23/10/2010

É AGORA ... Que se vai Restaurar com rigor, no seu conjunto de Interiores e Exteriores o Largo de S.Paulo, Arquétipo do Pombalino ?!?


O Largo de S.Paulo, constitui (e o Rossio) com as suas tipologias, o Arquétipo do Pombalino como conjunto urbano, desenvolvido com Mardel na Casa do Risco, por Eugénio dos Santos ...incluindo as tipologias das janelas de Guilhotina que ainda lá estão no Largo de S. Paulo ... e citando desde já ... o Sr Presidente da C.M.L. no anúncio desta intervenção no Mercado da Ribeira (ler artigo do Público de hoje, em baixo)
" No caderno de encargos do concurso exigia-se que o mercado da Ribeira tem "de atrair novos públicos e alargar o seu leque de ofertas". Segundo o vereador, a proposta vencedora vai ao encontro aos interesses da câmara. A inauguração, espera-se, será em 2012.

O presidente da autarquia, António Costa, referiu que "este não é um projecto isolado, faz parte de uma estratégia em que a integração entre a cidade e o rio é a prioridade das prioridades na cidade de Lisboa - a regeneração de toda a frente ribeirinha". Recentemente, foi também aberto outro concurso para a requalificação do mercado dos Sapadores."
Saudações 'Paulistas' de António Sérgio Rosa de Carvalho




MERCADO DA RIBEIRA


Até 2012, e pela primeira vez, uma revista passa do formato editorial para a realidade - e pretende tornar-se uma "montra do melhor de Lisboa" in Publico
Por Nuno P. Chorão


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Vai caber à revista Time Out coordenar a proposta de renovação do mercado da Ribeira. O projecto, anunciado ontem pela Câmara de Lisboa, dará origem ao "primeiro espaço público de grandes dimensões a ser explorado por qualquer título editorial".

Ao todo, o investimento a realizar nas obras com base no projecto de arquitectura do gabinete Aires Mateus situa-se acima dos quatro milhões de euros, e abrange uma área de mais de 5000 m2, sem prejudicar as zonas de comércio tradicional em funcionamento. Única concorrente ao concurso lançado pela câmara, a Time Out assumiu como "obrigatória a decisão de concorrer" - há dois anos que planeava "apostar na criação de um espaço físico que fosse um reflexo da revista". Isto, segundo acrescenta, sem que tivesse ainda conhecimento de qualquer intenção da autarquia de Lisboa para concessionar parte do mercado no Cais do Sodré.

A adjudicação da proposta, concretizada anteontem, prevê a concessão de exploração de todo o piso superior, assim como uma área do rés-do-chão que compreende cerca de metade da nave oeste do mercado. O projecto, esclarece a empresa, tenciona introduzir "um conceito inovador, capaz de se tornar um foco de atracção para turistas e, ao mesmo tempo, um sítio de culto para os lisboetas".

Entre os novos espaços está previsto um restaurante, um bar-discoteca, um espaço "multiusos" (para conferências ou exposições, por exemplo), um ponto de apoio ao turista, ou ainda uma esplanada e um quiosque no jardim situado no exterior do mercado. Como é que Time Out aparece nisto? De acordo com João Cepeda, director da publicação de cultura e lazer, "o futuro dos media não se faz apenas pela tecnologia, tem que passar por este tipo de experiências, inovando e reforçando os laços com o público, oferecendo-lhe experiências reais, a três dimensões."

Do lado da autarquia, o vereador José Sá Fernandes considera que "o mercado da Ribeira mereceu uma atenção especial que permitisse uma remodelação", reconhecendo que, "porque os mercados não andam bem, como se sabe, a câmara tinha ideias muito claras do que queria", aquando do lançamento do concurso.

No caderno de encargos do concurso exigia-se que o mercado da Ribeira tem "de atrair novos públicos e alargar o seu leque de ofertas". Segundo o vereador, a proposta vencedora vai ao encontro aos interesses da câmara. A inauguração, espera-se, será em 2012.

O presidente da autarquia, António Costa, referiu que "este não é um projecto isolado, faz parte de uma estratégia em que a integração entre a cidade e o rio é a prioridade das prioridades na cidade de Lisboa - a regeneração de toda a frente ribeirinha". Recentemente, foi também aberto outro concurso para a requalificação do mercado dos Sapadores.

2 comentários:

  1. Uma REVISTA ganhar uma coisa dessas é algo inusitado, que nos tempos de outras gestões seria, pelo menos, gozado e re-gozado.

    E eu, que até costumo ir ao Mercado, o que tenho constatado é que essas «animações» só são foguetório rapidamente esquecido.

    Durante semanas andaram a montar e a desmontar bancadas (e o raio) por causa da Moda Lisboa e o mercado ainda hoje não regressou ao que estava, havendo bancas em lugares provisórios e sem o mínimo de condições.

    E claro que o pessoal que lá se vê agora é o mesmo que se via antes, obviamente que dos que lá foram aquando dessa treta (que se devia ter realizado num dos ene locais mais apropriados que há em Lisboa) nem cheiro.

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  2. Se os interiores dos edifícios não puderem ser adaptados aos tempos modernos, pouco se vai fazer. A adaptação dos palacetes para habitação ou escritórios obriga sempre à renovação de interiores. Caso contrário, não haverá compradores o que é o mesmo que dizer que não haverá investidores e que os edifícios continuarão a degradar-se com o abandono.

    Uma cidade não pode ser só pousadas, museus ou hotéis de charme. Tudo o resto, implica fortíssima renovação de interiores.

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