11/08/2010

Terreiro do Paço - Novos holofotes, piso estragado



Chegado por e-mail:



«Boas

se quiserem aproveitar as fotos que tirei hoje com os novos candeeiros tipo holofote e ao piso (já) estragado:

http://www.skyscrapercity.com/showpost.php?p=61696883&postcount=1971


Pedro Costa»


...

Um verdadeiro nojo, o estado actual do piso, e uma verdadeira escandaleira a nova iluminação do Terreiro do Paço. Quanto é que isto custou ao erário público? E quanto vai custar para repor a dignidade?

20 comentários:

  1. Que lindos são os holofotes novos. E que discretos.

    Aquilo está mesmo entregue aos bimbos!

    ResponderEliminar
  2. Gonçalo Poças1:02 da tarde

    A nova iluminação colocada na Praça do Comércio é de facto algo impensável. Não consigo classificar tal acto.
    Sei isso sim, que tal seria impossível de acontecer em qualquer praça histórica de grandes cidades europeias. Eu, que sou um portuense a viver em Lisboa há apenas 3 anos em Lisboa, sinto tristeza ao ver isto. Imagino como os lisboetas não se sentiram.

    ResponderEliminar
  3. Para começar aqueles risquinhos continuam a ser uma parvoíce sem sentido algum....

    ResponderEliminar
  4. O que se vê na primeira foto são 3 projectores de raios laser para exterminar os alienígenas que se atreverem a pousar na praça.

    ResponderEliminar
  5. Eu realmente não entendo! Estou incrédulo! Eu bem sei que o IGESPAR, mais do que ser uma entidade com funções técnicas de salvaguarda de património, tem demonstrado um orgão instrumentalizado pelo poder político o que leva a que as decisões finais que emana a não contrariarem os planos dos políticos. Mas mesmo assim nunca pensei que se ultrapassasse certos limites. A pergunta é: para que serve, afinal, o IGESPAR. Como é que foi possível que se aprovasse este tipo de iluminárias para uma praça do séc. XVIII? Que "coisa" é aquela em frente da estátua, um Monumento Nacional a precisar de restauro? Porque razão o arco está em pleno processo de desagregação e decadência? Quem responde? Quem pergunta a estes senhores o que andam a fazer?
    Estou farto!!!!!!

    ResponderEliminar
  6. E o que se pode fazer para acabar com isto? Alguma ideia? Não basta dizer mal. Façam uma petição, uma manifestação, vão alertar aos telejornais... É que a maioria dos lisboetas nunca passa por esta praça nem quer saber. Nem tem noção do quanto isto é vergonhoso.
    Esta ilumição não é uma questão de gostos, mas sim um crime. Um crime contra o património, história e alma da cidade.
    Que desgosto...

    ResponderEliminar
  7. Para quando uma Praça Viva e não um cadáver de praça ?

    Pinto Soares

    ResponderEliminar
  8. Os periscópios laterais, colocados no TP, são iguais aqueles que foram colocados no paredão da Costa de Caparica, ao abrigo do Polis:
    Mais do mesmo, para zonas em tudo idênticas e cujo tratamento de requalificação, não carece de diferença...

    ResponderEliminar
  9. Não tomem como brincadeira aquilo que vou escrever.
    Será que o autor destes disparates é um indivíduo mentalmente são?
    Uma coisa são os comentários disparatados que por vezes lemos. Outra coisa são ESTES ATENTADOS contra o nosso património, vindos de indivíduos com formação académica superior. Sem estar a querer fazer ironia, fico a pensar que por detrás deste comportamento pode muito bem existir patologia do foro psiquiátrico. E como é que se vai "deitar a mão" em casos em que isto possa acontecer? É uma coisa muito séria e quem ocupa cargos superiores aos destes indivíduos, tem que ter isto presente e estar atento para actuar em conformidade.
    O facto de um indivíduo ser, por exemplo, psicótico, não significa que não seja inteligente. E questões destas podem ser, pelo doente, encaminhadas judicialmente e encaradas como difamação (ele apresentará logo dois ou três psiquiatras que dirão que é mentalmente normal). Por isso mesmo, eu não estou a dizer que o homem (ou mulher) seja psicótico. O que eu digo é que os resposáveis têm que estar atentos, mas mesmo muito atentos, pois "AQUELAS OBRAS" não me parecem próprias de alguém mentalmente são. Mas posso estar enganado, como é óbvio.

    ResponderEliminar
  10. Perante tal disparate, dá vontade de perguntar por que se espera para se mandar internar ou prender os responsáveis pelos chamados candeeiros do Terreiro do Paço? Trata-se de loucura ou de negociata? O IGESPAR entrou em hibernação, apesar das temperaturas actuais? Estamos a falar de uma praça do século XVIII classificada como património nacional. Será possível imaginar que se está perante uma negociata? Vamos acreditar que a CML ou ou IGESPAR vão pôr termo a este delírio!

    ResponderEliminar
  11. O Antonio Costa é um excelente presidente, está à vista...

    ResponderEliminar
  12. Para não chorarmos, deixem-me ironizar à boa maneira portuguesa.

    Sabem qual é a diferença entre os erros dos médicos e os erros dos arquitectos?
    Os erros dos médicos enterram-se e os dos arquitectos ficam à vista.

    Consta que neste caso não estaremos perante arquitectos, mas sim perante arquitontos.

    Falando sèriamente, o que se deve fazer?

    ResponderEliminar
  13. Deve-se respeitar o gosto do arquitecto.

    O arquitecto sabe o que faz, os broncos dos municipes por acaso percebem alguma coisa de arquitectura para darem palpites?

    ResponderEliminar
  14. Anónimo das 9:59,

    os broncos dos munícipes estão perfeitamente habilitados para argumentarem a favor ou desfavor de qualquer obra pública como aliás deveria estar você também; no entanto o que parece querer transmitir com a sua mensagem é que devemos "comer e calar" tudo o que é feito por técnicos, especialistas, arquitectos e engenheiros mas o que tenho a dizer-lhe sobre o assunto é determinante e definitivo: NÃO! Não se confia em quem tão patentemente faz um mau serviço e serve tão mal o país. Faça-o você, confie cegamente nos políticos e nos restantes técnicos e vai ter uma surpresa. Veja o estado da cidade: não foram arquitectos, engenheiros e políticos responsáveis pela situação actual, por irresponsabilidade, inoperância, negligência, gestão danosa e negócios escuros? Confiar neles cegamente? NÃO

    ResponderEliminar
  15. Acho que o anónimo das 9:59 PM está só a ser irónico, não é verdade anónimo das 9:59 PM?

    ResponderEliminar
  16. O Dr. Raul Nobre formaliza uma expressão de impotência que a generalidade das pessoas de bem e de alguma cultura cívica vêem sentindo há já muito tempo.
    A metodologia de “políticas agressivas” de intervenção social e urbana de vários dos nossos políticos (arreigando vontades próprias, contra tudo e todos os que têm um nível superior de conhecimentos em cada uma das áreas específicas de intervenção), está a destruir não só o nosso património, a nossa cultura e mesmo a nossa economia.
    Vêem de longe as críticas individuais quanto a estas atitudes, sem grandes resultados práticos.
    Uma das melhores percepções desta triste realidade está na Tese de Doutoramento do General Ramalho Eanes: A sociedade civil não soube impor os seus desígnios no pós 25 de Abril.
    O melhor meio de defesa dos principais valores sociais e culturais é pela intervenção das Ordens e Associações Profissionais de cada um dos sectores, arreigando valores de qualidade e seriedade, que deveriam ir bem mais longe que a vulgar defesa de interesses económicos e de grupo, característicos das actuais vontades políticas.
    Mas onde temos visto esta intervenção?
    Há um sentimento profundo de que, na generalidade, esses valores políticos dominam também esses grupos profissionais. O erro é permitir-se isso.
    Cada uma das direcções das Ordens profissionais está OBRIGADA à salvaguarda dos seus valores fundamentais – e devia cumprir.
    Para salvar a face, alguns grupos pontuais deixam-nos uma ténue esperança – por exemplo, esta subscrição pública agora apresentada e devidamente fundamentada pela URBE, sobre o PPS da Baixa Pombalina (que vem na linha da brincadeira que fizeram na Praça do Comércio), e que vivamente aconselho a que seja subscrita (é quase um grito de revolta contra a estupidez):
    http://forumsociedadecivil.blogspot.com/search/label/a%20pra%C3%A7a%20do%20com%C3%A9rcio

    ResponderEliminar
  17. Li, com atenção, o documento acima referido, relacionado com o Plano de Pormenor de Salvaguarda (PPS) da Baixa Pombalina.
    Assinei a petição, que considero de grande importância e que é dirigida ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, com conhecimento ao Presidente da República e ao Primeiro Ministro.
    Pedindo a todos desculpa pelo meu atrevimento, permiti-me respigar algumas passagens que facilitarão a posterior leitura.

    ".....................
    ...A URBE, Núcleos Urbanos de Pesquisa e Intervenção...

    ...O Plano Director Municipal (PDM), há 16 anos atrás, assumiu o seu valor e interesse cultural...

    ...Também o IGESPAR/IPPAR, mais recentemente, assumiu o interesse e o valor cultural da Baixa...

    ...Neste intervalo temporal, a CML elaborou ou mandou elaborar algumas propostas de regulamentos municipais e de planos...

    ...Mais recentemente ainda, e com o argumento da elaboração do PPS, a CML aprovou a suspensão dos Art.ºs 38º a 40º do Regulamento do PDM e a adopção de medidas preventivas...

    ...pela sua leitura, podemos constatar que se permite o que entretanto não se permitia...

    ...Mas se o alcance destas medidas preventivas, destinadas a vigorarem por 2 anos, nos passou despercebido, o mesmo não deve suceder com este Plano...

    ...A URBE destaca, pela negativa, o seguinte:
    ....................
    ....................

    ...Pelo exposto, a URBE considera que o documento em apreciação deve merecer revisão e reformulação profundas, no estrito cumprimento da lei, apoiadas em estudos sectoriais fiáveis e actualizados...”

    ResponderEliminar
  18. Sugiro quem em vez de petições (que já subscrevi) avancemos para o terreno. Se existem terriolas capazes de cortar estradas por portagens, Lisboa tem de se capaz de confrontar os responsáveis por estas atrocidades sejam eles técnicos ou politicos eleitos. Para começar ajudava construir um quadro de "honra" com os nomes dos responsáveis dos departamentos / serviços envolvidos e as moradas funcionam para que todos tenham consciência que é destes locais que as "coisas emanam".

    ResponderEliminar
  19. Mas porquê complicar sempre tudo? Porque não repor simplesmente as (boas) situações anteriores? qual a necessidade insana de modificar e "modernizar" sem realmente arranjar como deve ser o que está mal? Parecem os senhores que pintam e colam coisas por cima de azulejos feios...
    M.

    ResponderEliminar
  20. INACREDITAVEL! Os autores disto? Que ideia lhes passou na mente?

    ResponderEliminar