In Jornal de Notícias (9/9/2010)
«O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), anunciou ontem que, dentro de alguns meses, vai instalar o seu gabinete no Largo do Intendente. Por um ano e meio a dois anos.
A "decisão simbólica", destinada a "enfatizar" a importância da requalificação da zona para o Executivo, foi comunicada durante uma reunião camarária, aquando da discussão da instalação de um sistema de videovigilância no eixo Baixa/Praça do Chile, através da Avenida Almirante Reis e incluindo a zona do Intendente.
A proposta, apresentada pelo vereador da Protecção Civil, Manuel Brito, foi aprovada com a abstenção do PSD e do vereador Fernando Nunes da Silva (independente eleito na lista do PS) e os votos contra, por discordarem deste tipo de sistema, do PCP e do vereador José Sá Fernandes. Já o CDS-PP, que tinha proposto a instalação de videovigilância no Intendente (a zona não tinha sido incluída na primeira proposta que a Câmara fez para videovigilância na Baixa, chumbada pela Comissão Nacional de Protecção de Dados) votou a favor.
Para António Costa, a sua mudança para o Intendente servirá também para mostrar como a requalificação de todo o eixo Baixa/Praça do Chile integra um plano alargado que ultrapassa a questão da videovigilância, um sistema que, como medida única, potenciaria o isolamento da zona. "Não podemos aceitar a estigmatização do Largo do Intendente". O projecto ontem aprovado inclui 50 câmaras espalhadas por 10 freguesias. Foi retirada da ordem de trabalhos uma proposta do vereador do CDS-PP para reabrir o Largo do Intendente ao tráfego. »
Se o Presidente mudar para o Largo do Intendente e trouxer com ele o policiamento, só por isso já terá valido a pena. Há muito que a polícia abandonou o Intendente.
ResponderEliminarQuanto ao resto, já não espero nada.
Medidas politicas. Na pratica nada muda, é o jogo do empurra!
ResponderEliminarÉ engraçado que nem se faça a mais pequena ideia do que pensa sobre este momentoso assunto o Santana das Trapalhadas...
ResponderEliminarO PSD absteve-se e pronto.
O intendente passou a ser a sede da prostituição intelectual dos políticos mais vaidosos com pretensões de asccenção meteórica de carreira
ResponderEliminarLuís Alexandre, a presença da policia na rua como factor de dissuasão acabou desde que a policia deixou de ter autoridade. Se ninguem respeita esta instituição mais vale ela nem sequer estar presente e quando solicitada entra em força com cargas. Os poucos policias que se vê na rua estão a fazer gratificados para as lojas que os contratam. A policia agora só vai ás ocorrências quando chamada, ou então está de corpo presente quando há eventos de lazer e aí é o SIR ou o CI. As esquadras servem para se formalizar queixas, a politica de agora é, deixar os desacatos acontecer e regista-se a queixa se alguem a quiser apresentar. Ninguem está procupado com a existência de desacatos, apenas se dá o direito ao cidadão se quiser, de formalizar uma queixa que servirá para estatistica. A que eu apresentei em principios de Julho já tinha o numero 360 mil e qualquer coisa de 2010. Em Fevereiro apresentei uma que tinha o numero 77 mil e qualquer coisa de 2010.
ResponderEliminarTodas as vezes que me assaltaram o carro, e me roubaram bicicletas da garagem que estavam presas com cadeados só uma avançou porque o ladrão foi apanhado com os meus pertences enquanto assaltava outro carro e mesmo assim para avançar tive que usar uma cunha que tenho no DIAP, pq quando pedi para a dita cunha ver como estava o processo, ela disse-me que tinha sido arquivado e a queixa estava contra incertos (o ladrão tinha sido apanhado!!!). Os meus pertences estavam no tribunal e iam ser vendidos em leilão porque o tribunal não sabia de quem eram ( e eu que tinha formalizado queixa na esquadra e a chefe tinha posto no processo que os bens que eu descrevia tinham sido apreendidos durante uma detenção por agentes daquela esquadra)!!!
Das outras vezes não houve investigação nenhuma, apenas recebi um postal passado um mês a dizer que a investigação foi inconclusiva e que foi arquivada. Isto já me aconteceu 3 vezes.
Uma pessoa para formalizar uma queixa demora duas horas, depois a queixa anda de departamento em departamento até chegar ao tribunal, depois volta para tras departamento por departamento até novamente à esquadra onde foi feita a queixa. pelo meio estravia-se documentação que fica uma parte do Ministerio Publico, outra no departamento de investigação criminal da PSP em Alcantara, e arquiva-se o processo porque não se chega a conclusão nenhuma.
A Justiça e a segurança publica em Portugal deixaram de existir por excesso de esquerda no Governo.
...e no par(a)lamento.
ResponderEliminarUma das vezes que me partira o vidro do carro até me deixaram a pedra dentro do carro. Não lhe mexi, fui à esquadra apresentar queixa e até disse que a pedra ainda estava no chão do carro conforme o encontrei, para se eles quisessem tirar impressões digitais. o chefe rtiu-se e disse que para crimes menores não se tira impressões nem há investigação apenas se regista a queixa para o cidadão ficar contente.
Caro Xico infelizmente é exactamente esse o retrato do triste e actual panorama da (in)segurança em Lisboa. É pena, porque a insegurança está a "matar" a cidade.
ResponderEliminarQuanto ao último parágrafo da sua mensagem das 11:51; 110% de acordo. As políticas "porreiras, pá !!" ajudaram e muito ao estado actual das coisas.