Chegado por e-mail:
«Caros Cidadania LX,
No passado dia 8 de Novembro, pelas 07h15, um autocarro da Carris descontrolou-se e foi embater, em sentido contrário, em 3 carros correctamente estacionados. O primeiro carro foi arrastado cerca de 20 metros pelo autocarro.
Importa sublinhar que o acidente ocorreu cerca de 75 metros após uma curva em "cotovelo" pelo que é dificil de perceber como é que um autocarro que sai de uma curva destas, que se encontra numa zona residencial e passados 75 metros abalroa 3 carros deixando, pelo menos, 2 totalmente desfeitos, como as fotos demonstram. O que teria acontecido em hora de ponta (20 metros atrás existe uma passadeira e uma paragem de autocarros).
O lema da Carris é "Andamos a pensar em si", mas cá para mim o lema deveria ser "Andamos em excesso de velocidade". Enquanto lesado, cliente da Carris e contribuinte, gostaria de alertar para a necessidade de controlo efectivo das velocidades praticadas pelos motoristas.
Por último gostaria de chamar a atenção para o facto de ainda não ter ocorrido qualquer contacto oficial da Carris a lamentar o sucedido, o que é incompreensível dada a dimensão da empresa e a responsabilidade social e cívica que deveria ter. Acidentes acontecem, os seguros servem para tratar isso, mas as obrigações sociais vão muito para além das obrigações contratuais.
Com os melhores cumprimentos,
Tiago Santos»
As velocidades praticadas são registadas pelo tacógrafo e certamente que vão ser vistas aquando da descaracterização do acidente.
ResponderEliminarMas os autocarros normalmente não andam em excesso de velocidade, dão é uma sensação de velocidade maior da velocidade a que na realidade circulam.
O senhor que se queixa é passageiro? Se sim, ficou ferido? Foi assistido pelo INEM? Se respondeu não a tudo isto, como quer que a Carris saiba que se fazia transportar no autocarro?
Acidentes acontecem todos os dias, lá porque não presencia os outros, não significa que não os haja. Quem lhe garante que o autocarro não ficou sem travões ou que o motorista ficou com um problema de saude subito ou se distraiu com uma manobra perigosa doutro condutor, ou por outra coisa qualquer?!!
Lá está, os seguros servem para resolver estes problemas, caso tenha ficado lesado o seguro pagará o arranjo das viaturas que ao contrario do que afirmam não ficaram totalmente destruidas. Que eu saiba o capot não é o carro todo!!!
Se a Carris pedisse desculpa cada vez que acontece um acidente ou incidente não fazia mais nada!!! Eu tambem viajava num autocarro quando o mesmo passou num buraco e se partiu a suspensão traseira e nem a Carris nem a câmara de Lisboa me pediram desculpa. Eu tambem já viajei em autocarros em que alguns pasageiros começaram à porrada, veio a policia resolver o conflito e tambem ninguem me pediu desculpa nem tem nada que pedir, porque como você mesmo disse, são coisas que acontecem e nem tudo é culpa da Carris.
O quê que as obrigações sociais têm a ver com o acidente?!!!
ResponderEliminarDah
Obrigações sociais já a Carris tem muitas a manter carreiras que dão prejuizo, seja porque andam praticamente sempre vazias ou porque a maioria dos passageiros (acima de 85%) não tem titulo de transporte, ou porque continua a ter carreiras a passar em sitios em que os autocarros são atacados a tiro e à pedrada e os motoristas são agredidos e assaltados.
Isto sim, são obrigações sociais. Ou acha que a Carris não mais nada que fazer que andar a telefonar a toda a gente a saber se está bom e como vai a vida!!!!!!!! Isso é para desocupados como o que escreveu o mail.
Olá Xico205
ResponderEliminarSe andares de carro atrás dos autocarros da carris em terreno aberto (vulgo avenidas como a infante D. Henrique) em momentos de menor transito verificarás que andam efectivamente em excesso de velocidade... zonas de 50 a mais de 70 ou mesmo 80.
A referência que fazes ao tacógrafo que admito existir só quer dizer uma coisa: ninguém o fiscaliza com rigor.
Há cerca de 3 ou 4 semanas vinha na rua dos caminhos de ferro atrás de um autocarro da carris. Entrou pelo menos a 60km/h na zona estreita quase atropelando um incauto que ali circulava de bicicleta devidamente iluminado. Depois te ter assistido a isto, parei ao lado do autocarro já no largo de St. Apolónia e chamei a atenção do motorista. A resposta foi fantástica: "Não tem problema ... estamos habituados". Sem comentários.
Sugiro que dês uma saltada à noite na rua Washington para verificar a velocidade a que descem sem qualquer necessidade.
E não é apenas a velocidade. Não poucos arrancam sistematicamente de pé no fundo sem preocupação pelo consumo e/ou material para não falar na segurança.
Obviamente não pretendo generalizar este comentário. como em todo o lado existem bons profissionais...
E é verdade, estão habituados. A quantidade de kamikases que se metem de qualquer maneira à frente dos autocarros... Com os autocarros velhos, as pessoas fugiam deles quando os ouviam ao longe, com os novos não têm respeito nenhum. Além disso um bom condutor sabe ao centimetro os limites do carro que conduz e sabe calcular as distancias.
ResponderEliminarO tacógrafo, apesar de não ser obrigatório em meio urbano, é usado na Carris precisamente para ajudar a apurar causas de acidentes, porque não se pode acreditar em boatos das testemunhas que chegaram 10 minutos depois do acidente e que garantem que o autocarro ia a 481kms/h e que só conseguiu imobilizar 2kms depois do atropelamento.
Se eu andar de carro (xiu, isso não se pode dizer neste blog, é pecado) atras de autocarros na Av. Infante D. Henrique verifico que vão a uma velocidade segura para uma via rápida com 3 faixas em cada sentido.
Quanto à R. Washignton, sem qualquer necessidade não, os autocarros têm que acelerar em todo o percurso desde o Hospital S.Maria/Alameda/Sr. Roubado porque quando chegarem à Av. Infante D. Henrique vão perder um tempão enorme e chegar bastante atrasados ao Cais Sodré (viva a CML e o Terreiro do Paço é das pessoas).
Arrancam com pé no fundo? Qualquer autocarro se tem que arrancar com pé no fundo senão as rotações não chegam aos 1500 sequer, e ás 2000 já o autocarro está no red line e a caixa de velocidades automatica troca a mudança (excepto quando o motorista usa as teclas sequenciais, mas só costuma acontecer em situações especificas).
Claro que não se pode generalizar, mas regra geral a Carris tem excelentes funcionários, até porque com o grau de exigência que existe na empresa, quem foge um centimetro ao pretendido vai fora. Até há quem tenha experiencia de 3 anos de condução de autocarros na Vimeca e tenha sido excluido do recrutamento da Carris por ter peso a mais. LOL
Ou o motorista que foi à casa de banho e deixou o autocarro em travão electrico e quando chegou encontrou o autocarro encostado a uma parede. O protagonista desta peripécia foi despedido.
Caro Tiago Santos, deixe-me esclarecer o seguinte:
ResponderEliminarUm autocarro tem uma massa quase 10 vezes superior à de um ligeiro pelo que em caso de embate sem travagem, arrastar um ligeiro 20 metros não significa que vá em excesso de velocidade, acha que um veiculo de 1500kg consegue imobilizar um animal de 13000kg a 40kmh em 5 ou 10 metros?
E eu não vejo as viaturas assim tão destruídas, aliás, veja no youtube videos de crash test desse opel, a 64kmh contra uma estrutura deformável e verá o que é ficar "completamente" destruido (a frente deste autocarro é bem mais rija que a estrutura do crash test)
Estou a ver aí um ódio à carris ou ao transporte público...
"Xico205 disse...
As velocidades praticadas são registadas pelo tacógrafo e certamente que vão ser vistas aquando da descaracterização do acidente. "
Resposta: São obrigados a ter tacografo, mas em serviços urbanos são dispensados (por lei) pelo que andam sempre sem disco ou cartão. Só é obrigatório o uso do tacografo em serviços ocasionais ou quando o veiculo sai do perimetro urbano
"Paulo Nunes disse...
em momentos de menor transito verificarás que andam efectivamente em excesso de velocidade... zonas de 50 a mais de 70 ou mesmo 80"
Resposta: TODOS os autocarros da Carris estão bloqueados a 75kmh.
Você deveria ter escrito que ALGUNS andam em excesso de velocidade
"Paulo Nunes disse...
Não poucos arrancam sistematicamente de pé no fundo sem preocupação pelo consumo e/ou material para não falar na segurança."
Arrancar a fundo ou não é quase indiferente, todos dos modelos comprados desde o ano 2000 vêm equipados com controlo de tracção e outros dispositivos electronicos que minimizam os arranques mais abruptos.
Se foi o autocarro que "se descontrolou", a culpa é toda dele.
ResponderEliminarEsse autocarro já devia ter sido preso.
Pois, a culpa é do dono do carro que não devia estacionar ali.
ResponderEliminarToda a razão Tiago Fernandes, aqui destila-se ódio à Carris, porque em nenhum blog NORMAL se difama a Carris da forma que foi difamada, e de forma gratuita!
ResponderEliminarDesde quando um acidente que só causou danos materiais é noticia?!!! Será que as pessoas desta casa vivem todas em cavernas e nunca viram um acidente, daí o espanto com que ficaram?!!!
Quem escreveu o mail esteve mal, mas mais mal ficou quem o publicou!
Se o objectivo do blog é publicar todas as reclamações dos lisboetas, se eu mandar uma a queixar-me que as prostitutas do Restelo atendem mal os clientes e prestam um pessimo serviço ao sexo na cidade, tambem me publicam o comentario? Bem, não custa tentar. Mas bom senso era bem vindo, caso queiram ter um blog com credibilidade.
Caros,
ResponderEliminarDesculpem mas o post em nada é contra a Carris. Eu utilizo diariamente autocarro, metro e comboio, sou aliás grande fã de transportes públicos.
Porém isso não invalida que tenha opiniões e seja crítico pela forma como alguns motoristas utilizam os autocarros. Se consideram que os autocarros respeitam os limites, não são perigosos para os próprios utentes, eu não acho isso e tenho o direito de exprimir a minha opinião. Provavelmente falam sem saber o que é andar de autocarro. Andem de autocarro em outros países e vejam se parece a montanha russa que é aqui em Portugal.
Quanto aos restantes comentários, são todos muito diligentes a dizer qual é o problema, que a Carris não deveria fazer nada. Gostava de ver se mantinham essa opinião se o carro fosse vosso. Passado todo este tempo continuo sem carro, sem ter tido qualquer culpa pelo sucedido.
Consideram ainda despropositada a intenção de receber um contacto formal da Carris a lamentar o sucedido? Então não sabem o que é bom serviço de qualquer empresa privada ou pública.
Por último, comentários relativos ao facto de o carro não estar todo destruído, que deveria ver o que é um carro destruído, etc...nem merecem comentários. O que eu sei é que fiquei sem carro e provavelmente vou ter de receber um novo.
Já percebi que são especialistas em banalidades e generalidades. Parabéns.
Tiago Santos
Caros,
ResponderEliminarDesculpem mas o post em nada é contra a Carris. Eu utilizo diariamente autocarro, metro e comboio, sou aliás grande fã de transportes públicos.
Porém isso não invalida que tenha opiniões e seja crítico pela forma como alguns motoristas utilizam os autocarros. Se consideram que os autocarros respeitam os limites, não são perigosos para os próprios utentes, eu não acho isso e tenho o direito de exprimir a minha opinião. Provavelmente falam sem saber o que é andar de autocarro. Andem de autocarro em outros países e vejam se parece a montanha russa que é aqui em Portugal.
Quanto aos restantes comentários, são todos muito diligentes a dizer qual é o problema, que a Carris não deveria fazer nada. Gostava de ver se mantinham essa opinião se o carro fosse vosso. Passado todo este tempo continuo sem carro, sem ter tido qualquer culpa pelo sucedido.
Consideram ainda despropositada a intenção de receber um contacto formal da Carris a lamentar o sucedido? Então não sabem o que é bom serviço de qualquer empresa privada ou pública.
Por último, comentários relativos ao facto de o carro não estar todo destruído, que deveria ver o que é um carro destruído, etc...nem merecem comentários. O que eu sei é que fiquei sem carro e provavelmente vou ter de receber um novo.
Já percebi que são especialistas em banalidades e generalidades. Parabéns.
Tiago Santos
Meu amigo, um autocarro que atravessa uma faixa de rodagem e vai embater em carros estacionados da via contraria, não é pelo motorista ser massarico. Caso ele fosse massarico a esse ponto, não tinha passado nos testes rigorosissimos de condução de admissão da Carris. Antes do motorista andar com passageiros no autocarro, fez a aprendizagem das carreiras da estação a que pertence onde passou por sitios muito mais complicados que essa recta larga (por exemplo as curvas apertadas do Rego na cª31). Tambem nenhum autocarro tem uma folga ou direcção desalinhada ao ponto de atravessar duas faixas de rodagem sem querer. O motivo foi outro quer você queira ou não.
ResponderEliminarJá andei de autocarro noutros países (Noruega, Alemanha, França, Marrocos, Brasil, Espanha, UK, Irlanda, Hungria, Itália) e não vejo diferença em relação a Portugal. Mesmo em Portugal se quer um autocarro-montanha russa o melhor é embirrar com a Vimeca e TST, nunca com a Carris na actualidade (há uns anos sim). E mesmo nas empresas em que os autocarros andam a abrir, tal se deve porque os horarios que têm para efectuar os percursos é muito curto numa tentativa maxima das empresas de reduzir custos em material circulante e tripulantes.
Continua sem carro? Não pediu veiculo de substituição à seguradora do autocarro? Deveria ter pedido tem esse direito. Tem sido insistente com a seguradora para lhe fazerem a peritagem? Não, então está à espera de quê? O interesse em arranjá-lo o mais rapido possivel é seu não é da seguradora. Carro novo? Acha que o capot dum carro com 4 meses lhe dá perda total? Claro que não. Nem o guarda lamas e farol da frente foi afectado!!! Meta-o na oficina da Opel que ele sai de lá novo.
O senhor é que é especialista em fazer comentarios depreciativos da Carris infundados. Neste caso o problema é entre si e a companhia de seguros. A Carris já saiu de cena.
Espere sentadinho pelo carro novo...
ResponderEliminarAinda bem que ninguém se magoou.
De resto dizer que "O primeiro carro foi arrastado cerca de 20 metros pelo autocarro." como se fosse uma grande coisa é ridículo. Um carro a 30 km/h precisa mais do que isso para travar e parar, por isso se o autocarro (que pesa várias vezes mais) só arrastou o carro por 20 metros até devia ir bastante devagar.
Óbvio que o autocarro ia devagar. Nem o farol da frente e o guarda lamas foi afectado!!!
ResponderEliminarEste homem sabe lá o que é levar com um autocarro em alta velocidade.
Em vez de zelar pelos direitos que tem junto da companhia de seguros vem culpar a Carris!!! Deve estar à espera que a companhia de seguros lhe implore para fazer a peritagem ao carro. As companhias de seguros até gostam de gastar dinheiro e tudo, já receber não é com eles... Ainda se arrisca é que passe o prazo da peritagem e aí é que não lhe arranjam o carro mesmo.
Só cromos da bola...lamento informar-vos mas companhia de seguros não concoordou com voces. O acidente que nem partiu o farol fez com que o carro fosse para perda total.
ResponderEliminarQuando se fala do que não se sabe é assim...
Que vida tão triste a vossa. Não têm mais nada para fazer a não ser dizer disparates? Que pena eu tenho de voces.
Se fosse a si pedia a alguém para lhe ler o que a seguradora realmente disse. É que a escrever da maneira como escreve tenho muitas dúvidas que o seu grau de compreensão de português seja muito elevado.
ResponderEliminarCorrectamente estacionados?
ResponderEliminarOnde?
Na faixa de rodagem de um dos sentidos! isto é um estacionamento correcto?
Boas
ResponderEliminarNão querendo falar sobre quem está certo ou errado, ou entrar em comentários que a mim são de todo irrelevantes. Venho aqui dizer para repararem bem na parte frontal do autocarro.
Já repararam??
Esse acidente ocorreu devido ao rebentamento de um extintor que se encontrava debaixo da cadeira do motorista. Daí o autocarro estar cheio de pó à frente.
Como podem ver o motorista nada pode fazer porque imaginem como será ir a conduzir descontraidamente e de repente rebentar algo com um barulho ensurdecedor!!É evidente que o pobre homem se descontrolou,sem falar no pó do extintor que se espalhou pelo ar e retirou a visibilidade a todos e daí o resultado.
Já agora para quem não sabe, o SENHOR CONDUTOR teve de ser hospitalizado com ferimentos de alguma gravidade.
Meus caros temos de deixar de especular.Quando não sabemos das coisas mais vale ficar caladinhos.
Além disso rotular os outros conforme aquilo que fazem é muito feio.Eu não faço ideia de como se conduz um autocarro, mas acredito que quem o faz tem de ter bastante capacidade e algum sangue frio.
Será que aqueles que criticam faziam melhor?Ou será que passado 1 mês já batiam com a cabeça nas paredes?Cidadãos, cada macaco no seu galho. Não acredito que sejam perfeitinhos no que fazem ou que gostem que quem não percebe nada das vossas funções vá lá para vos ensinar como devem fazer.
Se o problema é psicológico, consultem um especialista, não se aproveitem dos outros para descarregar a vossa fúria porque lembrem-se que pode haver alguém mais explosivo e agressivo que vos
enfrente e depois quero ver onde andam os super homens...
Um grande bem haja para todos.
20 metros!?!?!?
ResponderEliminarNão existem marcas de arrastamento!!! Ou o Opel não estava estacionado????
Falam falam falam mas não dizem nada!!!
Este último senhor falou e bem e penso que tenha explicado a tudo e a todos!!!
estes mercedes benz estavam programados de fabrica para atingirm os 135 km/h,mas os especialista da carris cortaram a potencia para so atingirem 78 km/h.
ResponderEliminarTiago Fernandes disse...
ResponderEliminar"Paulo Nunes disse...
em momentos de menor transito verificarás que andam efectivamente em excesso de velocidade... zonas de 50 a mais de 70 ou mesmo 80"
Resposta: TODOS os autocarros da Carris estão bloqueados a 75kmh.
Você deveria ter escrito que ALGUNS andam em excesso de velocidade.
Correção: ALGUNS estão bloqueados a 80km/s, porque alguns dos novos/ os que vão para as zonas suburbanas estão bloqueados a 100km/h