funcionará.
Ainda bem que se fala na Plaza Mayor de Madrid. Sugiro que visitemos a página respectiva e vejamos o tipo de candeeiros que a iluminam.
ResponderEliminarE já agora, fazer o mesmo em relação a Santiago de Compostela, para verificarmos o cuidado que há, não só quanto ao tipo de candeeiros, como em relação às características da luz que irradiam.
Mas nem tudo está bem. Veja-se por exemplo, na Rua das Orfas em Santiago de Compostela (visita virtual), o que fizeram à fachada do prédio onde está a "Pizza Movil".
Copiemos o que está bem (ou façamos ainda melhor) e aprendamos com os erros dos outros.
Raul Nobre, melhor que ir às paginas ou a visitas virtuais, é mesmo ir aos locais...
ResponderEliminarLocais de sombra num país com o nosso clima são fundamentais em qualquer praça com a dimensão do Teereiro do Paço, só não percebe isso quem só passa por aquele local enlatado no carro...
ResponderEliminarConcordo que será sempre melhor ir aos locais (aqueles que têm dinheiro para ir).
ResponderEliminarMas neste caso, o mais importante é a questão dos "holofotes".
Sem precisar de gastar muito dinheiro a viajar, também os podem ir ver, os lampiões claro, no paredão da Costa de Caparica.
ResponderEliminarAliás, não foram só os ditos cujos, usados no Polis da Costa de Caparica; também algum do material usado no pavimento, é similar. Parece que estamos perante uma nova moda.
Quanto ás árvores, é claro que faltam...
Para mim as árvores são imprescindíveis numa praça da dimensão do Terreiro do Paço e com o Sol que temos em Lisboa. Não se substituem por guarda-sois, que não é a mesma coisa.
ResponderEliminarNão vale a pena dizer que faltam esplanadas para dar vida à praça; as esplanadas já foram tentadas na placa central e nas arcadas há poucos anos; como já foi tentada a animação; saiu sempre forçada. O espaço é inóspito, ponto final.
As árvores além de sombra e de amenidade conseguem reduzir a dimensão do espaço ficando mais aconchegado.
E não tenho dúvidas que aqueles que defendem a manutenção da praça sem árvores é porque não a frequentam. Aliás, ninguém a frequenta senão turista para duas fotos e os "commuters" da Estação Fluvial.