Enquanto Portugal continua a arder, num cataclismo provocado por um dramático conjunto de factores - Aquecimento Global-Desertificação-Falta de Limpeza das Florestas- Má gestão de recursos - Actos criminosos ... tomamos consciência de quão fundamentais e insubstituiveis são estes recursos naturais e eco-sistemas para o Futuro e a Sobrevivência do País. No entanto, na área do Património, através da sua destruição sistemática, está a desenrolar-se uma calamidade comparável.Um povo sem memória não tem futuro. A destruição do Património Histórico-Cultural é a destruição da fonte indispensável de identidade, de auto-estima , de brio ...no presente ... e capacidade de determinar o Futuro de forma equilibrada.
Nesta perspectiva ... a apressada demolição , num fim de semana , deste palacete na Duque de Loulé (nº35) logo que se começaram a fazer perguntas sobre as razões da não classificação (tanto ao IGESPAR como à C.M.L.) deste completamente intacto (tanto nos interiores como no exterior) bom exemplo da Lisboa Romântica, constituiu um crime de lesa-Património.
A entidade imobiliária promotora é conhecida, e está ligada a um conhecido e prestigiado Banco. Podemos agora perguntar ... Se esse Banco se procura perfilar como sensivel às questões ecológicas e à gestão aos tais recursos indispensáveis e insubstituíveis, porque não se comportou de igual forma , neste caso com o Património , que é detentor do mesmo valor na área cultural ?
Não me cabe a mim julgar algo assim ... só posso avaliar as consequências ... mas lembrando outros casos de exemplar recuperação do Património, com respeito e restauro integral dos seus interiores ... assim como o Instituto Camões, a sede da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, na Rua do Salitre, a sede (Prémio Valmor) do Metropolitano na Fontes Pereira de Melo ... só posso concluir , que neste mesmo edifício, agora símbolo de um atentado, se perdeu uma oportunidade de prestigiar a imagem do respectivo Banco, criando nele uma sede com 'charme' comparável .... teria sido um 'investimento' muito superior .... em lugar da mediocridade incorrecta ... que apareceu em seu lugar.
As três últimas imagens, na zona da Duque de Loulé ... são dedicadas aos Eleitos ...
Saudações de António Sérgio Rosa de Carvalho.
porra , que é demais!!!
ResponderEliminarja chega, alguem tem q dizer basta!! cmo é q os portugueses e em especial os lisboetas podem ser indiferentes a este crime??!!!! gente mediocre! sabem me dizer se a revisao da lei dos solos vem de alguma forma controlar estas situaçoes ou n tem nada a ver?
ResponderEliminarDesertificação não causa incêndios de certeza, porque não deixa nada para arder.
ResponderEliminarHabituem-se à comida Salgada.
ResponderEliminarE olha que bom é estar o Zé que fazia falta agarrado ao tacho: caso contrário, já andava para aí a fazer um escarcéu do caraças por causa destas coisas.
Para quem tanto critica a actual "comida salgada" (para usar a mesma expressão aqui ja utilizada) seria muito interessante conhecer as datas dos despachos que autorizam algumas destas demoliçoes que vao ocorrendo. Alguns comentadores do blog teriam certamente muitas suprpresas.
ResponderEliminarTou-me marimbando para quem assina o despacho, a responsabilidade é de todos em evitar que situações destas não se repitam.
ResponderEliminarAnónimo disse...
ResponderEliminarTou-me marimbando para quem assina o despacho, a responsabilidade é de todos em evitar que situações destas não se repitam.
3:05 PM
É isso, vamos fazer como em Moçambique e na Guiné Bissau e nos bairros sociais de França. Vamos todos para a rua queimar pneus e carros, e andar aos tiros e a atirar pedras à policia para mudar o rumo do país.
Viva o progresso!!!!
De todos? Minha não é, disso tenho a certeza.
ResponderEliminarMas não parece haver oposição de qualidade nenhuma na cml (minúsculas, obviamente).
Concordo com o Anónimo das 3:05
ResponderEliminarEntão se concorda porquê que não fez nada para que isto deixe de acontecer?
ResponderEliminarPois é mais facil falar...