05/09/2010

Jardim do Príncipe Real: petição sobre o piso e inquérito de satisfação online


A petição, em formato papel, à CML para correcção das deficiências do actual piso do Jardim França Borges/Jardim do Príncipe Real recolheu mais de 330 assinaturas, a grande maioria de residentes na zona, e foi enviada em carta registada ao presidente da CML.

Decorreu entretanto um inquérito online para averiguar o grau de satisfação dos frequentadores e utentes do Jardim com a intervenção sofrida pelo mesmo.
Esse inquérito constou de 4 questões: Apreciação Glogal; Vegetação; Equipamento e Piso.
Sobre essas questões três hipóteses de resposta: ficou melhor; ficou pior; nem melhor, nem pior.
A grande maioria dos votantes - 111 votantes para a Apreciação Global; 81 para a Vegetação; 74 para o equipamento e 78 para o Piso - pronunciou-se no sentido de o jardim ter ficado pior após a intervenção a que foi submetido. O único item onde se verificou um maior equilíbrio na distribuição dos votos foi o do Equipamento.




Se considerarmos que uma intervenção destas pelo seu pesados custos financeiros, em tempo de obra e inibição de uso só faria sentido se de facto tivesse promovido uma clara melhoria do Jardim, permite-nos agrupar os votos dos que acham que ficou pior com os dos que acham que não ficou melhor (nem melhor, nem pior) tornando ainda mais significativa a apreciação negativa da intervenção.
Os gráficos seguintes ilustram a votação no item Apreciação Global, na versão das 3 hipóteses de escolha e na versão agrupada dos votos em 'pior' com os votos em 'nem melhor nem pior':



Mais gráficos e mais informação sobre este assunto pode ser consultada aqui e aqui.

Esperemos que as 330 assinaturas de pessoas que normalmente não se dão ao trabalho de expressamente manifestar o seu desagrado, e esta votação on line que, valendo o que vale não deixa de ter algum significado, produzam algum efeito nesta Câmara e em particular no pelouro da tutela dos espaços verdes.

11 comentários:

  1. Um segundo Príncipe Real.

    Realmente, avassaladora incompetência do Zé que lá fazia falta para tornar os jardins em núvens de pó.

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  2. Por acaso ainda ontem lá fui, pela primeira vez após as obras. Devido a tarefas paternas sou um utilizador frequente da zona do parque infantil. Não sendo um entendido em floricultura e afins, a minha primeira sensação foi a de que não havia grandes diferenças entre o que estava e o que está agora. E penso que 90 % das pessoas julgará da mesma forma. Embora seja da opinião que devemos nivelar por cima as nossas pretensões, e que algumas pessoas têm defendido com conhecimento de causa as caracteristicas do jardim antes das obras, a verdade é que me parece sensivelmente o mesmo espaço, agradável, bonito, onde se pode estar com amigos ou os filhos a passar um bom bocado. E isto será o mais importante.

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  3. Muitos desses 111 aposto que apenas conhecem o Príncipe Real de fotos na Internet.

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  4. O primeiro comentário fez-me lembrar dois jardins que adoro : Jardin du Luxembourg e Tuileries, ambos em Paris. Para quem os conhecer sabe do que falo, nomeadamente em relação ás "nuvens de pó".

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  5. peço desculpa pelo incomodo mas mim e a muitos outros o pó incomda.Bancos sujos , muito pó no ar que cobre tudo, comerciantes sem saber o que fazer etc. Para não falar da rega constante do chão, quando tantos outros jardins morrem á sede. Os jardins de Paris aqui falados não têm estas nuvens de pó, concordo com o piso de saibro mas não com este piso que manifestamente não é apropriado, talvez devido a um erro qualquer, que parece custar muito a admitir, mas que existe.
    António Cardoso

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  6. O clima de Paris também não é o de Lisboa. Paris tem uma humidade mais alta durante o Verão e por isso os caminhos dos jardins são mais estáveis e não são assoberbantes como os do Jardim do Príncipe Real que tudo cobrem de pó. E não comparemos o desvelo com que os jardins são mantidos em Paris, Londres, Berlim, Madrid e o estado geral dos jardins e parques em Portugal!

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  7. Já tive algumas vezes no Principe Real desde que este ganhou nova cara.

    Nunca vi nuvens de pó. Só em vídeos na Internet.
    Sempre vi as esplanadas cheias ou meio cheias, não sei de quê os comerciantes se queixam.
    Nunca vi ninguém a regar o chão, embora admita que já o encontrei molhado.
    Nunca vi bancos sujos, até porque estão usualmente em uso...

    Só faz esse tipo de criticas quem na verdade não frequenta o Príncipe Real. Conhece-o da Internet. Alguns donos da verdade começaram uma guerra contra a intervenção no Príncipe Real, como o resultado final é bastante satisfatório, e não querendo dar o braço a torcer, dramatizam situações que na verdade não incomodam como esta meia-verdade de pó.

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  8. o anónimo das 6.39 é que parece que nunca lá foi, eu vou frequentemente e a questão do pó é uma realidade.Só não ve quem não quer ver. errar é humano e ali foi cometido, entre outros, este erro. Ou acha que os comerciantes fizeram o abaixo assinado apenas para irritar a CML?

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  9. Os comerciantes assinaram o abaixo assinado porque a esplanada do miradouro s. Pedro de Alcântara tem um piso de madeira, e os senhores querem um igual. Pago pelo erário publico, claro.

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  10. Há uns dias chuviscou, hoje choveu mesmo.
    Que pena. Parece que a história do pó acabou. Agora olha, só resta encontrar outra coisa qualquer para protestar.

    Com alguma sorte, pode ser que o piso ganhe uns buracos, e que estes se encham de água. Parece que já estou a ver os flashes entusiásticos, e a corrida até ao portátil para meter as imagens na Internet comunicando o escândalo do príncipe real ao mundo.

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  11. anonimo das 7 , 43
    o pó não passou com a chuva, aliás choveu, e muito, após a reabertura do jardim e o pó não passou. regam o chão todos os dias, estragam litros e litros de água e o pó não passou. o que é que quer mais? E já agora o pó do vidro é ou não prejudicial para a saude?que a gente lá vá ttodos os dias fazer chichi em cima para ver se passa?

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