01/11/2010

Autocarros de turismo provocam caos no Largo da Sé

A aparente falta de gestão do acesso de autocarros de turismo ao Largo da Sé é chocante. Em qualquer cidade civilizada da Europa não se permitiria o acesso de veículos destas dimensões e escala ao centro histórico de génese antiga e respectivos monumentos nacionais. Porque é que em Lisboa ainda permitimos estes cenários caoticos? Não deviam os autocarros de turismo desta dimensão estacionar na parte baixa da cidade, como por exemplo no Campo das Cebolas? Exmo. Senhor Vereador da Mobilidade: este problema está a ser estudado? Estas imagens retratam o caos habitual no Largo da Sé. A circulação do eléctrico 28 e do autocarro 737 fica interrompida durante as lentas e complexas manobras dos autocarros de turismo - algo que ocorre com demasiada frequência. E se uma ambulância ou carro de bombeiros precisar de circular neste cenário? Aguarda com paciência? Precisamos de resolver este problema antes que aconteça uma desgraça.

17 comentários:

  1. Completamente de acordo. Já por diversas vezes durante o meu serviço na carreira 28E, tive de aguardar que os autocarros manobrassem no curto espaço que lhes resta.

    Só mesmo em Lisboa isto se vê, porque o centro histórico de qualquer cidade não permite este tipo de transportes nas imediações.

    O Campo das cebolas seria o ideal, dado que há um acesso directo entre este local e a Sé de Lisboa.

    Cumprimentos,
    Rafael Santos

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  2. O Campo das Cebolas não tem espaço para eles. Ficou inundado de autocarros da Carris desde que a câmara obrigou os terminais a sairem do T. do Paço e prejudicar a fiabilidade dos horários das carreiras.
    Alem das carreiras que lá fazem terminal (74, 706, 709, 711 E18, E25) ainda lá passam e fazem paragem todas as outras que foram proibidas pela câmara de circular pela Ribeira das Naus: 28, 206, 210, 745, 746, 759, 781, 782, 794.
    Arranje outra alternativa para os autocarros de turismo. No Campo das Cebolas não dá.

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  3. Em segundo lugar, qualquer motorista de pesados faz uma manobra de inversão de marcha numa via com essa largura, em breves segundos. Para massaricos já chegam os condutores de ligeiros.

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  4. Nem o Campo das Cebolas nem a Rua Cais de Santarém podem (nem devem!) levar com mais autocarros da Carris / Turismo. Já chega de caos nessa zona (caos esse que é sobretudo devido, precisamente, aos autocarros!).

    Porque é que não "despejam" os turistas e vão depois estacionar mais à frente (a partir de Santa Apolónia, por exemplo) voltando depois para os apanhar? O argumento do gasto em combustível não pega, já que os autocarros de turismo ficam normalmente a trabalhar (enquanto estão estacionados), para manter o ar condicionado a funcionar. Uma maravilha para residentes, passantes e, last but not least, o ambiente.

    Tudo isto é completamente ridículo, em qualquer capital "civilizada" os turistas deslocam-se a pé ou de transportes públicos (taxi incluído); o facto de andarem em "excursão" não devia servir para enfiar os autocarros em todo o lado, muito menos nas zonas históricas...

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  5. é pá ó xico já sabes mais que o homem que transporta milhares de pessoas todos os dias em Lisboa afinal pá com tanta sabedoria trabalhas onde? tira lá o logo da ferrari pois só tens cara e bolso para peugeot sucata

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  6. o problema também se estende às camionetas que fazem distribuição de produtos (bebidas, vegetais, ...) às lojas da zona histórica.

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  7. Obviamente que só numa capital de um país como o nosso é que este caos é possível. Isto e autocarros de turismo estacionados no Rossio, que é também outro dos "cartões de visita" desta cidade. Do outro lado da Baixa, no Chiado, em vez se ter como objectivo a livre ciculação de peões, o objectivo é poluir, chatear, obstruir, entupir, alucinar. Com a nova mexida na Rua da Conceição o caos voltou ao Chiado (o objectivo era "ligar" as colinas), com engarrafamentos atrás de engarrafamentos em frente aos antigos Armazéns do Chiado, agravados pelas tomadas e largadas de passageiros, o estacionamento em segunda fila, as obras de "reabilitação" que nunca mais acabam (céus, é assim tão difícil correr os interiores dos prédios a betão, tectos falsos, alumínios e caves de estacionamento? Nem isso sabem fazer?) com os inevitáveis andaimes, os passeios revirados. No topo sul da colina de São Francisco a mesma coisa: carros e mais carros descendo para o Corpo Santo, e do outro lado correndo para a Rua do Ouro, via Rua da Conceição. Enfim, não aprendem, mesmo.

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  8. Atenção que esta situação poderá justificar o esventrar da colina do castelo, colocação de escadas rolantes e elevadores. O largo da Sé sofre de problemas nesta situação existe varias soluções, basta existir vontade. Na zona da estação sulsueste existe muito espaço.
    Pode-se perfeitamente tal como um casaco que se deixa num bengaleiro, já lá está um kiosque, realizar um sistema idêntico basta haver vontade.
    O turismo é o garante do nosso património, pois os nossos governantes não querem nem saber.

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  9. No Sul e Sueste, há muito espaço? Aonde? Fazendo estacionamento em espinha onde actualmente há passeio? Isso daria para quantos autocarros? 5, 6?! Será suficiente? Não me parece! Se querem um sitio largo e perto para estacionar autocarros, nada melhor que o enorme vazio que é o centro do T. do Paço. E sempre ficava mais bonito conforme o foi quando lá tinha carros estacionados. O que eu me babo a ver fotos dos anos 70, 80 e principios de 90,s com classicos lindos lá estacionados. Era bom que o tempo voltasse atras.

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  10. O meu pai (que foi guia turistico) disse-me que em Roma, no Vaticano e na Praça de S. Marcos e junto a todos os monumentos em todas as terras turisticas de Italia, chegava a haver 200 autocarros de turismo proximo dos monumentos.
    E as cidades italianas têm muito mais turismo que Portugal. É um dos países com mais turismo do Mundo juntamente com França.

    Em Paris junto à Torre Eifell tambem o que não falta são autocarros de turismo. Como é normal em todo o Mundo junto a locais turisticos, há autocarros de turismo. Quando estive em Washington DC tambem havia, etc...

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  11. Mónica disse...
    "O argumento do gasto em combustível não pega, já que os autocarros de turismo ficam normalmente a trabalhar (enquanto estão estacionados), para manter o ar condicionado a funcionar."

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    O motor dum veiculo pesado ao ralenti tem rotações baixissimas, pelo que tem um gasto praticamente nulo de combustivel. É preferivel mantê-lo ligado para estabelizar a temperatura do motor nos 80º do que deixá-lo arrefecer e ele depois gastar mais porque necessita de aumentar as rotações para o aquecer de novo. Alem disso é um enorme esforço para as baterias, motor de arranque e alternador ligar o motor, pelo que só deve ser desligado mesmo quando necessário.
    Depois estamos a falar de veiculos que em meio urbano têm consumos a rondar os 50/60 litros aos 100kms de gasóleo, pelo que o consumo inferior a meio litro do motor estar ao ralenti durante mais de uma hora não tem qualquer expressão.

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  12. Anónimo disse...
    o problema também se estende às camionetas que fazem distribuição de produtos (bebidas, vegetais, ...) às lojas da zona histórica.

    9:47 AM

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    E vais tu carregar as coisas às costas?
    Se te ofereces para burro de carga então tudo bem, a tua ideia pode ser posta em prática.

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  13. Oh Xico, digamos que estou mais preocupada com a saúde (e consequente qualidade de vida) dos residentes e passantes que com a das baterias, motores de arranque e alternadores. Prioridades.

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  14. Mónica disse...
    Oh Xico, digamos que estou mais preocupada com a saúde (e consequente qualidade de vida) dos residentes e passantes que com a das baterias, motores de arranque e alternadores. Prioridades.

    2:26 PM

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    Pois, ma se fosses tu a responsavel pelo material circulante duma empresa de transportes não pensavas assim.
    Então continua com os teus problemas que o pessoal dos transportes tambem tem os seus próprios problemas.

    Olha o ar do campo é mais saudavel. Nada como viver numa aldeia remota para se ter qualidade de vida, o ar normalmente é puro e raramente vem um autocarro com turistas.

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  15. Há bairros em Lisboa com pouco ou zero turismo.
    Em Chelas, no Parque das Nações, em fim tantos.
    TL

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  16. Parque das Nações não tem turismo?!!
    Chelas tambem tem quando há Rock in Rio.

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  17. essa senhora que diz para ``despejar `` os turistas longe que se informe sobre quanto o turismo em portugal contribui para os orçamento.

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